20/05/12

Óbito - O actor e encenador João Miguel Rodrigues, de 44 anos, morreu hoje à tarde, no Hospital de S. José, em Lisboa, vítima de derrame cerebral, disse à agência Lusa o encenador Jorge Silva Melo!




«Actor e encenador João Miguel Rodrigues morre aos 44 anos


O actor e encenador João Miguel Rodrigues, de 44 anos, morreu hoje à tarde, no Hospital de S. José, em Lisboa, vítima de derrame cerebral, disse à agência Lusa o encenador Jorge Silva Melo.


João Miguel Rodrigues sentiu-se mal na sexta-feira, tendo sido transportado para o Hospital de S. José, onde deu entrada em estado de coma e lhe foi diagnosticado um derrame cerebral, acrescentou Jorge Silva Melo.


Nascido em Lisboa, João Miguel Rodrigues fez o curso da Comuna, em 1987, onde se estreou como actor na peça «O Despertar da Primavera», de Frank Wedekind, numa encenação de João Mota. Mais tarde, fez também o curso do Instituto Franco-Português.


Como actor, dirigiu e participou em vários espectáculos entre os quais «Acabar de Vez», a partir de textos de Stig Dagerman, «A última gravação de Krapp», de Samuel Beckett, e «Tristão e o aspecto da flor», de Francisco Luís Parreira.


O actor foi um dos fundadores do Teatro de Inverno, onde trabalhou como assistente e actor no espectáculo «Peça Alter Nativa», de Finn Iunker, e onde encenou «Flash-Back», de Denis Mpunga.


No cinema participou em «Tarde demais», de José Nascimento, e em curtas-metragens de José Barahona.


Entre 2004 e 2011, João Miguel Rodrigues trabalhou nos Artistas Unidos, tendo representado em peças como «No papel da vítima», dos Irmãos Presniakov, «Conferência de Imprensa e outras Aldrabices», de Harold Pinter, Antonio Onetti e Antonio Tarantino, entre outros, «Os animais domésticos», de Letizia Russo, e «A fábrica de nada», de Judith Herzberg.


«Últimas palavras do gorila Albino», de Juan Mayorga, «Seis personagens à procura de autor», de Luigi Pirandello, «O peso das razões», de Nuno Júdice, «Rei Édipo», a partir de Sófocles – levada à cena no Teatro Nacional D. Maria II –, e «O quarto», de Harold Pinter, foram outras das peças que representou nos Artistas Unidos.


Além de actor, João Miguel Rodrigues colaborou várias vezes como assistente de encenação de Jorge Silva Melo, tendo encenado a peça «Lilás», de Jon Fosse, levada à cena em 2007, no Centro Cultural de Belém.


Em 2011, voltou a trabalhar com o Teatromosca, de Sintra, onde criou o espectáculo «Europa», a partir de textos de John Berger, de quem já interpretara «Dog Art».


Diário Digital com Lusa» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=573812





«Funeral de João Miguel Rodrigues realiza-se na terça-feira


O funeral do ator e encenador João Miguel Rodrigues realiza-se na terça-feira, ao início da tarde, para o cemitério do Alto de S. João, disse à agência Lusa fonte dos Artistas Unidos.


O corpo de João Miguel Rodrigues, de 44 anos, falecido no domingo, em Lisboa, vítima de derrame cerebral, está na Igreja da Graça desde as 16:00 de hoje, onde permanecerá até às 13:15 de terça-feira, de onde sairá para o cemitério do Alto de S. João, acrescentou Jorge Silva Melo.


João Miguel Rodrigues sentiu-se mal na sexta-feira. No mesmo dia foi transportado ao Hospital de S. José, onde deu entrada em estado de coma e lhe foi diagnosticado um derrame cerebral, disse o diretor dos Artistas Unidos à Lusa, Jorge Silva Melo.


Nascido em Lisboa, João Miguel Rodrigues fez o curso da Comuna, em 1987, onde, no mesmo ano, se estreou como ator na peça "O Despertar da Primavera", de Frank Wedekind, encenada por João Mota.


Como ator, participou em vários espetáculos como "Acabar de Vez", a partir de textos de Stig Dagerman, "A última gravação de Krapp", de Samuel Beckett, e "Tristão e o aspeto da flor", de Francisco Luís Parreira.


O ator e encenador foi um dos fundadores do Teatro de Inverno e, no cinema, participou em "Tarde Demais", de José Nascimento, e em curtas-metragens de José Barahona.


Entre 2004 e 2011, João Miguel Rodrigues trabalhou nos Artistas Unidos, tendo representado nas peças "No papel da vítima", dos Irmãos Presniakov, "Conferência de Imprensa e outras Aldrabices", de Harold Pinter, Antonio Onetti, Antonio Tarantino, "Os animais domésticos", de Letizia Russo, e "A fábrica de nada", de Judith Herzberg, entre outras peças.


Nos Artistas Unidos colaborou como assistente de encenação de Jorge Silva Melo e encenou a peça "Lilás", de Jon Fosse.


Em 2011, voltou a trabalhar com o Teatromosca, de Sintra, para o qual criou o espetáculo "Europa", a partir de textos de John Berger.


Diário Digital com Lusa» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=573951

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