«O que é que andar de bicicleta e fazer contas têm em comum?
O estudo dos investigadores está publicado na revista “Nature” e indica que mobilidade perdida pode ser restaurada através do pensamento.
O cérebro usa os mesmos mecanismos para andar de bicicleta ou fazer contas. A descoberta é de investigadores da fundação Champalimaud e da universidade de Berkeley. Este avanço abre caminho ao desenvolvimento de uma nova forma de controlar as próteses neurais.
Rui Costa, investigador da fundação Champalimaud, e co-autor do projecto, já explicou à Renascença esta descoberta. “A novidade aqui é que descobrimos que para resolver problemas abstractos, que se podem resolver só a pensar, os processos e mecanismos que acontecem de aprendizagem são muito parecidos àqueles que utilizamos para aprender coisas não abstractas, como por exemplo tocar piano ou andar de bicicleta”, disse.
Uma descoberta sobre a forma de funcionamento do cérebro que pode ajudar a desenvolver próteses controladas mentalmente.
“Até agora o que se procura fazer é perceber como é que o cérebro controla um braço e depois utilizar o mesmo processo para controlar um braço robótico ou uma prótese. O que nós fazemos aqui é diferente: damos regras mais ou menos arbitrárias da forma como o cérebro pode controlar a máquina e o cérebro aprende isso muito rapidamente”, acrescenta.
O estudo dos investigadores está publicado na revista “Nature” e indica que mobilidade perdida pode ser restaurada através do pensamento.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=31&did=53115
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