«Golo saído do «carrossel»
Vídeos do jogo
Varela desbloqueou o jogo, mas não moveu a resistência. Marcou bem cedo, sem dissuadir o adversário, que, indiferente à diferença, manteve a estratégia de entrar em cena só no final, deixando, entretanto, que o trânsito fluísse num só sentido, na direcção inversa ao caudal matreiro do Rio Ave. 1-0 foi pouco, depois de tanto remar contra a maré, mas o suficiente para manter distâncias.
Não foi preciso muito tempo. «Só» velocidade e circulação de bola. Em sete minutos, o FC Porto contornava o obstáculo que Carlos Brito dispusera meticulosamente diante da baliza do Rio Ave. Não era exactamente um autocarro, conforme prometera, mas chegou a assumir as dimensões de um minibus, que permaneceu aparcado no mesmo lugar bem para lá do golo.
À estratégia marcadamente defensiva do adversário, que apostava tudo na solidez da equipa e na capacidade de se tornar suficientemente elástica para interromper os exercícios de aquecimento de Helton, os Dragões responderam com um «carrossel» enérgico, que mantinha a bola em trânsito de pé para pé e envolvia toda a equipa e um repertório variado de dribles e simulações.
Na circulação paciente, apesar de acelerada, desenhou-se a vantagem portista, com Varela a concluir, com um golpe de cabeça, um cruzamento de João Moutinho, na ponta final de um lance que já havia passado pelos pés de James e Sapunaru e pelas duas alas, num esboço a toda a largura, que surpreendeu o opositor pela amplitude e pela velocidade de execução.
Mas nada mudou com o golo. Mais estranho ainda foi o facto de o estorvo vila-condense conquistar tamanho com o acumular de minutos, redimensionando o objectivo nos últimos instantes. A redução crescente do tempo disponível e a margem mínima aproximavam, por fim, o Rio Ave da área portista, mas a intenção de entrar no jogo pelo fim não produziu muito mais do que um livre ziguezagueante de Júlio Alves, entre várias oportunidades que aproximavam o líder do 2-0 e sublinhavam o papel relevante do guarda-redes Paulo Santos num desfecho que deveria ter sido mais amplo, para poder ser justo.
FICHA DE JOGO
FC Porto-Rio Ave, 1-0
Liga 2010/11, 18.ª jornada
6 de Fevereiro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 29.417 espectadores
Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Assistentes: Tomás Santos e Alexandre Freitas
4.º Árbitro: Rui Costa
FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Sereno; Fernando, João Moutinho e Rúben Micael; Varela, Hulk e Sereno
Substituições: Sereno por Fucile (78m), Rúben Micael por Guarín (78m) e Varela por Mariano (85m)
Não utilizados: Beto, Maicon, Rodríguez e Souza
Treinador: André Villas-Boas
RIO AVE: Paulo Santos; Zé Gomes, Gaspar «cap.», Jeferson e Tiago Pinto; Tarantini e Ricardo Chaves; Bruno Gama, Vítor Gomes e Yazalde; João Tomás
Substituições: Ricardo Chaves por Wires (46m), Bruno Gama por Saulo (70m) e João Tomás por Júlio Alves (85m)
Não utilizados: Mário Felgueiras, Milhazes, Cícero e Éder
Treinador: Carlos Brito
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Varela (7m)
Disciplina: cartão amarelo a João Tomás (39m), Sapunaru (42m), Tiago Pinto (43m), Rúben Micael (52m), Jeferson (61 e 82m), Zé Gomes (69m), Fernando (75); cartão vermelho a Jeferson (82m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcprioavecro_060211_58921.asp
Varela desbloqueou o jogo, mas não moveu a resistência. Marcou bem cedo, sem dissuadir o adversário, que, indiferente à diferença, manteve a estratégia de entrar em cena só no final, deixando, entretanto, que o trânsito fluísse num só sentido, na direcção inversa ao caudal matreiro do Rio Ave. 1-0 foi pouco, depois de tanto remar contra a maré, mas o suficiente para manter distâncias.
Não foi preciso muito tempo. «Só» velocidade e circulação de bola. Em sete minutos, o FC Porto contornava o obstáculo que Carlos Brito dispusera meticulosamente diante da baliza do Rio Ave. Não era exactamente um autocarro, conforme prometera, mas chegou a assumir as dimensões de um minibus, que permaneceu aparcado no mesmo lugar bem para lá do golo.
À estratégia marcadamente defensiva do adversário, que apostava tudo na solidez da equipa e na capacidade de se tornar suficientemente elástica para interromper os exercícios de aquecimento de Helton, os Dragões responderam com um «carrossel» enérgico, que mantinha a bola em trânsito de pé para pé e envolvia toda a equipa e um repertório variado de dribles e simulações.
Na circulação paciente, apesar de acelerada, desenhou-se a vantagem portista, com Varela a concluir, com um golpe de cabeça, um cruzamento de João Moutinho, na ponta final de um lance que já havia passado pelos pés de James e Sapunaru e pelas duas alas, num esboço a toda a largura, que surpreendeu o opositor pela amplitude e pela velocidade de execução.
Mas nada mudou com o golo. Mais estranho ainda foi o facto de o estorvo vila-condense conquistar tamanho com o acumular de minutos, redimensionando o objectivo nos últimos instantes. A redução crescente do tempo disponível e a margem mínima aproximavam, por fim, o Rio Ave da área portista, mas a intenção de entrar no jogo pelo fim não produziu muito mais do que um livre ziguezagueante de Júlio Alves, entre várias oportunidades que aproximavam o líder do 2-0 e sublinhavam o papel relevante do guarda-redes Paulo Santos num desfecho que deveria ter sido mais amplo, para poder ser justo.
FICHA DE JOGO
FC Porto-Rio Ave, 1-0
Liga 2010/11, 18.ª jornada
6 de Fevereiro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 29.417 espectadores
Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Assistentes: Tomás Santos e Alexandre Freitas
4.º Árbitro: Rui Costa
FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Sereno; Fernando, João Moutinho e Rúben Micael; Varela, Hulk e Sereno
Substituições: Sereno por Fucile (78m), Rúben Micael por Guarín (78m) e Varela por Mariano (85m)
Não utilizados: Beto, Maicon, Rodríguez e Souza
Treinador: André Villas-Boas
RIO AVE: Paulo Santos; Zé Gomes, Gaspar «cap.», Jeferson e Tiago Pinto; Tarantini e Ricardo Chaves; Bruno Gama, Vítor Gomes e Yazalde; João Tomás
Substituições: Ricardo Chaves por Wires (46m), Bruno Gama por Saulo (70m) e João Tomás por Júlio Alves (85m)
Não utilizados: Mário Felgueiras, Milhazes, Cícero e Éder
Treinador: Carlos Brito
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Varela (7m)
Disciplina: cartão amarelo a João Tomás (39m), Sapunaru (42m), Tiago Pinto (43m), Rúben Micael (52m), Jeferson (61 e 82m), Zé Gomes (69m), Fernando (75); cartão vermelho a Jeferson (82m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcprioavecro_060211_58921.asp
Resumo de um jogo em que os Dragões, mesmo a jogar mal, ganharam mais 3 pontos!
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