«Tiro ao VarasInjusta, tremendamente imerecida, a derrota (0-1) não foi completamente perversa. Mantém o FC Porto na UEFA Europa League, redireccionando agora a rota para Moscovo, no rescaldo de um jogo que teve em Varas o protagonista e registou um facto quase inédito: apesar do atraso de seis anos, Luís Fabiano marcou no Dragão.
Por cima desde Sevilha, o FC Porto quis alargar a vantagem ao Dragão. Desde o primeiro minuto. A execução rápida e um leque variado de soluções ofensivas, ampliado pela presença de Falcao no onze, aproximavam-no do golo. A capital russa ficava mais perto a cada esboço atacante e um lance isolado de Kanouté, nos momentos iniciais, revelar-se-ia insuficiente para alterar o plano e o destino.
Alvaro, supersónico, somava imprevisibilidade ao flanco esquerdo e Hulk, indomável no lado oposto, desenhava expressões de pânico entre a defesa sevilhana a cada arranque ou ziguezague. E coleccionava derrubes no desespero do adversário, desconfortável com a rapidez e o inesperado de cada movimento.
Mas foi Belluschi, com 19 minutos decorridos e numa configuração de jogo a assumir contornos claros de sentido único, o primeiro a estar realmente perto do golo, num remate cruzado e sem preparação, que falhou por pouco o alvo. Seguiu-se-lhe Alvaro e, logo depois, na mais bem definida movimentação de ataque, Falcao, a planar junto à marca de penalty e a cabecear à trave, depois de cruzamento exemplar de Varela.
Exceptuando o intervalo, o domínio portista não conheceu trégua. Falcao, outra vez, e João Moutinho, um pouco depois, inflacionaram o número crescente de oportunidades de golo, que, para cúmulo ou ironia, aconteceria na baliza contrária, num contra-ataque rápido concluído por Luís Fabiano. Depois de ter construído fama pela especial apetência para o desperdício na anterior passagem pelo Dragão, o brasileiro marcava à primeira oportunidade.
Duas expulsões, uma para cada lado – a de Alvaro excessiva e a de Alexis tardia – baralharam e tornaram a dar, enquanto Varas, o guarda-redes que substituíra o lesionado Palop, elevava o suspense e adiava o desfecho, defendendo tudo, em intervenções sucessivas que se revelariam insuficientes para travar a marcha europeia dos Dragões. A aventura continua.
FICHA DE JOGO
FC Porto-Sevilha
UEFA Europa League, 16-avos-de-final, segunda mão
23 de Fevereiro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 35.609 espectadores
Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Assistentes: Peter Kirkup e Stephen Child
Assistentes adicionais: André Marriner e Michael Oliver
Quarto árbitro: Stuart Attwell
FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Falcao e Varela
Substituições: Falcao por Guarín (75m), João Moutinho por Sapunaru (75m) e Varela por Maicon (84m)
Não utilizados: Beto, Rodríguez, James e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas
SEVILHA: Javi Varas; Sergio Sánchez, Alexis, Fazio e Fernando Navarro; Rakitic e Zokora; Jesús Navas, Kanouté «cap.» e Perotti; Negredo
Substituições: Zokora por Medel (46m), Sergio Sánchez por Luís Fabiano (55m) e Perotti por Rodri (85m)
Não utilizados: Dani Jiménez, Renato, Escudé e Dabo
Treinador: Gregorio Manzano
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Luís Fabiano (71m)
Disciplina: cartão amarelo a Fernando Navarro (13m), Alexis (22m e 77m» in http://h.s.sl.pt/imgs/img_default.png
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Merecíamos outro resultado, mas o importante é seguir em frente na Europa, sempre a dignificar o Futebol Português, dado que deixamos para trás uma excelente equipa: O Sevilha!
Highlights - MyVideo
Resumo de um jogo com emoção de inicio ao fim, mas que acabou bem, para os Dragões!
Por cima desde Sevilha, o FC Porto quis alargar a vantagem ao Dragão. Desde o primeiro minuto. A execução rápida e um leque variado de soluções ofensivas, ampliado pela presença de Falcao no onze, aproximavam-no do golo. A capital russa ficava mais perto a cada esboço atacante e um lance isolado de Kanouté, nos momentos iniciais, revelar-se-ia insuficiente para alterar o plano e o destino.
Alvaro, supersónico, somava imprevisibilidade ao flanco esquerdo e Hulk, indomável no lado oposto, desenhava expressões de pânico entre a defesa sevilhana a cada arranque ou ziguezague. E coleccionava derrubes no desespero do adversário, desconfortável com a rapidez e o inesperado de cada movimento.
Mas foi Belluschi, com 19 minutos decorridos e numa configuração de jogo a assumir contornos claros de sentido único, o primeiro a estar realmente perto do golo, num remate cruzado e sem preparação, que falhou por pouco o alvo. Seguiu-se-lhe Alvaro e, logo depois, na mais bem definida movimentação de ataque, Falcao, a planar junto à marca de penalty e a cabecear à trave, depois de cruzamento exemplar de Varela.
Exceptuando o intervalo, o domínio portista não conheceu trégua. Falcao, outra vez, e João Moutinho, um pouco depois, inflacionaram o número crescente de oportunidades de golo, que, para cúmulo ou ironia, aconteceria na baliza contrária, num contra-ataque rápido concluído por Luís Fabiano. Depois de ter construído fama pela especial apetência para o desperdício na anterior passagem pelo Dragão, o brasileiro marcava à primeira oportunidade.
Duas expulsões, uma para cada lado – a de Alvaro excessiva e a de Alexis tardia – baralharam e tornaram a dar, enquanto Varas, o guarda-redes que substituíra o lesionado Palop, elevava o suspense e adiava o desfecho, defendendo tudo, em intervenções sucessivas que se revelariam insuficientes para travar a marcha europeia dos Dragões. A aventura continua.
FICHA DE JOGO
FC Porto-Sevilha
UEFA Europa League, 16-avos-de-final, segunda mão
23 de Fevereiro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 35.609 espectadores
Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Assistentes: Peter Kirkup e Stephen Child
Assistentes adicionais: André Marriner e Michael Oliver
Quarto árbitro: Stuart Attwell
FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Falcao e Varela
Substituições: Falcao por Guarín (75m), João Moutinho por Sapunaru (75m) e Varela por Maicon (84m)
Não utilizados: Beto, Rodríguez, James e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas
SEVILHA: Javi Varas; Sergio Sánchez, Alexis, Fazio e Fernando Navarro; Rakitic e Zokora; Jesús Navas, Kanouté «cap.» e Perotti; Negredo
Substituições: Zokora por Medel (46m), Sergio Sánchez por Luís Fabiano (55m) e Perotti por Rodri (85m)
Não utilizados: Dani Jiménez, Renato, Escudé e Dabo
Treinador: Gregorio Manzano
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Luís Fabiano (71m)
Disciplina: cartão amarelo a Fernando Navarro (13m), Alexis (22m e 77m» in http://h.s.sl.pt/imgs/img_default.png
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Merecíamos outro resultado, mas o importante é seguir em frente na Europa, sempre a dignificar o Futebol Português, dado que deixamos para trás uma excelente equipa: O Sevilha!
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Resumo de um jogo com emoção de inicio ao fim, mas que acabou bem, para os Dragões!
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