«À morte ninguém escapa» – lengalenga dita p’lo Ochôa
"À morte ninguém escapa.
Nem o Rei nem o Papa.
Mas hei-de escapar eu.
Compro uma panela.
Meto-me dentro dela.
Vem a morte e diz:
Truz, truz, truz!
Respondo eu:
Aqui não está ninguém.
Passe por lá muito bem!"
(lengalenga do tempo de meus avós Emília Jacob e Manuel Inácio Ochoa….)
"À morte ninguém escapa.
Nem o Rei nem o Papa.
Mas hei-de escapar eu.
Compro uma panela.
Meto-me dentro dela.
Vem a morte e diz:
Truz, truz, truz!
Respondo eu:
Aqui não está ninguém.
Passe por lá muito bem!"
(lengalenga do tempo de meus avós Emília Jacob e Manuel Inácio Ochoa….)
Foi pela vez 1ª que o Meu Amigo postou poema não meu, que meus já aborrecem, e foram muitos e muitos quantos dos meus até hoje postou vai para uns três anitos das nossas vidas aos poucos idas. Este, como do corpo do texto consta é do povo do qual vim e de que jamais me envergonharei do português povo e das bocas da minha tia Palmira e dos meus avós ao lume ouvi, quando ainda não havia outra música senão a das veras palavras memorizadas e reditas pelas gerações sucessivas dos nossos antepassados. «Grande poeta é o povo», dizia Pedro Homem de Melo, homem poeta do Porto, e Minho, que a folclore dedicou vida e obra.
ResponderEliminarPoeta verdadeiro, saudosamente ido, e com uma personalidade inapagável.
Abraço dum transmontano dos quatro costados a informático amigo das boas e más horas.
«Mas hei-de escapar eu?...»
Vale, Adeus, Helder Barros!
Amigo Poeta, Ângelo Ôchoa!
ResponderEliminarOs Poetas da Lei da Morte se libertam!
Os Homens de Deus também!
Adoro os ditos do Povo, cujo sabedoria ancestral está a ser esquecida pela Classe de Governantes que temos agora...
Perguntem a um ancião de Trás-os-Montes como se gere um orçamento, que ele é capaz de ensinar um economista...
Obrigado por partilhar sabedoria popular!
Abraço,
Helder Barros