15/10/10

Poesia - O Meu Amigo e Poeta Ângelo Ôchoa apresenta "À morte ninguém escapa"!






«À morte ninguém escapa» – lengalenga dita p’lo Ochôa

"À morte ninguém escapa.

Nem o Rei nem o Papa.

Mas hei-de escapar eu.

Compro uma panela.

Meto-me dentro dela.

Vem a morte e diz:

Truz, truz, truz!

Respondo eu:

Aqui não está ninguém.

Passe por lá muito bem!"

(lengalenga do tempo de meus avós Emília Jacob e Manuel Inácio Ochoa….)


2 comentários:

  1. Foi pela vez 1ª que o Meu Amigo postou poema não meu, que meus já aborrecem, e foram muitos e muitos quantos dos meus até hoje postou vai para uns três anitos das nossas vidas aos poucos idas. Este, como do corpo do texto consta é do povo do qual vim e de que jamais me envergonharei do português povo e das bocas da minha tia Palmira e dos meus avós ao lume ouvi, quando ainda não havia outra música senão a das veras palavras memorizadas e reditas pelas gerações sucessivas dos nossos antepassados. «Grande poeta é o povo», dizia Pedro Homem de Melo, homem poeta do Porto, e Minho, que a folclore dedicou vida e obra.
    Poeta verdadeiro, saudosamente ido, e com uma personalidade inapagável.
    Abraço dum transmontano dos quatro costados a informático amigo das boas e más horas.
    «Mas hei-de escapar eu?...»
    Vale, Adeus, Helder Barros!

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  2. Amigo Poeta, Ângelo Ôchoa!

    Os Poetas da Lei da Morte se libertam!
    Os Homens de Deus também!

    Adoro os ditos do Povo, cujo sabedoria ancestral está a ser esquecida pela Classe de Governantes que temos agora...
    Perguntem a um ancião de Trás-os-Montes como se gere um orçamento, que ele é capaz de ensinar um economista...

    Obrigado por partilhar sabedoria popular!

    Abraço,

    Helder Barros

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