26/10/10

Baile Popular - Excelente Projecto da Música Moderna Portuguesa, que sabe evocar o passado de forma relevante e brilhante!




Baile Popular - "Rosa Albardeira"

Baile Popular - "Rosa à Janela"

Baile Popular - "Moda da Mine"

«João Gil volta com Baile Popular

Depois de Trovante, Rio Grande, Ala dos Namorados, Cabeças no Ar e Filarmónica Gil, João Gil volta ao activo, desta feita com o projecto Baile Popular. O disco de estreia chega às lojas já no dia 21.
Além de João Gil, responsável pelas músicas, o Baile Popular integra ainda Mário Delgado, Alexandre Frazão, Miguel Amado, Paulo Ribeiro, Zé Emídio, Luís Espinho e João Paulo, sendo estes três últimos conhecidos pelo projecto Adiafa. As letras das 11 canções do disco são de João Monge.
“Eu e o João Monge somos amigos de infância. Pode parecer estranho, mas pode ser também um princípio para uma boa conversa. Quando fizemos o Rio Grande  tínhamos uma história entre dois rios, como se a água fosse a fronteira de uma vida melhor. Dessa maneira contámos e cantámos com quem e como é que as cidades se formam e se fazem. Procurei na altura as pessoas e as vozes que melhor traduziriam o espírito e o som das ideias. Passados 14 anos, as ideias mantêm-se intactas, mas desta vez fui directamente à fonte das palavras. O Povo Alentejano tem um cantar único e próprio que definem um País único com uma língua poeticamente paradisíaca. A paisagem do sul cruza-se neste Baile Popular com universos que vão desde o Nordeste Brasileiro, até à roullote estacionada algures no deserto americano numa qualquer história de motel', adiantou João Gil sobre o Baile Popular.
Do álbum destaque-se, por enquanto, o tema-single 'Rosa à Janela' (com música de João Gil e Rui Veloso), que já roda nas rádios, e 'A Moda da Mine', que ganhou forte destaque na Internet, nomeadamente no Facebook com a página 'Vou mas é beber uma mine'.» in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/musica/joao-gil-volta-com-baile-popular

"Rosa À Janela


Tenho um vasinho de rosas à janela
Que ela trouxe consigo
Quando as vejo tão formosas,
Lembro-me dela
lembro-me dela ao postigo

Lembro-me dela ao postigo,
tão mimosa
E agora põe-se à janela
Os cabelos cor de trigo, não há rosa...
Não há rosa como ela

Não há rosa como ela na cidade
Nem nos campos donde vim
Agora põe-se à janela com vaidade
À noite à espera de mim

Lembro-me dela ao postigo
E agora põe-se à janela
É só isto que vos digo:
Não há rosa como ela
"

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