Curiosidades e História de Mancelos!
A minha Prima, Dra. Júlia Babo Gomes, enviou-me gentilmente apontamentos que encontrou nos manuscritos do Avô, Dr. Armando do Convento, tio da Minha Mãe, que ele copiou de obras que consultou.
"Assim:
A palavra Mancelos deriva de Minutiellus,diminutivo de Minutius - nome romano.
"Antes da instalação do cemitério, faziam-se os enterramentos no claustro da galilé e muito poucos na igreja. No tempo dos religiosos, se algum freguês queria ser enterrado na igreja ou na galilé, dava por costume antigo aos religiosos, 300 reis, sendo do arco da igreja para baixo e 1000-reis do arco para cima. Todo o claustro pertencia aos fregueses sem darem cousa alguma para lá se enterrarem, porque é dos ditos fregueses, e não outra pessoa alguma, o dito claustro - diz um documento antigo. Para este antigo claustro dá uma porta da galilé por causa da qual houve grande reboliço, algumas vezes. Queriam os fregueses que, estando a igreja aberta, a porta o estivesse também, e porque a 28 de Dezembro de 1730 estivesse fechada, e os religiosos a não quisessem abrir, foram-se a ela e fizeram-na em estilhas. Houve devassas, alçadas requeridas pelos frades, sendo estes afinal condenados a ter a porta aberta e a pagar as custas, perdas e danos aos pronunciados."
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Agradeço publicamente à Minha Prima Júlia Babo, a amabilidade de partilhar connosco, os que amam Amarante e por isso também, Mancelos, tanta informação histórica relevante sobre esta terra, ficando para já aqui o registo online da mesma! "Conhecer, compreender e respeitar o passado, compete a quem quer perpetuar e dignificar a obra humana!"
Obrigado, Julinha!
O Meu falecido Pai, Justino Timóteo de Barros, com o Dr. Armando, sentados na Fonte do Convento de Mancelos!
A minha Prima, Dra. Júlia Babo Gomes, enviou-me gentilmente apontamentos que encontrou nos manuscritos do Avô, Dr. Armando do Convento, tio da Minha Mãe, que ele copiou de obras que consultou.
"Assim:
A palavra Mancelos deriva de Minutiellus,diminutivo de Minutius - nome romano.
"Antes da instalação do cemitério, faziam-se os enterramentos no claustro da galilé e muito poucos na igreja. No tempo dos religiosos, se algum freguês queria ser enterrado na igreja ou na galilé, dava por costume antigo aos religiosos, 300 reis, sendo do arco da igreja para baixo e 1000-reis do arco para cima. Todo o claustro pertencia aos fregueses sem darem cousa alguma para lá se enterrarem, porque é dos ditos fregueses, e não outra pessoa alguma, o dito claustro - diz um documento antigo. Para este antigo claustro dá uma porta da galilé por causa da qual houve grande reboliço, algumas vezes. Queriam os fregueses que, estando a igreja aberta, a porta o estivesse também, e porque a 28 de Dezembro de 1730 estivesse fechada, e os religiosos a não quisessem abrir, foram-se a ela e fizeram-na em estilhas. Houve devassas, alçadas requeridas pelos frades, sendo estes afinal condenados a ter a porta aberta e a pagar as custas, perdas e danos aos pronunciados."
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Agradeço publicamente à Minha Prima Júlia Babo, a amabilidade de partilhar connosco, os que amam Amarante e por isso também, Mancelos, tanta informação histórica relevante sobre esta terra, ficando para já aqui o registo online da mesma! "Conhecer, compreender e respeitar o passado, compete a quem quer perpetuar e dignificar a obra humana!"
Obrigado, Julinha!
O Meu falecido Pai, Justino Timóteo de Barros, com o Dr. Armando, sentados na Fonte do Convento de Mancelos!
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