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16/08/17

Ciência - Uma equipa de investigadores descobriu, em sedimentos rochosos antigos na Austrália, indícios de como apareceram os primeiros animais na Terra, segundo um estudo publicado hoje na revista científica Nature.



«Como surgiram os primeiros animais na Terra? Estes investigadores começam a perceber a resposta

Uma equipa de investigadores descobriu, em sedimentos rochosos antigos na Austrália, indícios de como apareceram os primeiros animais na Terra, segundo um estudo publicado hoje na revista científica Nature.

Para chegarem a estes vestígios, cientistas da Universidade Nacional da Austrália extraíram dos sedimentos fósseis de moléculas de organismos.

"Estas moléculas dizem-nos que realmente [a vida] se tornou interessante há 650 milhões de anos. Foi uma revolução nos ecossistemas, foi o aumento [da concentração] de algas", afirmou o coordenador da equipa, Jochen Brocks, citado num comunicado da universidade.

Para o investigador, a grande quantidade de nutrientes nos oceanos e o arrefecimento da temperatura da superfície da Terra criaram as condições para a rápida disseminação das algas, que levou à transição dos oceanos dominados por bactérias para ecossistemas habitados por formas mais complexas de vida.

Jochen Brocks explicou que as algas, enquanto base da cadeia alimentar, "forneceram a energia necessária para a evolução dos ecossistemas complexos, onde animais cada vez maiores, incluindo os humanos, poderiam prosperar na Terra".

Antes disto acontecer, o planeta esteve coberto de gelo durante mais de 50 milhões de anos, de acordo com a teoria da 'Terra, bola de neve'.

"Grandes glaciares reduziram cordilheiras inteiras a pó que libertaram nutrientes. Quando a neve derreteu, durante um período de aquecimento global extremo, os rios conduziram torrentes de nutrientes para os oceanos", sustentou Brocks.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/como-chegaram-os-primeiros-animais-a-terra-estes-investigadores-comecam-a-perceber-a-resposta

29/05/17

Criminalidade - Na origem do acontecimento está o facto da Faculdade de Medicina de Lisboa ter exposta, no seu teatro anatómico, a cabeça de Diogo Alves, mais conhecido como o "assassino do Aqueduto das Águas Livres".



«Cabeça de assassino põe faculdade lisboeta na imprensa internacional

Na origem do acontecimento está o facto da Faculdade de Medicina de Lisboa ter exposta, no seu teatro anatómico, a cabeça de Diogo Alves, mais conhecido como o "assassino do Aqueduto das Águas Livres".

Apesar de ser um pouco estranho e até mesmo incomodativo, para os físicos e técnicos anatómicos, que por lá passam todos os dias, já como que se tornou um bocado “indiferente e familiar” ver a cabeça de Diogo Alves conservada em formol, de acordo com a revista Atlas Obscura, que destaca num artigo esta história peculiar que envolve uma faculdade portuguesa.

O assassino do Aqueduto das Águas Livres foi o último homem a ser enforcado em Portugal. Diogo Alves nasceu em 1810, na Galiza, e foi enforcado a 19 de fevereiro de 1841, no cais do tojo. Durante três anos (1836 – 1839), o assassino assaltava as vítimas que atravessavam o monumento, atirando-as do topo do Arco Grande, a 65 metros de altura, para que não fosse apanhado.

De acordo com algumas fontes citadas pelo site ‘História de Portugal’, ao fim do primeiro ano de assassinato, Diogo Alves já havia morto cerca de 70 pessoas. Foi considerado o homem mais odiado e célebre do país.

Após ter sido enforcado, alguns cientistas da Escola Médico Cirúrgica de Lisboa deceparam a cabeça do assassino, alegando ser objetivo de estudo para perceber a mente de um criminoso. Contudo, não há certezas de que tal tenha chegado a acontecer.

No século XX, o assassino originou um filme mudo denominado “Os crimes de Diogo Alves”, que estreou a 26 de abril de 1911, no Salão Trindade. O filme, que rodou durante três semanas no Aqueduto das Águas Livres e no Hipódromo do Bom Sucesso, custou 200 mil réis, o equivalente a cerca de 2,500 mil euros em valores atuais, segundo o mesmo site.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/cabeca-de-assassino-poe-faculdade-lisboeta-na-imprensa-internacional-164807


27/04/17

Ciências - Cientistas da universidade canadiana de Waterloo lideraram uma equipa de microbiologistas, geoquímicos e especialistas em água doce para estudar os lagos do 'Escudo Canadiano', designação de uma vasta região geológica no norte do Canadá.



«Lagos do norte do Canadá podem ajudar a perceber o início da vida na Terra

Uma equipa de investigadores descobriu que lagos no norte do Canadá podem fornecer pistas novas sobre os oceanos ancestrais e ajudar a perceber o início da vida na Terra.

Cientistas da universidade canadiana de Waterloo lideraram uma equipa de microbiologistas, geoquímicos e especialistas em água doce para estudar os lagos do 'Escudo Canadiano', designação de uma vasta região geológica no norte do Canadá.

Os lagos podem ser semelhantes aos oceanos do período Arqueano, compreendido aproximadamente entre os 3,8 mil milhões e os 2,5 mil milhões de anos, quando a vida microbiana se desenvolveu num mundo sem oxigénio.

A descoberta é importante porque há milhões de lagos no 'Escudo Canadiano' que parecem partilhar propriedades essenciais dos oceanos do Arqueano. Até agora, os cientistas basearam-se em quatro lagos com condições primordiais idênticas, a maioria dos quais encontrados em locais remotos ou ecologicamente sensíveis.

“Com tantos lagos para estudar, esta descoberta muda a forma como abordamos esse campo de investigação”, disse o coautor do estudo Jackson Tsuji, estudante de doutoramento do departamento de Biologia da faculdade de Ciências da universidade de Waterloo.

“É emocionante que esses lagos, que estão basicamente no nosso quintal, contenham informação que pode ter implicações para o clima global, passado e presente, e para a gestão da água”, acrescentou.

Os resultados da investigação, que foram publicados na revista científica ‘online’ “Scientific Reports”, têm potencial para transformar a maneira como os cientistas investigam as formas de vida mais antigas da Terra, que surgiram em oceanos sem oxigénio, com baixo teor de enxofre e ricos em ferro, elementos químicos essenciais para todos os organismos vivos.

Muitos lagos do 'Escudo Canadiano', também pobres em enxofre e ricos em ferro, desenvolvem camadas de água sem oxigénio no verão, mas que se misturam com camadas oxigenadas na primavera e no outono.

“Costumávamos pensar que encontrar um ambiente semelhante ao oceano Arqueano significava que tinha de se encontrar um lago em que as camadas de água não se misturassem. Os casos conhecidos até agora estão a centenas de metros de profundidade”, explicou Josh Neufeld, professor do departamento de Biologia.

Os investigadores podem agora usar os lagos como laboratórios vivos para estudar como é que os micróbios no passado funcionavam.

Os microrganismos detetados nos lagos agora identificados metabolizam os compostos de ferro com a ajuda da luz solar, o que pode ajudar os cientistas a entender como prever e controlar o crescimento de algas prejudiciais (porque o ferro desempenha um papel fundamental nesse desenvolvimento).

Além disso, comunidades microbianas únicas e desconhecidas anteriormente, especificamente micróbios que consomem metano no fundo destes lagos, têm grandes implicações nas emissões de gases de efeito de estufa.

O 'Escudo Canadiano', uma das maiores zonas ecológicas do Canadá, estende-se por mais de 20 por cento da massa terrestre do país.

Lagos idênticos podem ser encontrados na Finlândia, Noruega, Suécia e Rússia.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/lagos-do-norte-do-canada-podem-ajudar-a-perceber-o-inicio-da-vida-na-terra

14/03/17

Ciência - As células imortais de Henriquetta Lacks continuam vivas e a contribuir para avanços importantes nas áreas da ciência e medicina.


(Créditos: DR)


«CONTINUA A SALVAR VIDAS

As células imortais de Henriquetta Lacks continuam vivas e a contribuir para avanços importantes nas áreas da ciência e medicina.

Henriquetta Lacks morreu em 1951, meses depois de descobrir que tinha um tumor maligno no colo do útero que acabou por metastizar para várias regiões do corpo. Na altura, foi submetida a uma biopsia cirúrgica e desde então a ciência tem manipulado as suas células. E porquê? Porque as células desta norte-americana de Baltimore, Maryland, foram as primeiras a manterem-se vivas fora do corpo.

Essa capacidade aparentemente única tornou-as na linha celular humana mais usada por cientistas de todo o mundo em investigações várias, do cancro, à genética, passando pela biologia. As células de Henriquetta Lacks chegaram a ir ao Espaço, numa missão da NASA, para serem sujeitas a testes em gravidade zero.

Ao contrário de outras células, as de Henriquetta - que passaram a chamar-se HeLa - conseguem multiplicar-se mesmo fora do corpo, em laboratório.

O investigador George Grey tentava há décadas, no Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, cultivar em laboratório células cancerígenas, mas sem sucesso. Quando se apercebeu da capacidade extraordinária das células de Henriquetta Lacks sobreviverem e multiplicarem-se, distribuiu-as por vários laboratórios. Foram as primeiras a serem compradas, vendidas e enviadas para laboratórios de todo o mundo, escreve a BBC.

Renderam milhões de dólares, mas a família de Henriquetta Lacks nunca soube. Até ao dia em que, no ano de 1973, a suspeita de uma cura para o cancro levar um grupo de geneticistas à procura dos descendentes de Henriquetta Lacks. Ao tomar conhecimento, a família tentou obter uma compensação financeira. Hoje, a família detém parte dos direitos de exploração das células, mas nunca foram recompensados financeiramente pelas várias décadas de investigação que permitiram salvar milhares de vidas.» in http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/esta-mulher-morreu-em-1951-mas-continua-a-salvar-vidas

26/01/17

Ciência - O OneZoom é uma autêntica “enciclopédia da Evolução”, reunindo um conjunto bastante vasto de informações acerca das espécies de seres vivos que dão vida ao planeta Terra.




«OneZoom: os mistérios da Evolução à distância de um clique (ou de um zoom)

Este site pretende ser um guia interativo pelo processo evolutivo, desde as espécies mais primitivas a todas as que foram divergindo das linhagens principais. É um caso claro de um casamento perfeito entre Ciência e Tecnologia.

O OneZoom é uma autêntica “enciclopédia da Evolução”, reunindo um conjunto bastante vasto de informações acerca das espécies de seres vivos que dão vida ao planeta Terra.

Para facilitar a pesquisa, as informações estão organizadas em forma de árvore, em que cada ramo identifica uma divergência da linhagem principal. Por outro lado, cada folha representa uma espécie em particular e mostra o estado de conservação da mesma: se a folha estiver vermelha, a sobrevivência desta espécie encontra-se em perigo; se estiver verde, ainda está livre de perigo.

Explicam os criadores do OneZoon que grande parte das informações contidas no site advém do site Encyclopedia of Life, um grande repositório de conhecimento científico.

O utilizador pode navegar no site “arrastando” a página e explorando a árvore e as várias espécies que a compõem através de zoom in e zoom out.

Experimente o OneZoom, descubra os segredos da Evolução e aprecie a vida que forma o nosso planeta. Tlavez este site sensibilize muitos para o facto de que o mundo nao é só nosso, mas sim partilhado com muitos outros seres.» in http://tek.sapo.pt/extras/site_do_dia/artigo/onezoom_os_misterios_da_evolucao_a_distancia_de_um_clique-50395gtn.html

02/11/16

Ciência - Um estudo científico participado pela Universidade de Aveiro comprova que a memória funciona melhor em cenários de sobrevivência e as suas funções têm evoluído, divulgou hoje aquela instituição.



«Memória funciona melhor em cenários de sobrevivência, conclui estudo

Um estudo científico participado pela Universidade de Aveiro comprova que a memória funciona melhor em cenários de sobrevivência e as suas funções têm evoluído, divulgou hoje aquela instituição.

As conclusões resultam de um trabalho que tem vindo a ser feito desde 2007 por James Nairne, coordenador e responsável pelo Adaptive Memory Lab da Universidade de Purdue (USA) e Josefa Pandeirada, investigadora do Departamento de Educação e Psicologia da UA, para explicar as funções que a memória tem desempenhado no caminho evolutivo dos seres humanos.

Testes efetuados em laboratório confirmaram que a memória “funciona bem” em cenários de sobrevivência, como ter de encontrar comida, abrigo e proteção de predadores.

Vários grupos de voluntários, cuja memória foi testada em várias experiências ao longo dos últimos anos, confirmam a tese.

Convidados a imaginarem-se em cenários onde a sobrevivência se joga a todo o instante, foi pedido aos participantes que avaliassem a relevância que vários objetos teriam para assegurar as suas sobrevivências. No final, os participantes eram surpreendidos com um teste de memória no qual tinham que recordar o máximo de objetos que conseguissem.

Comparativamente com outros cenários de controlo utilizados, “as pessoas recordam mais objetos quando pensam neles no contexto de sobrevivência”.

Serviram de comparação cenários em que os participantes se imaginam a planear o seu próprio suicídio, a planear um assalto a um banco, ou até a ganhar a lotaria.

“Quando as pessoas pensam na relevância que objetos poderão ter num contexto de sobrevivência, a recordação dos mesmos é melhor, comparativamente com quando os mesmos objetos são considerados num conjunto de tarefas que não incluem esta dimensão adaptativa”, descreve Josefa Pandeirada.

Segundo a investigadora, essa particularidade “terá aumentado as hipóteses de sobrevivência e de transmissão dos genes às gerações futuras, promovendo assim a perpetuação da espécie”.

“O estudo da memória humana tem sido pautado por uma análise muito estruturalista, focada na identificação dos diferentes componentes da memória e na exploração do modo como estes operam. Embora esta seja uma forma de investigação importante, porque efetivamente dá a conhecer muito sobre o funcionamento da memória, descura questões mais fundamentais, relacionadas com as funções que a memória desempenha”, conclui Josefa Pandeirada.

“A premissa da nossa investigação é de que a memória terá evoluído para nos ajudar a responder a problemas adaptativos, encontrados ao longo da nossa evolução”, esclarece.

Segundo revelou, a equipa de investigação está neste momento a estudar dois outros problemas adaptativos, nos quais pensam que a memória pode desempenhar um papel importante: a contaminação e a reprodução.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/memoria-funciona-melhor-em-cenarios-de-sobrevivencia-conclui-estudo

11/10/16

Ciência - Apesar dos avanços da medicina, o limite da esperança de vida humana ronda os 115 anos, aponta um grande estudo que vê muitas dificuldades em contrariar o complexo processo de envelhecimento.



«ESPÉCIE HUMANA PODE JÁ TER ATINGIDO A SUA LONGEVIDADE MÁXIMA

Apesar dos avanços da medicina, o limite da esperança de vida humana ronda os 115 anos, aponta um grande estudo que vê muitas dificuldades em contrariar o complexo processo de envelhecimento.

Uma investigação publicada recentemente pela revista Nature afirma que, apesar dos avanços nas áreas da medicina e da nutrição, os seres humanos têm uma longevidade limitada que já pode ter sido alcançada.

O estudo conclui que existem poucas hipóteses de um novo recorde de longevidade, fixado em 122 anos, uma vez que o limite máximo da vida humana é de 115 anos.

Utilizando um banco de dados global com estatísticas sobre o envelhecimento, a análise avalia que, enquanto a esperança de vida aumentou no século passado para alguns grupos – crianças, mulheres durante o parto e idosos –, esse crescimento desacelerou no caso dos idosos em idade avançada.

"Parece extremamente difícil, senão impossível, romper o limite máximo, devido à complexidade do processo de envelhecimento", afirma o cientista e autor do estudo Jan Vijg, da Escola de Medicina Albert Einstein, em Nova Iorque.

Ser humano com a vida mais longa

Desde que há registo, Jeanne Calment foi a mulher até à data a viver mais anos na história da humanidade. Morreu em 1997 em França aos 122 anos.

Segundo as estimativas dos cientistas, as hipóteses de um indivíduo chegar aos 125 anos são menos de uma em dez mil.

Entretanto, investigadores lembram que técnicas como a manipulação genética, que aumentaram a esperança média de vida de alguns animais, poderão no futuro ser aplicadas em seres humanos. 

"Podemos aumentar significativamente a longevidade de várias espécies diferentes de animais. Não acho que os humanos sejam exceção", comentou o geneticista David Sinclair da Faculdade de Medicina de Harvard citado pelas agências internacionais.» in 
http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/especie-humana-pode-ja-ter-atingido-a-sua-longevidade-maxima

03/05/16

Ciência - James McInerney, professor de Biologia Evolutiva na Universidade de Manchester colocou um ponto final no dilema que mais tem dado que falar em biologia, à pergunta "quem surgiu primeiro: o ovo ou a galinha?", McInerney respondeu com um gráfico que partilhou na sua página do Facebook.



«Professor britânico desvenda enigma de quem surgiu primeiro: se o ovo, se a galinha

James McInerney, professor de Biologia Evolutiva na Universidade de Manchester colocou um ponto final no dilema que mais tem dado que falar em biologia. À pergunta "quem surgiu primeiro: o ovo ou a galinha?", McInerney respondeu com um gráfico que partilhou na sua página do Facebook.




Professor britânico desvenda enigma de quem surgiu primeiro: se o ovo, se a galinha.

Não são precisas muitas linhas para explicar o dilema que muitas dúvidas tem suscitado. James McInerney explica no seu gráfico que espécies como tartarugas, lagartos, cobras e crocodilos já existiam antes das galinhas. Logo, se estes se reproduzem através de ovos, foi mesmo o ovo que surgiu primeiro, na equação ovo-galinha.

Na sua página de Facebook, James McInerney partilhou o seu gráfico onde acrescentou “ok agora podemos voltar às nossas vidas”.

A publicação tornou-se viral e já conta com perto de oito milhões de "gostos" e quase 20 mil partilhas. 

No entanto, há algo que o gráfico de James McInerney não explica e que pode dar origem à reformulação do dilema: quem surgiu primeiro? O ovo ou a tartaruga?» in http://24.sapo.pt/article/sapo24-blogs-sapo-pt_2016_05_03_606708929_professor-britanico-desvenda-enigma-de-quem-surgiu-primeiro--se-o-ovo--se-a-galinha

11/02/16

Ciência - As ondas gravitacionais previstas por Albert Einstein há um século, em 1916, foram detectadas, foi anunciado esta quinta-feira, em Washington.



«Einstein tinha razão. Ondas gravitacionais detectadas pela primeira vez
11 Fev, 2016 - 15:34 • Ricardo Vieira com Reuters

Descoberta abre a porta a uma nova maneira de observar o cosmos e pode ajudar a compreender alguns dos enigmas do Universo.


(Representação gráfica das ondas gravitacionais. Imagem: R Hurt/Caltech)

É um dia histórico para a ciência: as ondas gravitacionais previstas por Albert Einstein há um século, em 1916, foram detectadas, foi anunciado esta quinta-feira, em Washington. A descoberta abre a porta para uma nova maneira de observar o cosmos e pode ajudar a compreender alguns dos enigmas do Universo.

Cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, do Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT, na sigla inglesa) e do LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory) revelaram, em conferência de imprensa, ter registado um sinal correspondente a ondas gravitacionais.

Estas ondas foram emitidas na sequência da colisão de dois buracos negros, um com 36 vezes a massa do Sol, o outro com 29.

Os dois buracos negros foram localizados a 1.3 mil milhões de anos-luz do planeta Terra. O fenómeno pode ser comparado, a uma outra escala, com as pequenas ondas formadas pela queda de uma pedra num lago. Só que, neste caso, as ondas não se propagam na água, mas através do Universo à velocidade da luz.


(O fenómeno pode ser comparado, a uma outra escala, com as pequenas ondas formadas pela queda de uma pedra num lago)

A hipótese avançada há 100 anos pelo físico Albert Einstein foi agora confirmada graças a dois detectores de lasers gigantes, instalados no Louisiana e em Washington, nos Estados Unidos.

Ondas gravitacionais fazem "Whoop"

As primeiras ondas gravitacionais foram detectadas no dia 14 de Setembro do ano passado, mas só agora foram reveladas ao mundo.

Os dois detectores de lasers do LIGO trabalham em conjunto na busca das ondas gravitacionais. São capazes de detectar pequeníssimas vibrações provocadas pela passagem das ondas gravitacionais pela Terra.

Depois de registarem os sinais, os cientistas converteram-nos em ondas rádio. O que permite ouvir o som da colisão dos dois buracos negros e “observar o Universo de uma nova maneira", anunciaram os cientistas.


(Os documentos com 100 anos em que Einstein inscreveu a sua teoria, guardados na Universidade Hebraica de Jerusalém. Foto: Abir Sultan/EPA)

“Nós conseguimos, realmente, ouvi-los chocar. Captámos o sinal que chega à Terra, conseguimos passá-lo para uma coluna e podemos ouvir estes buracos negros a fazer: ‘Whoop’”, explica Matthew Evans, físico do MIT.

Em entrevista à agência Reuters, a astrofísica Nergis Mavalvala, do MIT, considera que "estamos a assistir à descoberta de uma nova ferramenta para fazer astronomia". A Humanidade conseguiu "ligar um novo sentido". Já conseguia ver e agora também consegue ouvir, sublinha a astrofísica.

Albert Einstein propôs a existência de ondas gravitacionais, em 1916, na sequência da sua visionária e famosa Teoria da Relatividade, que apresentava a gravidade como uma distorção do espaço e tempo desencadeada pela presença de matéria.» in http://rr.sapo.pt/noticia/46680/oficial_ondas_gravitacionais_detectadas_pela_primeira_vez?utm_source=rss


(Como Einstein provou a teoria da relatividade geral)


(A história de Albert Einstein)


(Albert Einstein E = mc²)

18/07/15

Ciência - A descoberta deste efeito é creditada ao alemão Heinrich Gustav Magnus, que o batizou, sendo verificado maioritariamente em desportos como o futebol ou o ténis, onde as bolas sofrem várias rotações que influenciam a sua trajetória.



«O que acontece quando se atira uma bola de basquetebol de uma barragem?

Não é novidade que a resposta à pergunta é que a bola de basquetebol, quando atirada, cai. No entanto, num vídeo gravado pelo canal de Youtube Veritasium, conseguimos perceber que uma simples rotação para trás antes de deixar cair a bola faz com que a mesma ganhe uma trajetória curiosa.

A culpa é do efeito Magnus. Este efeito surge quando a rotação de um objeto vai alterar a sua trajetória, quando entra em contacto com um líquido ou gás. Neste caso, a rotação da bola faz com que o ar acompanhe o seu movimento. Por outro lado, é feita uma pressão contrária pelo ar que passa pelo outro lado, desviando a sua rota.

É o que acontece quando é feita uma rotação a esta bola. Na primeira tentativa, a bola cai praticamente a direito numa altura de 126 metros. Na segunda, vai mais longe.

A descoberta deste efeito é creditada ao alemão Heinrich Gustav Magnus, que o batizou. É verificado maioritariamente em desportos como o futebol ou o ténis, onde as bolas sofrem várias rotações que influenciam a sua trajetória.

Além do desporto, o efeito de Magnus é utilizado noutros aspetos. Como é mostrado no vídeo, existem barcos ou aviões que utilizam instrumentos potenciadores deste efeito, e assim diminuir os custos de combustível.» in http://querosaber.sapo.pt/ciencia/o-que-acontece-quando-se-atira-uma-bola-de-basquetebol-de-uma-barragem?opt=forceview 


(Efeito Magnus numa bola de Basquetebol)

24/03/15

Ciência - Nos anos 30 do século XIX, quando Charles Darwin visitou a América do Sul a bordo do HMS Beagle, o cientista descobriu fósseis de vários mamíferos “estranhos” – uma espécie de camelo sem bossa e com um longo focinho – macraunechia; ou um rinoceronte com cabeça de hipopótamo e dentes de roedor – toxodon.



«CIENTISTAS INGLESES DESCODIFICAM O MISTÉRIO DOS “ANIMAIS ESTRANHOS” DE DARWIN

Nos anos 30 do século XIX, quando Charles Darwin visitou a América do Sul a bordo do HMS Beagle, o cientista descobriu fósseis de vários mamíferos “estranhos” – uma espécie de camelo sem bossa e com um longo focinho – macraunechia; ou um rinoceronte com cabeça de hipopótamo e dentes de roedor – toxodon. “É talvez um dos mais estranhos animais alguma vez descobertos”, escreveu Darwin.

Desde então – e já passaram quase 200 anos – ninguém tinha conseguido perceber onde estes dois animais encaixavam na família dos mamíferos. Até agora. Ao analisarem antigas proteínas de colagénio com 12.000 anos, investigadores acreditam ter não só resolvido este mistério mas também outros, uma vez que estas proteínas podem revolucionar o estudo de espécies há muito extintas, revelando os segredos de fósseis com milhões de anos.

Estas criaturas viveram durante 60 milhões de anos – desapareceram há cerca de 12.000 – e fazia parte de um longo grupo de mais de 250 mamíferos sul-americanos.

A nova investigação foi feita por Ian Barnes, biólogo do Natural History Museum, em Londres, e o bioarqueólogo Matthew Collins, da Universidade de York, também no Reino Unido. Ambos lideraram uma equipa que tentou extrair o colagénio, uma proteína que sobrevive até dez vezes mais tempo que o DNA e é uma componente estrutural do osso.

A equipa construiu uma árvore de família do colagénio, com as devidas sequências para cada mamífero com base na sua relação familiar. Neste processo, eles retiraram e sequenciaram colagénio dos tapires, hipopótamos a aardvarks para construir essa imagem. Depois, construíam uma sequência com os dois toxodon e os dois macrauchenia descobertos por Darwin e compararam com a árvore de família já desenvolvida.

Assim, e embora se pensasse que estes indivíduos pertenceriam à família dos Afrotheria, com os elefantes, a sequência de proteínas colocou-os perto dos Perissodactyla, juntamente com os cavalos, tapires e rinocerontes. O estudo foi publicado no jornal Nature, explicou o Scientific American.

“Este estudo é um grande passo em frente”, explicou Rob Asher, paleobiólogo da Universidade de Cambridge que não fez parte da equipa. Agora, os biólogos podem começar a perceber como evoluíram as características físicas dos fósseis.

O responsável ainda não se convenceu se as proteínas antigas poderão ser tão revolucionárias como o DNA, mas ele descreve o potencial como “muito interessante”. E para as espécies que se tornaram extintas nos últimos milhões de anos, acrescenta, “isto pode ser revolucionário”, completou.» in http://greensavers.sapo.pt/2015/03/24/cientistas-ingleses-descodificam-o-misterio-dos-animais-estranhos-de-darwin/

01/01/15

Ciência - Um dos aspectos que deverá marcar a agenda do próximo ano será a luz, já que 2015 foi proclamado o “Ano Internacional da Luz” pela Assembleia Geral das Nações Unidas, para celebrar a luz como matéria da ciência e do desenvolvimento tecnológico.



«2015 vai ser o Ano Internacional da Luz
Publicado em 31 de Dezembro de 2014.

2014 está a acabar e as atenções estão já voltadas para 2015. Um dos aspectos que deverá marcar a agenda do próximo ano será a luz, já que 2015 foi proclamado o “Ano Internacional da Luz” pela Assembleia Geral das Nações Unidas, para celebrar a luz como matéria da ciência e do desenvolvimento tecnológico.

O Ano Internacional da Luz é uma iniciativa global que tem como objectivo consciencializar os cidadãos de todo o mundo para a importância da luz e das tecnologias ópticas na sociedade. Para celebrar a luz nas suas mais variadas formas, estão já a ser preparadas várias actividades dirigidas a audiências de todas as faixas etárias e diferentes níveis culturais.

Com o advento da electricidade no século XX, muitas pessoas esqueceram-se do luxo que é pode aceder diariamente a esta forma energética. Ao mesmo tempo, nos países em desenvolvimento, existem milhões de pessoas que não têm acesso à electricidade e é também este problema que a ONU pretende enfatizar com este Ano Internacional da Luz.

O Ano Internacional da Luz coincide ainda com vários marcos importantes no campo do estudo físico da luz, como os trabalhos em óptica de Ibn Al-Haytham, em 1015; o comportamento ondulatório da luz, proposto por Fresnel em 1815; a teoria electromagnética da luz, proposta por Maxwell em 1865; os trabalhos de Einstein sobre o efeito fotoeléctrico (1905) e sobre o vínculo entre a luz e a cosmologia no contexto da Relatividade Geral (1915); a descoberta da radiação cósmica de fundo em micro-ondas por Penzias e Wilson, em 1965, e os trabalhos de Charles Kao (1965) a respeito do uso da fibra óptica nas telecomunicações.» in http://greensavers.sapo.pt/2014/12/31/2015-vai-ser-o-ano-internacional-da-luz/


(Ano Internacional da Luz - 2015)

26/10/14

Ciência - A evolução da ciência faz-se da procura de soluções para fenómenos que não compreendemos; foi sempre este o processo seguido ao longo de vários séculos: explicar o incompreendido.

10 fenómenos bizarros que ainda não têm explicação científica (com FOTOS)

«10 fenómenos bizarros que ainda não têm explicação científica
Publicado em 26 de Outubro de 2014.

A evolução da ciência faz-se da procura de soluções para fenómenos que não compreendemos. Foi sempre este o processo seguido ao longo de vários séculos: explicar o incompreendido.

Contudo, continuam a persistir fenómenos que acontecem na natureza para os quais a comunidade científica ainda não encontrou explicação. Desde luzes estranhas que precedem os tremores de terra a pedras rolantes no meio do deserto. Fique a saber quais são estes fenómenos científicos ainda por explicar.

1.Luzes dos terramotos
Antes e durante os tremores de terra são avistadas por vezes estranhas luzes no céu cuja origem é desconhecida. Uma tempestade ao mesmo tempo que o sismo? Existirão mesmo? O físico italiano Cristiano Ferugia recolheu relatos de avistamento de luzes que remontam até 2.000 A.C. Durante muito tempo, os geofísicos foram bastante cépticos em relação ao estranho fenómeno. Pelo menos até 1966, quando foram fotografadas as estranhas luzes que do terramoto Matsushiro, no Japão. O fenómeno, contudo, continua por explicar. Entre as várias teorias incluem-se o calor causado por fricção, gás radónio e piezoelectricidade, uma acumulação de electricidade em rochas de quartzo à medida que as placas tectónicas se movimentam.

2.Linhas de Nazca
Cobrindo cerca de 450 km quadrados de deserto costeiro, as Linhas de Nazca são obras de arte de grande tamanho espalhadas pela planície peruana. As linhas assumem formas de animais, plantas, geométricas e humanas, sendo visíveis no ar como se de gigantes desenhos se tratassem. Acredita-se que tenham sido construídas pela civilização Nazca há mais de 1.000 anos, entre 500 A.C e 500 D.C. Contudo, ninguém sabe o propósito destas construções. Até 1997 pensava-se que as figuras faziam parte de um calendário astronómico, mas a teoria foi posta de lado. Os estudos actuais das formas centram-se na forma como o povo Nazca viveu e o que provocou o seu desaparecimento.

3.Sistema de orientação das borboletas
Todos os anos, milhões de borboletas-monarcas norte-americanas migram mais de 3.218 km para sul durante o inverno. Durante anos, nunca ninguém soube até onde voavam. Na década de 1950, Norah Urquhart e o seu marido começaram a marcar e a seguir os animais. Em 1976, descobriram que quase todas as borboletas norte-americanas estavam numa floresta montanhosa mexicana. Embora se sabia que as borboletas-monarcas procurem apenas 12 a 15 florestas montanhosas mexicanas específicas, ninguém sabe como se orientam até lá. Entre as teorias encontram-se forças magnéticas e a posição do sol. Mas o mecanismo exacto de orientação ainda não foi descoberto.

4.Bolas de relâmpagos
Nicola Tesla, físico que inventou a corrente alternada, criou supostamente uma bola de relâmpagos no seu laboratório. Em 1904, Tesla escreveu que nunca tinha visto “bolas de relâmpagos naturais, mas conseguiu determinar a sua formação e reproduzi-las artificialmente”, refere o Daily Mail. Foi uma afirmação surpreendente para a altura e ainda mais nos dias que correm, pois os cientistas nunca conseguiram recriá-las laboratorialmente com sucesso. Quanto aos relatos do fenómeno natural, estes remontam até ao tempo da Civilização Grega. Actualmente, o fenómeno eléctrico é descrito como uma bola luminosa de relâmpagos que aparece durante ou depois de uma trovoada. Algumas teorias sugerem que as bolas luminosas são plasma, outras que são o resultado de um processo químico-fluorescente. No ano passado, investigadores da Força Aérea norte-americana conseguiram criar bolas brancas plasmóides em laboratório. Os cientistas não têm a certeza de terem criado bolas de relâmpagos, mais foi a experiência mais próxima dos resultados de Tesla.

5.Pedras rolantes do Vale da Morte
No Vale da Morte, na Califórnia, existem forças estranhas em acção. Forças que conseguem empurrar grandes pedras sobre uma superfície plana de um lago seco. Sabe-se que as pedras se movimentam pelo rasto que deixam, mas nunca ninguém as viu movimentar. Nos anos 1960, geólogos californianos iniciaram um programa de monitorização durante sete anos e verificaram que algumas pedras se movimentaram cerca de 200 metros durante esse período. A análise ao rasto das rochas revela velocidades de um metro por segundo e na maioria dos casos as pedras movimentavam-se no inverno. A teoria mais credível é que as rochas utilizem o mau tempo, nomeadamente o gelo, para se deslocarem sob a acção do vento, mas esta ainda é uma teoria a provar.

6.Zumbido de baixa frequência
O zumbido de baixa frequência foi o nome dado ao som irritante quase imperceptível que por vezes é ouvido em determinados locais, mas que nem todas as pessoas conseguem ouvir – apenas uma em cada 20 pessoas conseguem ouvir o som, o que dificulta a comprovação científica do fenómeno. Os cientistas ainda não sabem o que provoca este ruído incómodo.

7.Cigarras que ressuscitam
Não se trata literalmente de cigarras que ressuscitam da morte, mas que acordam de um sono de 17 anos. Ou seja, as cigarras passam os seus 17 anos de vida enterradas no solo, ao fim dos quais ascendem à superfície e procuram freneticamente um parceiro. Depois de acasalarem e deixarem os seus ovos no solo morrem duas ou três semanas depois. Os cientistas ainda não percebem este fenómeno biológico das cigarras, mas acreditam que os animais tenham adaptado o seu relógio biológico para evitar os predadores.

8.Chuva de animais
Em Janeiro de 1917, o biólogo Waldo McAtee apresentou um artigo científico à Sociedade de Biologia de Washington intitulado “Chuva de Matéria Orgânica”. O artigo parecia quase uma receita de bruxaria com vários animais e dava conta de relatos de diferentes locais do mundo onde tinham literalmente chovido animais do céu. Os cientistas são bastante cépticos em relação à chuva de animais. Uma das possíveis explicações é a passagem de um tornado sobre um lago ou charco, sugando a vida aquática que lá existe, que posteriormente é depositada num outro lugar, onde possivelmente não conseguem sobreviver. No entanto, a teoria não está provada cientificamente.

9.As grandes bolas da Costa Rica
Na Costa Rica existem centenas de pedras em forma de bolas gigantes. Contudo, ninguém sabe para que propósito foram construídas pela civilização pré-Hispânica. As bolas de pedra foram descobertas no início do século XX durante o desbravamento de terrenos para a plantação de banana. As pedras datam entre 600 e 1000 D.C e algumas chegam a ter dois metros de diâmetro.

10.Fósseis improváveis
Desde que Darwin enunciou a Teoria da Evolução no século XIX, os cientistas têm-se deparado com algumas descobertas que não encaixam no puzzle darwinista. As descobertas mais intrigantes são os fósseis e, em particular, os fósseis humanos, que aparecem no lugar errado. Ossos fossilizados ou pegadas encontradas em regiões e zonas temporais arqueológicas a que não pertencem têm levado os cientistas a questionar a teoria de Darwin e a olharem para teorias conservacionistas. Embora muitos achados de fósseis façam os cientistas duvidar do que é cientificamente aceite, alguns destes achados são forjados, não passando de fósseis falsos, especialmente os encontrados no século XIX e primeira metade do século XX, quando não existiam técnicas avançadas de datação.» in http://greensavers.sapo.pt/2014/10/26/10-fenomenos-bizarros-que-ainda-nao-tem-explicacao-cientifica-com-fotos/


Linhas de Nazca - Mistério Fantástico - [Full HD] - Peru - Incas


(O Mistério das Linhas de Nazca Peru - O Enigma dos Nazca - Documentário Completo Dublado)


(Esferas de Pedra da Costa Rica History Channel)


(As Pedras que se Movem em ''DEATH VALLEY'')

15/08/13

Fauna - Investigadores identificaram nova espécie de carnívoro, o Olinguito, e, deste modo, resolveram um caso de troca de identidades que durava há mais de um século.



«Olinguito apresenta-se ao mundo

Investigadores identificaram nova espécie de carnívoro e resolveram um caso de troca de identidades que durava há mais de um século.

Uma pequena criatura, que se assemelha ao cruzamento entre um gato doméstico e um ursinho de peluche, é a primeira nova espécie de carnívoro a ser descoberta no continente americano nos últimos 35 anos.

O olinguito, assim se chama o bicho, tem sido vítima de um caso de troca de identidades, um erro que dura há mais de um século, revelaram esta quinta-feira os peritos do Instituto Smithsonian, nos Estados Unidos.

Este carnívoro pesa cerca de um quilo e é o mais recente membro da família dos Procyonidae, que inclui guaxinins, quatis, kinkajous e olingos.

O olinguito tem olhos grandes, pelo laranja e castanho e pode ser encontrado nas florestas do norte dos Andes.

“A descoberta do olinguito vem demonstrar que o mundo ainda não está completamente explorado, os seus segredos mais básicos ainda não foram desvendados”, afirma Kristofer Helgen, curador da secção de mamíferos no Museu Smithsonian de História Natural, em Washington.

Para confirmar a identidade do olinguito, os peritos do Museu Smithsonian viajaram até às florestas do Equador, estudaram a informação disponível no museu de Chicago e realizaram análises genéticas em laboratórios de Washington.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=31&did=118447


(Scientists Discover A New Mammal - The Olinguito)

06/08/13

Ciência - O almoço desta segunda-feira de um escritor e uma cientista alimentar foi seguramente diferente e mais caro que o seu: o primeiro hambúrguer feito a partir de células estaminais, completamente produzido em laboratório, avaliado em... 288 mil euros.



«O hambúrguer mais caro da história

O almoço desta segunda-feira de um escritor e uma cientista alimentar foi seguramente diferente e mais caro que o seu: o primeiro hambúrguer feito a partir de células estaminais, completamente produzido em laboratório, avaliado em... 288 mil euros. 

Um simples pedaço de carne picada com 142 gramas, particularmente sensaborão, de textura semelhante à da lula e avaliado em... 288 mil euros.

Tudo isto pouco importa: esta segunda-feira um restaurante londrino de topo teve o privilégio de cozinhar e servir o primeiro hambúrguer criado a partir de células estaminais (de uma vaca), completamente produzido em laboratório e que, depois de cozinhado pelo chef Richard McGeow, foi provado por Josh Schonwald, autor do livro The Taste of Tomorrow e a cientista alimentar Hanni Rutzler.

A "refeição" é o culminar de um projeto do investigador Mark Post, da Universidade de Maastricht. O objetivo do cientista é produzir carne artificial em larga escala, para poupar os recursos naturais um hambúrguer de células estaminais gasta muito menos energia e água, além de emitir até 95% menos gases com efeito de estufa (o gado está à frente dos transportes como fonte de emissões).

O chef Richard McGeown fritou a iguaria em óleo de girassol e uma noz de manteiga, antes de apresentar o hambúrguer a Josh Schonwald e Hanni Rutzler. Para a cientista alimentar, "está perto da carne", mas esperava uma textura mais macia. Já o autor de The Taste of Tomorrow notou a ausência de gordura, mas considerou que "parece um hambúrguer convencional".» in http://visao.sapo.pt/o-hamburguer-mais-caro-da-historia=f744324#ixzz2bCM2PNpK


(O hambúrguer mais caro do mundo custa US$295)
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