«Pascoaes foi sempre procurado por gente nova. Nas férias enchia-se o escritório de rapazes que ele recebia com todo o carinho. Alguns eram mesmo muito novos e, as suas atitudes tímidas e caladas, diante do mestre, davam um ambiente encantador àquelas reuniões.
Numa tarde de Outono, de vento e de chuva, bateu à porta o pintor Eduardo Malta, muito novo, e ainda desconhecido de todos nós. Entrou e ficou duas semanas. Fez o retrato de Pascoaes que está no seu escritório e também a «Aparição de Eleonor a Marânus» que o Pascoaes me deu e que eu tenho religiosamente guardada no meu pequeno museu da Casa da Cerca.» in "Olhando para trás vejo Pascoaes" de Maria da Glória Teixeira de Vasconcellos.
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