FC Porto venceu o Atlético de Madrid (2-1), chegou ao golo 1000 no Estádio do Dragão e alcançou o primeiro lugar do grupo B da Liga dos Campeões.
O final de tarde na Invicta foi de satisfação extrema para todos os que amam o FC Porto. Os azuis e brancos venceram na receção ao Atlético de Madrid, da sexta jornada da Liga dos Campeões (2-1), conquistou o primeiro lugar do grupo B também graças ao empate a zeros entre Bayer Leverkusen e Club Brugge e chegou ao golo 1000 no Estádio do Dragão.
Com um Estádio do Dragão pintado a azul e branco para embalar a equipa para o primeiro lugar do grupo B da Liga dos Campeões, o FC Porto entrou demolidor e bastaram cinco minutos para que as redes da baliza defendida por Oblak abanassem. Grujic – novidade no onze de Sérgio Conceição tal como Eustaquio e Marcano – abriu para Pepê, que entregou mais à frente em Evanilson. O avançado brasileiro descobriu Taremi que, isolado ao segundo poste, encostou para delírio dos 50.000 adeptos presentes nas bancadas.
Porque no campo os nomes pesam o mesmo na parte de trás da camisola, o Atlético de Madrid limitou-se a ver jogar (que mais poderia fazer?) um conjunto equipado de azul e branco que, destemido, estava pronto a causar grandes estragos aos espanhóis. Aos 12 minutos, após uma recuperação de Eustaquio no meio-campo adversário, Taremi desmarcou Galeno, que viu o seu remate esbarrar nas pernas de Oblak.
O segundo dos portistas não tardaria. Zaidu desmarcou Galeno em profundidade ao 24.º minuto, o extremo brasileiro tirou Savic do lance, entrou na área e assistiu um fulminante Stephen Eustaquio que, sem medo do choque, disferiu o 1000.º pontapé certeiro da história do Estádio do Dragão. Motivos para celebrar não faltavam e a ebulição na bancada correspondeu às expectativas.
Com personalidade e superioridade técnico-tática, os homens de Sérgio Conceição fizeram oscilar a defensiva colchonera com uma jogada construída ao primeiro toque aos 36 minutos. Galeno ganhou nas alturas, Evanilson deu de calcanhar para Taremi que, depois de tirar o defesa com uma simulação de corpo, abriu em Otávio. O 25 só não deu o desfecho perfeito à jogada porque (novamente) Oblak voltou a desviar o esférico do fundo das redes. A satisfação era geral após os 45 minutos inagurais, numa altura em que os Dragões venciam por 2-0.
Com a mesma acutilância ofensiva, os Dragões criaram logo perigo a abrir. Numa jogada vertical pela direita, Pepê adiantou para Otávio, que ainda deu mais à frente. O remate do iraniano ainda desviou no defesa adversário, mas Oblak voltou a fazer notar a sua presença.
O terceiro golo azul e branco podia ter surgido quer aos 62 minutos, quer aos 73, mas em ambas as situações Evanilson não conseguiu finalizar da melhor forma. O mesmo aconteceu por duas vezes aos 81 minutos, com o guardião oponente a negar o golo a Taremi e a Wendell. Até final, Diogo Costa, o quinto melhor jogador da Champions, ainda brilhou em duas ocasiões, mas não conseguiu impedir que os espanhóis reduzissem ao 95.º minuto através de um autogolo de Marcano, na sequência de um pontapé de canto (2-1).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221101-pt-1000-motivos-para-sorrir
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