«INSTINTO DE SOARES E RAÇA DE DRAGÃO
Avançado brasileiro decidiu o difícil dérbi com o Boavista (1-0), no Estádio do Bessa, da 23.ª jornada do campeonato.
O FC Porto bateu este domingo o Boavista (1-0), no Estádio do Bessa, voltando a reduzir para um ponto a distância que o separa do primeiro lugar do campeonato. No dérbi portuense da 23.ª jornada da Liga NOS, os Dragões mantiveram-se fiéis ao passado mais recente e levaram a melhor sobre os axadrezados com um golo de Soares (7m), que assim apontou o quinto em quatro jogos de Dragão ao peito na prova maior do futebol nacional. Os portistas passam a somar 56 pontos e olham agora para a receção ao Nacional, da 24.ª ronda, marcada para dia 4 de março (sábado), às 18h15 (SportTV 1), no Estádio do Dragão.
A entrada forte, autoritária e cheia de dinâmica que o FC Porto protagonizou teve o primeiro lance digno de registo logo aos dois minutos, mas o remate de Óliver Torres, no seguimento de um lançamento de Maxi Pereira que ainda passou pela cabeça de Soares, foi travado pela estirada de Vagner. Pouco depois, em jeito de resposta, Iuri Medeiros testou os reflexos de Casillas (5m), mas seria mesmo na outra baliza que as redes iriam balançar. No flanco direito do ataque portista, Óliver Torres descobriu Corona solto de marcação e este serviu Soares de bandeja entre os centrais boavisteiros. O avançado brasileiro desviou de pé esquerdo e festejou o quinto golo de Dragão ao peito em quatro jogos para o campeonato, aumentando o registo pessoal para 12 remates certeiros (7m).
A vantagem madrugadora conseguida pelo FC Porto fez mossa na estratégia do Boavista para este dérbi, mas a realidade é que a equipa axadrezada foi equilibrando as forças com o desenrolar do jogo, ficando mesmo muito perto do empate num grande remate de Anderson Carvalho para defesa sensacional de Casillas (30m). Este foi, de resto, o último lance de perigo criado pelos boavisteiros no primeiro tempo, que terminou novamente com os Dragões por cima. Soares esteve cara a cara com o bis em duas ocasiões, mas Vagner negou-lhe a primeira e na segunda não conseguiu concretizar o chapéu sobre o guarda-redes brasileiro (33m e 35m). Pouco depois, coube a Brahimi não lograr capitalizar o maior ascendente portista antes do descanso, falhando o remate em zona privilegiada após passe de Corona (38m), alvo de uma entrada duríssima por parte de Talocha e que motivou alguma confusão no acesso aos balneários, da qual resultou a expulsão de Nuno Espírito Santo. O extremo mexicano teve mesmo de ser substituído por Diogo Jota ao intervalo.
A segunda parte não teve tantos motivos de interesse como a primeira e foi mais disputada do que propriamente bem jogada, mas num dérbi com tamanha intensidade, a vantagem mínima não era garantia de absolutamente nada. De mangas arregaçadas e com a faca nos dentes, o FC Porto apelou à sua habitual grande organização defensiva e foram muito raros os momentos em que permitiu ao Boavista visar a baliza de Casillas. À entrada para o derradeiro quarto de hora, Soares foi lançado em profundidade e fez tudo sozinho até oferecer a bola a André André, mas o remate portentoso do médio portista saiu ligeiramente por cima (75m). Empurrado pelos mais de dez mil Dragões que se fizeram ouvir a bom som durante os 90 minutos, o FC Porto puxou pelo seu sentido coletivo e pela união que emana do plantel, resistindo inclusive à expulsão de Maxi Pereira por acumulação de amarelos (82m). Missão cumprida no dificílimo dérbi de Invicta e carimbo na sétima vitória consecutiva no campeonato.
VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2016%20-%202017/instinto-de-soares-e-raca-de-dragao-2-26-2017.aspx
Liga (23ªJ): Resumo Boavista 0-1 FC Porto
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