"POEMA PARIDO
Deitas-te numa cama despida,
E adormeces
A dor,
Encostada num travesseiro de penas,
Enquanto envelheces
A vida.
Cubro-te com os meus poemas
Feitos de amor.
E quando já a noite extinta,
Acordas parida,
Em verso.
Ainda há derramada
Tinta,
No teu ventre perverso,
Que quer,
De amada
Mulher."
Eugénio Mourão.
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