"Vítor Baptista
Foste mesmo o maior na voragem:
O
coveiro te olhou sublime, autêntico, camarada;
sob
cinzenta farda, nó cego na gravata,
ao
padre-nosso murmurado do cura,
te
reconheceu, no íntimo, como és, seu e meu irmão;
lançou-te
então boa pazada.
Tiveste
uma vez a tua mãe.
Quando
vinda manhã, por Sesimbra do sol,
o
Jaguar estacionavas, junto ao bar,
pra
beberes, co’a malta, os derradeiros copos.
Vitória
Futebol Clube,
Lisboa
e Benfica,
Desportivo
Estrelas do Faralhão,
concitou-se
maralha, feliz sociedade.
Jornais
vomitaram teu nome em caixa alta,
com
a verdadeira foto, em primeira página,
quando
atiras duro para golo.
Achavas
já o adereço d’orelha.
Olha,
olha, louco varrido, quanto baste polido,
p’lo
Bonfim galgas, Apolo montado num cavalo,
enquanto
clareia além."
Ângelo Ochôa, Poeta
"Vítor Baptista", Ângelo Ochôa
...GRANDE ABRAÇO AO AMIGO TRANSMONTANO E AOS SEUS MAIS QUERIDOS.
ResponderEliminarVale Amigo Poeta, Ângelo Ochôa!
ResponderEliminar