"Beijas-me.
Os lábios em silêncios esperados,
em ânsias que me arquejam no peito,
soltando alvas penas das asas,
que, outrora assustadas,
se abrem em leque e ficam
numa quase exuberância louca,
à espera de iniciar
o voo pelo teu corpo.
Beijas-me.
Os lábios cerejas, carne, carmesim,
falam no silêncio das ânsias que traziam
quando viviam só em espera,
com as horas suspensas
em acionar as asas,
para, abertas,
te tomarem inteiro
em mim."
Anabela Borges, Poetisa
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