04/08/12

Amarante - A Quinta de Santa Eulália, na parte baixa da Freguesia de Vila Chã do Marão, na marginal esquerda do Rio Ôlo, na zona da Ribeira!

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«Santa Eulália  
Por Editor VOPUS
  
A vida de Santa Eulália transcorre na Espanha, nos primeiros anos do cristianismo, entre os séculos I e III. Já então começavam as disputas dentro da Igreja que foram criados com o protetorado de Roma. Algumas pessoas queriam defender a originalidade dos ensinamentos de Jesus, e outras não. Uma das defensoras da mensagem original do Salvador Jesus, ou V.M. Aberamento, era Santa Eulália.


Santa Eulália desde muito menina, distinguiu-se por sua caridade e por seus intensos anelos espirituais. Sofria pela injustiça dos que eram oprimidos e torturados por querer conservar o conhecimento verdadeiro. O imperador romano proclamou no ano 303 a perseguição dos cristãos, aplicando-lhes torturas terríveis. A jovem Eulália conhecia estes atos com os quais Daciano, governador de Barcelona, martirizava as pessoas de seu povo.


Então, a jovem Eulália uma noite abandonou em segredo sua casa, apresentou-se perante o governador, deu-se a conhecer abertamente cristã e o acusou por sua crueldade.


A valentia da jovem Eulália desatou a ira de Daciano, que ordenou arrancar sua roupa e flagelá-la com grande brutalidade. Mas Santa Eulália dizia: “Açoitai-me o quanto quiserdes. Deus está em mim e Deus me dá forças”. Foi levada então perante o pretor romano da cidade onde foi acusada de heresia pelos Bispos e Arcebispos.

A esta valente mulher arrancaram-lhe a pele com pentes de ferro, queimaram suas axilas e outras partes do seu corpo. Jogaram chumbo líquido sobre sua cabeça e seus membros e foi lançada por um declive dentro de um túnel cheio de pregos e vidros quebrados. As feridas foram lavadas com vinagre e queimaram-lhe os olhos com velas acesas. Mas ela continuava dizendo: “Queimai, cortai e esquartejai os membros feitos de terra, mas minha alma não pode ser destruída”.


Soltaram-na e voltaram a aprisioná-la ao longo de poucos dias, acusando-a outra vez de heresia. Ela não se submeteu e apesar do terrível sofrimento continuou com coragem. Condenaram-na à morte deitando-a sobre carvões acesos e no momento de ser deitada, ela pediu ajuda a Deus para que demonstrasse que não era uma herege. Nesse momento começou a nevar e tal milagre apagou o fogo, motivo pelo qual não puderam matá-la. O governador compreendeu que não podia submetê-la e então a condenou a morrer na Cruz, dando morte assim, esta humanidade, a outra alma de luz que vinha para iluminar a escuridão da nossa raça.


O Mestre Samael Aun Weor nos diz que à medida que a alma humana está sofrendo algum tormento, interiormente estão se exaltando os frutos do espírito. Santa Eulália, graças a todo seu sofrimento, chegou a ser uma Mulher Cristificada, como está plasmado na Catedral gótica de Barcelona, que leva seu nome. E é ela a patrona deste lugar da Espanha.» in http://www.vopus.org/pt/gnose/grandes-personagens/santa-eulalia.html


(Santa Eulália)

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