25/08/12

Alforreca perigosa fecha praias da Costa - Sociedade - Sol



«Alforreca perigosa fecha praias da Costa 

Uma criança de cinco anos foi levada para o hospital após contacto com uma caravela portuguesa, na praia Morena, na Costa da Caparica. Esta é uma espécie de alforreca com tentáculos que podem atingir os 15 metros e que em contacto com a pele provoca uma forte reacção alérgica.






A criança estava na praia Morena, mas nas praias em redor foi hasteada a bandeira vermelha e os banhistas foram forçados a sair da água.


Um dos nadadores salvadores presentes na praia do Infanteexplicou que o aparecimento das medusas nestas águas se deve ao aumento da temperatura do mar. E muitas vezes as correntes marítimas arrastam-nas para a praia, podendo por isso haver contactos com os banhistas.

Recorde-se que na quinta-feira sete pessoas foram encaminhadas para o hospital depois de entrarem em contacto com alforrecas perigosas na Praia do Malhão, em Vila Nova de Milfontes.





Em causa esteve o organismo conhecido por caravela portuguesa (physalia physalis), que apesar do nome não costuma estar em águas lusas.


A caravela portuguesa é «uma das alforrecas mais perigosas que existem, mas raramente aparecem na costa continental portuguesa», conta ao SOL Carlos Sousa Reis, especialista em biologia marinha.

De acordo com o biólogo, esta espécie é constituída por uma estrutura emersa em forma de vela, de cor azulada e apresenta alguma transparência, à qual estão ligados tentáculos, que podem chegar aos 15 metros. Estão cobertos por milhares de células que possuem substâncias irritantes que em contacto com a pele libertam «veneno», que provoca dores intensas e imediatas.

Saiba o que fazer

Em caso de contacto físico, Carlos Reis deixa alguns conselhos. «Deve colocar-se compressas de água do mar e vinagre para alíviar a dor. Não se deve utilizar água doce ou álcool, provocam o aumento da libertação do veneno, também não convém esfregar a área atingida». O manuseamento deste tipo de espécie marinha deve ser feito de «forma indirecta, evitando qualquer contacto directo», mesmo quando se encontrem no areal, pois «a toxina permanece activa ainda que o animal fique exposto ao sol várias horas», realça o especialista.
O Comandante do Instituto de Socorros a Náufragos, Nuno Leitão, aconselha todos os banhistas a «sempre que avistarem este tipo de hidromedusas, ou que sejam picados, a dirigirem-se de imediato ao nadador salvador da respectiva praia».» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=57587



(Bandeira Vermelha içada depois de conhecido o perigo potencial dentro de àgua)

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