«Buscas de jovem desaparecido no Rio Douro prosseguem à luz do dia
As buscas para encontrar o jovem de 15 anos que desapareceu hoje à tarde no rio Douro, na zona do Areinho, Avintes, Vila Nova de Gaia, vão prosseguir enquanto houver luz do dia, devendo retomar segunda-feira de manhã.
O chefe dos Bombeiros Sapadores de Gaia, José Barbosa, disse aos jornalistas no local que o alerta foi dado cerca das 16:10, tendo sido «accionados os Bombeiros Voluntários de Avintes, inicialmente, e depois os meios necessários, equipas de mergulho e restantes equipas de socorro».
«Quando chegámos ao local já tínhamos informação que se tratava de uma criança desaparecida, de 15 anos, sexo masculino», disse, acrescentando que segundo os relatos o rapaz estaria agarrado a uma bóia verde no meio do Rio Douro e que «de repente desapareceu».
O incidente deu-se na praia fluvial do Areinho, que não é vigiada, tendo José Barbosa explicado que neste momento ainda têm pouca informação uma vez que os pais do jovem desaparecido estão a ter apoio psicológico com uma equipa do INEM.
As buscas vão decorrer hoje enquanto houver luz do dia, tendo o chefe dos Sapadores de Gaia avançado que, caso não haja sucesso, «em princípio» retomarão segunda-feira de manhã.
As operações de busca do rapaz de 15 anos envolvem os mergulhadores dos Sapadores de Gaia e dos Sapadores do Porto, Bombeiros Voluntários de Avintes, Bombeiros Voluntários dos Carvalhos, Instituto Socorros a Náufragos (ISN), Polícia Marítima, INEM e PSP.
Segundo José Barbosa esta é «uma zona onde, ao longo dos anos, se têm registado muitos afogamentos» e concorda com o facto de não ser vigiada dever «ter contribuído para que isso aconteça porque as pessoas, ninguém as impede de nadar seja para onde for».
José Carvalho, morador de Oliveira de Douro, pediu aos responsáveis – que na sua opinião são a Câmara de Gaia e Junta de Freguesia – que a praia do Areinho tenha salva-vidas a vigiar o espaço.
«Se tivesse aqui um salva-vidas ou dois era capaz de não acontecer o acidente que aconteceu. Mas não há nada. Isto é uma praia vadia, não há segurança nenhuma. Quando se chama, já está morta a pessoa», lamentou, recordando que na praia já houve, em tempos, salva-vidas.
Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=55583
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