«Tribunal de Contas arrasa negócio de Alcântara
O relatório final do TC não poupa críticas ao contrato de exploração do terminal de contentores do terminal de Alcântara: "não consubstancia nem um bom negócio nem um bom exemplo para o Sector Público".
Toda esta polémica tem por base o acordo firmado entre o Governo, a administração do Porto de Lisboa e a Liscont, do grupo Mota-Engil, que alargou a concessão de exploração do terminal de contentores de Alcântara até 27 anos sem concurso público.
A avaliação final do Tribunal de Contas, liderado por Guilherme d'Oliveira Martins, baseiam-se em cinco pontos-chave:
1. A posição negocial do Estado foi fragilizada à partida por se tratar de um contrato renegociado por ajuste directo "sem recurso a qualquer procedimento competitivo".
2. Não houve a fixação prévia da parte do Estado de critérios e objectivos rigorosos, o que resultou numa perda de valor em relação ao contrato anterior.
3. O contrato é desequilibrado no que toca à partilha de risco e consente uma expectativa "desproporcionada" de remuneração dos accionistas de quase 14%.
4. O contrato foi celebrado sem haver "uma análise, nem uma avaliação quantitativa dos riscos a incorrer" pelo Estado.
5. O ‘timing' do contrato, dada a crise económica, e a extensão do prazo da concessão por mais 27 anos também são questionados pelo Tribunal de Contas.
Em reacção a este relatório final, que será agora enviado para a Procuradoria-Geral da República, o Governo já fez saber que considera que o documento contém "erros factuais elementares, omissões graves e afirmações infundadas".
Em reacção a este relatório final, que será agora enviado para a Procuradoria-Geral da República, o Governo já fez saber que considera que o documento contém "erros factuais elementares, omissões graves e afirmações infundadas".
No esclarecimento publicado no ‘site' do Ministério das Obras Públicas, o Governo acusa ainda o TC de opinar em dossiers "fora do âmbito de competências.s Obras Públicas, o Governo acusa ainda o TC de opinar em dossiers "fora do âmbito de competências.» in http://economico.sapo.pt/noticias/tribunal-de-contas-arrasa-negocio-de-alcantara_65623.html
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Estado compensará Liscont se contentores derem prejuízo... ai, ai, isto foi omitido pelo estado nos contractos e vejam lá se não sai beneficiada a Empresa Mota & Companhia do ex-ministro Jorge Coelho; é isto um governo de esquerda, socialista?!
Verdade verdadinha.
ResponderEliminarAntes não fosse.
Pesadelo a que nos remeteu esse de Engenheiro.
Nuvem negra sobre cabeças.
Se fim se princípio nem sabemos.
Dói mesmo.
É facto.
Sabêmo-lo demasiadamente.
Quem vier feche porta.
(Se é que fecha, de empenada depois de arrombada.)
J C, só milagre de S. Nuno poderá devolver-nos a dignidade.
Após a infâmia!
Amigo, Poeta, Ângelo Ôchoa, grandes palavras as suas!
ResponderEliminarSócrates e Lino, jamais!