"'Os pobres trabalham cedo…'
Algum poeta escreveu.
Se manhã, já dia, é belo,
no trabalho não entendem.
O trabalho, os braços, os braços, o futuro.
Esperança, alegria, alegria, esperança.
O pão dos pobres é duro.
Duro pão o que trabalham.
Tanta lágrima lavrando.
Quando é que o sol se reparte
neste profundo alçapão?
Os pobres trabalham cedo.
Terão sol por aqui neste ermo cego."
Ângelo Ochoa, Poeta
«Os pobres trabalham cedo...» (Foi João Apolinário, poeta neo-realista da cidade de Porto, quem escreveu em seu jeito críptico de inscriçao em sua torturada e bela escrita poética...) E os pobres somos nós que a cada dia que passa vamos ficando mais na certeza da espera do certo sol da justiça... Certeza superadora de tanta incerteza reinante neste nosso mundo cão de recessão e de socrático proto-fascismo... Terão (teremos) sol por futuro aqui neste ermo cego poetas e pobres de mãos dadas -- mas ricos da luz clara do trabalho que fazemos como pedagogia de um mundo que o será de claridade para todos a começar por aqueles que por justiça anseiam, agora que,desgovernados, vamos no topo dos rankins de Injustiça. Abraço, Helder.
ResponderEliminarE os Senhor do Banco de Portugal só agora descobriu que se passavam coisas estranhas no BPN e só agora estão preocupados com os off-shores.
ResponderEliminarMundo de iniquidade este já nem há dignidade política, Vitor Constâncio, Maria Lurdes Rodrigues, Mário Lino, não terão vergonha na cara! Do Primeiro já nem falo, porque quem mente com a lata dele, é um caso perdido... Bem haja, Amigo, Poeta, Ôchoa!