28/11/08

Educação em Portugal: O Ministério da Educação está num beco sem saída... Porque será?

















«Ministério acusa sindicatos de intransigência e de não apresentarem alternativa ao modelo de avaliação

O secretário de Estado da Educação Jorge Pedreira acusou hoje os sindicatos da educação de intransigência ao continuarem a recusar o sistema de avaliação de professores, entretanto simplificado pelo Governo
«O problema é que os sindicatos ignoraram completamente o que o Governo propôs, não deram nenhuma contribuição e continuam no mesmo ponto onde estavam, inflexíveis, irredutíveis, dizendo que se não houver suspensão não há possibilidade de negociação», disse Jorge Pedreira, no final de uma reunião entre a Federação Nacional de Educação (FNE) e a ministra da Educação.
O secretário de Estado salientou que a FNE não entregou nenhuma contra-proposta de modelo de avaliação, como tinha afirmado. «Não o fizeram. E, por isso, como as medidas que o Ministério da Educação tomou são medidas que permitem resolver os problemas de aplicação e desenvolvimento do processo de avaliação nas escolas, os sindicatos agora apresentam novos problemas que têm a ver com o estatuto da carreira docente e com o regime dos concursos», afirmou.
Jorge Pedreira disse que o ministério está empenhado em encontrar soluções para desenvolver uma avaliação «porque todos reconhecem que no serviço público de educação há que prestar contas» e realçou que «não há alternativa» em relação ao modelo do ME.
«As leis existem para ser cumpridas. Não há nenhuma classe, por mais importante que seja a sua qualificação e a sua função, que possa eximir-se ao cumprimento da lei», afirmou, negando que 350 escolas tenham recusado fazer avaliação.
«Os sindicatos confundem moções individuais de professores a declarar a suspensão com a suspensão efectiva por órgãos legítimos», disse.
«Não há nenhum caso. Mesmo um caso que foi anunciado e em que houve a intervenção dos serviços do ministério da Educação, o presidente do conselho executivo o que disse foi que estava a tentar encontrar as melhores condições para a aplicação do modelo», explicou.
Jorge Pedreira salientou que o ministério tem de garantir a avaliação de todos os professores que queiram ser avaliados. «Não nos passa pela cabeça que aqueles que são responsáveis por assegurar este direito não cumpram a lei», disse, salientando que os professores que não queiram ser avaliados são prejudicados imediatamente «porque estão a deitar fora dois anos de tempo de serviço para efeitos de progressão de concurso».
O governante recusou um eventual modelo de avaliação de docentes baseado na auto-avaliação, considerando que «seria absolutamente inaceitável, porque não permitiria nenhuma fiabilidade dos resultados, não considera nenhuma responsabilidade, não considerava nenhuma intervenção da hierarquia e não faria sentido». Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=118322
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O Senhor Secretário de estado estava à espera de quê, depois das atitudes de arrogância e dos procedimentos altamente intimidatórios por parte da tutela, relativamente aos docentes? -Quem desde o inicio tem evitado a todo o custo uma negocião efectiva e de boa fé? -Quem anda a pressionar os executivos nas últimas semanas para acelerar o processo de avaliação, com deligências de legalidade duvidosa e com tiques de grande autoritarísmo? -Quem colocou cotas na excelência? -Quem desmoralizou a classe docente, através de uma campanha miserável perante a opinião pública contra os professores Portugueses? -Quem quer impor um modelo impraticável e que não é exequível? - Já sei, foram os professores; têm razão para estarem tão indignados, Sr. Jorge Pedreira e companhia!

2 comentários:

  1. Que bondosos que eles são! Que gente bem formada cuja teoria corresponde ipsis verbis à prática!

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  2. Isto é gente muito bem formada e muito proficiente na asneirada, sem dúvida!

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