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23/05/15

Política Educativa - Uma professora foi suspensa, depois de ter sido divulgado um vídeo onde a docente surge a dançar com alunos, dentro da escola, em Moura, durante uma festa.



«Vídeo: Professora filmada em dança sensual com alunos é suspensa

Uma professora foi suspensa, depois de ter sido divulgado um vídeo onde a docente surge a dançar com alunos, dentro da escola, em Moura, durante uma festa. Veja o vídeo.

O caso ocorreu há um mês. Numa festa na escola, a professora de Filosofia surge a dançar com os menores, em cima de uma mesa.

As imagens – bem como alguns comportamentos que os alunos dizem ser “pouco comuns” – provocaram a suspensão da docente por 60 dias, segundo revela a TVI. A escola não confirmou, sendo que aquele canal baseia-se em informação fornecida por pais e alumos

“Ela mete-se com os alunos e nós correspondemos e tratamo-la da mesma maneira”, diz um aluno, à TVI, durante uma reportagem que o canal de Carnaxide realizou.
Segundo um elemento do Conselho Geral da escola, tem havido outros casos de comportamentos desta professora. E a professora tem, alegadamente, um registo de outros casos que provocaram suspensões, no passado.

Há quatro anos a docente terá sido suspensa por alegadas práticas sexuais dentro da escola com o diretor do estabelecimento de então. Este foi suspenso e perdeu o mandato.
Confrontada pela TVI pelo incidente, a professora recusa-se a prestar esclarecimentos. Também a direção da escola se recusa a comentar publicamente o incidente. Entretanto, os alunos de Filosofia permanecem sem aulas.» in http://ptjornal.com/video-professora-filmada-em-danca-sensual-com-alunos-e-suspensa-39355


(Professora de Moura apanhada em dança sensual com os alunos)

13/05/15

Política Educativa - Na Figueira da Foz, jovem agredido em vídeo apresenta queixa na PSP.



«Figueira da Foz. Jovem agredido em vídeo apresenta queixa na PSP

A polícia reforçou segurança junto a escolas da área. A medida foi adotada para os intervalos das aulas na sequência de ameaças feitas nas redes sociais aos agressores.

O jovem agredido e os pais apresentaram queixa, esta quarta-feira, nas instalações da PSP na Figueira da Foz. Os acontecimentos foram divulgados num vídeo que se tornou viral no Facebook e que mostra agressões ao adolescente. 

"Foi hoje formalizado o procedimento criminal por parte da vítima, a qual se deslocou pessoalmente às instalações policiais para o efeito e confirmou o momento e circunstâncias do ocorrido", confirma um comunicado daquela força policial.

A PSP reforçou a segurança nas imediações de várias escolas da cidade da Figueira da Foz, na sequência da divulgação de um vídeo que mostra imagens de um jovem a ser agredido por raparigas. O procedimento foi adotado para os intervalos das aulas na sequência de ameaças feitas nas redes sociais aos agressores. 

"Na sequência da publicação de um vídeo onde eram visualizadas agressões por parte de várias jovens do sexo feminino a um jovem do sexo masculino, estão a ser feitas diligências investigatórias por parte da PSP - Divisão Policial da Fig. Foz e em coordenação com o Ministério Publico. Das diligências já efetuadas, é possível adiantar que os factos terão ocorrido durante o Verão passado, nas férias escolares", diz. 

Alguns jovens já foram identificados 

A PSP diz também que "alguns dos intervenientes são da Figueira da Foz", alguns já identificados. 

Um vídeo que mostra duas adolescentes a agredir um rapaz, na Figueira da Foz, ao longo de 13 minutos e perante a passividade de outros jovens, está a levar dezenas de pessoas a exigirem a intervenção das autoridades. 

O vídeo já foi visualizado por mais de um milhão de pessoas. A página de apoio ao jovem agredido, uma comunidade também criada no Facebook, contava hoje de manhã, às 10h00, com mais de 2.000 apoiantes. 

O vídeo suscitou entretanto centenas de insultos e comentários de repúdio. Muitas outras pessoas reclamam a intervenção das autoridades judiciais, PSP e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=187183


«"Eram assuntos de namoro." Professor do aluno agredido revela que a mãe conhecia o caso há um ano

Vídeo de treze minutos que mostra agressões a um jovem de 17 anos da Figueira da Foz tornou-se viral. A vítima, agredida há um ano, já tinha contado o caso à mãe. O direito de queixa pode já ter caducado.

O jovem de 17 anos agredido por pelo menos duas raparigas, e cujo vídeo se tornou viral nas redes sociais, tinha contado o caso à mãe logo depois dos acontecimentos que ocorreram no último verão. Mas a família considerou o assunto arrumado e nunca mais falaram nisso, apurou o Expresso. 

"As agressões estão relacionadas com assuntos de namoros", revela Carlos Santos, diretor da Escola Dr. Joaquim de Carvalho. O rapaz agredido é aluno daquela instituição, mas o vídeo foi filmado fora do recinto escolar. Já as agressoras não pertencem à escola.

A mãe do jovem apresentou queixa esta quarta-feira de manhã na esquadra da PSP da Figueira da Foz e o caso seguiu para o Departamento de Investigação e Ação Penal de Coimbra. 

Se o crime for considerado ofensa à integridade simples, o prazo para apresentar queixa era de seis meses e portanto pode já estar caducado. No entanto, a lei prevê que no caso de uma agressão causada por mais de duas pessoas o crime é considerado qualificado e portanto não depende de queixa. 

O vídeo das agressões, que tem treze minutos de duração, foi colocado nas redes sociais quase um ano depois dos acontecimentos. "Estou chocado. É de uma grande violência. Não consigo perceber qual a razão porque alguém decidiu colocá-lo na Internet em vez de fazer queixa às autoridades", diz Carlos Santos. 

Este responsável falou de manhã com a mãe do aluno, que está no último ano de um curso profissional. "Ela está de rastos", resume. Logo à noite Carlos Santos irá falar também com o jovem, para lhe demonstrar solidariedade. 

O aluno nunca mudou o comportamento na escola depois das agressões. "Manteve a mesma atitude: educado e estudioso. Nada de diferente foi notado pelos professores", acrescenta. 
Em comunicado, a PSP esclarece que na sequência da publicação de um vídeo onde eram visualizadas agressões por parte de várias jovens do sexo feminino a um jovem do sexo masculino, "estão a ser feitas diligências investigatórias por parte da PSP, da Figueira da Foz e em coordenação com o Ministério Publico". 

A polícia pôde já averiguar que os factos terão ocorrido durante o verão passado, nas férias escolares. "Alguns dos intervenientes são da Figueira da Foz e são já conhecidas algumas identificações dos mesmos, bem como foi hoje formalizado o procedimento criminal por parte da vítima, a qual se deslocou pessoalmente às instalações policiais para o efeito e confirmou o momento e circunstâncias do ocorrido", adianta a PSP.

De acordo com o relatório da Unicef "Hidden in Plain Sight" ("Escondido à vista de todos"), publicado no ano passado em resultado da compilação de dados sobre a violência contra crianças em 190 países, um em cada três adolescentes entre os 13 e os 15 anos é vítima regular de bullying nas escolas.» in http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-05-13-Eram-assuntos-de-namoro.-Professor-do-aluno-agredido-revela-que-a-mae-conhecia-o-caso-ha-um-ano



(Rapaz agredido por jovens - Figueira da foz - Portugal | Raparigas batem em rapaz)

25/03/15

Educação - O sistema de ensino finlandês, considerado um dos melhores do mundo, prepara-se para inovar, ao querer acabar com as disciplinas e trabalhar grandes temas...



«Finlândia prepara-se para acabar com disciplinas nas escolas

O sistema de ensino finlandês, considerado um dos melhores do mundo, prepara-se para inovar.

O sistema de ensino finlandês tem sido regularmente considerado um dos melhores do mundo. Ocupou os lugares cimeiros das três primeiras edições do ranking PISA (Programme for International Student Assessment), embora os últimos resultados mostrem a liderança dos países asiáticos, muitos dos quais se inspiraram precisamente no modelo finlandês.

Mas o país do báltico prepara-se para voltar a servir de modelo educativo para o resto do mundo, ao abandonar as 'tradicionais' disciplinas até 2020.

Mas em que moldes funcionará, na prática, o novo modelo? O objetivo é ensinar recorrendo a grandes temas ou fenómenos e não a disciplinas específicas. Por exemplo, sob a temática "União Europeia", pode ensinar-se línguas, história, geografia, entre outros.

Dito de outra forma, pretende-se atingir um modelo de ensino mais fluído, transversal e transdisciplinar. Não se pretende abandonar as teorias científicas, mas sim apresentá-las como mais aplicadas a fenómenos "reais".

Ensinando os alunos a relacionar os conceitos e as teorias com a realidade, pretende-se evitar que a célebre pergunta "mas afinal, para que é que isto serve?"» in http://visao.sapo.pt/finlandia-prepara-se-para-acabar-com-disciplinas-nas-escolas=f814495


(A Educação Proibida | Legendado HD Brasil | Completo)

19/03/15

Educação - Mais uma Estória dentro da História que a Escola comporta, no seu dia a dia de vidas encontradas e algumas desencontradas...



«O contexto da Teresa com texto…

A Teresa tinha 16 anos e estava institucionalizada num lar de acolhimento de menores, pois que a sua família não reunia competências sociais e meios físicos, para realizar a sua educação com o mínimo de estabilidade e de salubridade mental.

Andava a frequentar um curso vocacional, numa escola pública, com equivalência ao 6.º ano de escolaridade, pois que a sua relação com a escola tinha sido até ao momento, muito complicada, com inúmeras retenções, problemas no âmbito disciplinar e de absentismo. Um verdadeiro caso perdido…

A sua vida até aqui passou por múltiplas fugas do lar de acolhimento e à escola, pois desde muito cedo procurou e foi tentada pelo lado mais aliciante e, concomitantemente, mais perigoso da vida, que passava por permanecer na companhia dos rapazes e das raparigas mais rebeldes, que preferiam ir fumar tabaco e outras substâncias mais perigosas e desafiantes da sua rebeldia em jardins, ou espaços abandonados e ermos da vila. Tudo menos ir às aulas, isso era uma seca para Teresa!

Gostava muito de beber até cair para o lado, experimentou de tudo um pouco, mas preferia os "shot's" que rapidamente a faziam perder a noção da realidade e que a faziam viajar por mundos loucos, até mais uma aterragem num banco traseiro de um carro qualquer, cujo dono, nem sempre conhecia, mas isso também pouco lhe importava.

Claro que à bebida se misturavam, não raras vezes, substâncias ilícitas, como fumar “charros” e tomar “speed’s”, produtos químicos que aceleravam o seu ritmo cardíaco e lhe provocavam sensações de euforia, de autoconfiança, de uma falsa sensação de liberdade, consubstanciada em viagens mentais alucinantes, de curta, mas de intensa duração… mormente, nas primeiras vezes em que são consumidas, depois é só dependência física e/ou psicológica. O remédio será sempre aumentar a dose ou mudar de substância, no sentido, de encontrar aquela droga mágica… a tal!

Muitas vezes, quando acordava num monte ermo ou numa valeta rodoviária, encontrava-se de tal forma desorientada e perdida, que se punha a apanhar boleia na margem de uma qualquer estrada. Teresa era uma menina muito linda, com um corpo e um rosto deslumbrantes e que, embora se encontrasse quase sempre desgrenhada e sem os cuidados de higiene mínimos, conseguia atrair a atenção dos automobilistas e dos camionistas que passavam e que, pelo menos, lhe rendiam sempre uma estrondosa buzinadela, ao que respondia mostrando o dedo do meio das duas mãos. 

Nestes casos, viajava quase sempre de forma automobilizada e era abusada física e sexualmente, muitas vezes em estados de inconsciência, depois de ter sido alvo de agressões físicas, ou do abuso de álcool e do consumo de substâncias psicotrópicas.
Deste modo, os dias passavam e a Teresa enganava as aulas e o lar, com fugas recorrentes, revelando-se as duas instituições estatais impotentes para reverter este estado de coisas. Quando desaparecia da escola, comunicava-se ao lar, que avisava as autoridades policiais, o Tribunal de Menores, a Segurança Social, para mais uma fuga da Teresa. 

No lar era natural a polícia ser visita de final de tarde, para resolver mais um problema de violência entre pares, de utentes para com as instalações, de utentes para com os funcionários, ou tutores, e, devido a roubos e a outros pequenos delitos. 

A sensação de impotência da Instituição de Acolhimento para com os problemas de insubordinação e de indisciplina dos utentes era, por demais, evidente. A recuperação da generalidade destes jovens tornava-se, em muitos casos, uma “Missão Impossível”, uma utopia social. É que colocar pessoas com muitos problemas pessoais e relacionais no mesmo espaço limitado, não pode correr lá muito bem. Aliás, na escola, passa-se o mesmo, qual laboratório social; quase sempre os casos mais complicados são agrupados em turmas “especiais” e depois é o caos, como não poderia deixar de ser…

A Diretora de Turma que era a docente de Português encontrou uma forma criativa de fazer a caraterização sóciofamiliar dos seus alunos. Numa das aulas do inicio do ano solicitou aos alunos que descrevessem a sua vida familiar, a relação com os seus pais e familiares mais próximos, e, os problemas que os alunos tivessem consciência de afetar a sua relação com a escola e com a sociedade em geral.

Pois, mas para a Teresa foi mais uma chatice, como ela costumava referir. Ela começou a interrogar-se, embora só em pensamentos dispersos, sobre o conceito de família. A ideia muito remota que guardava dos pais tinha apenas a ver com réstias de memória muito difusas de cenas de violência gratuita, que guardava das inúmeras discussões dos seus pais, ambos toxicodependentes e alcoólicos que viviam obcecados pelos vícios que os consumiam. A vida deles passava por conseguirem mais uma dose, mais uma bebedeira, tudo menos o horror da sobriedade, o choque com a realidade que os aterrorizava. 

Será que poderia falar da sua experiência no lar de acolhimento, em que sentia que era mais um fardo existencial para todos, que as pessoas que lidavam com ela já não a suportavam, sentia-se sempre a mais, uma peça que emperrava o sistema montado, pelos problemas que ela, recorrentemente, tendia a criar.

Depois de alguns minutos de meditação atormentada, Teresa decidiu não escrever nada. Primeiro porque dá menos trabalho, depois, porque não há nada a dizer, ou a saber…  E, afinal, se a vida nos esvaziou, porque diabo teremos que falar disso, também será uma valente seca. O facto de nada termos a dizer, também tem a ver com o nosso contexto de vida e temos direito ao silêncio, por comodismo ou por protesto, quanto a essa realidade inexorável!

Irónico será constatar que, o último reduto de defesa da Teresa, foi sempre essa instituição que a Sociedade tanto despreza, a Escola Pública, que fez sempre um grande esforço de inclusão, nunca desistindo deste e de outros seres humanos. E embora o nosso mundo esteja prenhe de “Teresa’s”, qualquer semelhança da personagem desta crónica com a realidade, trata-se de pura coincidência…» 

Artigo a publicar na Bird Magazine: http://birdmagazine.blogspot.pt/2015/03/o-contexto-da-teresa-com-texto.html


Pink Floyd - Another Brick in the Wall Official Music Video (Lyrics In Description)


(Pink Floyd The Wall Tr Altyazılı Hd)


Pink Floyd - Another Brick In The Wall - (HQ)



"Another Brick In The Wall 
Pink Floyd
Compositor: Roger Waters

Parte1

Daddy's flown across the ocean
Leaving just a memory
Snapshot in the family album
Daddy what else did you leave for me?
Daddy, what'd'ja leave behind for me?!?
All in all it was just a brick in the wall.
All in all it was all just bricks in the wall.

"You! Yes, you behind the bikesheds, stand still lady!"

When we grew up and went to school
There were certain teachers who would
Hurt the children in any way they could
(oof!)
By pouring their derision
Upon anything we did
And exposing every weakness
However carefully hidden by the kids
But in the town it was well known
When they got home at night, their fat and
Psychopathic wives would thrash them
Within inches of their lives.

Parte 2

We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.

We don't need no education
We don't need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave us kids alone
Hey! Teachers! Leave us kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.

"Wrong, Guess again! 2x
If you don't eat yer meat, you can't have any pudding.
How can you have any pudding if you don't eat yer meat?
You! Yes, you behind the bikesheds, stand still laddie!"

Parte 3

I don't need no arms around me
And I don't need no drugs to calm me
I have seen the writing on the wall
Don't think I need anything at all

No! Don't think I'll need anything at all
All in all it was all just bricks in the wall.
All in all you were all just bricks in the wall."


Link: http://www.vagalume.com.br/pink-floyd/another-brick-in-the-wall.html#ixzz3Ur20Q1Pv

05/03/15

Política Educativa - O presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) defendeu esta segunda-feira que as elevadas taxas de retenção de alunos (chumbos) são «o problema mais grave do sistema educativo» em Portugal.



«Conselhos desaconselhados

O presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) defendeu esta segunda-feira que as elevadas taxas de retenção de alunos (chumbos) são «o problema mais grave do sistema educativo» em Portugal. Isto dito desta forma, até parece a “descoberta da pólvora”, relativa ao estado da nossa Educação. Refere ainda o presidente da entidade em questão, o Dr. David Justino: "Defendemos uma redução forte das retenções, mas também não queremos passagens administrativas”. 

Acontece que, desde que o Dr. David Justino foi Ministro da Educação, até aos dias que correm, as eufemisticamente denominadas reformas educativas, tiveram sempre como “pedra de toque”, a obsessão orçamental, o aumento de número de alunos por turma, a diminuição dos Professores, Técnicos de Educação Especial, dos Auxiliares de Ação Educativa e o corte sistemático do envelope financeiro atribuído às escolas. Para isto tudo, que já não será pouco, não existem dados comparativos com os anos anteriores. A prestigiada comissão, acerca disto, não tem nada de relevante a referir, omitiu estes importantes constrangimentos da Educação em Portugal.

Neste contexto, torna-se hilariante que um Ministro da Educação muito focalizado nas aprendizagens da língua materna e no rigor matemático, que faz questão de referir alto e em bom som que encontrou a Educação em Portugal, de tal forma que, os alunos não dominariam, a seu ver, as literacias mínimas, no capítulo de duas áreas tão importantes para o domínio de todas as aprendizagens e para o seu desenvolvimento cognitivo, como a lingua materna e as competências matemáticas essenciais; não mereça sequer um reparo nas suas políticas de restrições financeiras, de escassez de meios e focalização das práticas de ensino nessas duas áreas, que tem sido apanágio das sucessivas tutelas.

David Justino, considera importante colocar a questão orçamental na agenda dos partidos e da sociedade em geral, se se quiser combater o fenómeno que envolve cerca de 150 mil alunos no sistema de ensino (público e privado), com um custo de cerca de 600 milhões de euros, se se admitir que cada aluno custa ao Estado cerca de quatro mil euros por ano. Numa lógica quase “Tayloriana”, quer-se comparar a escola a uma unidade de produção, como se o objecto de trabalho dos docentes não fosse de tal modo complexo, do âmbito da construção de conhecimento com grupos de heterógenos de pessoas, ainda por cima, tratando-se de crianças. Deste modo, David Justino, coloca-se numa deriva de extremismo liberal, onde a contabilidade vai a níveis quase analíticos, de forma a dar mais relevância ao custo de cada aluno para o erário público, do que ao seu processo formativo.

Afinal, já se pondera quando custa um qualquer doente para o Sistema Nacional de Saúde, se vale ou não a pena evitar a sua morte, face ao preço da sua medicação e/ou hospitalização. Por este andar, qualquer dia, estabelece-se uma idade a partir da qual começa a ser muito caro manter uma pessoa viva. Sempre que se atinja essa idade, a pessoa deverá dirigir-se por meios próprios, ou por transporte de ambulância, previamente requisitado e pré-pago para o seu “assassinato assistido”, com alguma dor, para poupar nos custos, claro está! O liberalismo selvagem não tem limites, porque afasta qualquer sentido de humanidade… o que importa é a minimização do custo, a maximização do lucro, o mercantilismo humano no seu esplendor!

Desde que sou docente do terceiro ciclo do ensino básico e do ensino secundário, nem quero contabilizar as sucessivas reformas que o Ensino em Portugal, entretanto, já sofreu. E, se há mudança de governação, uma coisa é certa, muda-se o paradigma educacional. No entanto, o denominador comum passa invariavelmente, pela redução de custos, pela diminuição do orçamento da educação e pelo aumento do facilitismo e em tornar muito mais difícil reter os alunos que não tenham atingido as competências mínimas necessárias para transitarem de ano ou de ciclo educativo. Mas, nem umas palavrinhas para isto, para a redução de meios humanos e físicos, para as medidas que permitiriam uma efectiva melhoria do processo de Ensino em Portugal. Desinvestimento na Educação, a todos os níveis, não lhe merece nem uma palavra… analisar resultados é muito mais fácil!

Refere David Justino que "35% dos alunos portugueses com 15 anos já tiveram pelo menos uma retenção", o que é uma das "taxas mais altas da OCDE". Mas, com a famosa crise e austeridade a que fomos convidados a “obedecer” pelo programa da TROIKA, não podemos esperar que os nossos indicadores socioeconómicos sejam os melhores da OCDE. Ou será que o meio sóciocultural já não se reflecte no desenvolvimento cognitivo das crianças?... Com o “caldo social” em que vivemos, acham mesmo que se pode exigir mais à Escola, com a concomitante subtração continua dos recursos físicos, humanos e orçamentais. 

Parece-me óbvio que, avaliando a componente cognitiva da aprendizagem em 60% e as denominadas, correntemente, como “atitudes e valores” em 40% e depois fazendo um exame final onde só se avalia a primeira das componentes, terá que se assumir à partida que irão existir óbvias discrepâncias. Negar isto, será o princípio da fuga à realidade, numa “esquizofrenia” pouco consentânea do regulador, neste caso, o Ministério da Educação. Mas, David Justino defendeu que “é preciso evitar que a avaliação interna seja um processo de sucessão de notas de exames e testes”, sublinhando que “há outras formas de avaliar” e que a avaliação interna “deve ser preferencialmente formativa”, e sem “sacrificar uma avaliação à outra”, uma vez que devem funcionar numa lógica de complementaridade. Em que ficamos afinal?...

Por último, mas não menos importante, “meter no mesmo saco”, ensino público e privado, através de uma cultura de “rankings” que compara situações que não são comparáveis, é a meu ver, no mínimo, ridículo e incompreensível. A obsessão de tudo medir e de tudo contabilizar redunda nesta confusão desnecessária de “comparar alhos com bugalhos” e depois efectuar a leitura dos resultados sem nenhum critério, através de médias aritméticas, sem mais, não deveria ser próprio de um Ministério que trata da defesa e desenvolvimento do Conhecimento. 

A Escola Pública e inclusiva constitui-se, quanto a mim, numa das mais importantes conquistas de Abril. A dignidade da pessoa passa como diz a música de Sérgio Godinho, pela conquista de:  “A Paz, o Pão, Habitação, Saúde, Educação.”. A Escola Pública tenta acolher todos com a máxima proficiência e com recursos cada vez mais escassos. Tal trata-se de uma tarefa hercúlea, uma equação praticamente impossível, uma verdadeira utopia como referem os valores maiores das Ciências da Educação, mas, vão-se fazendo milagres de integração de jovens oriundos de contextos sociofamiliares complexos e diversos, como nenhuma escola privada jamais o conseguirá; pois, essa não é a sua missão, mas deverá ser sempre a da Escola Pública e Universal.

Gostava, igualmente, de conhecer os rácios de técnicos especializados, por número de alunos, que estão atualmente afetos ao ensino especializado, numa Escola que se quer inclusiva e universal, pois não pode, nem deve, excluir ninguém. O Apoio Pedagógico Individual é realizado, vastas vezes, em grupos de cerca de vinte alunos. No entanto, não é objeto das estatísticas que levaram o Dr. David Justino e lucubrar sobre o Ensino Português.

Houve um tempo, bem recente, em que pulularam escolas privadas de educação superior, como cogumelos e foi um fartote de diplomados que raramente lá punham os pés. E, num país em que a corrupção e o amiguismo são quase endémicos, constata-se que alguns desses diplomados, quando assumiram posições superiores no governo da nação, foram os que mais degradaram o funcionamento da Escola Pública, designadamente, rebaixando e humilhando, não raras vezes, a classe docente. E tal comportamento só poderá estranhar aos mais distraídos, que falam de Educação sem a conhecerem minimamente...»

Publicado em: http://birdmagazine.blogspot.pt/2015/03/conselhos-desaconselhados.html


Pink Floyd - "Another Brick in the Wall" - (Official Music Video - Lyrics In Description)


Pink Floyd - "Another Brick In The Wall" - (HQ)


Pink Floyd - "Another Brick In The Wall" - (Full version)


Pink Floyd - "Another Brick in the Wall" - (lyrics)



"Another Brick In The Wall

Parte1

Daddy's flown across the ocean
Leaving just a memory
Snapshot in the family album
Daddy what else did you leave for me?
Daddy, what'd'ja leave behind for me?
All in all it was just a brick in the wall
All in all it was all just bricks in the wall

"You! Yes, you behind the bikesheds, stand still lady! "

When we grew up and went to school
There were certain teachers who would
Hurt the children in any way they could
(oof!)
By pouring their derision
Upon anything we did
And exposing every weakness
However carefully hidden by the kids
But in the town it was well known
When they got home at night, their fat and
Psychopathic wives would thrash them
Within inches of their lives

Parte 2

We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall
All in all you're just another brick in the wall

We don't need no education
We don't need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave us kids alone
Hey! Teachers! Leave us kids alone!
All in all it's just another brick in the wall
All in all you're just another brick in the wall

"Wrong, Guess again!
If you don't eat yer meat, you can't have any pudding
How can you have any pudding if you don't eat yer meat?
You! Yes, you behind the bikesheds, stand still laddie! "

Parte 3

I don't need no arms around me
And I don't need no drugs to calm me
I have seen the writing on the wall
Don't think I need anything at all

No! Don't think I'll need anything at all
All in all it was all just bricks in the wall
All in all you were all just bricks in the wall"

18/02/15

Educação - Chama-se Maria Miguel Cardoso Carlos e é o exemplo de que o bom trabalho dá frutos…e reconhecimento; esta aluna CLIC – Colégio Luso-Internacional do Centro, na Marinha Grande, foi distinguida pelo departamento de exames internacionais da Universidade de Cambridge com o prémio “Cambridge Top in the World”.



«Universidade de Cambridge distingue aluna portuguesa como a melhor do mundo
BY REVISTA PORT.COM / 16 FEV 2015 / COMENTÁRIOS DESLIGADOS

Chama-se Maria Miguel Cardoso Carlos e é o exemplo de que o bom trabalho dá frutos…e reconhecimento. Esta aluna CLIC – Colégio Luso-Internacional do Centro, na Marinha Grande, foi distinguida pelo departamento de exames internacionais da Universidade de Cambridge com o prémio “Cambridge Top in the World”.

A jovem de 18 anos foi destacada pela universidade britânica devido à sua prestação na época de exames, realizados em junho do ano passado, algo que, para o CLIC, mostra o reconhecimento “do sucesso dos alunos que alcançaram a nota mais alta no mundo por disciplina”, na área da gestão ambiental.

“Ainda não acredito que é real. Mas é um grande orgulho, tanto para mim, como para a minha família e para os meus professores”, disse a jovem em declarações à TVI.

Em dois exames e numa dissertação, Maria Carlos – atualmente aluna do primeiro ano de Medicina da Faculdade de Lisboa – obteve a média final de 93 pontos, anota mais alta entre os alunos de mais de 9.000 escolas em cerca de 160 países.» in http://www.revistaport.com/universidade-de-cambridge-distingue-aluna-portuguesa-como-a-melhor-do-mundo/

Ver vídeo: http://www.tvi24.iol.pt/videos/sociedade/a-melhor-aluna-do-mundo-e-portuguesa/54de4df50cf21179f28fc4be/8

17/07/14

Política Educativa - O Ministério Público (MP) pediu esta tarde de quinta-feira a condenação de Maria de Lurdes Rodrigues, ex-ministra da Educação nos governos de José Sócrates.



«MP pede condenação de ex-ministra Ex-ministra

MP pede condenação de ex-ministra Ex-ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, é acusada de prevaricação de titular do cargo público.

O Ministério Público (MP) pediu esta tarde de quinta-feira a condenação de Maria de Lurdes Rodrigues, ex-ministra da Educação nos governos de José Sócrates. 

O MP, nas alegações finais que decorrem no Campus da Justiça, em Lisboa, pede a condenação de dois a oito anos, com pena suspensa. O MP pede ainda o pagamento de 200 mil euros, a dividir por Lurdes Rodrigues, João Pedroso e João da Silva Batista (ex-secretário geral do Ministério da Educação. 

Quanto a Maria Matos Morgado, outra arguida e que foi chefe de gabinete da ex-ministra, foi ilibada pelo MP. 

Recorde-se que Maria de Lurdes Rodrigues está acusada de prevaricação de titular do cargo público. Em causa está a contratação, por ajuste direto, de João Pedroso para exercer tarefas de consultoria jurídica, a partir de 30 de janeiro de 2007. 

Pela contratação do irmão de Paulo Pedroso, ex-dirigente do Partido Socialista, o Ministério da Educação estipulou o pagamento de 220 mil euros (sem IVA), que João Pedroso receberia em duas prestações de 40 por cento (106.480 euros), uma até 20 de fevereiro e outra até 20 de julho de 2007, e uma com os remanescentes 20 por cento (53.240), até dezembro do mesmo ano.» in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/mp-pede-condenacao-de-ex-ministra


(2011 06 20 Maria de Lurdes Rodrigues acusada SIC)

09/04/14

Educação - Uma professora de uma escola em Gondomar foi suspensa e terá de solicitar um atestado de sanidade mental para poder voltar a dar aulas, depois de ter feito queixa à GNR de um aluno que a agrediu.

Professora faz queixa de aluno por agressão e acaba suspensa

«Gondomar Professora faz queixa de aluno por agressão e acaba suspensa

Uma professora de uma escola em Gondomar foi suspensa e terá de solicitar um atestado de sanidade mental para poder voltar a dar aulas, depois de ter feito queixa à GNR de um aluno que a agrediu. Segundo o Jornal de Notícias, o aluno deu um murro no ombro da professora mas as autoridades arquivaram a queixa devido ao facto de o aluno não ter idade para ser imputável.

No passado dia 21 de março, uma professora de Matemática da escola EB 2/3 de Fânzeres, em Gondomar, que prefere não se identificar, pediu a um aluno de 15 anos para que saísse da sala devido a mau comportamento e acabou por ser ameaçada com “dois estalos” e agredida “com um murro no ombro”.

“Levantou-se, encostou a cabeça dele à minha e ameaçou-me com dois estalos. Deu-me um murro no ombro”, confirmou a professora ao Jornal de Notícias.

De imediato, a professora pediu à escola para intervir mas, por falta de resposta, acabou por fazer queixa à GNR local. Dois dias depois de apresentar queixa, recebeu um telefonema da direção da escola a informar que estava “suspensa de toda a atividade docente” e a remete-la para uma junta médica por motivos psíquicos.

A professora sente-se “injustiçada e punida”, alegando ao Jornal de Notícias que já tinha apresentado “19 participações disciplinares daquela turma desde o início do ano, inclusive do aluno em questão, mas nunca foi efetuado nenhum conselho de turma de caráter disciplinar nem nenhum aluno foi ainda alvo de qualquer sanção”.

A professora alega não ter antecedentes de perturbações psíquicas e lamenta “estar em casa, em pleno uso das suas capacidades físicas e mentais, quando estão quatro turmas sem aulas nem avaliação”.

A direção da escola não adiantou pormenores mas alegou que “foi feito uso da lei para pedir opinião médica, dado o clima de conflitualidade gerado”.

Quanto à queixa da GNR, foi arquivada devido à idade do aluno, que faz com que não seja criminalmente imputável.» in http://www.noticiasaominuto.com/pais/201046/professora-faz-queixa-de-aluno-por-agressao-e-acaba-suspensa?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=daily
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Se a moda pega vai ser bonito... o sistema nacional de saúde estará preparado?...

30/12/13

Política Educativa - O Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) do Porto aceitou a providência cautelar interposta pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) para suspender a prova de avaliação de capacidades e conhecimentos dos docentes contratados com menos de cinco anos de serviço.



«Tribunal do Porto suspende prova de avaliação dos docentes contratados

Fenprof considera que se "torna cada vez mais insustentável a posição da equipa de Nuno Crato à frente do Ministério da Educação e Ciência".

O Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) do Porto aceitou a providência cautelar interposta pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) para suspender a prova de avaliação de capacidades e conhecimentos dos docentes contratados com menos de cinco anos de serviço.

Em comunicado, a Fenprof, citando a decisão judicial, escreve que o Tribunal decidiu que o Ministério da Educação e Ciência está impedido de praticar qualquer acção que leve à concretização da prova.

"Nestes termos, e pelas razões vindas de aduzir, julgo a presente providência cautelar procedente e intimo a entidade requerida a abster-se de praticar qualquer acto conducente à realização da prova de avaliação de conhecimentos", lê-se no comunicado da Fenprof, que cita a decisão do Tribunal.

"Para a Fenprof, esta situação significa mais uma tremenda derrota de quem insiste, contra tudo e todos, em levar por diante uma prova absolutamente iníqua e absurda, ainda que recorrendo a expedientes ilegais. Torna-se cada vez mais insustentável a posição da equipa de Nuno Crato à frente do Ministério da Educação e Ciência", defende o comunicado da Fenprof.

Contactado pela Renascença, o Ministério esclareceu apenas que ainda não recebeu qualquer notificação do Tribunal do Porto relativa à providência cautelar. 

Em Novembro, a Fenprof entregou nos tribunais seis providências cautelares a contestar a legislação publicada que enquadra a realização da prova, tendo sido remetidas cinco para o Supremo Tribunal Administrativo, depois de os tribunais de primeira instância se terem declarado incompetentes para decidir. Faltava apenas conhecer a decisão do TAF do Porto, que agora se pronunciou favoravelmente às pretensões sindicais. 

A polémica prova de avaliação de conhecimentos dos professores contratados com menos de cinco anos de experiência decorreu a 18 de Dezembro, tendo sido marcada por protestos e incidentes. Estavam inscritos cerca de 13.500 docentes. 

Inicialmente, o exame devia ser feito por todos os professores contratados, mas o Governo recuou na decisão e decidiu que apenas os professores contratados com menos de cinco anos de experiência é que deviam realizar o exame. Desta forma, mais de metade dos docentes contratados ficaram excluídos da prova.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=134175

16/10/13

Política Educação - Dezasseis crianças de Penha Longa, Marco de Canaveses, não vão à escola há oito dias, porque os pais recusam a transferência para outro estabelecimento, a três quilómetros, disse hoje à Lusa uma encarregada de educação.



«Dezasseis crianças de escola do Marco de Canaveses não vão às aulas há oito dias

Dezasseis crianças de Penha Longa, Marco de Canaveses, não vão à escola há oito dias, porque os pais recusam a transferência para outro estabelecimento, a três quilómetros, disse hoje à Lusa uma encarregada de educação.

Segundo Elisa Gonçalves, a tutela da EB1 S. Sebastião, Penha Longa, determinou, na semana passada, que as 16 crianças da turma do terceiro ano deviam ser transferidas para a escola de Piares, na mesma freguesia.

Em protesto pela situação, os referidos pais fecharam hoje de manhã os portões da EB1 S. Sebastião com cadeado, o que obrigou à intervenção da GNR para reabrir a escola.

Durante a manhã, os encarregados da educação mantiveram-se à entrada do estabelecimento, protesto que pretendem prosseguir se as suas pretensões não forem atendidas.

Elisa Gonçalves explicou à Lusa que ordem de transferência para Piares foi tomada depois de os pais protestarem contra a decisão da escola de colocar aquela turma do terceiro ano "a ter aulas num átrio sem condições".

"Aquele espaço não tem condições, não tem luz natural e tem correntes de ar", criticou.

Segundo foi explicado por aquela encarregada de educação, o problema acontece porque a escola tem apenas três salas de aulas, para quatro turmas.

Face à atitude dos pais, a direcção do agrupamento escolar determinou que a turma do terceiro ano fosse transferida para a escola de Piares, onde há uma sala disponível, decisão que os encarregados de educação também se recusam a aceitar, devido à distância e aos custos.

Aquela mãe diz não perceber porque tem de ser a turma do terceiro ano e não outra a ser transferida, sugerindo que o problema poderia ser solucionado com a fixação de horários duplos que evitariam a mudança de escola.

Contudo esta solução também não é acolhida pela tutela do Ministério da Educação, como explicou hoje à Lusa Goreti Monteiro, vereadora na Câmara do Marco de Canaveses.

De acordo com a autarca, em termos pedagógicos e segundo a legislação, por estarem em causa turmas com poucos alunos, não se justifica a introdução de horários duplos. Acresce que, observou, não haveria consenso entre os pais para a eventual adopção dos horários duplos.

Goreti Monteiro assinala que este problema tem a ver com a fixação das turmas e dos horários e que, por isso, não depende da tutela da câmara.

No entanto, manifestou preocupação com o impasse, sobretudo o facto de estarem a ser marcadas faltas aos 16 alunos que estão a faltar às aulas.

A Lusa tentou hoje, sem sucesso, ouvir a direcção do Agrupamento de Escolas de Sande, do qual depende a EB1 de S. Sebastião.

Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=88209

19/09/13

Educação - As pessoas bilingues desde pequenas utilizam mais áreas cerebrais e têm uma maior capacidade cognitiva, indica um estudo apresentado hoje num encontro sobre Bilinguismo e Neurociência Cognitiva na Universidade Pompeu Fabra (UPF) de Barcelona.

Bilingues utilizam mais áreas do cérebro e têm maior capacidade cognitiva

«Bilingues utilizam mais áreas do cérebro e têm maior capacidade cognitiva

Bilingues desde que aprendem a falar têm um processamento da linguagem menos eficiente.

As pessoas bilingues desde pequenas utilizam mais áreas cerebrais e têm uma maior capacidade cognitiva, indica um estudo apresentado hoje num encontro sobre Bilinguismo e Neurociência Cognitiva na Universidade Pompeu Fabra (UPF) de Barcelona.

Aqueles bilingues têm ainda uma maior capacidade de se adaptarem às mudanças do que os monolingues, embora tenham um processamento da linguagem menos eficiente, concluiu o estudo “Consolider Brainglot”.

A investigação, com seis anos, estudou os mecanismos de cognição neurológica que possibilitam a aquisição e o uso de línguas diferentes e permitiu compreender que a morfologia do cérebro é determinada pelo número de línguas que são aprendidas simultaneamente, disse Núria Sebastián, coordenadora do estudo e professora na UPF.

O estudo foi realizado em Espanha porque o país constitui o “cenário perfeito” para tal, dada a existência de muitos indivíduos que utilizam línguas muito semelhantes, como o catalão e o castelhano, ou diferentes, como o castelhano e o basco.

As pessoas bilingues desde que aprendem a falar têm um processamento da linguagem menos eficiente porque “o seu cérebro tem que estar sempre a escolher o idioma em falam (…) e capacidade neurológica (…) tecnicamente conhecida como flexibilidade cognitiva”, referiu Núria Sebastián, citada pela agência noticiosa espanhola EFE.

O estudo também analisou a aprendizagem de uma segunda língua, explicando a maior dificuldade em aprender uma segunda língua mais tarde com o facto de a primeira ter ocupado um espaço prioritário no cérebro.

A investigação, que observou diferenças cerebrais morfológicas entre os indivíduos nativos e os que aprendem uma segunda língua quando são mais velhos, abre caminho à identificação de padrões cerebrais relacionados com as melhores estratégias de aprendizagem.

SAPO Saúde com agências» in http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/biligues-utilizam-mais-areas-do-cerebro-e-tem-maior-capacidade-cognitiva.html


(Petites Histoires Bilingues pour Enfants | Spectacle Jeune Public)

16/09/13

Política de Educação - Esta manhã, dia 16 de setembro, o início do novo ano letivo ficou marcado pelo protesto simbólico junto à Escola Secundária do Marco de Canaveses; recorde-se que as obras nesta escola pararam em dezembro de 2012 mas apenas um terço da obra está construído.







«Pais e alunos protestaram na Escola Secundária do Marco de Canaveses

Esta manhã, dia 16 de setembro, o início do novo ano letivo ficou marcado pelo protesto simbólico junto à Escola Secundária do Marco de Canaveses. Recorde-se que as obras nesta escola pararam em dezembro de 2012 mas apenas um terço da obra está construído.

Vestidos de verde, cor da esperança, toda a comunidade escolar se uniu para relembrar que estão atentos à situação da escola, que espera a retoma das obras de construção.

A iniciativa da Associação de Pais e Encarregados de Educação mobilizou a comunidade em torno desta causa. Numa manifestação pacífica, alunos e professores queixaram-se de falta de condições e anseiam a conclusão das obras.

A informação recente transmitida à comunidade escolar e à autarquia, através do diálogo com a tutela da educação e a Parque Escolar, é que as obras vão ser retomadas. Espera-se a inclusão do financiamento no próximo Orçamento de Estado e que os trabalhos iniciem rapidamente.

Mensagens foram deixadas num mural situado na paragem de autocarros e foi feito um cordão humano à volta da escola. Agora, as aulas serão iniciadas e aos alunos e professores resta esperar pelos desenvolvimentos.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMiI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI3Njc3Ijt9

05/08/13

Política Educativa - Milhares de alunos do ensino regular e profissional sem turma, centenas de professores enviados para horário zero, directores desesperados e alunos a ser contactados pelas escolas para mudar de disciplinas.



«Bombeiros destruíram 35 ninhos de vespa asiática no Alto Minho

Milhares de alunos do ensino regular e profissional sem turma, centenas de professores enviados para horário zero, directores desesperados e alunos a ser contactados pelas escolas para mudar de disciplinas.

A cerca de um mês do arranque do ano lectivo é este o caos que se vive nas escolas desde que os estabelecimentos de ensino foram confrontados com a redução do número de turmas imposta pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC). Uma diminuição que afecta o ensino regular e os cursos profissionais.

E nem as garantias do ministro Nuno Crato de que “nenhum aluno ficará sem turma” estão a sossegar pais, professores e directores de escolas, que ameaçam avançar para tribunal.

Nas escolas e agrupamentos de todo o país, ninguém sabe o que fazer com os estudantes das turmas que estavam previstas mas acabaram por não ser aprovadas.

Há escolas onde as novas medidas deixaram 200 alunos sem turma. “São estudantes que não têm alternativa no concelho”, admite ao SOL Lucinda Ferreira, directora do Agrupamento de Escolas de Santa Maria da Feira, que com três mil estudantes é um dos maiores do país. “Tenho nove turmas a menos do que as que já tinha constituído – do pré-escolar até ao 10.º ano, quer do ensino geral quer do profissional. Vou mandar estes alunos para onde?”.

A resposta das escolas foi enviar uma avalancha de pedidos para o MEC, justificando a necessidade de manutenção das turmas. Até porque os directores foram obrigados a informar a tutela, na terça-feira, da lista dos professores que, por não terem actividade lectiva, vão para horário zero. “Serei obrigada a mandar para horário zero professores imprescindíveis para dar aulas às turmas de que preciso”, lamenta Lucinda Ferreira.

Alunos ‘forçados’ a mudar de escola

Quanto aos alunos, estão a ser afectados em todos os ciclos de ensino. “Há alunos do primeiro ciclo que serão obrigados a mudar de turma e até de localidade”, conta ao SOL Rui Martins, da Confederação de Pais e Encarregados de Educação, lembrando que é no primeiro ciclo que há mais escolas dispersas geograficamente.

Um problema que já se verificava antes da redução de turmas, com algumas escolas a ligar aos estudantes incentivando-os a mudar de área ou mesmo do tipo de curso. “Ainda ontem falei com uma mãe que chorava porque a escola a informou de que o filho vai ser obrigado a deixar o ensino profissional por só ter vaga no regular”, adianta. “O rapaz estava a fazer o curso profissional de hotelaria e vai ser obrigado a mudar de percurso”, lamenta, explicando que é nos cursos profissionais – onde, segundo as escolas, estarão em risco dois mil alunos _– que o problema se agudiza.

Aliás, as escolas profissionais vão ser hoje recebidas por Nuno Crato, que acusam de reduzir as turmas neste tipo de ensino para reter os alunos no público, enviando para o desemprego 300 professores.

Travar as medidas em tribunal

Apesar de haver garantias do MEC de que “o processo ainda está em curso”, não foi até agora dado qualquer prazo para o problema estar resolvido. “Não temos data. Esta situação está a angustiar directores, pais e professores”, avisa Manuel Pereira, da Associação de Dirigentes Escolares e director do Agrupamento de Escolas de Cinfães, que apenas afixou naquela escola a composição das turmas que foram homologadas.

Aos restantes alunos já matriculados não sabe o que responder, admitindo que possam, em alguns casos, ter de ser distribuídos por outras turmas.

O caso pode mesmo acabar em tribunal: directores e dirigentes estão a preparar uma acção para travar as alterações do ministro. “Vamos avançar com a providência cautelar como forma de proteger os directores e os encarregados de educação”, diz Manuel Pereira.

O dirigente alerta que esta instabilidade não poderá arrastar-se por muito mais tempo. A 14 de Agosto termina o prazo para a colocação de professores em horário zero nas turmas e arrastar a situação pode comprometer todo o trabalho de preparação que os docentes têm de fazer antes do arranque do ano lectivo.

Para a Federação Nacional de Professores, a confusão lançada nas escolas “não é inocente”. O secretário-geral, Mário Nogueira, diz que estes cortes, que ameaçam docentes e alunos, revelam que o ministro Nuno Crato quer “desmantelar o serviço público de educação”.

joana.f.costa@sol.pt» in http://rr.sapo.pt/bolabranca_detalhe.aspx?fid=4&did=117166
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Princípio do fim da Escola Pública em Portugal?... vivemos tempos inauditos...

07/07/13

Política Educativa - O número de alunos estrangeiros a estudar em Portugal tem aumentado nos últimos anos e se a tendência se mantiver as receitas em propinas, alojamento, transporte e refeições podem ultrapassar o valor das exportações de vinho.

Mais estrangeiros nas universidade portuguesas

«Atrair alunos estrangeiros pode render mais que exportar vinho

Exportação do ensino superior é cada vez mais uma aposta das universidades.

O número de alunos estrangeiros a estudar em Portugal tem aumentado nos últimos anos e se a tendência se mantiver as receitas em propinas, alojamento, transporte e refeições podem ultrapassar o valor das exportações de vinho.

A qualidade de vida, os custos competitivos e a reputação internacional já atingida por algumas escolas portuguesas favorecem a aposta na exportação de ensino superior. O exemplo australiano, onde o ensino superior já é a segunda maior indústria exportadora, é um exemplo que pode ser seguido, dizem os especialistas.» in http://expresso.sapo.pt/atrair-alunos-estrangeiros-pode-render-mais-que-exportar-vinho=f818551#ixzz2YJHLZkNx


Canal UP - Estudantes estrangeiros na UC: o fascínio pela língua
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