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20/03/15

Meteorologia - Este mês, para além do eclipse solar, há dois outros fenómenos astronómicos que concorrem para a formação de marés da maior amplitude, que se designam por supermarés!



«A supermaré de março

Este mês, para além do eclipse solar, há dois outros fenómenos astronómicos que concorrem para a formação de marés da maior amplitude, que se designam por supermarés!

As marés oceânicas são provocadas pela diferença de força gravítica entre a superfície e o eixo de rotação terrestre (grosso modo), tanto devido à Lua δfL, como ao Sol, δfS. Mas a força lunar δfL ≈ 2,3 δfS devido à sua proximidade. Esta força provoca a movimentação da massa oceânica e todos os meses há marés vivas sempre que o Sol e a Lua estão razoavelmente alinhados na Lua Cheia e na Lua Nova. Nesses dias surgem a maré cheia mais alta e a maré vazia mais baixa do mês. Pelo contrário, quando a Lua está nos Quartos Minguante e Crescente as marés (cheia e vazia) têm a menor amplitude do mês, pois a força gravítica diferencial da Lua δfL está a 90° com a δfS do Sol. São as marés mortas, com a menor diferença entre cheia e vazia.

Um eclipse solar corresponde ao alinhamento Sol-Lua-Terra (quase) perfeito, o que apenas acontece em duas alturas do ano, separadas em média de 173,3 dias. Nesta situação, os 3 astros ficam no plano da eclíptica com a Lua (Nova) a passar num dos seus nodos orbitais. Assim, em época de eclipses as acelerações gravíticas diferenciais do Sol e da Lua têm a mesma direcção e as marés vivas são mais fortes do que o normal. 

No dia anterior ao eclipse a Lua estará no ponto orbital mais próximo da Terra, o perigeu, o que aumenta a força diferencial δfL que exerce à superfície da Terra. Por outro lado, o eclipse é no dia do equinócio da primavera, quando o Sol e a Lua estão no equador celeste e ambos δfL e δfS aumentam, pois a distância ao eixo de rotação do planeta é máxima nas localidades no equador.

No dia 19 de março às 19h38 a Lua estará no perigeu, no dia 20 de março há máximo do eclipse às 9h01 com a Lua Nova às 9h36 e o instante do equinócio às 22h45. Esta coincidência acontecerá novamente no eclipse total do Sol a 20 de março de 2034, no equinócio e próximo do perigeu lunar.

Com esta conjunção de fatores, a amplitude das marés será a maior do ano: uma supermaré. A situação de supermarés manter-se-á durante o período de 19 a 23 de março. Note-se que as marés ocorrem no ciclo habitual e naturalmente a preia-mar não é simultânea em toda a Terra no instante do eclipse. A maré oceânica propaga-se como uma onda balizada pelas costas continentais e relevos submarinos locais.» in http://beachcam.sapo.pt/pt/newsroom/2015/03/a-supermare-de-marco/

04/12/14

Ambiente e Ecologia - Este ano poderá classificar-se como o mais quente de que há registo, anunciou hoje a agência meteorológica da ONU, ao fazer o balanço da subida da água dos mares, de secas graves e das cheias desde janeiro.



«Ano de 2014 é candidato ao mais quente de que há registo
© Ognen Teofilovski / Reuters

Este ano poderá classificar-se como o mais quente de que há registo, anunciou hoje a agência meteorológica da ONU, ao fazer o balanço da subida da água dos mares, de secas graves e das cheias desde janeiro.
  
"O ano de 2014 está em vias de se tornar um dos mais quentes, se não o mais quente, de que há registo", revelou a Organização Meteorológica Mundial (OMM), à margem das conversações das Nações Unidas sobre o clima que decorrem em Lima, no Peru.

Dados provisórios relativos a 2014 mostram que 14 dos 15 anos mais quentes registados ocorreram todos no século XXI, acrescentou.

"Não há pausas no aquecimento global", disse o diretor da OMM, Michel Jarraud, em comunicado à imprensa.

"Aquilo a que assistimos em 2014 coincide com aquilo que esperamos de um clima em mudança. Calor que bate recordes combinado com chuvas torrenciais e cheias destruíram meios de subsistência e arruinaram vidas", sublinhou.

"O que é particularmente incomum e alarmante este ano são as temperaturas elevadas em vastas áreas da superfície oceânica, incluindo no hemisfério norte", observou.

A média global da temperatura atmosférica sobre a superfície terrestre e marítima entre janeiro e outubro foi cerca de 0,57 graus centígrados acima da média de 14 graus centígrados no período de referência entre 1961-1990 e 0,09 graus centígrados acima da média da década 2004-2013, indicou a OMM.

"Se novembro e dezembro mantiverem a mesma tendência, então 2014 será provavelmente o ano mais quente registado, ultrapassando 2010, 2005 e 1998", explicou a OMM.

"Isto confirma a subjacente tendência de longo-prazo de aquecimento", frisou.

LUSA» in http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2014-12-03-Ano-de-2014-e-candidato-ao-mais-quente-de-que-ha-registo


(Clima: O maio mais quente de sempre)


(ONU alerta sobre Impactos do aquecimento global)


(Aquecimento glob)al em alta a ponto de alterar o mapa)

07/01/14

Meteorologia - A primeira estimativa aos prejuízos causados pelo temporal de sábado, que afetou quatro freguesias de Paredes, é de 5,5 milhões de euros, verba excessiva para a Autarquia que nesta segunda-feira, em reunião de Câmara, libertou 800 mil euros para fazer face às situações mais graves.

Imagem Activa

«Tornado causou 5,5 milhões de prejuízos

A primeira estimativa aos prejuízos causados pelo temporal de sábado, que afetou quatro freguesias de Paredes, é de 5,5 milhões de euros, verba excessiva para a Autarquia que nesta segunda-feira, em reunião de Câmara, libertou 800 mil euros para fazer face às situações mais graves.

Os primeiros números apontam para 112 casas danificadas nas freguesias de Lordelo, Vilela, Duas Igrejas e Sobrosa, 60 das quais estão em pior estado.

Imagem Activa
350 jazigos destruídos no cemitério de Duas Igrejas

No terreno, procede-se à colocação de telhados e o tornado que, cerca das 3 horas de sábado, varreu tudo por onde passou, em escassos segundos, continua a dominar as conversas. A igreja de Duas Igrejas, muito afetada, está fechada ao culto e o cemitério, com 350 jazigos danificados, está em fase de recuperação.» in http://www.jornalaberto.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2689&Itemid=11

06/01/14

Meteorologia - Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas e dezenas de carros foram hoje arrastados por uma onda na zona da Foz do Porto e o perímetro de segurança montado tem vindo sucessivamente a ser alargado, segundo as autoridades.

Quatro feridos e dezenas de carros arrastados por onda na Foz do Porto

«Quatro feridos e dezenas de carros arrastados por onda na Foz do Porto

Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas e dezenas de carros foram hoje arrastados por uma onda na zona da Foz do Porto e o perímetro de segurança montado tem vindo sucessivamente a ser alargado, segundo as autoridades.

De acordo com fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), os quatro feridos ligeiros sofreram "pequenas escoriações" no acidente que ocorreu perto das 16:00, no cruzamento das ruas da Esplanada do Castelo com D. Carlos I, junto ao Castelo de S. João da Foz, perto da praia do Ourigo.

No local, a Lusa viu dezenas de carros que foram arrastados e danificados pelo mar e testemunhou o alargamento sucessivo do perímetro de segurança montado pelas autoridades, devido à intensidade das ondas, que continuavam a galgar os muros da marginal portuense.

Pelas 17:00, essa zona de segurança chegava já perto da praça de táxis do jardim do Passeio Alegre, observou a Lusa no local.

Os feridos, dois homens, de 63 e 73 anos, e de duas mulheres, de 64 e 65 anos, foram transportados ao Hospital de Santo António, indicou fonte do INEM.

Uma onda de grandes dimensões arrastou carros e provocou feridos na zona da Foz do Douro, no Porto, disse hoje à Lusa fonte do Comando Metropolitano da PSP do Porto.» in http://portocanal.sapo.pt/noticia/14337/


(Onda Gigante na Foz do Porto)

28/05/13

Meteorologia - O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) diz que até 16 de Junho, pelo menos, as temperaturas vão estar abaixo do normal para a época na faixa litoral do Continente.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnNsgQXS26Jgxuw1mQN1kY-79N2WGW-7xZrfulcGjgVYt6VY61WlhBJoeVyPK2aZeMv-UJSeKzjLO1UhZ5om4OWhAZA9r90AZxd16vbYp4QBpP-brWObOHmMx1CVTjm2XUjKP8foIyZlU/s1600/1111.jpg 

«Meteorologia admite temperaturas abaixo do normal até meio de Junho

IPMA não faz, no entanto, previsões a mais longo prazo.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) diz que até 16 de Junho, pelo menos, as temperaturas vão estar abaixo do normal para a época na faixa litoral do Continente.

Sobre notícias de que "o Verão de 2013 poderá ser o mais frio dos últimos 200 anos", o IPMA esclarece que nas latitudes médias, onde Portugal se encontra, as previsões sazonais devem ser analisadas com reservas dado que não apresentam um grau de confiança elevado.


O Instituto português apresenta uma previsão para o trimestre de Junho a Agosto que sugere um cenário em que a probabilidade da temperatura média ser inferior ao normal situa-se entre os 40 e os 60% e, mesmo assim, situando-se menos de um grau centígrado abaixo do que é normal para a época.

O IPMA diz ainda desconhecer os fundamentos técnico-científicos que estão na base da informação avançada pelo canal francês Meteo.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=109137



(Europa espera e desespera pela primavera)

09/04/13

Metereologia - Na freguesia de Porto da Espada, em Marvão, um técnico da autarquia observa uma cratera que abriu no solo, com cerca de 100 metros de profundidade e 17 de diâmetro, segundo os técnicos.

Crateras no solo em Marvão 

«Crateras no solo em Marvão

Na freguesia de Porto da Espada, em Marvão, um técnico da autarquia observa uma cratera que abriu no solo, com cerca de 100 metros de profundidade e 17 de diâmetro, segundo os técnicos. A causa? A erosão provocada pela forte precipitação das últimas semanas.» in http://noticias.sapo.pt/fotos/foto-do-dia_176366/5164117445c702d66e00091a/

03/04/13

Meteorologia - O presidente da Junta de Freguesia de Mesão Frio, Alcino de Sousa, diz que as casas que estão ameaçadas pelo aluimento de terras na estrada nacional que liga Fafe a Guimarães foram construídas sobre um aterro por onde passa uma linha de água.



«Casas de Mesão Frio em risco "foram construídas sobre aterro por onde passa água"

Dez habitações em risco após derrocada em Guimarães.

Durante a manhã já houve "algum movimento de terras", pelo que a situação "ainda é perigosa". Câmara de Guimarães e Estradas de Portugal estão a avaliar resposta ao problema.

O presidente da Junta de Freguesia de Mesão Frio, Alcino de Sousa, diz que as casas que estão ameaçadas pelo aluimento de terras na estrada nacional que liga Fafe a Guimarães foram construídas sobre um aterro por onde passa uma linha de água. Dois blocos de moradias estão em risco.

"Houve ali aterros durante algum tempo, não sei quanto, mas houve terras colocadas ali para se poder construir, caso contrário não dava. Havia ali uma linha de água, mas não era grande coisa. Aqui é uma zona onde nasce muita água", esclarece.

Técnicos e especialistas da Câmara de Guimarães e da Estradas de Portugal estão a ultimar a estratégia que vai decidir o futuro de dois blocos de habitações na freguesia de Mesão Frio, que foram evacuados terça-feira ao final da tarde após um deslizamento de terras. Ao todo, foram dez casas que ficaram expostas por efeito do mau tempo que se tem feito sentir e cujo estado agora tem de ser avaliado.

Um dos blocos ficou descalço no aluimento de terras, que acabou por interromper a circulação na estrada Nacional 206, que liga Guimarães a Fafe. Os trabalhos para remover "o monte" de terra da derrocada de terça-feira em Guimarães recomeçaram na manhã de quarta-feira, depois de terem sido suspensos às 3h00, e ainda se mantém o risco de as habitações na encosta ruírem, segundo fonte da Protecção Civil.

Durante a manhã já houve "algum movimento de terras", pelo que a situação "ainda é perigosa", explicou a mesma fonte.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=102545



(Derrocada de terras na variante Guimarães-Fafe. Veja as imagens!)

21/03/13

Açores - O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, enviou uma carta ao primeiro-ministro, Passos Coelho, em que formaliza um pedido de ajuda nacional por causa dos prejuízos causados pelo mau tempo na região.

 

«Presidente dos Açores faz pedido de ajuda nacional a Passos Coelho

O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, enviou uma carta ao primeiro-ministro, Passos Coelho, em que formaliza um pedido de ajuda nacional por causa dos prejuízos causados pelo mau tempo na região.

Na carta, enviada na quarta-feira e a que a Lusa teve hoje acesso, Vasco Cordeiro diz a Passos Coelho que "é imprescindível accionar a solidariedade nacional" em relação aos Açores depois da "destruição" e do "caos" provocados pelo mau tempo nas últimas semanas no arquipélago.

Vasco Cordeiro sublinha que as "intempéries particularmente severas" este ano na região provocaram "perda de vidas", "destruição na rede viária, de infra-estruturas de apoio à agricultura, de habitação, de estabelecimentos comerciais e industrias, de culturas" e "a morte de animais", entre outras consequências.

O valor estimado dos prejuízos, até agora, ascendem a 35 milhões de euros, "um valor bastante significativo para o orçamento regional", escreve Vasco Cordeiro, para quem a ajuda nacional é necessária para repor "a normalidade" nas ilhas "o mais rapidamente possível".

O presidente do Governo Regional dos Açores agradece ainda a Passos Coelho por o ter contactado para manifestar solidariedade com os Açores na passada quinta-feira, dia de "trágicos acontecimentos" no Faial da Terra, ilha de São Miguel, e em Porto Judeu, na Terceira.

Um deslizamento de terras matou três pessoas na semana passada na freguesia do Faial da Terra, no concelho da Povoação. No mesmo dia, o transbordo de uma ribeira em Porto Judeu, em Angra do Heroísmo, danificou vias, casas e viaturas e desalojou dezenas de famílias.

Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=71467


 
(Mau tempo nos Açores: VIDEO)


(Mau tempo nos Açores - 14-03-13 RTP-Açores)



(Mau tempo nos Açores: FOTOS )

10/03/13

Meteorologia - Um minitornado atingiu, no sábado à noite, a Póvoa de Varzim, deixando um rasto de destruição, sobretudo, em duas freguesias!

Moradores arranjam casa depois de minitornado na PovoaVarzim, A-Ver-o-Mar, (10/03/13)
«Muita destruição e um ferido após minitornado na Póvoa de Varzim

Não há desalojados, mas as habitações ficaram com danos avultados, como constatou a Renascença no local. Há também algumas viaturas ligeiras danificadas e estufas destruídas. Faz-se agora as contas aos prejuízos.

Um minitornado atingiu, no sábado à noite, a Póvoa de Varzim, deixando um rasto de destruição, sobretudo, em duas freguesias. Uma pessoa foi atingida por destroços e ficou com ferimentos ligeiros. 

“Os danos são fundamentalmente materiais. Houve só um ferido em Amorim, ligeiro e que foi transportado para o hospital ontem à noite”, indica à Renascença o vice-presidente da Câmara de Póvoa de Varzim, Aires Pereira. 

As freguesias de A-Ver-o-Mar e Amorim foram as mais atingidas: “Foram cerca de 10 casas em A-Ver-o-Mar e cinco em Amorim as mais danificadas, por força do vento. Há, portanto, muitos vidros partidos, as telhas foram arrancadas”, afirmou o mesmo responsável, desta vez à RTP-N. 

Já esta manhã, à Renascença, Aires Pereira, também responsável pela Protecção Civil, prosseguiu o balanço: “Desde a hora do acidente, que foi cerca das 23h00, que estamos no terreno com pessoal a fazer as reparações, porque sabemos que o tempo vai continuar muito mau e é preciso criar condições para que as pessoas continuem dentro de casa. Fizemos a reparação dos telhados, a substituição das telhas e naqueles casos maiores, como janelas e portas, estamos com os nossos serviços a reparar”. 

“Ninguém ficou desalojado. Essa era a nossa preocupação, porque as pessoas ficam muito fragilizadas quando acontece este tipo de incidente e estão mais confortáveis dentro de casa”, sublinhou ainda. 

Algumas viaturas ligeiras ficaram danificadas. 

Também no sábado à noite, mas antes, um fenómeno meteorológico do tipo de um minitornado foi registado na foz do rio Douro, provocando o abalroamento de uma embarcação privada.

“Está tudo destruído, não aproveito nada”. 
Em Amorim, Rui Gonçalves, proprietário de estufas de horticultura, ficou com sem o rendimento previsto para o Verão. 

“Passou aqui um minitornado, levantou e desfez as minhas estufas todas. Nem 20% tem de ferros direitos. O prejuízo é elevadíssimo, porque tinha plantações já a contar com o Verão, para ter produto nessa altura. Estava tudo plantado, desde pimento, nabos, tomate, feijão. Está tudo destruído, não aproveito nada”, revela à Renascença. 

Rui Gonçalves diz ainda pretender recorrer ao fundo de ajuda criado há dois meses, por altura de outro temporal, para fazer face aos estragos de agora. 

O vice-presidente da Câmara Aires Pereira afirma à Renascença que tudo fará para que tal aconteça. 

“As candidaturas estão em aberto e há um financiamento de 75%. Na altura, os prejuízos foram calculados em cerca de quatro milhões de euros na zona afectada e não vejo nenhum inconveniente a que as pessoas possam recorrer a esse fundo, porque não é um fundo fechado. Uma vez que há esses prejuízos – são cinco ou seis estufas afectadas – faremos toda a força necessária para que sejam incluídos”, garante. 

[Notícia actualizada às 11h56 com declarações do vice-presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, o testemunho do proprietário de uma estufa destruída e mais fotos]» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=99667

14/12/12

Meteorologia - O Rio Lima subiu hoje mais de dois metros e obrigou à retirada de dezenas de viaturas do areal junto à vila de Ponte de Lima, disse à agência Lusa o comandante dos bombeiros locais!



«Rio Lima subiu mais de dois metros e obrigou à retirada de viaturas em Ponte  de Lima

O rio Lima subiu hoje mais de dois metros  e obrigou à retirada de dezenas de viaturas do areal junto à vila de Ponte  de Lima, disse à agência Lusa o comandante dos bombeiros locais. 

Segundo Carlos Lima, o pico da subida aconteceu cerca das 14:00 e a  água esteve a poucos metros da avenida marginal da vila, inundando totalmente  uma área de mais de 100 metros de largura por 600 de extensão. "Temos tido algumas cheias, mas esta foi a subida mais rápida dos últimos  dez anos, levou menos de duas horas e subiu entre dois a três metros", explicou  o comandante dos voluntários. 

O areal junto ao centro histórico de Ponte de Lima é utilizado para  estacionamento diário de dezenas de viaturas, as quais foram retiradas poucas  horas antes da subida da água do rio Lima.  "Face ao alerta de mau tempo que tínhamos recebido, logo pelas 09:00,  em conjunto com a PSP, começámos a retirar as viaturas e a situação não  causou prejuízos a ninguém. É mais o momento turístico", admitiu, a propósito  das dezenas de pessoas que se avolumaram durante o dia nas margens de Ponte  de Lima. 

A chuva intensa, o elevado caudal dos afluentes - rios Labruja e Vez  -, além dos "efeitos da maré", levaram à concretização de um cenário já  visto noutros anos.  Durante a tarde, segundo os bombeiros, o nível das águas desceu mais  de 30 centímetros. 

Só em Ponte de Lima, os bombeiros receberam nas últimas horas cerca  de 20 pedidos de socorro, entre quedas de árvores para a via pública, inundações  e deslizamento de terras para a via pública. 

Segundo fonte dos bombeiros de Caminha, a ponte românica sobre o rio  Coura, na freguesia de Vilar de Mouros, está cortada à circulação automóvel  desde o final do dia de quinta-feira. "O rio subiu cerca de meio metro e galgou as margens. O acesso à ponte  deixou de ser possível, tal como aconteceu noutros anos", admitiu a fonte.

Lusa» in http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/12/14/rio-lima-subiu-mais-de-dois-metros-e-obrigou-a-retirada-de-viaturas-em-ponte-de-lima


(Segundo fonte dos bombeiros de Caminha, a ponte românica sobre o rio Coura, na freguesia de Vilar de Mouros, está cortada à circulação automóvel desde o final do dia de quinta-feira)

16/11/12

Meteorologia - Dois dos oito feridos dos estragos causados pelos ventos fortes que atingiram hoje os concelhos de Lagoa e Silves, no Algarve, estão em estado grave, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)!

Automóveis danificados, postes elétricos, árvores e estruturas móveis arrancados ou telhados destruídos

«Oito feridos, dois em estado grave

Dois dos oito feridos dos estragos causados pelos ventos fortes que atingiram hoje os concelhos de Lagoa e Silves, no Algarve, estão em estado grave, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Patrícia Gaspar, adjunta de operações do Comando Nacional da Proteção Civil, disse à agência Lusa que três feridos são da zona de Silves e cinco de Lagoa.

Os dois feridos graves são de Silves.

A adjunta de operações adiantou que os feridos estão a ser transportados para o Hospital de Faro e unidades de saúde locais.

Segundo a ANPC, já foi "acionado um reforço de meios a partir dos distritos de Évora e Beja" para ajudar nas operações de socorro que estão a ser realizadas nas áreas atingidas.

No local, estão já a operar uma equipa da Força Especial de Bombeiros (Canarinhos) e outra do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro da GNR.

A proteção civil indica também que foram acionados dois helicópteros para fazer o reconhecimento e avaliação da situação.

Automóveis danificados, postes elétricos, árvores e estruturas móveis arrancados ou telhados destruídos foram estragos já identificados pelas equipas de socorro que estão na zona afetada e que incluem operacionais da GNR, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e dos bombeiros.

Segundo fonte do INEM, os ventos causaram vários feridos, num número ainda por determinar, alguns dos quais "inspiram cuidados".» in http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/oito-feridos-dois-em-estado-grav_5245.html

Chuva e fortes rajadas de vento no Algarve:

1/13



(Tornado no Algarve)

14/09/12

Meteorologia - É oficial: o Vale da Morte, na Califórnia (Estados Unidos), registou a temperatura mais alta de sempre, no longínquo dia de 7 de Outubro de 1913!



«Vale da Morte (Califórnia) teve o dia mais quente de sempre: 56,7ºC
Publicado em 14 de Setembro de 2012.

É oficial: o Vale da Morte, na Califórnia (Estados Unidos), registou a temperatura mais alta de sempre, no longínquo dia de 7 de Outubro de 1913. O recorde de temperatura foi agora confirmado pela Organização Meteorológica Mundial, mas a história é complexa.

Durante nove anos, a temperatura registada no Vale da Morte foi considerada a mais quente de sempre no Planeta. Em 1922, porém, observações feitas em Al Azizia, na Líbia, registaram 58ºC, tornando este local no mais quente de sempre.

Até 2010, altura em que o director do departamento climático do Centro Meteorológico da Líbia, Kahlid Ibrahim El Fadli, descobriu um documento-chave para a investigação: o registo original da observação do dia 13 de Setembro de 1922. Segundo El Fadli, os observadores oficiais foram substituídos dois dias antes desse registo, e os novos meteorologistas trocaram duas colunas essenciais para a observação.

El Fadli explicou ainda que, a partir da substituição dos observadores, as temperaturas diárias começaram a subir, em média, 7ºC em relação às outras estações de observação da região. A tendência continuou durante o resto de Setembro e Outubro.

Esta descoberta foi feita ainda em 2011, poucos dias antes da revolução líbia, por isso o responsável pelo Centro Meteorológico da Líbia não conseguiu entrar em contacto com os seus colegas internacionais.

Agora, as investigações de El Fadli foram aprofundadas e corroboradas por outros cientistas, incluindo a Organização Meteorológica Mundial, que recuperou o dia 7 de Outubro de 1913, no Vale da Morte, Califórnia, como o mais quente de sempre no mundo.



(Death Valley - California)


(Death Valley - Furnace Creek)


(Ghost Towns and Death Valley)


26/07/12

Meteorologia - A queda de granizo e o vento forte provocaram esta quarta-feira prejuízos "avultados" em vinhas e pomares de três freguesias do concelho de Sabrosa, numa área inserida na Região Demarcada do Douro, afirma o presidente da Câmara, José Marques!





«Granizo em pleno Verão provoca "avultados" prejuízos em Sabrosa


"Foi tanto o gelo que horas depois ainda se via na berma da estrada", diz o autarca José Marques.


A queda de granizo e o vento forte provocaram esta quarta-feira prejuízos "avultados" em vinhas e pomares de três freguesias do concelho de Sabrosa, numa área inserida na Região Demarcada do Douro, afirma o presidente da Câmara, José Marques.


Cerca das 17h00 começou uma forte trovoada, acompanhada de granizo e vento forte, que atingiu as freguesias de Vilarinho de São Romão, Celeirós e Provesende.


Em declarações à Renascença, o presidente da Câmara de Sabrosa afirma que o mau tempo em pleno Verão provocou avultados prejuízos, sobretudo, na viticultura.


“Há uma área bastante extensa afectada, nomeadamente no sector da vinha, mas há também outros danos, nomeadamente ao nível de produtos hortícolas, ao nível de pomares, árvores de fruto… foram seriamente afectados. Na vinha, em algumas extensões, é um desastre”, explica José Marques.


O autarca sublinha que, a pouco mais de um mês para as vindimas, "há largas extensões onde a produção vai, praticamente, ser nula e há famílias que estão numa situação dramática”.   


José Marques revela que o mau tempo também causou prejuízos em habitações, viaturas e estradas: “Vi situações que já há muitos anos não via, por exemplo, capôs de carros completamente picados pelo granizo. Só isto demonstra a intensidade e a natureza do granizo que caiu sobre esta zona”.


“Há estragos ao nível da rede viária, há estragos ao nível de casas, mas os estragos principais são de facto ao nível da agricultura”, frisa José Marques.


Técnicos da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte vão avaliar, esta quinta-feira, os prejuízos agrícolas causados pela queda de granizo e pelo vento forte no concelho de Sabrosa. 


Em Maio, o granizo atingiu também uma área de vinha nas freguesias de Nogueira e de Ermida, no concelho de Vila Real.  
  
Os viticultores afectados reivindicaram "apoios excepcionais" ao Governo, saindo por duas vezes à rua, em manifestações de protesto contra a falta de resposta por parte do Ministério da Agricultura.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=71395

13/03/12

Meteorologia - O inverno deste ano foi o mais seco desde 1931, devido à quase ausência de chuva em Portugal Continental, e o terceiro com temperaturas mínimas mais baixas, informou hoje o Instituto de Meteorologia (IM)




«Inverno deste ano foi o mais seco e o terceiro mais frio desde 1931


O inverno deste ano foi o mais seco desde 1931, devido à quase ausência de chuva em Portugal Continental, e o terceiro com temperaturas mínimas mais baixas, informou hoje o Instituto de Meteorologia (IM).


Entre meados de dezembro e finais de fevereiro, caíram em média no Continente 64 milímetros de chuva, "o que corresponde a cerca de 18 por cento da precipitação normal (1971-2000)".


Valores que, de acordo com uma nota do IM, levam a classificar o inverno climatológico 2011-2012 como o mais seco desde 1931.


Segundo o instituto, o inverno deste ano foi também muito frio, tendo sido "o terceiro com mais baixos valores de temperatura mínima desde que se iniciaram os registos continuados no Continente", em 1931.


Em dezembro, janeiro e fevereiro, verificaram-se vários dias com temperatura mínima inferior a 0ºC em muitas regiões, inclusivamente com "registo de valores mínimos absolutos em fevereiro", com uma onda de frio prolongada também neste mês.


O IM explica que a quase ausência de chuva deveu-se à "persistência excecional de um anticiclone de bloqueio na região atlântica entre o Continente e os Açores que se estendeu em direção à Europa Central", desde meados de dezembro até final de fevereiro.


Por causa da fraca precipitação, o território continental entrou em dezembro em seca meteorológica, que se tem vindo a agravar.


Em fevereiro, a totalidade da superfície de Portugal Continental estava em situação de seca, 68 por cento em severa e 32 por cento em extrema, os níveis mais elevados de severidade.


Diário Digital com Lusa» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=562888




(Distrito de Vila Real, incêndios florestais de inverno em grande número)

03/02/12

Meteorologia - A vaga de frio que está a atingir a Europa já provocou pelo menos 160 mortos, numa altura em que as temperaturas negativas continuam a atingir níveis recorde em diversos locais!




«Vaga de frio na Europa já fez 160 mortos


A vaga de frio que está a atingir a Europa já provocou pelo menos 160 mortos, numa altura em que as temperaturas negativas continuam a atingir níveis recorde em diversos locais.
A vaga de frio já provocou mais nove mortos na Polónia, com os termómetros a descer aos 32 graus negativos no sudoeste do país, e com um balanço total de 29 vítimas desde o início do mau tempo, na semana passada.


As autoridades regionais informaram que pelo menos duas pessoas morreram na Alemanha por hipotermia, enquanto na Ucrânia milhares de pessoas estão recolhidas em abrigos temporários para escapar ao frio que terá provocado pelo menos 63 mortes.


Oito concelhos de Portugal Continental estão já sob aviso laranja, o segundo mais grave, e 10 com aviso amarelo devido ao frio e continuação de valores baixos da temperatura mínima, segundo informação atualizada do Instituto de Meteorologia (IM).


Com aviso laranja, que significa uma "situação meteorológica de risco moderado a elevado", estão os concelhos de Bragança, Évora, Vila Real, Beja, Portalegre, Castelo Branco, Aveiro e Braga.
Porto, Guarda, Faro, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Coimbra e Viseu estão sob o aviso amarelo, que se refere a "risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica".


Na sexta-feira, prevê-se uma acentuada descida da temperatura no Continente, com a máxima a oscilar nesse dia entre os dois graus Celsius (Guarda) e os 11ºC (Faro) e a mínima entre os -7ºC (Bragança) e os 2ºC (Faro).


Diário Digital com Lusa» in


(Europa atingida por vaga de frio mortal)

02/02/12

Meteorologia - A falta de chuva está a prejudicar os pastos e algumas das colheitas de cereal e forragens que vão alimentar os animais no próximo ano!

Pastores do nordeste transmontano queixam-se da falta de chuva e temem fraca produção de leite e carne


«Pastores andam com o "credo na boca"


A falta de chuva está a prejudicar os pastos e algumas das colheitas de cereal e forragens que vão alimentar os animais no próximo ano. “A situação pode mesmo tornar-se insuportável", assegura Madalena Lopes, uma pastora de Vimioso.


Um pouco por toda a região nordestina é possível verificar nesta altura do ano que há zonas secas, onde as áreas de pastagem para o gado estão "rapadas" e as culturas apresentam um desenvolvimento "anormal" devido à falta de água nos solos.


"A situação começa a ser preocupante se não chover nos próximos tempos. A situação pode mesmo tornar-se insuportável", disse à agência Lusa Madalena Lopes, uma pastora de Vimioso, proprietária da 170 cabeças de gado ovino.


Outras das preocupações manifestadas pelos produtores de gado prendesse com o facto de os stocks de alimentos estarem a baixar e os pastores terem de recorrer ao mercado para comprar palha e outros composto alimentares, como é caso das rações para o gado.


"Já vivemos uma situação económica complicada, e se tivermos de comprar alimentos para os animais, poderá ser o fim de muitas explorações. O preço da carne e do leite não é pago aos produtores pelo justo valor o que pode ditar a falência de algumas explorações", acrescentou a proprietária.


Por outro lado, os responsáveis pela Associação de Criadores Ovinos de Raça Churra Galega Mirandesa (ACRCGM), consideram que as reservas de águas e alimentos estão demasiado baixas para esta altura do ano.


"No terreno estão as culturas de outono/inverno, as quais precisam de água para se desenvolverem, caso isso não aconteça, quando se chegar ao tempo das colheitas a produção vai ser muito baixa", alertou a técnica da ACRCGM, Pamela Raposo.


Apesar de os palheiros e os estábulos estarem com as suas reservas de alimentos a meio, a situação que daqui para a frente, pode ser preocupante caso não se verifique a queda de chuva.


Outras das preocupações apresentadas, prende-se com o baixo caudal de ribeiros, riachos e os fracos níveis do lençóis freáticos, o que na opinião dos homens da terra deixa antever "um ano seco".


"Senão chover nos próximos tempos a situação vai tornar-se bastante preocupante", rematou a técnica.


O sistema de exploração na região nordestina caracteriza-se pelo pastoreio extensivo e pouco estabulado. Qquem está preparado para fazer frente a um período seca "poderá aguentar-se". Porém, se não chover haverá "preocupações" acrescidas para os produtores.


"Quem vive do dia a dia do pastoreio, começa a apresentar alguns sinais de alguma fraqueza, devido à falta de alimento para os seus animais", acrescentou Pamela Raposo.» in http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/pastores-andam-com-o-credo-na-bo_2427.html


(Trás os Montes e Alto Douro, falta de chuva vai-se fazer sentir no Verão)

31/01/12

Meteorologia - Contabilizados os dados de Janeiro, o Observatório de Secas do Instituto de Meteorologia conclui que Portugal continental está em situação de seca meteorológica!




«Portugal está oficialmente em situação de seca


Os valores de precipitação em Janeiro foram 15% inferiores à média, aproximando-se dos valores normais dos meses de Verão, como Julho e Agosto.


Agora já não há dúvidas. Contabilizados os dados de Janeiro, o Observatório de Secas do Instituto de Meteorologia conclui que Portugal continental está em situação de seca meteorológica.


Onze por cento do país está em seca severa, 76 % em seca moderada e 13% em seca fraca. Os valores de precipitação em Janeiro foram 15% inferiores à média, aproximando-se dos valores normais dos meses de Verão, como Julho e Agosto.


O Instituto de Meteorologia prevê que o cenário se agrave ao longo do mês de Fevereiro, até porque, à excepção desta quarta-feira, em que se espera chuva fraca nalgumas zonas do país, não se prevê que chova mais pelo menos até 10 de Fevereiro.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=48801


(Portugal pode continuar sem chuva por mais três meses)

(Seca está a provocar prejuízos na pecuária e agricultura)

30/01/12

Cidade de Bragança - «O nível da água nas albufeiras de Bragança é muito inferior à sua capacidade», lamenta o autarca, acrescentando que é preciso «assegurar o armazenamento da albufeira para o Verão, sobretudo se não chover em breve»!



«Bragança sem água das barragens


«Tivemos de mandar vir, em Outubro, camiões com cisternas de água do concelho mais próximo para abastecer as populações» – revela ao SOL o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes. Foi a solução encontrada para evitar que, com a falta de água existente na Barragem de Serra Serrada, no Alto Sabor, os habitantes ficassem sem água para consumo.

«O nível da água na represa é muito inferior à sua capacidade», lamenta o autarca, acrescentando que é preciso «assegurar o armazenamento da albufeira para o Verão, sobretudo se não chover em breve».

Em causa estão os níveis das chuvas, «quatro vezes inferiores aos do ano passado», naquele que se arrisca, a par de 2005 e 2007, a ser «o pior dos últimos 50 anos», diz ainda Jorge Nunes, garantindo que a situação está perto de se tornar «catastrófica».

Entretanto, para não estar sempre a ir buscar águra a outros concelhos, a autarquia resolveu recuperar a técnica já usada durante a seca de 2005. «Tivemos de encontrar outras linhas de água subterrâneas», explica Jorge Nunes, lembrando que «Bragança tem um problema estrutural de falta de albufeiras». Para abastecimento do concelho, garante, «é fundamental a construção de uma nova barragem no Alto Sabor» – um projecto antigo que tem esbarrado em problemas ambientais. «Agora, temos um novo projecto que está em discussão pública», conclui.

É que, além do abastecimento da população, estão em causa os campos agrícolas do distrito. Em Fevereiro, a autarquia vai avaliar a situação e definir as medidas a tomar. Também em Fevereiro uma comissão do Instituto da Água (IA) e de outras entidades vai reunir para avaliar a situação do país, adiantou ao SOL o presidente daquele organismo, Orlando Borges.

Com o país ainda em situação de seca ligeira, o responsável reconhece que «Bragança e a margem esquerda do Guadiana são as duas situações» que apresentam os maiores cuidados. No primeiro caso, explica, o problema deve-se sobretudo ao facto de o distrito ter «uma só albufeira com uma capacidade de armazenamento muito limitada».

No Alentejo, também a Barragem de Odivelas desperta alguma apreensão. «Admitimos, se houver necessidade, recorrer à Barragem do Alvito » – diz o presidente do IA, acrescentando que, apesar de a situação merecer «acompanhamento», por enquanto «não é necessário tomar medidas adicionais» (como restringir o usos da água nas barragens).

Este cenário de um «país vulnerável a períodos de seca» justifica o investimento («muitas vezes criticado») em infra-estruturas hidráulicas, defende Orlando Borges, garantindo que as albufeiras do país «têm capacidade para abastecer as populações durante dois a três anos», sem chuvas.


(Água em elemento essencial à vida)


18/11/11

Meteorologia - A forte chuva que se fez sentir nas últimas horas provocou várias inundações nas zonas de Cascais, Oeiras e Sintra!




«Chuva provoca inundações em Cascais, Oeiras e Sintra


A forte chuva que se fez sentir nas últimas horas provocou várias inundações nas zonas de Cascais, Oeiras e Sintra. Estas são imagens do centro da Parede, em Cascais, enviadas por telespectadores da SIC. Nesta zona, a água subiu rapidamente para uma altura de cerca de meio metro e provocou estragos em vários automóveis.


De acordo com a Protecção Civil, há nesta altura mais de 200 ocorrências nestes três concelhos, dois infantários foram mesmo evacuados por segurança e sete pessoas estão desalojadas.


A zona da parede é a mais afectada com estradas, estabelecimentos comerciais e caves inundadas.


Os bombeiros resgataram 17 pessoas do interior dos carros.» in http://sicnoticias.sapo.pt/pais/article1027729.ece



Chuva forte em Lisboa!
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