«Raquel Tavares em Alfama: «Não há bairro como este»
14 de novembro de 2011
14 de novembro de 2011
Foi na companhia de Raquel Tavares que o SAPO Música foi ver como o fado acontece em Alfama e na Bela, uma tasquinha acolhedora de vinhos e petiscos onde todos são convidados a libertar sua alma fadista: seja a ouvir, seja a cantar.
A noite começou no largo, mesmo em frente ao Museu do Fado, onde Raquel convidou o SAPO Música a conhecer o bairro lisboeta onde, desde criança, desejou morar. Numa inacreditável noite quente de outono, a fadista mostrou-nos como em Alfama o fado acontece a cada esquina.
Nas ruas apertadas de Alfama de Baixo, multiplicam-se os restaurantes típicos, com fadistas residentes, que fazem as delícias dos turistas que os ouvem, acompanhados normalmente de um copito de tinto, bem ao gosto português.
Ao passear pelo bairro, é impossível não subir as escadinhas de São Miguel que nos santos populares se enchem de banquinhas, montadas pelos moradores, para vender de tudo um pouco. Raquel foi madrinha da marcha de Alfama e assume que durante as festas o bairro ganha uma nova vida, decorado com manjericos e papelotes.
Apesar de estar no centro de Lisboa, Alfama parece uma pequena aldeia onde todos se conhecem. A vizinha D. Liberdade, que põe fado para toda a gente ouvir, a fadista Conceição Ribeiro, que Raquel sonhava vir a ser um dia, ou o fadista do Porto que veio para Lisboa tentar a sua sorte são figuras que tornam Alfama única e, segundo Raquel, numa inspiração para a sua arte.
A noite acabou na Bela, em Alfama de Cima. Raquel escolheu esta casa por ser acolhedora e despretensiosa. Nas noites de domingo, organizadas por Hélder Moutinho, todos os presentes são convidados a cantar, sejam eles fadistas profissionais ou não.
Depois de apagadas as luzes, Raquel cantou, a pedido dos amigos, de sorriso estampado no rosto. Mas nem sempre é assim. Por vezes gosta de ficar só a ouvir, outras decide entrar nas “fadistices” porque, como diz o ditado, quem canta seus males espanta.
Nas ruas apertadas de Alfama de Baixo, multiplicam-se os restaurantes típicos, com fadistas residentes, que fazem as delícias dos turistas que os ouvem, acompanhados normalmente de um copito de tinto, bem ao gosto português.
Ao passear pelo bairro, é impossível não subir as escadinhas de São Miguel que nos santos populares se enchem de banquinhas, montadas pelos moradores, para vender de tudo um pouco. Raquel foi madrinha da marcha de Alfama e assume que durante as festas o bairro ganha uma nova vida, decorado com manjericos e papelotes.
Apesar de estar no centro de Lisboa, Alfama parece uma pequena aldeia onde todos se conhecem. A vizinha D. Liberdade, que põe fado para toda a gente ouvir, a fadista Conceição Ribeiro, que Raquel sonhava vir a ser um dia, ou o fadista do Porto que veio para Lisboa tentar a sua sorte são figuras que tornam Alfama única e, segundo Raquel, numa inspiração para a sua arte.
A noite acabou na Bela, em Alfama de Cima. Raquel escolheu esta casa por ser acolhedora e despretensiosa. Nas noites de domingo, organizadas por Hélder Moutinho, todos os presentes são convidados a cantar, sejam eles fadistas profissionais ou não.
Depois de apagadas as luzes, Raquel cantou, a pedido dos amigos, de sorriso estampado no rosto. Mas nem sempre é assim. Por vezes gosta de ficar só a ouvir, outras decide entrar nas “fadistices” porque, como diz o ditado, quem canta seus males espanta.
@Gonçalo Sá e Inês Alves» in http://musica.sapo.pt/fado/entrevistas/raquel-tavares-em-alfama-nao-ha-bairro-como-este
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