30/11/11

F.C. do Porto Basquetebol - Lusitânia 60 vs F.C. do Porto Ferpinta 105 - Os Dragões ascenderam à primeira posição, fazendo-o com pormenores de requinte, numa exibição pontuada pela conversão de 13 triplos e a superação da barreira dos 100 pontos!




«SUBIDA A "TIRO" PARA LÁ DOS 100


O calendário devolveu o campeão à sua posição natural. Ao acerto, com quase um mês de atraso, o FC Porto Ferpinta ascendeu à primeira posição, fazendo-o com pormenores de requinte, numa exibição pontuada pela conversão de 13 triplos e a superação da barreira dos 100 pontos (60-105). Resistir ao jogo demolidor dos Dragões era pedir demais. Muito mais do que o Lusitânia alguma vez poderia.


Mais do que a confirmação da redescoberta do lançamento exterior (ensaiada três dias antes, frente ao Ginásio), do ajuste competitivo, feito no Dragão Caixa, para onde a intempérie dos Açores devolveu a jornada, sobressaiu a capacidade anotadora do campeão, que se distingue também como a primeira equipa da actual edição da Liga a inscrever o resultado com três dígitos, sem recurso a tempo extra.


Num ritmo intenso, que traçou diferenças acentuadas logo ao primeiro período (12-32), os azuis e brancos alargaram distâncias com uma interessante selecção de "tiro" exterior (62 por cento de eficácia), capítulo em que Carlos Andrade, Nuno Marçal e João Santos sobressaíram em relação aos restantes, com cada um deles a converter três lançamentos.


Sinal sintomático da capacidade de finalização dos Dragões, que passam a distinguir-se também como a equipa com maior número de pontos marcados (626), é o facto de todos os jogadores terem encestado e de cinco deles terem superado a dezena, com Nuno Marçal a distinguir-se como o MVP e o melhor marcador da partida, com 16, depois de apenas 17:16 minutos em jogo.


Visivelmente satisfeito com o desempenho portista, Moncho López referiu-se, no final, a "um jogo magnífico", em que "a equipa mostrou ambição, ritmo e paixão". Aliás, o técnico galego só não falou em perfeição devido ao trabalho defensivo menos conseguido no último período, antes de assumir que o facto de o FC Porto Ferpinta só regressar ao Dragão a 28 de Janeiro, para receber, por capricho de um calendário absurdo, novamente o Lusitânia, "funcionou como motivação extra".


Após o registo de sete vitórias em sete partidas, o campeão terá de cumprir, consecutivamente, seis jogos fora até ao reencontro com os adeptos, numa "situação anormal" que o treinador se revela incapaz de entender, logo depois de extrair o mais relevante de todas as conjecturas: "Estamos em primeiro. Isso é que é importante".


FICHA DE JOGO


Campeonato da Liga, 3.ª jornada
29 de Novembro de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 412 espectadores


Árbitros: Luís Lopes, Nuno Monteiro e Jorge Cabral


LUSITÂNIA (60): Ricky Franklin (14), Augusto Sobrinho (9), Mohamed Camara (10), Brian Mills (9), Marcel Monplaisir (8); Brice Fantazia (6), Renato Lindmets (3), Miguel Freitas (1)
Treinador: Nuno Barroso


FC PORTO FERPINTA (105): Reggie Jackson (6), Carlos Andrade (15), João Santos (13), Miguel Miranda (10) e Greg Stempin (12); José Costa (3), Nuno Marçal (16), Miguel Maria (8), Rob Johnson (9), David Gomes (3), Diogo Correia (6), André Boavida (4)
Treinador: Moncho López


Ao intervalo: 28-51
Por períodos: 12-32, 16-19, 9-29 e 23-25» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_baslusitaniafcp_291111_65479.asp

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