«UMA QUESTÃO DE BASE
Chegou a correr perigo a quarta vitória consecutiva num calendário que ainda deve dois jogos em atraso ao campeão. Frente ao Sampaense, que deu a provar aos Dragões do seu próprio veneno, o antídoto só foi encontrado numa perspicaz rotação de bases que devolveu o domínio ao FC Porto Ferpinta (85-75) e elevou Stempin à condição de MVP. Moncho ficou preocupado.
De novo no Dragão Caixa e num decalque quase perfeito da exibição (pouco) conseguida frente à Ovarense, os Dragões repetiram, na noite de sábado, virtudes e defeitos, oscilando inevitavelmente entre os altos e baixos de um jogo em que o Sampaense chegou a surpreender, gerando, inclusive, uma diferença de 11 pontos (28-39) no decurso do segundo período.
Como na jornada anterior, o FC Porto Ferpinta criou rapidamente uma vantagem apreciável aos instantes iniciais (13-2), mas permitiria ao adversário a inimaginável soma de 25 pontos nos últimos seis minutos do primeiro quarto, fase em que já se deixava embalar pelo ritmo cadenciado por Jorge Sing e o lançamento fácil de João Balseiro, que terminou a partida com 32 pontos marcados e 5 triplos convertidos.
O campeão despertou ao primeiro abalo de Moncho López, mas só encontraria antídoto para o jogo exterior do Sampaense no recurso a todas as soluções de base e, em especial, na de Reggie Jackson, que travou a organização de Sing, de Diogo Correia, que condicionou o “tiro” de Balseiro, e de Miguel Maria, que relançou os Dragões com uma condução de jogo acelerada.
Só ao quarto perídodo o jogo retomou a forma inicial, com os triplos sucessivos de Jackson e Carlos Andrade a precipitarem a definição do vencedor e Greg Stempin a garantir a condição de MVP, antes mesmo de concluída a partida e com menos de 30 minutos de utilização, que foi, ainda assim, tempo bastante para compor um duplo-duplo de 24 pontos e 10 ressaltos.
No final, durante a conferência de imprensa, Moncho López agradeceu e devolveu os elogios do treinador adversário, argumentando que a sua equipa não os mereceu. “Estou contente pela reacção ao resultado adverso, mas devo confessar que fico preocupado, porque precisamos de mais consistência e de regularidade”, disse o técnico galego, que não se cansou de advertir os jogadores ao longo do jogo, lembrando-os de que o encontro estava ainda por vencer. A resposta fica reservada para amanhã (domingo), frente ao Terceira Basket, de novo no Dragão.
FICHA DE JOGO
Campeonato da Liga, 6.ª jornada
18 de Novembro de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 443 espectadores
Árbitro principal: Nuno Monteiro
Árbitros assistentes: Pedro Costa e Nelson Guimarães
FC PORTO FERPINTA (85): Reggie Jacson (12), Carlos Andrade (14), João Santos (11), Miguel Miranda (8) e Greg Stempin (24); Rob Johnson (6), Miguel Maria (4), José Costa (0), David Gomes (2), Nuno Marçal (0), Diogo Correia (4), João Soares (0)
Treinador: Moncho López
SAMPAENSE (75): Jorge Sing (13), João Balseiro (32), Eky Viana (3), Brian Addison (22) e Tyrone McNeal (2); Chris Gaines (3)
Treinador: Jaime Moutinho
Ao intervalo: 40-45
Por períodos: 25-27, 15-18, 22-13 e 23-17» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpsampaensecro_181111_65228.asp
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