26/10/11

Política Nacional - Os 12 aviões comprados pelo anterior executivo socialista, que se destinavam ao transporte militar e vigilância marítima, custaram mais 115 milhões de euros que o previsto, indica uma auditoria do Tribunal de Contas à Locação de Aeronaves Militares, uma empresa do grupo Empordef - Empresa Portuguesa de Defesa!

Derrapagem de 115 milhões em contrato de aviões militares (Renascença)«Derrapagem de 115 milhões em contrato de aviões militares


Os 12 aviões comprados pelo anterior executivo socialista, que se destinavam ao transporte militar e vigilância marítima, custaram mais 115 milhões de euros que o previsto, indica uma auditoria do Tribunal de Contas à Locação de Aeronaves Militares, uma empresa do grupo Empordef - Empresa Portuguesa de Defesa.


A verba daria para comprar mais cinco aviões, que ajudariam a substituir os Aviocar da Força Aérea.
O acordo previa a entrega escalonada de aeronaves entre Junho de 2008 e Janeiro de 2010, mas a última aeronave chegou apenas em Março deste ano, tudo por causa de pedidos do Estado português para que se fizessem modificações nos aparelhos.
A derrapagem é assinalada pelo Tribunal de Contas, que fala numa complexa teia institucional e contratual e conclui que o Estado português não acautelou nem apresentou alternativas para minimizar esta situação.
De acordo com a entidade liderada por Guilherme d’ Oliveira Martins, nunca ficou claro, desde o início do processo, qual a entidade que deveria ter desempenhado a função de gestão da entrega dos aparelhos, o que originou uma dispersão de informação e de responsabilidades.
O Governo português deve por isso, segundo o Tribunal de Contas, ponderar o interesse na manutenção do actual quadro institucional, com a Empordef, que serve de suporte à aquisição e manutenção de equipamentos militares.
Ao Conselho de Administração da Empordef é sugerido que crie um sistema para acompanhar e controlar a evolução dos investimentos em que participa.» in 

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