«Perda de ozono no Ártico atinge nível recorde
Cientistas afirmaram que registaram um buraco na camada do ozono na região do Ártico, semelhante ao buraco encontrado regularmente sobre a Antártida. A camada do ozono impede a passagem da radiação ultravioleta do sol que apresenta efeitos nocivos para a saúde.
Foi detetado um buraco na camada do ozono com cinco vezes a dimensão da Alemanha durante vários meses no início do ano. A cerca de 20 quilómetros da superfície terrestre, 80% do ozono tinha desaparecido.
Esta rarefação da camada do ozono teve origem numa longa época de frio àquela altitude, o que torna os elementos químicos que destroem o ozono mais ativos.
“O inverno na estratosfera ártica é muito variável, alguns são quentes e outros são frios”, refere Michelle Santee, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. “Mas, nas últimas décadas, os invernos que são frios estão a ficar ainda mais frios."
A destruição do ozono foi registada pela primeira vez na Antártida. Normalmente as temperaturas no Polo Sul são mais baixas do que no Ártico.
Segundo o artigo publicado na revista Nature é impossível prever se estas perdas de ozono vão ocorrer novamente naquela região.
Os colorofluorcarbonetos (CFC) são os compostos químicos responsáveis pela destruição da camada do ozono. Começaram a ser usados no século passado em vários produtos como os frigoríficos e, foram proibidos ou tiveram o seu uso limitado em 1987, quando foi assinado o Protocolo de Montreal.
Contudo, estes produtos permanecem ativos durante muito tempo pelo que os especialistas esperam que os danos continuem ao longo das próximas décadas.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
(Descoberto novo buraco no ozono)
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