05/07/11

Amarante: Doce de S. Gonçalo com 20 metros será confeccionado na FAGA!



«Amarante: Doce de S. Gonçalo com 20 metros será confeccionado na FAGA


Será, certamente, uma das grandes atracções na próxima edição da Mostra de Vinho Verde e Tradições de Amarante, outrora designada por FAGA. O ‘Doce Fálico’, vulgarmente conhecido por ‘Doce de S. Gonçalo’, irá ser confeccionado no decorrer do certame, entre os dias 7 e 10 de Julho, no Parque do Ribeirinho, pela ‘Padaria e Pastelaria Pardal’.


A dita iguaria terá 20 metros de comprimento e, de acordo com um dos responsáveis pela Pastelaria Pardal, Filipe Soares, para levar a cabo esta tarefa serão necessárias, aproximadamente, 10 a 12 horas de trabalho, a cargo de sete pessoas. Dos ingredientes a utilizar, constam 70 quilos de açúcar grosso; 20 quilos de açúcar fino; 1080 ovos (90 dúzias) e 50 quilos de farinha.


O ‘Doce de S. Gonçalo’ é, habitualmente, feito num tamanho bastante reduzido, pelo que, com esta iniciativa se pretende bater o recorde do maior doce já mais confeccionado.


A sua confecção será levada a cabo na FAGA, pois este é um certame onde irão estar reunidas muitas tradições e produtos típicos de Amarante, num evento promovido pela Dolmen; organizado pela Associação Empresarial de Amarante, com o apoio do Município e que conta também com a colaboração de um conjunto de diversas instituições amarantinas.


Um doce com história…
Reza a história que não há uma data definida para o aparecimento deste doce feito de farinha e levemente adocicado, com uma alva cobertura de açúcar. Sabe-se que, primeiramente, era comercializado nas festas em honra de S. Gonçalo, a 10 de Janeiro, em Amarante, e depois também por altura das Festas do Junho.


Contudo, com a implantação do Estado Novo, em Portugal, também este doce foi alvo de censura, tendo sido proibido o seu fabrico e consequente venda, tendo-se alegado que “intentava contra os bons costumes e moral pública”. Há quem diga que a fabricação e comercialização se faziam à porta fechada. Uma situação que teve o seu ponto final com a Revolução de 25 de Abril de 1974.


Nos dias que correm, é confeccionado com massa mais rica e apaladada, com ou sem recheio e com os mais diversos tamanhos. É uma presença assídua e muito característica da confeitaria regional amarantina.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiIzODE4Ijt9

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