07/07/11

Política Económica - Câmara Municipal do Porto não renova contrato com a Fitch!



«Câmara do Porto não renova contrato com a Fitch

Económico com Lusa   

Rui Rio revelou hoje que a Câmara do Porto não renovou o contrato com a agência de notação financeira Fitch.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, afirmou hoje que a autarquia não renovou o contrato com a agência de 'rating' por ter "uma dificuldade tremenda" em trabalhar com quem não considera sério.
"Tenho visto esta recente notícia da Moody's [redução do nível atribuído à dívida pública portuguesa] da mesma maneira que vi outras e que me levaram, enquanto presidente da Câmara do Porto, pura e simplesmente, a não renovar o contrato com a agência de 'rating' que tínhamos, já que não considero que sejam atitudes sérias. Eu tenho uma dificuldade tremenda em trabalhar com quem não considero sério", disse Rui Rio à Lusa, à margem da apresentação do livro Não Basta Mudar as Moscas, de Jaime Ramos.
Segundo o presidente da Câmara do Porto, quando as agências de 'rating' fazem isto, "obviamente não estão a fazer um trabalho sério". Com esta consideração, adiantou, a Câmara do Porto, que admite que terá sido a primeira a pedir um 'rating' em Portugal, é também a primeira que não renovou o contrato - "porque para isto não estou", enfatizou.
Segundo informação do Gabinete de Comunicação da Câmara do Porto dada a Agência Lusa, a autarquia fez o seu primeiro contrato com estas agências em 2005, tendo na altura começado com a Moody's e a Fitch. O contrato que Rui Rio agora não renovou era com a Fitch.
Mais do que não considerar um trabalho sério o das entidades em causa, Rio avança: "Considero que é um trabalho que há-de estar subordinado a alguns interesses".
Por esta razão, justifica, não renovou os contratos. "Esta é a melhor resposta que se pode dar. É evidente que estou a dá-la à escala de uma câmara. Um país é diferente".
O presidente da Câmara do Porto questiona assim para que servem as agências de 'rating', ao não actuarem de "uma forma límpida, transparente e correcta". E interroga a propósito: "Desde as eleições [05 de Junho] até hoje, o que é se alterou no curto prazo para modificar a perspectiva de longo prazo?"
Na sua perspectiva, "o que se alterou foi a estabilidade política, que é maior, e a vontade de cumprir, que é igual ou maior". Desta forma, a decisão de cortar o 'rating' "não faz sentido nenhum".
Assim, Rio não percebe "como é que se continua a dar valor e crédito a quem age desta forma".» in 
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Lixo

O desmesurado poder arbitrário que estas agências têm, não lhes pode dar o direito de colocar o futuro de uma nação em risco... 
Na Grécia a democracia foi implementada quase há 3000 anos, a nação Portuguesa tem quase 800 anos, não venham os colonizadores europeus do continente Americano, desde o Século XIX, deitar a nossa moral ainda mais abaixo, ao apelidarem a nossa economia de lixo... o Dr. Mário Soares tem uma frase célebre onde referia que os Portugueses têm direito à indignação... pois indignemos!
Os nossos filhos não merecem que lhes deixemos esta honra suprema, de sermos apelidados de lixo e de não reagirmos à ofensa...
Lixo são os interesses Americanos que não caíram com Bush; estas agências querem espremer ao máximo o Povo Europeu, guerra económica, com um especulação gratuita e inoportuna, completamente sem freio... 
Está na hora de dizer chega. Se for preciso teremos que partir tudo como fazem os gregos, pois de lixo moral estão cheios, estes especuladores do Mundo Novo (podre à nascença)...

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