15/07/11

Amarante Doçaria - Caldas da Rainha costuma ser o nome mais associado a estas tradições ligadas aos motivos fálicos, devido à sua cerâmica, mas iniciativas como as das forças vivas de Amarante podem colocar Amarante na vanguarda!






















«Afinal o maior… é de Amarante

Amarante quer entrar no Guiness World Records (livro mundial de recordes) com o maior doce fálico de sempre, depois de ter apresentado no passado fim-de-semana uma primeira experiência com 21 metros de comprimento.

No âmbito da Mostra de Vinhos e Tradições de Amarante, organizada pela Associação Empresarial local, foi confecionado uma versão aumentada do tradicional doce de S. Gonçalo. Foram utilizados 90 quilos de açúcar, 1080 ovos e 50 quilos de farinha.

Filipe Soares, da pastelaria Pardal, que produziu o doce, explicou à agência Lusa que em 2012 espera a presença de representantes do Guinness Book para certificar o doce como o maior do mundo com forma fálica. A intenção é que para o próximo ano o tamanho chegue aos 30 metros.

Segundo o jornal “A Verdade”, de Marco de Canavezes, não há uma data definida para o aparecimento deste doce feito de farinha e levemente adocicado, com uma alva cobertura de açúcar.

Começou por ser comercializado nas festas em honra de S. Gonçalo, a 10 de Janeiro, em Amarante, e depois também por altura das festas de Junho.

O jornal adianta que com a implantação do Estado Novo, o seu fabrico e venda foi alvo de censura, tendo sido proibido o seu fabrico e consequente venda, tendo-se alegado que “intentava contra os bons costumes e moral pública”. Mas há quem diga que a fabricação e comercialização se faziam à porta fechada, até ao 25 de Abril de 1974.

“Nos dias que correm, é confecionado com massa mais rica e apaladada, com ou sem recheio e com os mais diversos tamanhos. É uma presença assídua e muito característica da confeitaria regional amarantina”, conta ainda aquela publicação.

Caldas perde terreno na sua tradição
Caldas da Rainha costuma ser o nome mais associado a estas tradições ligadas aos motivos fálicos, devido à sua cerâmica, mas iniciativas como as das forças vivas de Amarante podem fazer que também isso se perca.

Para além da cerâmica, com as canecas e garrafas das Caldas, há alguns estabelecimentos que fazem também doces associados a essa tradição.

A pastelaria Machado, uma das mais antigas da cidade, vende pequenos bolos em forma de falo, em massapão, que são principalmente adquiridos por turistas.

Há vários anos que aquela pastelaria faz bolos alusivos ao tema, principalmente para despedidas de solteira. Mas foi depois de uma encomenda de uma empresa de venda directa (durante um congresso em Óbidos, no qual organizaram um peddy-paper cujos prémios foram esses doces em vários tamanhos) que começaram a vender uma versão mais pequena, com o nome “pilinhas das Caldas”, que acaba por ter maior procura.

A Bombondrice também comercializa pequenos falos em chocolate que fazem também fazem sucesso, continuando desta forma a tradição das garrafas do licor Malandrice, cuja empresa foi dos mesmos proprietários.

Pedro Antunes
pantunes@gazetacaldas.com» in 
http://www.gazetacaldas.com/13382/afinal-o-maior-e-de-amarante/
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Amarante ultrapassa as Caldas da Rainha ao querer registar o famoso doce fálico de São Gonçalo de 21 metros, no livro dos recordes, o Guiness. Agora percebem, porque é que o São Gonçalo é o desencalha as mulheres... viva são Gonçalo de Amarante!


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