"19 – nomes – início do poema in infâmia d’ ângelo ochôa
Lima: Povoaste com figuras aladas, bailarins, trapezistas
o horto amargurado.
Hölderlin: Vinho divino, ancestral angústia.
Duval: Cantavas: Havia sorrisos que atravessavam a rua.
Machado de Assis: Excelente tabelião do idioma.
Brel: Golpeados os fios que moviam a marioneta,
eis-te em fuga ante ti próprio.
Junqueiro: Luz mariana e flor da urze,
em torno ao simplicíssimo burrico companheiro.
Senghor: Salmos da África, tambores eclodindo antiquíssimos ritmos.
Rilke: Soturnos anjos, a acolhida noite, indiciavam carinhos.
Camilo Castelo Branco: O Verbo esfarelaste, comum banquete.
Simone Weil: 3 da manhã, grutas ao metro, em Londres,
com O Cristo Transeunte acamaradaste."
"19 -- Nomes -- Início do Poema" - in (Infâmia d' Ângelo Ochôa)
Helder,
ResponderEliminarmeu breve comment só para dar notícia de périplo:
Ando agora por cem soldos madalena tomar e mañana retorno a setúbal.
Sabe o Amigo quanto que mais me espanta no português?
É que, a qualquer parte de cá ou do mundo a que se ache, ele é sempre o mesmo -- de uma fortíssima única personalidade base.
Vale, Amigo!
Vale, Amigo, Poeta, Ângelo Ochôa!
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