«Vale do Sousa -
Rota do românico atrai turismo
Projecto de desenvolvimento nasceu há dois anos e integra 57 monumentos de 12 concelhos da região.
A Rota do Românico do Vale do Sousa é um projecto que assenta no desenvolvimento turístico e cultural dos concelhos das regiões do Tâmega e Vale do Sousa, apostando na divulgação dos 57 monumentos românicos dos doze concelhos que as compõem; esta pretende "afirmar-se como um produto turístico-cultural capaz de posicionar a região como um destino de referência do Româ- nico".
O projecto visa a defesa e valorização do património histórico- -cultural da região e foi apresentado oficialmente a 18 de Abril de 2008, depois de um período de cerca de dez anos durante o qual a Valsousa (Associação de Municípios do Vale do Sousa, entidade gestora do projecto, agora designada Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa), a CCDR- -N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), a DGEMN (Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais) e o Ippar (Instituto Português do Património Arquitectónico) e outras entidades deram início ao mesmo e levaram a efeito acções de restauro, conservação e valorização dos 21 monumentos românicos edificados, aproximadamente entre os séculos xi e xiv, que integraram a Rota do Românico numa primeira fase, situados em seis municípios da região (Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel).
Numa segunda fase (em Março de 2010), a Rota integrou mais 36 monumentos, dos concelhos da região Tâmega (Amarante, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Marco de Canaveses e Resende), passando assim a ser constituída por 57 pontos de atracção.
Segundo Rosário Machado, directora do projecto, este está "vocacionado para o chamado turismo cultural e paisagístico; o projecto da Rota do Românico assenta no desenvolvimento sustentado da região, através da consolidação um novo sector produtivo capaz de gerar riqueza para toda a região, e tem por principal objectivo contribuir para o desenvolvimento do Vale do Sousa e da região do Tâmega, fomentando a competitividade, a coesão e a identidade territoriais, numa óptica de qualificação e de valorização económica de um conjunto de recursos endógenos distintivos". A este objectivo, a Rota do Românico alia outros, como o ordenamento do território, através da valorização do património, a qualificação dos recursos humanos e a empregabilidade qualificada.
Com um volume de investimento, nas componentes infra-estrutural e imaterial, de mais de 9 milhões de euros, é a questão financeira que é mais difícil de gerir. "A Rota do Românico é um projecto de cariz eminentemente público e, por isso, a sua acção tem estado muito dependente dos programas de financiamento nacionais e europeus, bem como das verbas transferidas pelos municípios. E, como sabemos, os últimos tempos, marcados pela grave crise económica, não têm sido fáceis", referiu Rosário Machado.
Para fazer frente a estas dificuldades, a Rota do Românico está já a obter receitas próprias, resultantes da comercialização dos seus materiais promocionais.» in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/Interior.aspx?content_id=1671563&seccao=Norte
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Amarante há muito que deveria ter apostado no seu potencial referente à quantidade e qualidade dos seus monumentos ligados ao período românico, como fez o Município de Paços de Ferreira por exemplo... mas, mais vale tarde do que nunca, do executivo amarantino, já pouco se pode esperar, afinal vinte anos de poder e Amarante foi sempre a perder!
O projecto visa a defesa e valorização do património histórico- -cultural da região e foi apresentado oficialmente a 18 de Abril de 2008, depois de um período de cerca de dez anos durante o qual a Valsousa (Associação de Municípios do Vale do Sousa, entidade gestora do projecto, agora designada Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa), a CCDR- -N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), a DGEMN (Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais) e o Ippar (Instituto Português do Património Arquitectónico) e outras entidades deram início ao mesmo e levaram a efeito acções de restauro, conservação e valorização dos 21 monumentos românicos edificados, aproximadamente entre os séculos xi e xiv, que integraram a Rota do Românico numa primeira fase, situados em seis municípios da região (Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel).
Numa segunda fase (em Março de 2010), a Rota integrou mais 36 monumentos, dos concelhos da região Tâmega (Amarante, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Marco de Canaveses e Resende), passando assim a ser constituída por 57 pontos de atracção.
Segundo Rosário Machado, directora do projecto, este está "vocacionado para o chamado turismo cultural e paisagístico; o projecto da Rota do Românico assenta no desenvolvimento sustentado da região, através da consolidação um novo sector produtivo capaz de gerar riqueza para toda a região, e tem por principal objectivo contribuir para o desenvolvimento do Vale do Sousa e da região do Tâmega, fomentando a competitividade, a coesão e a identidade territoriais, numa óptica de qualificação e de valorização económica de um conjunto de recursos endógenos distintivos". A este objectivo, a Rota do Românico alia outros, como o ordenamento do território, através da valorização do património, a qualificação dos recursos humanos e a empregabilidade qualificada.
Com um volume de investimento, nas componentes infra-estrutural e imaterial, de mais de 9 milhões de euros, é a questão financeira que é mais difícil de gerir. "A Rota do Românico é um projecto de cariz eminentemente público e, por isso, a sua acção tem estado muito dependente dos programas de financiamento nacionais e europeus, bem como das verbas transferidas pelos municípios. E, como sabemos, os últimos tempos, marcados pela grave crise económica, não têm sido fáceis", referiu Rosário Machado.
Para fazer frente a estas dificuldades, a Rota do Românico está já a obter receitas próprias, resultantes da comercialização dos seus materiais promocionais.» in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/Interior.aspx?content_id=1671563&seccao=Norte
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Amarante há muito que deveria ter apostado no seu potencial referente à quantidade e qualidade dos seus monumentos ligados ao período românico, como fez o Município de Paços de Ferreira por exemplo... mas, mais vale tarde do que nunca, do executivo amarantino, já pouco se pode esperar, afinal vinte anos de poder e Amarante foi sempre a perder!
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