14/09/10

Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ôchoa, apresenta: "Quanto começou com Feuerbach!"!




"Quanto começou com Feuerbach:

Revolvido o livro, assinalou-se dúbia passagem.

Os filhos da terra arrebatavam a eterna escritura.

Chegara o tempo, cada gesto era inaugural.

Submersa continuou a subterrânea oração.

Houvera em campo aberto peleja desigual.

E o humano Cristo deu-Se ao terrestre sentido.

Quanto começou com Feuerbach -- Angelo O Ochoa"

2 comentários:

  1. É um poema que integra o capítulo Dos Sonhos Poemas, que sonhei uma noite, e que recapitula a traços gerais a «história» do comunismo russo. Feuerbach, que, na altura, eu leccionava, pôs o cristianismo de pernas para o ar, fez o que em filosofia se chama «uma inversão», mas seus sucedâneos Marx, Engels, Lenine, Estaline fizeram pior: Mataram na alma do povo da santa Rússia a fé, que não mata ninguém, por isso corrijo, mataram não, acossaram com ferocidade. Só que a Santa Rússia foi sempre a mesma esmagada e orante.
    A filocalia e os «relatos do peregrino russo» isso mesmo atestam e quem venceu (como sempre) foi o doce Cristo Jesus. Neste epílogo do tempo, já em Fátima profetizado, é hoje a Rússia de sempre a grande esperança da eslava universal alma. Pois este poema, que sonhei pelos anos 80, e ontem, uma meia hora antes de tu helder o dares a teu bolgue informaticahb, passei a vídeoclip para a youtube, após ter ido ver o Vitória, e já um bom par de anos que não entrava no belo estádio do Bonfim, aí está, para os que iludidos de bafientas cassetes e cartilhas ainda crêem, profundamente os respeito, que o homem tome destino por suas próprias mãos... Homem sem Deus é insanidade, amigo, Eclesiastes clamava:
    Diz o insensato no seu coração:
    «Não há Deus!»
    Direi eu:
    Diremos nós: «Sem Deus não pode haver paz.»
    Abraço fraterno a Helder de todas as horas!

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