«A justiça segundo Varela
Foi um golo de Varela, aos 81 minutos, que deu justiça ao marcador e permitiu ao FC Porto vencer o Rio Ave por 2-1, na 11.ª jornada da Liga. Farías tocou de cabeça, após canto apontado por Raul Meireles, e Varela estourou para o fundo das redes. O remate de Varela acabou por ser uma bela metáfora da vontade dos Dragões em fazerem o segundo golo. Depois de inúmeros remates terem embatido em tudo quanto é sítio menos no fundo das redes, o «míssil» de Varela teve a potência equivalente ao grito que os adeptos portistas queriam soltar há vários minutos.
Verdade seja dita, o Rio Ave foi um adversário diferente do habitual: o FC Porto costuma receber equipas encolhidas e a jogar em contenção, mas os vilacondenses procuraram o jogo pelo jogo. Os comandados de Carlos Brito defenderam com muitos homens, mas tentaram dar um ar da sua graça no ataque.
Isso não quer dizer que o Rio Ave tenha criado muitos lances de perigo na área do FC Porto. Bem pelo contrário, os portistas assumiram o controlo desde o apito inicial e aos dois minutos até já tinham atirado por duas vezes perto do alvo, por intermédio de Belluschi e Álvaro Pereira. O tento de Hulk, que furou a defesa do Rio Ave, sempre em progressão, aos 23 minutos, foi o corolário lógico do rumo do desafio.
Porém, pouco mais de um minuto depois, na primeira jogada de verdadeiro perigo vilacondense, João Tomás fez o empate, com sabor a injustiça. Todo o trabalho que estava para trás tinha de ser refeito e o FC Porto pôs mãos à obra logo no minuto seguinte: Bruno Alves cabeceou, na sequência de um canto, e Zé Gomes cortou em cima da linha.
Depois, o caderno de notas de qualquer jornalista que tenha estado no Estádio do Dragão regista uma série de jogadas de perigo do FC Porto, cuja descrição integral seria fastidiosa. A título de exemplo podemos relembrar um cabeceamento de Falcao, aos 33 minutos, um livre de Hulk, aos 35, um remate à queima-roupa de Raul Meireles, aos 66, e novo livre de Hulk, aos 81. Todos estes lances tiveram o mesmo destino: intervenções quase milagrosas de Carlos, guarda-redes do Rio Ave, que assinou grande exibição. E nem relembramos aqui o penálti de Falcao, que atirou à barra, aos 56.
Perante tudo isto, teria sido tremendamente injusto que o FC Porto não saísse do relvado do Dragão com os três pontos. A justiça acabou por aparecer através do pé direito de Varela, que ultrapassou o feitiço que Carlos parecia ter lançado para proteger a sua baliza.
FICHA DE JOGO
Liga 2009/10, 11.ª jornada
29 de Novembro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 22.512 espectadores.
Árbitro: Paulo Costa (AF Porto).
Assistentes: João Santos e Nuno Manso.
Quarto árbitro: Artur Soares Dias.
FC PORTO: Beto; Fucile, Maicon, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Hulk, Falcao e Rodríguez.
Substituições: Belluschi por Varela (65m), Farías por Rodríguez (68m) e Guarín por Raul Meireles (85m).
Não utilizados: Nuno, Sapunaru, Rolando e Valeri.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
RIO AVE: Carlos; Zé Gomes, Gaspar, Fábio Faria e Sílvio; Vilas Boas, Vítor Gomes e Wires; Bruno Gama, João Tomás e Sidnei.
Substituições: Vítor Gomes por Tarantini (11m), Sidnei por Chidi (62m) e Wires por Wesllem (86m).
Não utilizados: Mora, Bruno Mendes, Ricardo Chaves e Evandro.
Treinador: Carlos Brito.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Hulk (23m), João Tomás (25m) e Varela (81m).
Disciplina: cartão amarelo a Sílvio (10m), Gaspar (37m), Álvaro Pereira (69m), Bruno Gama (73m), Carlos (77m), Tarantini (80m), Maicon (84m) e Beto (93m).
1.º Golo do F.C. do Porto Apontado pelo Incrível Hulk!
Golo do empate do Rio Ave apontado pelo temível João Tomás!
Golo da Vitória apontado por Varela, na sequência de um pontapé de canto!
Foi um golo de Varela, aos 81 minutos, que deu justiça ao marcador e permitiu ao FC Porto vencer o Rio Ave por 2-1, na 11.ª jornada da Liga. Farías tocou de cabeça, após canto apontado por Raul Meireles, e Varela estourou para o fundo das redes. O remate de Varela acabou por ser uma bela metáfora da vontade dos Dragões em fazerem o segundo golo. Depois de inúmeros remates terem embatido em tudo quanto é sítio menos no fundo das redes, o «míssil» de Varela teve a potência equivalente ao grito que os adeptos portistas queriam soltar há vários minutos.
Verdade seja dita, o Rio Ave foi um adversário diferente do habitual: o FC Porto costuma receber equipas encolhidas e a jogar em contenção, mas os vilacondenses procuraram o jogo pelo jogo. Os comandados de Carlos Brito defenderam com muitos homens, mas tentaram dar um ar da sua graça no ataque.
Isso não quer dizer que o Rio Ave tenha criado muitos lances de perigo na área do FC Porto. Bem pelo contrário, os portistas assumiram o controlo desde o apito inicial e aos dois minutos até já tinham atirado por duas vezes perto do alvo, por intermédio de Belluschi e Álvaro Pereira. O tento de Hulk, que furou a defesa do Rio Ave, sempre em progressão, aos 23 minutos, foi o corolário lógico do rumo do desafio.
Porém, pouco mais de um minuto depois, na primeira jogada de verdadeiro perigo vilacondense, João Tomás fez o empate, com sabor a injustiça. Todo o trabalho que estava para trás tinha de ser refeito e o FC Porto pôs mãos à obra logo no minuto seguinte: Bruno Alves cabeceou, na sequência de um canto, e Zé Gomes cortou em cima da linha.
Depois, o caderno de notas de qualquer jornalista que tenha estado no Estádio do Dragão regista uma série de jogadas de perigo do FC Porto, cuja descrição integral seria fastidiosa. A título de exemplo podemos relembrar um cabeceamento de Falcao, aos 33 minutos, um livre de Hulk, aos 35, um remate à queima-roupa de Raul Meireles, aos 66, e novo livre de Hulk, aos 81. Todos estes lances tiveram o mesmo destino: intervenções quase milagrosas de Carlos, guarda-redes do Rio Ave, que assinou grande exibição. E nem relembramos aqui o penálti de Falcao, que atirou à barra, aos 56.
Perante tudo isto, teria sido tremendamente injusto que o FC Porto não saísse do relvado do Dragão com os três pontos. A justiça acabou por aparecer através do pé direito de Varela, que ultrapassou o feitiço que Carlos parecia ter lançado para proteger a sua baliza.
FICHA DE JOGO
Liga 2009/10, 11.ª jornada
29 de Novembro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 22.512 espectadores.
Árbitro: Paulo Costa (AF Porto).
Assistentes: João Santos e Nuno Manso.
Quarto árbitro: Artur Soares Dias.
FC PORTO: Beto; Fucile, Maicon, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Hulk, Falcao e Rodríguez.
Substituições: Belluschi por Varela (65m), Farías por Rodríguez (68m) e Guarín por Raul Meireles (85m).
Não utilizados: Nuno, Sapunaru, Rolando e Valeri.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
RIO AVE: Carlos; Zé Gomes, Gaspar, Fábio Faria e Sílvio; Vilas Boas, Vítor Gomes e Wires; Bruno Gama, João Tomás e Sidnei.
Substituições: Vítor Gomes por Tarantini (11m), Sidnei por Chidi (62m) e Wires por Wesllem (86m).
Não utilizados: Mora, Bruno Mendes, Ricardo Chaves e Evandro.
Treinador: Carlos Brito.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Hulk (23m), João Tomás (25m) e Varela (81m).
Disciplina: cartão amarelo a Sílvio (10m), Gaspar (37m), Álvaro Pereira (69m), Bruno Gama (73m), Carlos (77m), Tarantini (80m), Maicon (84m) e Beto (93m).
1.º Golo do F.C. do Porto Apontado pelo Incrível Hulk!
Golo do empate do Rio Ave apontado pelo temível João Tomás!
Golo da Vitória apontado por Varela, na sequência de um pontapé de canto!
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