05/11/09

Joana Amendoeira - Grande Voz do Fado Contemporâneo Nacional!






Joana Amendoeira - "Saudade por Cantar"

JOANA AMENDOEIRA - "POETAS DO MEU PAÍS"

Joana Amendoeira - "Boa Nova"

Joana Amendoeira - "Gaivota"

Joana Amendoeira - "Sopra o Vento"

Joana Amendoeira - "Sem Querer"

Joana Amendoeira - "Amiga"

Joana Amendoeira - "O Meu é Teu" - (ONP na Casa da Música)

JOANA AMENDOEIRA - "Marcha dos Centenários"

Zorán & Joana Amendoeira - "Az Unnep"

Joana Amendoeira

Fado Singer Joana Amendoeira

«Joana Amendoeira

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Joana Amendoeira (Santarém, 30 de Setembro de 1982) é uma fadista portuguesa
Pertence à nova geração de intérpretes do fado, surgida e iniciada a partir da passagem para o século XXI, que implantou na história do fado mais uma página. Joana Amendoeira aparece em público, com destaque, em 1994, participando na Grande Noite do Fado de Lisboa.
Um ano depois, em 1995, participou na Grande Noite do Fado, no Porto, ganhando o primeiro prémio de interpretação feminina em juvenis.[1] Porém, a atenção do público chega anos mais tarde. Em 2004 recebe o Prémio Revelação 2004 da Casa da Imprensa.
Inserida num longo processo de internacionalização do fado, já actuou na Hungria na França, nos Países Baixos, na Itália, na Alemanha, no Brasil, nos Estados Unidos da América, no Japão, na Rússia, em Espanha, na Áustria, no Canadá, etc.
Joana Amendoeira & Mar Ensemble (Amália Rodrigues awards best álbum 2008)


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Joana Amendoeira é considerada uma das mais importantes fadistas da “Nova Geração”.
No seu cantar, o fado ganha novo fulgor, nova atitude, sem se desviar da tradição. Nascida em Santarém a 30 de Setembro de 1982, participa, em 1995, na Grande Noite do Fado, no Porto, onde ganha o primeiro prémio de interpretação feminina. A partir desse ano inicia uma actividade regular com espectáculos em auditórios e teatros por todo o país. Em 1998 desloca-se pela primeira vez ao estrangeiro, onde actua no âmbito do evento "Dias de Portugal", organizado pelo ICEP na cidade de Budapeste (Hungria). Ainda no mesmo ano, grava o seu primeiro álbum, intitulado "Olhos Garotos", o que a torna uma das mais jovens intérpretes de fado com discos gravados. Em 2000 edita o segundo álbum, "Aquela Rua", que recebe as melhores referências da crítica especializada. Inicia uma colaboração regular com o "Clube de Fado", uma das mais prestigiadas casas de Fado de Lisboa, onde faz parte do elenco.
Enquanto isso, é convidada para as mais prestigiadas colecções discográficas nacionais, como “Novas Vozes, Novos Fados” da EMI/VC, “Nova Biografia do Fado” da EMI/VC, no disco de homenagem a Moniz Pereira (Universal), e participa ainda na banda sonora da série televisiva “Jóia de África”.
Em 2003, lança o seu terceiro álbum, “Joana Amendoeira”, trabalho que teve reconhecimento imediato por toda a comunidade fadista, crítica especializada e pelo público. A tournée deste álbum leva-a a vários países como a Holanda, Espanha, França, Áustria. E permite-lhe ser escolhida, entre muitos candidatos, para apresentar o seu espectáculo em diversas feiras profissionais de World Music, como o Mercat de Música Viva 2003 de Vic (Espanha) e a Strictly Mundial 2005 (Canadá). Ainda no ano de 2003, participa no Disco de Homenagem a Carlos do Carmo, “O Novo Homem na Cidade”, ao lado de alguns dos mais importantes intérpretes da actualidade: Ivan Lins, Camané, Sara Tavares, Mariza, Martinho da Vila, Tito Paris, entre outros.
Recebe o Prémio Revelação 2004 da Casa da Imprensa reafirmado no álbum “Ao vivo em Lisboa”, lançado em Julho 2005, o seu primeiro disco ao vivo, gravação do primeiro espectáculo a solo numa das mais prestigiadas salas de Lisboa, o Teatro Municipal São Luiz, em Novembro de 2004. Depois de um disco ao vivo, chegava agora o momento de fazer um novo disco de estúdio e com temas originais. ‘À Flor da Pele’ viria a marcar um percurso recorrente na carreira da artista: a produção de um disco de originais em estúdio e um disco ao vivo, intercalados, fazendo crescer simultaneamente a sua trajectória e a sua carreira.
‘À Flor da Pele’ marcou também uma nova fase da artista, assinando com a Editora HM Música, a empresa que gere a sua carreira desde 2003. Dirigido musicalmente por Custódio Castelo e gravado nos estúdios “Pé-de-vento” por Fernando Nunes, “À Flor da Pele” retrata um envolvimento intenso e cheio de verdade. A ideia foi criar um grupo de fados e não apenas uma Fadista com os seus músicos acompanhantes. Pedro Amendoeira na Guitarra Portuguesa, Pedro Pinhal na Viola de Fado e Paulo Paz no Contrabaixo e Baixo Acústico, instrumentistas e compositores de alguns dos temas do disco, revelam aqui que, para criar um projecto forte e característico, é preciso viver cada momento como se fosse o último
Seguiram-se as tournées pela Europa, do Concertgebouw em Amesterdão à Royal Opera House em Londres; do Teatrum Millenaris Park em Budapeste ao Papp László Sportárena, como convidada no Concerto de Comemoração dos 40 anos de carreira do cantor húngaro Zorán; do regresso a Londres para actuar no Queen Elisabeth Hall à Arena de Portimão, onde protagonizou um concerto memorável com a Orquestra do Algarve.
Em Portimão, no mês de Novembro de 2007, Joana Amendoeira, Pedro Amendoeira (guitarra portuguesa), Pedro Pinhal (viola de fado), Paulo Paz (contrabaixo) e Filipe Raposo (acordeão) encontraram-se numa reflexão em redor do repertório da fadista para uma actuação com a Orquestra do Algarve. O resultado foi um dos espectáculos mais emblemáticos da história da sua vida. Como não seria possível deixar em branco uma noite tão memorável como esta, surgiu a ideia de criar um ensemble para se juntar à voz de Joana Amendoeira e ao seu quarteto, formando assim um espectáculo com arranjos de João Godinho, que viria a estrear na Praça de Armas do Castelo de São Jorge, em Lisboa, no âmbito da Festa do Fado, em Junho de 2008. Deste espectáculo surgiu o sexto disco da fadista “Joana Amendoeira & Mar Ensemble”, desta vez gravado e filmado para se tornar num disco ao vivo com oferta de DVD. O Mar Ensemble, criado especificamente para este espectáculo, com a direcção de Paulo Moreira (violoncelo), contou ainda com a presença de António Barbosa (primeiro violino), Paula Pestana (segundo violino), Ricardo Mateus (viola d’arco), Maria Rosa (flauta), Rui Travasso (clarinete), Carlos Alberto (trompete) e João Carlos (trompa). Filipe Raposo, um dos mais conceituados músicos da actualidade, juntou o seu acordeão ao trio de fado que desde sempre tem vindo a acompanhar a fadista pelos quatro cantos do mundo.
Em 2008, grava o seu novo disco “Joana Amendoeira & Mar Ensemble” (em formato CD/DVD) ao vivo na 5ª edição da Festa do Fado na Praça de Armas do Castelo de São Jorge, realizada no dia 21 de Junho. Em Março de 2009, a Fundação Amália Rodrigues atribuir ao álbum o prémio de “Melhor Disco de Fado de 2008”.
Após o lançamento do disco, seguiram-se os concertos em salas prestigiadas do circuito da world music: Bélgica, Egipto, Estónia, França, Grécia, Holanda, Itália, Lituânia e Índia.
«Joana Amendoeira & Mar Ensemble», segundo o jornalista Davide Pinheiro “fecha um ciclo em que raramente demonstrou a ambição de se tornar numa vedeta reconhecida internacionalmente. O que não é necessariamente negativo. Enquanto conclusão de uma primeira parte da carreira – e espera-se que venham muitas mais a caminho – o balanço é muito positivo. Como escreve o fadista e empresário Helder Moutinho no comunicado que acompanha o disco esta é a verdadeira “confluência entre a alma e a paixão”. No fundo, Amendoeira reconhece que já era tempo de arrumar a casa e olhar em frente. Inteligentemente, foi à procura de novas soluções para a sua carreira. Há pistas e ilações a retirar para futuros discos. Mas o mais impressionante é a tranquilidade com que tudo nos é cantado. Como se fosse ao ouvido…” Joana Amendoeira é uma fadista de raiz, incondicionalmente uma fadista. Hoje e sempre. E até quando se lança numa aventura forçada pela sua Paixão, consegue ser uma fadista quando, num burburinho, fervilha a água mais pura e mais cristalina. Como quando dois rios se encontram e nesse momento se fundem. Um rio é a “Alma” o outro a “Paixão”.

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

"Saudade Por Cantar

Quem vem ao fado
Sabe a razão
De eu ter guardado
Na minha mão
O canto que foi roubado
De um coração
O infinito
Vem à lembrança
Ouvindo o grito
Onde descansa
A viola que o Paquito
Deixou de herança
Quanta saudade
Foi ficando por cantar
Presa à vontade
Que tenho de te encontrar
E o que foi feito do dia
Se quando a noite caía
Sobre o meu xaile bordado
Eu pressentia
Que a saudade me pedia
Para ir à Mouraria
Aprender o que é o Fado
Quem me conhece
Vai reparar
Que há uma prece
No meu olhar
Quando a saudade se esquece
De me abraçar
O infinito
Vem à lembrança
Ouvindo o grito
Onde descansa
A viola que o Paquito
Deixou de herança
Quanta saudade
Foi ficando por cantar
Presa à vontade
Que tenho de te encontrar
E o que foi feito do dia
Se quando a noite caía
Sobre o meu xaile bordado
Eu pressentia
Que a saudade me pedia
Para ir à Mouraria
Aprender o que é o Fado"


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