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26/06/17

História Paleontologia - Antropólogas das universidades de Coimbra (UC) e de Évora descobriram, em Estremoz, três esqueletos do período medieval que indicam a existência de “punição judicial através da amputação das mãos e dos pés, perto da morte (perimortem)”, foi anunciado esta segunda-feira.



«Évora: Descobertos esqueletos medievais mutilados em necrópole

Antropólogas das universidades de Coimbra (UC) e de Évora descobriram, em Estremoz, três esqueletos do período medieval que indicam a existência de “punição judicial através da amputação das mãos e dos pés, perto da morte (perimortem)”, foi anunciado esta segunda-feira.

“As ossadas correspondem a três jovens do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos”, revela a UC, num comunicado enviado hoje à agência Lusa.

Os esqueletos foram encontrados pela antropóloga Teresa Fernandes, da Universidade de Évora, durante “as escavações efetuadas em 2001 na necrópole (cemitério) medieval do Rossio do Marquês de Pombal, em Estremoz, datada dos séculos XIII e XV”.

Trata-se do “primeiro caso no mundo de descoberta de três esqueletos com amputações de mãos e pés na mesma necrópole”, sublinha a UC, referindo que “estudos anteriores só relatam a descoberta de um corpo”.

Os resultados da investigação indicam que os homens “foram vítimas de punição judicial”, sustenta Eugénia Cunha, do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra.

“As características dos cortes infligidos evidenciam que estes foram intencionais e terão sido aplicados como forma de castigo violento”, salienta a investigadora, citada pela UC.

Os três cadáveres foram “sepultados em túmulos localizados lado a lado, no canto sul do cemitério”, indica Eugénia Cunha.

“As mãos e pés mutilados foram colocados sob ou perto dos corpos”, descreve o artigo científico sobre o assunto, agora publicado no Journal of Paleopathology, cuja primeira autora é Teresa Fernandes.

“As fraturas sugerem que os pés foram cortados com um golpe forte”, explica o artigo, destacando que “estes e outros sinais permitem concluir que o procedimento bárbaro foi perpetrado com um instrumento afiado, como uma espada ou um machado”.

Considerando a posição geoestratégica da região, representada pelo seu castelo e tribunal real (“instituições que sugerem a necessidade de práticas punitivas”), outra justificação “encontra-se no facto de o desmembramento ser uma forma de punição realizada no período medieval como forma de denegrir o corpo, com um significado social de dissuadir a população a incorrer em atos desviantes que possuíssem tal castigo”, realçam as investigadoras.

Tratando-se do primeiro relato deste tipo de amputações perimortem em necrópoles portuguesas, a descoberta ajuda a interpretar, “de forma holística, as causas para aplicação de atos tão violentos”, afirma Eugénia Cunha.

“Com estes resultados, é possível estabelecer relações e efetuar um enquadramento sociocultural e histórico que ajude a compreender a evolução das punições em Portugal”, conclui a investigadora.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/evora-descobertos-esqueletos-medievais-mutilados-em-necropole

20/06/17

História Paleontologia - Egiptólogos suíços reanalisaram um dedo de pé em madeira com cerca de 3.000 anos e concluíram que pode ser uma das próteses humanas mais antigas, informou hoje a Universidade de Basileia em comunicado.



«Dedo de pé em madeira com 3.000 anos pode ser uma das próteses mais antigas

Egiptólogos suíços reanalisaram um dedo de pé em madeira com cerca de 3.000 anos e concluíram que pode ser uma das próteses humanas mais antigas, informou hoje a Universidade de Basileia em comunicado.

A prótese, examinada com técnicas de microscopia moderna e tecnologia de raios-X e tomografia computorizada, pertencia a uma mulher e foi descoberta no antigo cemitério egípcio da elite social de Sheikh 'Abid el-Qurna, perto da cidade de Luxor.

Especialistas das universidades de Basileia e de Zurique, ambas na Suíça, e do Museu Egípcio, no Cairo, onde se encontra guardado o achado arqueológico, sugerem que o dedo de madeira foi adaptado várias vezes ao pé da sua portadora, a filha de um sacerdote.

Os investigadores conseguiram identificar os materiais usados na prótese ortopédica e o método a partir do qual foi produzida.

Segundo o estudo, o dedo artificial indica que o artesão que a fabricou estava familiarizado com a anatomia humana.

Por outro lado, o facto de a prótese ter sido feita de forma meticulosa indicia que a mulher que a usava valoriza a estética e o conforto.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/dedo-de-pe-em-madeira-com-3-000-anos-pode-ser-uma-das-proteses-mais-antigas

30/05/17

História Paleontologia - O material genético de múmias egípcias com centenas de anos foi recolhido e analisado pela primeira vez por uma equipa internacional de cientistas que estudam a evolução genética das populações



«ADN de múmias que viveram em 1400 A.C foi analisado pela primeira vez

O material genético de múmias egípcias com centenas de anos foi recolhido e analisado pela primeira vez por uma equipa internacional de cientistas que estudam a evolução genética das populações.

Os investigadores estudaram ao todo 90 múmias de pessoas que viveram entre 1400 A.C. e o ano 400, usando-as como fontes de material genético, apesar das dúvidas iniciais sobre se seriam utilizáveis.

Para a recolha, começaram com 151 indivíduos mumificados de Abusir el-Meleq, ao longo do Nilo, de duas coleções antropológicas preservadas na Alemanha.

Os estudos genéticos de múmias do Antigo Egito são raros porque os métodos de preservação das múmias contaminam e, por vezes, degradam o ADN.

Nesta investigação, extraiu-se ADN nuclear e provou-se que pode ser analisado, um progresso revolucionário que abre a possibilidade de se estudarem restos mumificados.

Descobriu-se que os antigos egípcios eram mais parecidos geneticamente com as populações do Levante, no Mediterrâneo oriental e com os neolíticos da Península da Anatólia, na Turquia e da Europa.

Em comparação com a composição genética dos egípcios modernos, descobriu-se que nos últimos 1.500 anos aumentou a concentração de genes das populações da África subsaariana, o que poderá explicar-se pelo aumento de mobilidade ao longo do Nilo, seja pelas trocas comerciais, seja pelo trânsito de escravos.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/adn-de-mumias-que-viveram-em-1400-a-c-foi-analisado-pela-primeira-vez

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(No Deserto do Saara)


(As Grandes Maravilhas do Mundo: "O Deserto de Saara")


Viajando aos Extremos - Mali: Deserto do Saara - (TV Escola)

17/05/17

História Paleontologia - Uma nova espécie de anfíbio, com 208 milhões de anos, o maior descoberto até à data na Gronelândia, foi hoje anunciada por uma equipa internacional que integra os paleontólogos da Universidade Nova de Lisboa Octávio Mateus e Marco Marzola.



«Descoberto o maior anfíbio da Gronelândia

Uma nova espécie de anfíbio, com 208 milhões de anos, o maior descoberto até à data na Gronelândia, foi hoje anunciada por uma equipa internacional que integra os paleontólogos da Universidade Nova de Lisboa Octávio Mateus e Marco Marzola.

"É sem dúvida o maior anfíbio que temos na Gronelândia, porque este animal tem um crânio de 57 centímetros e um comprimento de 2,5 metros", afirmou à agência Lusa o italiano Marco Marzola, que se encontra em Portugal a fazer a sua tese de doutoramento sobre vertebrados que há 200 milhões de anos viveram na Gronelândia.

O investigador da Universidade Nova de Lisboa é o principal autor do estudo que acaba de ser publicado no "Journal of Vertebrate Paleontology", no qual descreve a nova espécie 'Cyclotosaurus naraserluki' em conjunto com o português Octávio Mateus, da mesma universidade, o norte-americano Neil Shubin, da Universidade de Chicago, e o dinamarquês Lars Clemmensen, da Universidade de Copenhaga.

Trata-se da oitava espécie de anfíbio 'Cyclotosaurus' que era até agora desconhecida dos paleontólogos, apesar de o crânio e de duas vértebras deste animal já terem sido escavados no início dos anos 1990 na Gronelândia pelo americano Farish Jenkins, da Universidade de Harvard, e se encontrarem em exposição no GeoCenter Møns Klint, na Dinamarca.

Ao observarem "a arquitetura craniana e pormenores dos ossos do crânio", nomeadamente "orifícios no focinho e nos ouvidos", diferentes de ciclotossauros encontrados na Alemanha e na Polónia, os investigadores concluíram tratar-se de uma nova espécie, explicaram à Lusa Octávio Mateus e Marco Marzola.

O ciclotossauro da Gronelândia viveu há 208 milhões de anos, no Triásico, no início da evolução dos dinossauros, e permite aos paleontólogos melhor compararem fósseis de faunas escavadas em diferentes continentes.

Além dos 'Cyclotosaurus', também os 'Gerrothorax', outro género de anfíbio, foram encontrados na Alemanha, Suécia e Gronelândia.

Para os investigadores da Universidade Nova de Lisboa, as descobertas são prova científica de que, ao contrário do que se pensava, os achados paleontológicos da Gronelândia têm mais semelhanças com os da Europa do que com os da América do Norte.

"Sempre afirmámos que os dinossauros do Jurássico de Portugal são mais semelhantes aos da América do Norte do que aos do resto da Europa. Neste caso, é ao contrário", disse Octávio Mateus, para quem as semelhanças entre os fósseis de Portugal e da Gronelândia se explicam "pela latitude da Gronelândia que, naquele tempo, ocupava uma posição hoje equivalente ao norte de Portugal e à Galiza" e estava "muito mais a sul".

Uma vez que há 200 milhões de anos o sul da Gronelândia se encontrava próximo da Galiza e do norte de Portugal e o primitivo Oceano Atlântico era muito mais pequeno "os animais migravam de um lado para o outro".

Os paleontólogos portugueses encontraram semelhanças anatómicas entre a nova espécie agora descrita e o anfíbio 'Metoposaurus algarvensis', escavado em Loulé, Algarve, por uma equipa da Universidade Nova de Lisboa.

O nome da nova espécie resulta da junção do género "Cyclotosaurus", a que pertence, à palavra "naraserluki" que, entre a população nativa da Gronelândia, significa 'anfíbio salamandra', face às semelhanças deste predador com as salamandras, animais que pertencem aos anfíbios atuais.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/descoberto-o-maior-anfibio-da-gronelandia

08/03/17

História Paleontologia - A Lourinhã, conhecida pelos achados de fósseis e pegadas de dinossauros, tem os ovos de crocodilo mais antigos do mundo, com 150 milhões de anos, confirmaram paleontólogos num artigo científico publicado hoje.



«Os ovos de crocodilo mais antigos do mundo estão na Lourinhã

A Lourinhã, conhecida pelos achados de fósseis e pegadas de dinossauros, tem os ovos de crocodilo mais antigos do mundo, com 150 milhões de anos, confirmaram paleontólogos num artigo científico publicado hoje.

"Temos cascas e ovos completos de crocodilos mais antigos do mundo", afirmou à agência Lusa João Russo, um dos quatro autores do estudo "o registo mais antigo de ovos de 'crocodilomorfo'", um grupo primitivo de répteis, do Jurássico Superior, de que são descendentes os atuais crocodilos.

Os ovos descritos no estudo, que medem cerca de sete centímetros, foram encontrados em meados dos anos 90 do século passado na mesma jazida onde os investigadores do Museu da Lourinhã descobriram um ninho de ovos de dinossauro, na praia de Paimogo.

Os ovos encontrados nos cinco locais descritos no artigo, publicado na revista Plos One, foram sendo descobertos em sucessivas campanhas ao longo dos anos, a última das quais em 2012.

"Na investigação preliminar feita na ocasião, chegou-se à conclusão de que alguns dos ovos eram de facto diferentes dos de dinossauro encontrados e que muito provavelmente seriam de crocodilos", explicou o investigador.

Contudo, só com a análise laboratorial microscópica efetuada a partir de 2013 é que João Russo, Octávio Mateus, investigadores do Museu da Lourinhã e da Universidade Nova de Lisboa, Marco Marzola, da Universidade de Copenhaga (Dinamarca) e Ausenda Balbino, da Universidade de Évora, puderam confirmar as hipóteses levantadas.

"Confirmámos que a estrutura da casca do ovo era completamente diferente da dos ovos de dinossauro e muito semelhante a ovos de crocodilo tanto fósseis como atuais", concluiu o paleontólogo, para quem "a evolução em 150 milhões de anos [dos ovos de crocodilo] foi muito pouca e os ovos praticamente mantêm-se inalterados".

Os fosseis de ovos de crocodilo conhecidos até agora como os mais antigos foram descobertos no Texas, Estados Unidos, e pertencem ao Cretácico Inferior, com 140 milhões de anos.

O achado vem enriquecer o espólio do Museu da Lourinhã, conhecida como "Capital dos Dinossauros" e um dos locais paleontológicos mais ricos do mundo após o achado, em 1993, do ninho de dinossauros, o maior e com os mais antigos embriões até então encontrados.

"Sabíamos da existência de fósseis de dinossauro e de crocodilo, assim como de ovos de dinossauro. Mas desconhecíamos a existência de ovos de crocodilo e agora sabemo-lo. É mais um testemunho de que a Lourinhã é extremamente rica em termos de fósseis do Jurássico Superior e é uma referência a nível mundial", afirmou o investigador.

No estudo, os paleontólogos apontam também para semelhanças existentes entre fósseis de ovos de 'crocodilomorfo' com ovos de dinossauros terópodes (bípedes), e relações reprodutivas entre as duas espécies.

O estudo resultou de uma investigação financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/os-ovos-de-crocodilo-mais-antigos-do-mundo-estao-na-lourinha


(Ovos de Dinossauro encontrados na Lourinhã.)


01/03/17

História Paleontologia - Fósseis com 3,77 mil milhões de anos, dos mais antigos já descobertos, foram identificados por cientistas de vários países na província do Quebec, no leste do Canadá.



«Descobertos fósseis dos mais antigos do mundo com 3,77 mil milhões de anos.

Fósseis com 3,77 mil milhões de anos, dos mais antigos já descobertos, foram identificados por cientistas de vários países na província do Quebec, no leste do Canadá.

Os fósseis de minúsculos filamentos e tubos formados por bactérias estão incrustados em camadas de quartzo, no que se supõe que fosse um sistema hidrotermal subaquático onde surgiram as primeiras formas de vida, entre há 3,7 e 4,4 mil milhões de anos.

Em 2016, foram identificados na Gronelândia fósseis com 3,7 mil milhões de anos que apontam para uma origem semelhante.

Para o estudo hoje publicado na revista Nature, os investigadores de instituições dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Noruega e Austrália, despistaram outro tipo de classificação para as suas descobertas, confirmando que se trata de fósseis de organismos.

"As estruturas são compostas por minerais que se formam a partir da putrefação e estão bem documentados nos registos geológicos. O facto de as termos descoberto numa das mais velhas formações de rocha conhecidas sugere que encontrámos provas diretas de uma das formas de vida mais antigas da Terra", afirmou Dominic Papineau, da Universidade da Califórnia, principal autor.

Estas descobertas coincidem no tempo com a altura em que "Marte e a Terra tinham água líquida à superfície, colocando questões emocionantes sobre a vida extraterrestre".

"Portanto, é de esperar que encontremos em Marte provas de vida há 04 mil milhões de anos ou, se isso não acontecer, a Terra pode ter sido uma exceção", acrescentou.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/descobertos-fosseis-dos-mais-antigos-do-mundo-com-377-mil-milhoes-de-anos

17/08/16

História Paleontologia - O parque jurássico apresentado no filme de Steven Spielberg parece estar na Bolívia, sendo que a descoberta no seu território da suposta pegada de um dinossauro terópode Abelissauro, um dos maiores do planeta, pode converter o país na meca da paleontologia.



«O "Jurassic Park" existe, e está na Bolívia

O parque jurássico apresentado no filme de Steven Spielberg parece estar na Bolívia. A descoberta no seu território da suposta pegada de um dinossauro terópode Abelissauro, um dos maiores do planeta, pode converter o país na meca da paleontologia.

Anunciada no final de julho, a descoberta em Maragua (sul) da pegada de 1,15 metros de diâmetro deste carnívoro característico do Cretáceo Superior é "simplesmente impressionante", disse à AFP o paleontólogo Omar Medina.

Este predador de 15 metros de altura viveu há 80 milhões de anos naquela que é hoje a região de Chuquisaca, e que na época era uma zona costeira de clima quente. Nessa região, onde se encontram vestígios de algas marinhas, também "existiam os maiores répteis voadores que já existiram", segundo Medina.

Chuquisaca, cuja cidade principal é Sucre, capital da Bolívia, abriga uma infinidade de vestígios que em outubro serão estudados por uma equipa de cientistas bolivianos, argentinos e uruguaios. Discutirão, por exemplo, "a importância do fóssil de carapaça do gliptondonte, por ser talvez o último que existiu".

O fóssil de gliptodonte, uma espécie de tatu gigante como no filme "A era do gelo", foi descoberto em março deste ano em Yamparáez, também em Chuquisaca. Viveu no Quaternário e foi extinto há cerca de 10 mil anos, e hoje é uma referência da paleontologia mundial.

Outra jazida importante foi descoberta no Vale Icla (na foto), na mesma região, "com dinossauros de 120 milhões de anos, cuja presença é testemunhada pelas pegadas de estegossauros, que se pensava que não existiam na América do Sul".

Também em Chuquisaca "está a maior jazida de invertebrados do mundo, onde é necessário fazer pesquisa", disse Medina.

Devido à proximidade de Sucre, o turismo concentra-se no Parque Cretácico Cal Orcko, um dos depósitos icnológicos (estudo de rastros fósseis) mais importantes do mundo, com mais de 10 mil pegadas de quase 300 espécies de dinossauros.

A era do gelo

A descoberta em Padilla, outro município de Chuquisaca, de uma enorme jazida da "era do gelo", do Pleistoceno (época geológica que começou há dois milhões de anos e terminou aproximadamente no ano 10.000 a.C.), não é menos importante.

“Diz-se que é a maior jazida do Pleistoceno que existe na América do Sul, com mais de 60 espécies animais, onde há um verdadeiro cemitério de elefantes", disse o especialista à AFP.

A descoberta da pegada do sanguinário Abelissauro é realmente importante porque "permite que nos posicionemos como uma meca paleontológica".

"Cada descoberta é muito importante porque cada fóssil que se descobre não é só mais um fóssil, é como um ícone do mundo", acrescentou Medina.

O lugar onde a pegada foi encontrada por Grover Marquina, um guia turístico especializado em temas paleontológicos, fica a 64 km de Sucre. A pegada "está junto ao rio, numa ladeira, onde, em época de chuvas, a água provoca um desgaste de erosão muito grave".

"Conhecia as pegadas dos carnívoros, mas nunca tinha visto uma deste tamanho", disse Marquina à AFP. "Esta é uma das maiores que foram encontradas, de 1,15 metros", disse, acrescentando que "mais abaixo há rastos de uma manada de saurópodes".

Chegar ao lugar não é fácil, comentou Marquina. Não há trilhos, de modo que é necessário "abrir caminho" e criar uma infraestrutura turística, visto que "não há serviços básicos para chegar aqui e mostrar esta riqueza paleontológica" ao mundo.» in http://24.sapo.pt/article/sapo24-blogs-sapo-pt_2016_08_17_1533927539_o--jurassic-park--existe--e-esta-na-bolivia

30/01/15

História e Paleontologia - Um crânio parcial, com 55 mil anos, foi descoberto numa gruta em Israel, para os investigadores trata-se da primeira evidência concreta da presença de humanos modernos no Médio Oriente numa época em que os Neandertais também estavam presentes na região.



«Crânio com 55 mil anos encontrado em Israel

Um crânio parcial, com 55 mil anos, foi descoberto numa gruta em Israel. 

Para os investigadores trata-se da primeira evidência concreta da presença de humanos modernos no Médio Oriente numa época em que os Neandertais também estavam presentes na região. 

As conclusões foram publicadas na revista Nature desta semana.» in http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2015-01-30-Cranio-com-55-mil-anos-encontrado-em-Israel


(Convívio entre espécies?)



09/10/14

Historia Paleontologia - A arte das cavernas apareceu na Ásia há cerca de 40 mil anos, tal como na Europa, revela hoje a revista Nature.



«Arte rupestre nasceu na Ásia há cerca de 40 mil anos, tal como na Europa

A arte das cavernas apareceu na Ásia há cerca de 40 mil anos, tal como na Europa, revela hoje a revista Nature.

Uma equipa de cientistas australianos e indonésios determinou que uma mão impressa numa gruta na Indonésia tem pelo menos 39.900 anos.

Uma outra obra, a representação muito realista de um porco-veado fêmea, pintado na mesma caverna, na ilha de Sulawesi, tem, no mínimo, 35.400 anos, de acordo com os investigadores.

As datações questionam a ideia comummente admitida de que a Europa Ocidental foi o berço da arte pré-histórica.

Para estabelecerem as datas, os cientistas mediram a radioatividade de vestígios de urânio empobrecido encontrados em pequenas estalactites de calcita, vulgarmente chamadas "pipocas das cavernas", que formaram uma camada com menos de dez milímetros de espessura sobre as pinturas.

"Considera-se que a Europa esteve no centro da mais precoce explosão da criatividade humana, particularmente com a arte das cavernas, há cerca de 40 mil anos", assinala um dos autores da investigação, Maxime Aubert, da Universidade de Wollongong, na Austrália.

Contudo, para o arqueólogo, as datações da arte rupestre na Indonésia revelam que praticamente no mesmo instante, "no outro lado do mundo, os homens realizaram pinturas de animais tão notáveis como as das grutas de França e Espanha, durante a Idade do Gelo".

A primeira obra de arte conhecida no mundo é a pintura de um disco vermelho na gruta de El Castillo, no norte de Espanha, datada de há pelo menos 40.800 anos. A reprodução de uma mão no mesmo sítio tem 37.300 anos.

LUSA» in http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2014-10-08-Arte-rupestre-nasceu-na-Asia-ha-cerca-de-40-mil-anos-tal-como-na-Europa


(História da Arte - Arte Pré-Histórica)


(A ARTE PRÉ-HISTÓRICA)


Arte Pré-histórica - "Pinturas Rupestres"


(The Origin of Cave Images and Paintings - BBC Documentary)

16/07/14

História Paleontologia - São confundidas com poças, mas têm mais de 100 milhões de anos, as pegadas de dinossauro da praia da Parede vão ser divulgadas, em Setembro, num jornal científico.



«Descobertas pegadas de dinossauro em praia de Cascais

Há pegadas de dinossauro numa praia de Cascais.

São confundidas com poças, mas têm mais de 100 milhões de anos. As pegadas de dinossauro da praia da Parede vão ser divulgadas, em Setembro, num jornal científico.

Sentada na sua cadeira de praia com o fato-de-banho vestido, uma veraneante da praia da Parede molha a mão numa poça de água na rocha. Mais à frente duas crianças brincam de pá na mão atirando areia molhada para dentro de outra poça situada uns centímetros mais à frente. Nenhuma delas se apercebe que aquelas poças na rocha são afinal pegadas de Dinossauros que há mais de 100 milhões de anos por ali andaram.

A descoberta também surpreendeu Vanda Santos, investigadora do Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa que, com os pés na areia, explicou à Renascença que conhece “esta praia há muitos anos” e que a frequenta “nem que seja ao final do dia para tomar um café” e que muitas vezes olhou para o que lhe pareciam “buracos”. Mas a ajuda, há dois anos do colega Carlos Alberto Cupeto, da Administração da Região Hidrográfica do Tejo, alertou-a para a possibilidade de estar em presença de pegadas de dinossauros.

Feitos os estudos, o que antes eram apenas cavidades na rocha rapidamente se transformaram nas impressões de pés e mãos de um saurópode.

Vanda Santos explica que “três pegadas seguidas são o suficiente para termos uma pista que é um pé esquerdo, um pé direito, um pé esquerdo. 

Começamos a ter ali um parâmetro, ou seja, não estão aleatoriamente espalhada, tem a ver com a altura da perna do dinossauro”. Neste caso, acrescenta, “até parece que há um passo um bocadinho maior do que o outro”, o que é normal, diz, “faz parte desta biomecânica. Bastava que este dinossauro tivesse um pescoço que é comprido mais virado para a direita para ter de compensar aquele movimento”.

A sequência está situada numa laje horizontal entre o solário a Oeste da praia da Parede e uma esplanada de madeira. As pegadas de pés e mãos têm 50 por 40 centímetros.

Vanda Santos, que agora quer que esta descoberta seja mais conhecida, diz à Renascença que “muitas vezes as crianças compreendem mais facilmente” de que dinossauro se trata: “Põe os braços à volta desta pegada e tentam perceber a perna do animal. E eu só vejo a criança a olhar desconfiada para cima e percebo que ela está a fazer o filme.”

Os banhistas da praia da Parede, que aproveitam o Sol mas também as propriedades medicinais da argila daquela zona, ainda não sabem, mas em Setembro esta descoberta cientifica vai sair num jornal da especialidade. A investigadora Vanda Santos, que trabalhou em conjunto com colegas de universidades de Madrid e Saragoça, indica que o artigo irá sair no “Journal of Iberian Geology”.

À autarquia de Cascais a equipa cientifica sugere a classificação deste património como "Imóvel de Interesse Municipal" e a sua contextualização com painéis interpretativos, para que muitas crianças que brincam naquelas poças possam perceber que são pegadas de dinossauros.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=31&did=155982

Ver mais em: http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-pegadas-de-dinossauro-sintra-15426


(Roteiros do Património Concelhio - Pegadas de Dinossáurios na Praia da Parede)

19/03/14

História Paleontologia - Um grupo de cientistas acredita agora ter encontrado a indícios de cancro num esqueleto com 3 mil anos descoberto no Sudão.

Cancro já existia há três mil anos

«Cancro já existia há três mil anos

Foi encontrado o mais antigo esqueleto com sinais de cancro. A descoberta pode revelar a "evolução" da doença 

O cancro é uma das principais causas de morte nos dias de hoje mas, antes desta descoberta, era uma doença praticamente inexistente nos registos arqueológicos. Mas um grupo de cientistas acredita agora ter encontrado a indícios de cancro num esqueleto com 3 mil anos descoberto no Sudão. 

A descoberta sugere que o cancro já estivesse presente na região do Vale do Nilo, no Antigo Egito, constituindo o registo mais antigo da doença. O esqueleto data de 1200 A.C. e pode ser o fator chave na revelação de novos contornos sobre a evolução do cancro ao longo da História. 

A investigação revelou ainda a saúde débil da população durante esse período, caracterizado por mudanças climatéricas. 

Dos 180 esqueletos examinados pela equipa de bio-arqueólogos britânicos, um quarto apresentava sinais de doenças pulmonares e dentárias, e pelo menos metade sofreu várias doenças infeciosas. Cerca de 75% dos indivíduos encontrados na região morreram antes dos 35 anos.

O indivíduo que morreu de cancro metastático teria entre 25 e 35 anos, e sofreu danos associados à doença na pélvis, costelas, coluna, omoplatas e clavículas. Tinha ainda dentes podres e sinusite crónica.» in http://visao.sapo.pt/cancro-ja-existia-ha-tres-mil-anos=f773672#ixzz2wRZX85e2

23/10/13

História Paleontologia - Investigadores do Instituto Catalão de Paleontologia Miguel Crusafont (ICP) documentaram o hominídeo mais antigo da Península Ibérica, o denominado "Anoiapithecus brevirostris", ao analisar o fóssil de maxilar com uma idade entre 12,3 milhões de anos e 12,2 milhões.

Documentado hominídeo mais antigo da Península Ibérica

«Fóssil Documentado hominídeo mais antigo da Península Ibérica

Investigadores do Instituto Catalão de Paleontologia Miguel Crusafont (ICP) documentaram o hominídeo mais antigo da Península Ibérica, o denominado "Anoiapithecus brevirostris", ao analisar o fóssil de maxilar com uma idade entre 12,3 milhões de anos e 12,2 milhões.

Os paleontólogos descreveram, num artigo publicado na revista "Journal of Human Evolution", novos restos dentários de dois seres da espécie "Anoiapithecus brevirostris" em fósseis, que são a evidência mais antiga de uma espécie de hominídeo (o grupo de primatas que inclui os gorilas, os orangotangos, os chipanzés, os gibões e humanos) na Península Ibérica.

Em 2009, uma equipa de investigadores do ICP, dirigida por Salvador Moyá-Solá, descreveu um novo género e espécie de hominídeo a partir dos restos de um crânio encontrados no aterro de Can Mata, em Hostalets de Pierola (Barcelona).

Baptizado como "Anoiapithecus brevirostris", este fóssil corresponde a um macho que viveu há 11,9 milhões de anos e popularmente se conhecia como "Lucas".

Este achado acrescentou uma nova descoberta de grande símio antropomorfo do Mioceno do Vallés-Penedés na lista das que já se conheciam: "Pierolapithecus", "Hispanopithecus", "Crusafont", "Hispanoipithecus laietanus" e "Dryopithecus fontani".

Agora, o investigador David M. Alba, juntamente com outros investigadores do ICP e outras instituições, descreveram novos restos dentários de outros indivíduos de "Anoiapithecus brevirostris" do Aterro de Can Mata com uma antiguidade ainda maior.

Trata-se de dois fragmentos de maxilar superior que conservam vários dentes.» in http://www.noticiasaominuto.com/mundo/120591/documentado-hominideo-mais-antigo-da-peninsula-iberica?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=daily#.UmgSW3CkpGQ


(A Península Ibérica - Localização e Ambiente Natural 1992)

04/09/13

História Paleontologia - O Paleontólogo Octávio Mateus anunciou hoje a descoberta, no litoral sul do concelho da Lourinhã, daquele que deverá ser o esqueleto mais completo em todo o mundo de um dinossauro carnívoro com 150 milhões de anos.

Descoberto esqueleto de dinossauro quase completo com 150 milhões de anos na Lourinhã

«Descoberto esqueleto de dinossauro quase completo com 150 milhões de anos na Lourinhã

O paleontólogo Octávio Mateus anunciou hoje a descoberta, no litoral sul do concelho da Lourinhã, daquele que deverá ser o esqueleto mais completo em todo o mundo de um dinossauro carnívoro com 150 milhões de anos.

«É seguramente o dinossauro mais completo que temos em Portugal e um dos mais completos do Jurássico Superior em todo o mundo e isso vai permitir estudar como os dinossauros evoluíram e como, neste caso, deram origem às aves», afirmou à agência Lusa Octávio Mateus, investigador do Museu da Lourinhã e da Universidade Nova de Lisboa.

A descoberta tem de ser ainda confirmada em laboratório e há expectativas de ser uma nova espécie, mas o paleontólogo acredita tratar-se de um celurossauros, um grupo de dinossauros carnívoros de pequeno porte, com menos de dois metros de comprimento, do Jurássico Superior (150 milhões de anos), raros em Portugal.

Trata-se de um novo dinossauro descoberto na Lourinhã, local representativo a nível mundial do Jurássico Superior.

Na campanha de escavações deste verão do Museu da Lourinhã, que terminou no final de agosto, o paleontólogo deparou-se com «um dinossauro com o esqueleto quase completo desde os ombros à anca, com as costelas muito bem conservadas e todos os ossos articulados, e ainda com a zona do joelho e uma pata».

«É invulgar no Jurássico Superior da Lourinhã, porque normalmente descobrimos um ou outro osso isolados e, quando descobrimos mais material, está desarticulado», explicou Octávio Mateus, acrescentando que mesmo a nível mundial os celurossauros, sendo raros, «eram conhecidos por dentes e ossos isolados».

«Portanto este é o primeiro celurossauro articulado», concluiu.

Nas escavações, a equipa do museu descobriu também pegadas de dinossauros saurópodes, ornitópodes e pterossauros, uma das quais com 120 centímetros, sendo por isso «uma das maiores que se conhece», além da mandíbula de um mamífero raro.

A campanha reuniu uma dezena de voluntários do museu.

Diário Digital com Lusa» in http://www.diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=654256


(DINOSSAUROS CARNÍVOROS)

11/07/13

Paleontologia - Uma sepultura com cerca de 8000 anos foi descoberta por uma equipa da Universidade de Lisboa e da Universidade de Cantábria no sítio arqueológico das Poças de S. Bento, em Alcácer do Sal, foi hoje divulgado.



«Descoberta sepultura com 8 mil anos em escavações em Alcácer do Sal

Uma sepultura com cerca de 8000 anos foi descoberta por uma equipa da Universidade de Lisboa e da Universidade de Cantábria no sítio arqueológico das Poças de S. Bento, em Alcácer do Sal, foi hoje divulgado.

A Universidade de Lisboa indica num comunicado que a sepultura do Mesolítico foi "identificada esta semana" e "parece corresponder a uma mulher jovem, depositada sobre as costas, com as pernas fortemente flectidas".

"Esta descoberta permitirá obter informação detalhada acerca do comportamento funerário destes grupos, das suas actividades rituais", adianta.

A universidade informa ainda que o esqueleto humano, em "bom estado de conservação", será alvo de análises em laboratório, de ADN, dos "isótopos estáveis de carbono e nitrogénio presentes nos ossos", de "datação de Carbono 14" e de estudos paleopatológicos.

"As análises serão realizadas, na sua maior parte, nos laboratórios das Universidades da Cantábria, de Oxford e de Lisboa, e no Instituto Max-Planck, de Leipzig", indica.

As escavações que permitiram a localização da sepultura são dirigidas pelos professores Mariana Diniz, da Universidade de Lisboa, e Pablo Arias, da Universidade da Cantábria.

Os trabalhos inserem-se no projecto SADO-MESO, "orientado para a revisão sistemática do Mesolítico e Neolítico do vale do Sado".

Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=79498


(Alcácer do Sal Terra Antiga Terra Amiga)

01/03/13

História - Foi recentemente dada a conhecer a descoberta, em Granada, do fóssil de Hominídeo mais antigo da Europa!



«Espanha: Encontrado em Granada o fóssil de Hominídeo mais antigo da Europa

Foi recentemente dada a conhecer a descoberta, em Granada, do fóssil de Hominídeo mais antigo da Europa. O dente de leite de uma criança com 1,4 milhões de anos foi recuperado em 2002 no sítio arqueológico de Barranco León, em Orce, e vai ser apresentado num artigo na prestigiada revista Journal of Human Evolution no próximo dia 4.

O molar de uma criança de 10 anos torna a região a área da Europa onde a presença do Homem é mais antiga, destronando Atapuerca (Burgos, Norte de Espanha), onde o registo humano mais antigo data de há 1,2 milhões de anos.

Trata-se do achado mais significativo na região de Orce, onde se têm feito, há várias décadas e segundo a agência de notícias espanhola Europa Press, escavações que resultaram na descoberta de 25.000 vestígios arqueopaleontológicos, entre os quais restos de peças esculpidas em pedra, bem como ossos fossilizados de mamute e hiena.

O dente de hominídeo foi encontrado junto de dentes fossilizados de herbívoros e de ferramentas de pedra esculpidas à mão ou usando uma bigorna, que terão sido usadas para cortar carne, madeira ou raízes, avança Isidro Toro, diretor do Museu Arqueológico de Granada. O diretor apresentou a descoberta num evento naquela cidade andaluza em conjunto com Luciano Alonso e Bienvenido Martínez Navarro.

Trata-se do “registo paleobiológico mais importante da Europa para estudar os últimos milhões de anos do mundo”, refere Bienvenido Martínez-Navarro, que acrescenta “Não existe no mundo um sítio arqueológico semelhante”.

Por seu lado, Luciano Alonso, da Consejería de Cultura y Deporte da junta de Andalucía refere que “podemos estar perante a primeira marca humana da Andaluzia, o que mostra a enorme importância da bacia de Guadix-Baza, que possui um extraordinário registo paleobiológico dos últimos sete milhões de anos”.

A Junta de Andalucía reconhece quão valiosa é a região do ponto de vista arqueológico e paleontológico, tendo procedido à sua classificação com Zona Arqueológica, passo essencial para que possa vir a ser considerada Património Mundial pela UNESCO. Por outro lado, a Junta contratou recentemente, através da Consejería de Cultura y Deporte, uma equipa de investigadores para levar a cabo um projeto de 300.000 euros intitulado “A presença humana e o contexto paleoecológico na bacia continental Guadix-Baza”, é referido na notícia publicada pela Europa Press no seu sítio Web.

Fontes: www.europapress.es e blocs.tinet.cat» in http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Espanha-Encontrado-em-Granada-o-fossil-de-Hominideo-mais-antigo-da-Europa?bl=1


Documental El Hombre de Orce (homenaje a J. Gibert) Parte 1/4

   
Documental El Hombre de Orce (homenaje a J. Gibert) Parte 2/4

   
Documental El Hombre de Orce (homenaje a J. Gibert) Parte 3/4

   
Documental El Hombre de Orce (homenaje a J. Gibert) Parte 4/4

 
(Excavación en Barranco Leon en Orce)

04/08/12

História Paleontologia - O paleontólogo Português, Octávio Mateus, regressou de uma expedição na Gronelândia, onde descobriu ossadas de dinossauro predador com mais de 200 milhões de anos!





«Paleontólogo português descobriu dinossauro na Gronelândia


Octávio Mateus regressou a Portugal com quatro toneladas de rochas com ossos para analisar.


O paleontólogo Octávio Mateus regressou de uma expedição na Gronelândia, onde descobriu ossadas de dinossauro predador com mais de 200 milhões de anos. O perito do Museu da Lourinhã e investigador da Universidade Nova contou à Renascença como foi a aventura.


Octávio Mateus veio carregado para Portugal. Na bagagem quatro toneladas de rochas com ossos para analisar, mas, acima de tudo, descobertas inéditas.


“Descobri um fitossauro, um animal primitivo que faz lembrar um crocodilo, mas não é bem, tem umas narinas retraídas. Descobrimos também uma das mais antigas tartarugas alguma vez descobertas.”


O paleontólogo também encontrou “anfíbios primitivos, umas salamandras gigantes; e mais uns quantos fósseis, todos eles entre 207 a 211 milhões de anos”.


O esqueleto do fitossauro é o primeiro a ser descoberto na Gronelândia. É uma espécie que se extinguiu no final do Triásico. Os dinossauros, esses, sobreviveram. Fica a questão para ser respondida depois da análise dos esqueletos, refere Octávio Mateus.


Falar de Gronelândia é falar do mais recente episódio de degelo. Octávio Mateus não esteve na zona mais atingida mas, ainda assim, ficou impressionado.


“Via-se a neve a derreter muito rapidamente, sobretudo, nos últimos dias, vários metros por dia. Tudo estava a ficar bastante seco, o que pareceu-me ser invulgar”, sublinha o paleontólogo Octávio Mateus, que passou três semanas na Gronelândia. A ilha que no passado mês de Julho viu 97% da sua camada de gelo derreter.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=31&did=72562

28/02/12

Paleontologia - Uma equipa de paleontólogos espanhóis descobriu os restos fossilizados de uma nova espécie de tartaruga que conviveu com os dinossauros e ao que parece foi extinta com eles no período Cretácico!




«Descoberta nova espécie de tartaruga do tempo dos dinossauros


Uma equipa de paleontólogos espanhóis descobriu os restos fossilizados de uma nova espécie de tartaruga que conviveu com os dinossauros e ao que parece foi extinta com eles no período Cretácico.


Esta nova espécie foi baptizada de Polysternon isonae pelo reconhecimento do município de Isona i Conca Dellà, no Pre-pirineo de Lleida, local onde foi encontrada. Até agora eram conhecidas duas espécies de tartaruga do género Polysternon: a P. provinciale e a P. atlanticum.


Na escavação estiveram envolvidos investigadores do Instituto Catalão de Paleontologia Miquel Crusafont, do Museu da Conca Dellà e da Universidade Autónoma de Barcelona. Os trabalhos de investigação foram realizados entre 2008 e 2009, no Barranc de Torrebilles.


Normalmente, os restos fossilizados de tartarugas encontrados consistem apenas em partes isoladas da carapaça. Desta vez, os cientistas descobriram carapaças inteiras que ainda preservam partes do esqueleto.


Estes trabalhos permitiram verificar que esta espécie de tartaruga apresentava uma carapaça ovalada que mede 50 centímetros de comprimento e 40 de largura e que era um animal comum nestes ecossistemas. Habitavam a zona que atualmente corresponde ao sul de França e Península Ibérica, nas zonas mais profundas de rios e lagos.


O Pre-pirineo de Lleida é um dos locais mais ricos em fósseis de dinossauros que viveram entre 65 a 70 milhões de anos atrás. As montanhas que existem hoje eram na época planícies verdejantes junto ao oceano Atlântico com um clima tropical. Este território não era apenas habitado por dinossauros mas também por crocodilos e uma grande variedade de outras espécies cujas provas da sua existência foram protegidas sob a terra durante milhões de anos.» in http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Descoberta-nova-especie-de-tartaruga-do-tempo-dos-dinossauros?bl=1


(guilhersmasauro / Parabolandos)

24/08/11

História Paleontologia - O paleontólogo Octávio Mateus revelou ter descoberto as primeiras pegadas de dinossauro encontradas em Angola!



«Português descobre primeiras pegadas de dinossauro em Angola

O paleontólogo Octávio Mateus revelou ter descoberto as primeiras pegadas de dinossauro encontradas em Angola, durante uma expedição internacional ocorrida entre Julho e este mês naquele país.
O cientista português disse que se trata das «primeiras pegadas que se conhece em Angola», que se presume pertencerem a um dinossauro saurópode que terá vivido no Cretácico Inferior, há cerca de 128 milhões de anos.


Ao todo, a descoberta é composta por 70 pegadas de mamíferos e por dois trilhos de dinossauros, um deles ainda com «impressões de pele».


Os achados de pegadas de mamíferos levam a equipa de cientistas internacionais, composta ainda por dois americanos e por um holandês e com colaboração angolana, a admitir a descoberta de «mamíferos muito maiores do que aqueles que se pensavam existirem à época no resto do mundo», dada a dimensão de pegadas com cerca de cinco centímetros.


Pela primeira vez, foram encontrados fósseis de dinossauro na província do Namibe, no sul do país, saurópode seria um dos primeiros vertebrados da era Mesozóica, «o que abre novas pistas para a descoberta de novas jazidas» nessa zona.


Durante a expedição, foram ainda feitos achados de plesiossauros, pterossauros e mosassauros, de mamíferos marinhos e de baleias e crocodilos.


Duas novas espécies de mosassauros (répteis marinhos), que até agora se desconheciam existirem em Angola, foram descobertas: 'Carnodeus belgicus' e 'Mosasaurus hoffmani' (este com um crânio enorme de 1,5 metros).


A expedição foi realizada nas províncias de Cabinda, Bengo, Kwanza Sul, Benguela, Namibe, Huila e Lunda Sul.


Os achados seguem agora para estudo, ficando mais tarde expostos no Museu de Geologia da Universidade Agostinho Neto, em Luanda.


No âmbito destas expedições a Angola, Octávio Mateus foi o responsável pela descoberta nesse país em 2005 dos primeiros fósseis de dinossauro, que foi considerado uma nova espécie para a ciência a que deu o nome de 'Angolatitan adamastor'.


O dinossauro saurópode, conhecido nos filmes da saga Jurassic Park do norte-americado Steven Spielberg pelo seu pesado porte (13 metros de comprimento) e pelo pescoço comprido, «era já uma relíquia ao tempo em que viveu».


Lusa/SOL» in 
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=27011
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