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30/01/13

Corrupção - O Tribunal Colectivo da Sertã condenou na segunda-feira o ex-deputado socialista Carlos David Lopes a 11 anos de prisão efectiva num processo de corrupção passiva e peculato, relativo à obtenção de financiamento ilícito para a campanha eleitoral das autárquicas de 2005!



«Ex-deputado socialista condenado a 11 anos de prisão por corrupção passiva

Juízes deram como provada a obtenção de financiamento ilícito para a campanha das autárquicas de 2005 em Figueiró dos Vinhos. Antigo deputado já tinha sido absolvido neste mesmo processo.

O Tribunal Coletivo da Sertã condenou na segunda-feira o ex-deputado socialista Carlos David Lopes a 11 anos de prisão efetiva num processo de corrupção passiva e peculato, relativo à obtenção de financiamento ilícito para a campanha eleitoral das autárquicas de 2005.

O autarca socialista tinha sido absolvido destes mesmos crimes num primeiro julgamento do processo realizado em Novembro de 2011 em Figueiró dos Vinhos, mas o Ministério Público recorreu e a Relação de Coimbra ordenou a sua repetição na comarca da Sertã. Além de Carlos Lopes, foram ainda condenados dois outros arguidos acusados de terem agido em coautoria consigo.

Carlos Lopes, que é agora vereador na Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, considera tratar-se de uma situação “dramática que tira anos de vida a qualquer pessoa” e garante estar já a trabalhar com o seu advogado, Magalhães e Silva, no recurso a apresentar no Tribunal da Relação de Coimbra.

Em causa está uma investigação do Departamento Central de Investigação e Acão Penal (DCIAP) na qual o autarca socialista é acusado de obter financiamento ilícito para a campanha eleitoral junto de empresas fornecedoras do município de Figueiró dos Vinhos, a troco de eventuais favores enquanto deputado, mas também de utilizar verbas da autarquia para pagar contas da campanha eleitoral e de falsificar a contabilidade do partido.

O DCIAP imputava-lhe, no total, a prática de 19 crimes de corrupção passiva e um crime de tráfico de influências. O antigo deputado respondia, ainda, por dois crimes de peculato em coautoria com outros dois arguidos: Pedro Lopes, seu irmão e ex-vice-presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, e Luís Silveirinha, funcionário da autarquia e mandatário financeiro da campanha eleitoral. Os dois foram também condenados no mesmo processo a cinco anos de prisão com pena suspensa.

Nas eleições de 2005, a que se reportam os factos investigados pelo Ministério Público, o PS viria a perder a câmara para o PSD, que ainda hoje mantém a presidência do município.

“Não há palavras para comentar esta decisão”, disse Carlos Lopes ao PÚBLICO, realçando o facto de a juíza ter “sublinhado que não houve qualquer aproveitamento pessoal ou benefício próprio” relativamente às verbas movimentadas. A condenação, disse ainda, acarreta “danos irreparáveis” para a sua vida e saúde.

Considerando tratar-se de uma “linchamento político”, o socialista, que chegou a ser chefe de gabinete do Governador Civil de Leiria, estranha que as alegações finais tenham decorrido na sexta-feira e que a leitura do acórdão tenha decorrido apenas três dias depois. “Foi tudo tão rápido que dá para suspeitar que tudo já estava decidido”, frisou.

O facto de também ter sido condenado vai levar Pedro David Lopes a renunciar à candidatura à presidência da Câmara de Figueiró dos Vinhos, anunciada há algumas semanas. Também Carlos Lopes renunciará à presidência da Comissão Política Concelhia de Figueiró dos Vinhos do Partido Socialista durante a reunião deste órgão marcada para o próximo sábado.» in http://www.publico.pt/sociedade/noticia/exdeputado-do-ps-carlos-lopes-foi-condenado-a-11-anos-de-prisao-e-recorre-de-sentenca-1582561


24/01/13

Corrupção - Ex-presidente da Câmara do Alandroal pagava diversão noturna com cartão de crédito da autarquia, trata-se do ex-autarca socialista, João Nabais!



«Autarca viajava com doentes para fazer turismo sexual

Ex-presidente da Câmara do Alandroal pagava diversão noturna com cartão de crédito da autarquia.

O antigo presidente da Câmara Municipal do Alandroal vai ser julgado com uma acusação inédita. O Ministério Público acusa-o de ter utilizado dinheiro e meios da autarquia para fazer turismo sexual. Os factos remontam à altura em que o autarca acompanhou munícipes a Cuba para serem operados aos olhos.

O programa chamava-se «Milagre» e permitiu a vários homens e mulheres do Alandroal irem a Cuba tratar as cataratas. O programa foi pensado e concretizado pela câmara municipal e pelo presidente em exercício na altura: João Nabais. O mesmo que agora o Ministério Público diz ter utilizado essas deslocações a Havana para fazer turismo sexual com dinheiros da autarquia.

Além desse caso, no despacho de pronúncia a que a TVI teve acesso e que determina que o ex-autarca socialista comece a ser julgado já em Fevereiro, estão outros factos.

Por exemplo, o Ministério Público diz que João Nabais fez quase 100 viagens a Lisboa com carro e motorista da autarquia, para frequentar casas de diversão noturna. O Ministério Público acrescenta que as despesas da noite eram pagas com cartão de crédito da câmara municipal. 

Contas à festa, o Ministério Público calcula que foram gastos quase 650 mil euros em viagens do presidente e da comitiva. 

Contas à justiça, João Nabais chega a julgamento pronunciado por mais de 200 crimes de peculato. Isto é, utilização de dinheiros e meios públicos para benefício pessoal. 

João Nabais desmente. O ex-autarca justifica as viagens com o interesse público, nomeadamente quando levou 50 doentes a Cuba que esperavam por uma cirurgia aos olhos há mais de um ano no Serviço Nacional de Saúde.» in http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/alandroal-autarca-peculato-cataratas-turismo-sexual-tvi24/1412318-4071.html


(Alandroal na atualidade criminal do Querida Júlia)

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(Investigação às viagens a Cuba na Câmara do Alandroal)

09/01/13

Corrupção - O antigo assessor de José Sócrates e candidato do PS à autarquia de Paredes, Artur Penedos, conta ao Jornal de Notícias (JN), esta terça-feira, que o seu amigo e mandatário, Domingos Barros, lhe pediu para evitar que a construção do nó da A41 com a A4 passasse pelos terrenos da sua empresa, a Fibromade!

Amigo de assessor de Sócrates pediu para desviar auto-estrada

«Estradas Amigo de assessor de Sócrates pediu para desviar auto-estrada

O antigo assessor de José Sócrates e candidato do PS à autarquia de Paredes, Artur Penedos, conta ao Jornal de Notícias (JN), esta terça-feira, que o seu amigo e mandatário, Domingos Barros, lhe pediu para evitar que a construção do nó da A41 com a A4 passasse pelos terrenos da sua empresa, a Fibromade.

O JN adianta hoje mais pormenores sobre o ‘negócio’ entre Domingos Barros, dono da Fibromade, empresa de madeiras do concelho de Paredes, e a concessionária do Estado, Auto-Estradas Douro Litoral (AEDL), representada pela Brisa, que pagou mais de 5000% do valor inicialmente acordado pela expropriação de um terreno.

Domingos Barros revelou ainda ao JN (na edição de segunda-feira) que contribuiu com dinheiro para a campanha eleitoral de Artur Penedos, antigo assessor de Sócrates, garantindo que sem pedir qualquer favor.

Versão diferente apresenta hoje Artur Penedos. O actual vereador da Câmara de Paredes revela que Domingos Barros lhe falou sobre o problema da expropriação do terreno, pedindo-lhe para tentar desviar a auto-estrada da sua propriedade.

“O único pedido que me fez o sr. Domingo [Barros] foi que tentasse ver se era possível evitar que a auto-estrada passasse ali. Mas era impossível”, afirma Penedos, acrescentando que o dono da Fribromade preferia não ter recebido qualquer indemnização e ter ficado com o terreno.

Artur Penedos diz ainda desconhecer quanto é que o empresário recebeu e se houve ou não alguma diferença em relação aos proprietários dos terrenos vizinhos.» in http://www.noticiasaominuto.com/economia/34025/amigo-de-assessor-de-s%C3%B3crates-pediu-para-desviar-auto-estrada#.UO2s328zy3I

07/10/12

Política Nacional - PPP, esta é a história de um grande conluio entre alguns políticos, bancos, construtoras, consultoras e grandes gabinetes de advogados, pelo Jornalista José Gomes Ferreira!



«Peça de telejornal SIC ----- ISTO É MUITO GRAVE! 

Esta é a história de um grande conluio entre alguns políticos, bancos, construtoras, consultoras e grandes gabinetes de advogados.

Esta é a história de um conluio que tem coniventes. E podemos citá-los: podemos perceber que havia um secretário de Estado voluntarioso e que está no centro disto tudo [Paulo Campos]? - que atravessa os dois governos de José Sócrates e em que há dois ministros [Mário Lino e António Mendonça]? - e sempre um primeiro ministro? 

O país está em estado de urgência e de emergência. Evoque-se uma coisa que se existe que é um princípio genérico de direito? - contrato leonino? - para se dizer que não se cumprem? - e deve ser evocado urgentemente, porque houve aqui um cinismo tão grande na construção destes contractos.

Aquele gráfico que vimos com o impacto financeiro daquelas responsabilidades levou que até 2013 a factura não seja muito alta, andava relativamente baixa e a partir de 2013 aquilo dispara. 

Quem imaginou isto em 2005? Um governo [Governo de José Sócrates] e um Partido [Partido Socialista] que pensavam que ficavam no governo duas legislaturas, que acabava no final de 2012.

E isto é de um cinismo e de uma frieza atroz, e ficámos todos comprometidos com uma conta que não podemos pagar. Eu arrisco a dizer aqui que se houver razão para nós pedirmos um 2.º resgate, esta vai ser a principal razão. Portanto, têm que se cortar já estes contractos?.

José Gomes Ferreira» in http://www.youtube.com/watch?v=3nqEryxY83o&feature=related

 
(31.05.2012 - 23:14 José Gomes Ferreira / Análise à auditoria do Tribunal de Contas sobre PPP)

   
(Negócios da Semana - A Máfia das Parcerias Público-Privadas em Portugal)

   
(José Gomes Ferreira: "(...)Não nos enganem mais...")

27/09/12

Fundações - O português habituou-se a viver com a trapaça feita pelos poderosos deste país, a corrupção, o clientelismo e o oportunismo são sustentados e alimentados pela classe política dirigente!

foto

«PORTUGAL A SAQUE

Lisboa, 4 de Agosto 2012 - Que o país está a saque é um dado inquestionável. O português habituou-se a viver com a trapaça feita pelos poderosos deste país, a corrupção, o clientelismo e o oportunismo são sustentados e alimentados pela classe política dirigente.

Aos poucos, vai-se sabendo pormenores desse escândalo que chega a surpreender o próprio Governo, que desconhecia os valores em causa. Referimo-nos ao facto de o Estado ter dado 1581 milhões de euros a 401 fundações entre 2008 e 2010. Além de apoios directos, foram concedidos benefícios fiscais (por exemplo, isenções do pagamento do IVA, do Imposto Automóvel e do Imposto sobre Imóveis), segundo um relatório de avaliação das fundações que por aí pululam como cogumelos feita pelo actual executivo, um valor que surpreendeu até o próprio ministro das Finanças que julgava que as ajudas estatais não iam além dos 200 milhões de euros.

O censo às fundações era obrigatório, e as entidades que não responderam, como a Fundação Luís Figo ou a do ex-presidente do Sporting, Sousa Cintra, correm o risco de perder o “estatuto de utilidade pública”» bem como todos os benefícios fiscais. A grande beneficiada com os chorudos dinheiros estatais foi a Fundação para as Comunicações Móveis, criada no tempo de José Sócrates, que negociou a distribuição dos computadores Magalhães e que recebeu mais de 400 milhões de euros. Foram detectados casos gritantes de imoralidades no que respeita a salários de responsáveis de algumas dessas fundações, auferindo mais de 20 mil euros mensais.

Mais vale tarde do que nunca: aberta a caixa de Pandora, o Estado português espera gerar uma poupança entre os 150 e os 200 milhões de euros anuais, pondo alguma disciplina a um sector que tinha andado em roda livre, ao sabor dos interesses privados que aumentavam o seu património “mamando” nos cofres públicos, promovendo iniciativas filantrópicas, culturais ou sociais de discutível interesse nacional – soube-se que as entidades analisadas começaram com um património de 1760 milhões de euros e em 2010 já tinha triplicado para os 57137 milhões. Só a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea do empresário madeirense Joe Berardo recebeu 13,3 milhões de euros do Estado entre 2007 e 2010,enquanto a Fundação Mário Soares (cuja actividade é quase um “segredo de Estado”) recebeu de apoios 1,3 milhões de euros, isto já para não falar das prebendas que a Câmara Municipal de Lisboa lhe tem generosamente oferecido. Curioso também é o que se passa com a Fundação AMI, de Fernando Nobre, o ex-candidato presidencial que empregou a família na sua fundação com chorudos ordenados, que recebeu sete milhões de euros do Estado e obteve benefícios fiscais de 12 milhões…

Comparado com isto, a revelação pública também feita nos últimos dias que dois administradores e seis directores da Imprensa Nacional – Casa da Moeda pagaram 28 mil euros de despesas pessoais com o cartão de crédito da empresa pública é uma “ilha” no meio deste desbaratamento desbragado dos dinheiros dos contribuintes. Tem sido um fartar vilanagem e vamos lá ver se a “ordem, disciplina e rigor” impostos pelo actual Governo é para dar frutos ou foi só um “ameaço” para português ver…

Fonte: Correio da Manhã» in http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=&id=36663&idSeccao=522&Action=noticia


(A)Fundações - «O papel das fundações em Portugal»


(Corte nas Fundações)

 

(2012-09-17 Olhos nos Olhos TVI24)

25/09/12

Corrupção - Mário Lino e António Mendonça, dois ex-ministros das Obras Públicas socialistas, bem como Paulo Campos, que foi secretário de Estado das Obras Públicas, foram esta manhã alvo de buscas domiciliárias por parte do Ministério Público!



«Buscas domiciliárias a ex-ministros socialistas

Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos foram esta manhã alvo de buscas domiciliárias por parte do Ministério Público, apurou a TVI.

Mário Lino e António Mendonça, dois ex-ministros das Obras Públicas socialistas, bem como Paulo Campos, que foi secretário de Estado das Obras Públicas, foram esta manhã alvo de buscas domiciliárias por parte do Ministério Público.

Em causa está o inquérito crime às Parcerias Público-Privadas rodoviárias (PPP) em curso no Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

O inquérito visa apurar se houve ou não crimes económicos contra os interesses do Estado nas decisões dos governos socialistas.

Mário Lino e António Mendonça foram os ministros das Obras Públicas dos governos de José Sócrates, tendo o segundo sucedido ao primeiro. Paulo Campos exerceu o cargo de secretário de Estado das Obras Públicas ao longo dos cerca de seis anos dos últimos governos socialistas.

Nos governos de José Sócrates, foi lançada mais de uma dezena de PPP - Parcerias Público-Privadas, nos sectores rodoviário, ferroviário e da área da saúde, por exemplo Mário Lino e António Mendonça abandonaram os cargos políticos, sendo que o último dos antigos ministros das Obras Públicas voltou à carreira académica, no ISEG.

Paulo Campos mantém-se na vida política activa, como deputado na Assembleia da República.

Neste momento, está em curso uma comissão parlamentar de inquérito aos contratos de PPP, estando prevista para amanhã mais uma audição, desta feita com Carlos Costa Pina, ex-secretário de Estado do Tesouro e das Finanças.» in http://economico.sapo.pt/noticias/buscas-domiciliarias-a-exministros-socialistas_152551.html


(Ministro diz que "TGV pode transformar Lisboa na 'praia de Madrid'" @ TVI 2010)


(Mário Lino a mentir sobre o Metro do Porto)

(Marques Mendes denuncia negócio de Paulo Campos / Caso envolve SCUT de Lisboa e do Norte) 
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Esta malta que alienou bens do povo português a interesses privados, colocando o povo a pagar rendas anuais brutais por isso, como no caso das parcerias publico-privadas, deveria ser toda presa... mas sem esquecer o estudante Francês...

06/09/12

A construtora portuguesa Mota Engil foi acusada de fazer «pagamentos periódicos» ao falecido Presidente do Malawi Bingu wa Mutharika, mas a empresa justifica os depósitos bancários com «pagamento de livros» e uma «prenda de casamento»



«Mota Engil acusada de oferecer até 40 mil euros a falecido Presidente do Malawi

A construtora portuguesa Mota Engil foi acusada de fazer «pagamentos periódicos» ao falecido Presidente do Malawi Bingu wa Mutharika, mas a empresa justifica os depósitos bancários com «pagamento de livros» e uma «prenda de casamento».

Segundo o jornal The Nation, um dos mais influentes daquele país do interior da África Austral, «a construtora fez pagamentos separados ao falecido Presidente, de tão baixos quanto um milhão de kwacha (cerca de 3.100 euros), até ao máximo de 10 milhões de kwacha (cerca de 31.000 euros)».

Questionada pela agência Lusa sobre este assunto, a sede da construtora em Lisboa remeteu para um comunicado assinado pelo responsável da Mota Engil Malawi, Antonmarco Zozi, que reconhece depósitos de 13.5 milhões de kwacha (cerca de 42 mil euros) em contas de Mutharika, mas refere que se trataram de doações, de patrocínios e compra de livros.

«O Nation viu cheques pagos no total de 13.5 milhões de kwacha» (cerca de 42 mil euros), acrescenta o jornal, na sua edição de 24 de Agosto, citando números de cheques depositados em várias contas de Muitharika, falecido este ano e cuja fortuna está a ser objecto de investigação.

No comunicado enviado à Lusa, a Mota Engil Malawi explica que o cheque no valor de 10 milhões de kwacha foi uma prenda de casamento do então Presidente, «publicamente anunciada para todos os presentes e transmitida em directo para o país», diz o comunicado.

O documento justifica que o cheque de 2,5 milhões de kwacha «representou o patrocínio da publicação de um livro (de autoria de Mutharika, intitulado ‘The Africa Dream: From Poverty to Prosperity’), pedido a muitas outras empresas», e que o cheque de 1 milhão de kwacha se destinou à compra de 10 volumes da mesma obra.

Presente no Malawi desde 1990, a Mota Engil é hoje uma das principais construtoras no país, com obras de grande envergadura como a actual construção de um troço de caminho de ferro, adjudicado pela mineira brasileira Vale.

A empresa está envolvida na construção de estradas nacionais, do porto fluvial de Nsanje, e está a construir, para exploração própria, uma mina de urânio no país

Segundo o jornal, a Mota Engil construiu a mansão presidencial Villa Casablanca e um edifício que inclui um mausoléu, numa quinta, onde estão os corpos de Mutharika e de uma sua anterior mulher.

A construção deste edifício, descrita pelo diário Nyasa Times como um projecto «controverso e multimilionário ao estilo da Casa Branca», provocou críticas da sociedade civil do Malawi, que, em Agosto de 2011, exigiu um inquérito.

Nessa altura, quando grandes doadores internacionais, como EUA e Reino Unido, romperam com o regime de Mutharika, a fortuna do então Presidente - ao qual o mesmo jornal associava «mansões em Hong Kong e Portugal» - era um flagrante contraste com a crescente pobreza do país.

Após a sua morte, a nova Presidente, Joyce Banda, restabeleceu relações com os antigos aliados, aproximou-se de Moçambique e relaxou legislação anti-manifestações e anti-homossexuais.

Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=58494
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Triste País o nosso que já não se livra desta sina; destas aldrabices e trapalhadas... que atravessam todas as áreas da nossa sociedade!

29/08/12

Política Nacional - Mais notícias do "cancro social", ou do lodaçal em que nos movemos...




«IEFP divulga oferta de emprego com nome de possível vencedor

"Outros conhecimentos: só a admitir a Vera Pereira". Esta referência era visível até à manhã desta terça-feira numa oferta de emprego para educador de infância publicada no site do Instituto do Emprego e Formação Profissional. A directora de comunicação do instituto, Fátima Cerqueira, reconhece a existência de um "lapso registado no procedimento", mas afirma que "a situação identificada é perfeitamente normal".

A oferta de emprego em causa diz respeito a um lugar para educador de infância (masculino ou feminino), na freguesia de Santa Maria, concelho de Tavira, no Algarve, promovida pelo Centro Social e Paroquial Santa Maria. A proposta consiste num contrato a termo, de seis meses, com uma remuneração de 833 euros, e está inserido na medida Estímulo 2012.

Num esclarecimento enviado ao PÚBLICO, a directora de comunicação do Instituto do Emprego e Formação Profissional, Fátima Cerqueira, reconhece que houve um "lapso" – o nome referido no anúncio de emprego era o nome da candidata escolhida pelo Centro Social e Paroquial Santa Maria, cujo currículo teria ainda de ser analisado pelo próprio IEFP. Só no caso de a candidata Vera Pereira reunir as condições necessárias é que o instituto permitiria a sua contratação ao abrigo da medida Estímulo 2012. Seria, portanto, apenas uma referência interna dos serviços do IEFP ao facto de o Centro Social e Paroquial Santa Maria ter manifestado a sua preferência pela candidata Vera Pereira.

"O lapso registado no procedimento foi apenas a evidência do nome da candidata desempregada apresentada pela entidade empregadora", lê-se num comunicado enviado ao PÚBLICO e assinado pela directora de comunicação do Instituto do Emprego e Formação Profissional, Fátima Cerqueira.

"A situação identificada é perfeitamente normal, enquadra-se nos procedimentos previstos e estipulados para as ofertas de emprego apresentadas com o propósito de as empresas formalizarem candidaturas à medida Estímulo 2012", explica a mesma nota.

"No caso vertente, a entidade tinha identificado a pessoa desempregada a contratar, pelo que procedeu à respectiva apresentação para a oferta em questão, decorrendo o processo de aferição relativamente à candidata apresentada de reunir os requisitos de elegibilidade da medida Estímulo 2012, razão pela qual a oferta de emprego permaneceu activa no portal Net Emprego", lê-se ainda no comunicado enviado pelo IEFP.

A directora de comunicação do instituto conclui a nota reconhecendo que "não deveria ter sido evidenciado o nome da pessoa desempregada apresentada pela entidade empregadora, o que aconteceu por lapso".

Por esse motivo, o anúncio permanece online porque "os serviços do IEFP ainda não validaram se a candidata é elegível para receber os benefícios ao abrigo da medida Estímulo 2012", avança o instituto.

IEFP retirou frase polémica do anúncio

O link para a página em causa foi publicado às 00h41 desta terça-feira no site Tugaleaks.com e em vários outros sites e blogues e partilhado em redes sociais como o Facebook e o Twitter.

No momento em que o PÚBLICO acedeu ao link, pouco depois das 9h00, o anúncio continha, na área respeitante às condições, a referência "Outros conhecimentos: só a admitir a Vera Pereira", mas pouco minutos depois essa frase já tinha sido apagada. 

Contactada pelo PÚBLICO por telefone e por email enviado às 9h46, a directora de comunicação do Instituto do Emprego e Formação Profissional respondeu por email, às 11h05, que a sua equipa estava "a apurar o que se passou", remetendo para mais tarde uma nota de esclarecimento.

O caso suscitou várias reacções na Internet. Da indignação ("A podridão portuguesa") ao sentido de humor ("Bom dia! O meu nome não é Vera Pereira, mas pelo salário depressa vou ali ao cartório tratar do assunto!"), o tema está a ser um dos mais comentados pelos utilizadores portugueses do Twitter e interpretado como um exemplo de uma oferta de emprego condicionada à partida.» in http://www.publico.pt/Sociedade/iefp-divulga-oferta-de-emprego-com-nome-de-possivel-vencedor-1560716


(«SÓ ADMITIR A VERA PEREIRA»)

24/08/12

Política Nacional - De facto, esta postagem do Dr. Pacheco Pereira diz muito da nossa tradição de criação de estados à nossa imagem: corruptos... e complacentes com as ditaduras de esquerda!



«ENTÃO E AS NOTÍCIAS SOBRE ANGOLA? NÃO SE PASSA NADA?

Talvez o mais preocupante sinal dos condicionamentos à liberdade de informação em Portugal se revele no estranhíssimo silêncio sobre o que se passa em Angola. Em Angola estão a decorrer eleições, todo o mínimo protesto é reprimido por uma combinação de polícias e milícias do MPLA, as condições do acto eleitoral são contestadas pelo principal partido da oposição, a UNITA, que ameaça não ir às urnas nestas circunstâncias. Dentro e fora de Luanda, tem havido e estão anunciadas grandes manifestações da UNITA, ameaçadas sempre de contramanifestações do MPLA. Na verdade, nem isto se sabe pela comunicação social portuguesa, sabe-se pela circulação de fotografias, informações dispersas e algumas declarações corajosas de angolanos que são silenciadas em Portugal. 

Em Angola está tudo bem, os negócios vão de vento em popa, o dinheiro vindo da corrupção e do nepotismo flui para os bancos portugueses em malas, importantes posições na banca, em empresas estratégicas e na comunicação social são compradas por membros da elite do poder angolana. Presume-se que ainda mais compras vão ser feitas, em particular na comunicação social, dados os apertos financeiros dos grupos portugueses e as boas relações de governantes locais com os corruptos de lá, ambos partilhando a ideia de que o dinheiro nunca teve cor e isso das ditaduras corruptas em África é “normal” para criar “países”. Usei a palavra corrupção várias vezes nas frases anteriores, devia usar mil, porque ainda gostava que alguém me explicasse de onde vem o dinheiro de gente que, fora das relações de poder no MPLA e com o Presidente e a família, nunca teve qualquer actividade que explique os milhões que tem, seja sequer uma lanchonete numa rua de Luanda. 

Escrevo isto, com a sensação muito forte, de que, a continuar assim, em breve isto não vai poder ser escrito na comunicação social portuguesa.» in http://abrupto.blogspot.pt/2012/08/coisas-da-sabado-entao-e-as-noticias.html
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Estranho este silêncio sobre as eleições angolanas pelos média nacionais portugueses, porque os angolanos, já sabemos que estão silenciados há muito...

A corrupção moral é total, para nós, a troco dos negócios da família presidencial angolana, o sacrifício da liberdade de expressão dos angolanos, o seu sofrimento... passa-nos ao lado!

Não há consciências em Portugal que, no mínimo deveriam estar algo inquietas com o que se passa em Angola, ou o 25 de Abril só fez sentido para a metrópole?...

Vejo tantos políticos e intelectuais a falar da situação sociopolítica de tantos outros países, mas de Angola, cujo processo de independência até estivemos ligados... nada!

Como já ouvi um desses passarões dizer que as ditaduras de esquerda, não são bem como as de direita... vómitos, vómitos, vómitos...


(Angola Acordou: 32 é muito)


(O que voce não vê na TPA vê no Facebook)


(O problema é mesmo o senhor José Eduardo dos Santos)

(Ze Du & família estão afundar Angola)

23/08/12

Corrupção - O Cancro que ameaça destruir a sociedade Portuguesa e arrastar o País para um caminho sem retorno! (Artigo a publicar na edição desta semana do Jornal de Amarante)



"Corrupção, o “Cancro” de Portugal

A Revolução de Abril foi um acontecimento histórico que alavancou um grande progresso humano, social e económico para o Portugal contemporâneo; que não restem dúvidas quanto a isso. E mais, a História não pode ser analisada de forma profunda, quando estamos ainda com pouco espaçamento temporal dos acontecimentos reais que queremos estudar, sob pena de estarmos a fazer interpretações de acordo com os nossos posicionamentos ideológicos e vivências sociais. Apesar disso, a História é sempre uma interpretação dos acontecimentos, com maior ou menor sincronismo no tempo, espaço e realismo factual.

Depois deste preambulo e fazendo uma retrospetiva dos casos de corrupção mais mediáticos que abalaram a sociedade portuguesa, no pós vinte e cinco de abril, tempo em que tenho registo de memória, começando pelo caso “Melancia” até ao caso “Relvas”, tem sido um fartar vilanagem, com a classe política a não ser um garante do normal funcionamentos das instituições, o que tem sido arrasador em termos da má governança Política, do mau funcionamento da Justiça, de mau exemplo dado aos cidadãos… até ao abismo em que a sociedade portuguesa chegou… 

E, olhando para a História de Portugal num horizonte mais longínquo, tendo em atenção a nossa grandiosa diáspora, poderemos constatar algo que se constitui como um denominador comum, nos povos que foram colonizados por nós: em todos os países que pertenceram às nossas colónias, a corrupção é uma realidade preocupante, percuciente e lancinante para o desenvolvimento social dos mesmos… não teremos nós enquanto nação, nada a ver com isso?... 

Portugal é de facto, um País onde reina o nepotismo, o amiguismo, o facilitismo… a corrupção! Agora que estamos quase a cair ao fundo do poço, não faltam teóricos, que nos bombardeiam com estudos mais ou menos elaborados, sobre as causas da nossa crise, designadamente, no campo socioeconómico. Eu, pessoalmente, gostaria que se estudasse com bastante seriedade, o impacto que o peso dos fatores acima apontados tem no atual status quo nacional. E não me refiro só a dados sobre a economia paralela que os media tanto referem, com estimativas de valores, a meu ver, sempre muito abaixo, dos valores reais. 

O Eng. João Cravinho tentou criar um pacote de medidas anticorrupção, perfeitamente ciente da péssima situação do país, no que se refere a esse autêntico cancro social. Quer nas fileiras do próprio partido em que se inseria, quer nas da oposição, foi grande a resiliência para que esse conjunto de medidas, nunca fosse posto em prática… este facto, só por si, traduz algo incontornável no nosso funcionamento enquanto país: a corrupção é uma instituição poderosa em Portugal, tantas vezes cultivada em clubes secretos com putativos ideais filantrópicos, em que grupos de homens praticam rituais bizarros usando aventais… talvez para cozinharem a nossa desgraça enquanto nação!

Na minha atividade enquanto docente, tenho o enorme privilégio de conviver diariamente com as novas gerações, o que me dá sempre um feed-back muito próximo da sua forma de pensar e de encarar a vida, que é sempre diferente da nossa: nem melhor, nem pior; a juventude tem sempre uma perspetiva diversa das gerações anteriores, mas recebe, concomitantemente, muitas influências destas, como é natural, numa relação geracional.

E então, quando falamos, por exemplo no seu futuro profissional, tal como as pessoas das gerações anteriores, os jovens lá me referem o famoso fator “C” (cunha), como principal meio para seguirem uma dada carreira profissional, ou para arranjarem um emprego, ou um qualquer trabalho. A ideia que lhes é veiculada pela sociedade em geral, raramente passa por relevar uma cultura de mérito, por desafiar os jovens a lutar com as suas próprias armas… não, há sempre alguém pronto a “ajudar”… a atalhar o caminho por carreiros ínvios!

Se olharmos à nossa volta com algum cuidado e atenção, facilmente poderemos constatar o que é por demais evidente. Para tirar uma simples carta de condução, para arranjar trabalho, para conseguir um ato médico mais complexo no Serviço Nacional de Saúde, para obter licenciamentos de diversa ordem, para evitar multas de trânsito, para ter acesso a prestações sociais, para não pagar impostos… toca a atalhar. Poderia estar aqui a desfiar o rol de atividades ilícitas bem entranhadas na sociedade portuguesa escrevendo muito mais linhas, mas tal seria fastidioso para os leitores, igualmente conhecedores e sofredores desta triste sina lusitana, da qual temos muita dificuldade em nos libertarmos.

Se entrarmos no domínio do nubloso mundo autárquico, constata-se facilmente que, o nepotismo e amiguismo são as formas principais do seu funcionamento. É só atentar nos inúmeros casos de autarquias com vários mandatos consecutivos e verificar em cada local, o número de funcionários que entraram para pagar favores políticos, os licenciamentos atribuídos e a quem, as violações do PDM e quem são os beneficiários das mesmas, a falta de licenciamentos e de quem, os contratos de fornecimento e com quem, as associações mais beneficiadas e quem são… etc, etc, etc. Mas claro, tudo dentro da legalidade, dizem eles, cientes que as leis se fizeram para se subverterem. Tornaram-se peritos em contornar e manipular as leis a seu bel-prazer! Empresas Municipais, nem vale a pena comentar… 

E pasme-se, nem as Instituições de Solidariedade Social, Associações e Cooperativas escapam à promiscuidade entre a política e a corrupção estabelecida. Alguns até erguem estátuas em vida e criam exercícios de escrita onde se promove o autoelogio doentio, fazendo da sua passagem pela gestão das mesmas, uma alavanca mais ou menos clara, para dar o salto para a política, ou para a chefia de outras organizações. Também aí, o nepotismo, o clima de lista única, de prepotência e de respeitinho predominam; são grandes democratas e antigos revolucionários que, quando em posição de poder, se transformam em pequenos ditadores, com medíocres lideranças, líderes de cera rodeados de gente sem coluna vertebral.

Portanto, reconhecendo eu a enorme culpa da classe política neste estado de coisas, pela especial responsabilidade que os seus cargos implicam, não poderei ilibar a nossa complacência e contribuição direta ou indireta, para tal. É que os políticos são provenientes da sociedade civil, onde todo o tipo de esquemas obscuros são tidos como normais… se não for assim, não se consegue nada, é o que se ouve por aí! Basta atentar no poder que as grandes construtoras têm sobre os Poderes Local e Central. E quem se mete com eles, leva; como dizia uma bem conhecida figura, que está muito bem na sua vida de esquerda aburguesada!

Há dados que nos referem que os países do Norte da Europa, tem níveis de corrupção muito baixos e onde, por exemplo, pagar impostos é encarado como uma obrigação natural. E parece que decorre disso, que o seu nível de vida é muito melhor do que o nosso. Um dia, mais tarde ou mais cedo, os países do Sul, com um especial enfoque para Portugal, tenderão a querer mudar realmente esta situação. Confesso que me sinto pessimista quanto à brevidade disso, pelo desenrolar da nossa evolução social, mas há sempre uma réstia de esperança; um dia talvez acordemos para os verdadeiros focos que estão a fragilizar perigosamente a nossa Democracia… subvertendo-a, não raras vezes!

O Poeta Fernando Pessoa, que pensava nestes e noutros assuntos com muita profundidade e proficiência, dizia no seu tempo: "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Para terminar só mais uma nota: andam para aí uma espécie de concursos nos média que, visam escolher o melhor Presidente do Conselho, dos últimos tempos em Portugal: da primeira vez deu Salazar, agora deu Sócrates. Na minha modesta opinião, o melhor Primeiro-Ministro de Portugal foi Francisco Sá Carneiro que morreu pela honra e pela verdade… é que, por exemplo, Francisco Sá Carneiro e Avelino Amaro da Costa, queriam acabar com o promíscuo negócio de armas com o exterior e isso não agradou a muita gente importante da nossa Republica… vai daí, avião abaixo, acidente conveniente; problema resolvido! Também aqui os tão famosos brandos costumes, relevaram a faceta mais negra do lodaçal em que nos movemos… até quando!

Helder Barros"


(Corrupção em Portugal por Paulo Morais)


(Corrupção em Portugal)


(Gato Fedorento - Corrupção em Portugal)


(Corrupção - Análise pelo Dr. Medina Carreira)


(Medina Carreira e Paulo Morais - Debate Completo)


Negócios da Semana - A Máfia das Parcerias Público-Privadas em Portugal (04-07-2012)


(Parlamento é o centro da corrupção em Portugal)


(Prós e Contras - RTP1 - 15 Outubro 2012 - Os melhores momentos 02)
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