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23/10/15

Cidade do Porto - Conheça os locais que não pode deixar de visitar, Cidade do Porto e de Vila Nova de Gaia, e as atividades que poderá usufruir nestas cidades do norte que não param de cativar turistas.



«PASSEIO PELO PORTO E POR VILA NOVA DE GAIA

Conheça os locais que não pode deixar de visitar e as atividades que poderá usufruir nestas cidades do norte que não param de cativar turistas.

Localizada na margem sul da foz do rio Douro, Vila Nova de Gaia é local de paragem obrigatória para quem está de visita ao norte do país. Caminhar é, sem dúvida, uma das atividades que lhe permitirá explorar melhor esta zona. Com calçado adequado e sem esquecer um impermeável e a máquina fotográfica em punho, parta à (re)descoberta, como têm feito muitos dos (novos) turistas que têm escolhido a região para uma escapada citadina.

Pode passear na margem do Douro, descobrir alguns locais de Gaia ou, em alternativa, fazer uma caminhada revigorante à beira-mar, numa das inúmeras passadeiras pedonais sobre as dunas das praias da linha azul. Dada a grande tradição do vinho nesta zona, propomos-lhe que faça uma visita às caves. Aproveite ainda para passear pela margem do Douro e embarcar num dos barcos-cruzeiro, deliciando-se com o ambiente em redor.

Mas há muito mais para ver, sobretudo se atravessar a Ponte D. Luís para chegar ao Porto. A Torre dos Clérigos, construída no século XVIII, tem seis andares e 75 metros de altura, que se sobem por uma escada em espiral com 240 degraus. Enquanto percorre ruas e ruelas, aproveite para visitar outro dos ícones da cidade do Porto, a mítica estação de São Bento. Para descobrir outros espaços da cidade que merecem uma visita, clique aqui.

O melhor local para observar a beleza do Porto

Independentemente da altura em que vá, pode sempre ficar alojado no hotel The Yeatman. Construído no cimo da colina de Gaia, junto das principais caves do vinho do Porto, este hotel de áreas amplas, com uma decoração clássica e um conforto de cinco estrelas, está com os olhos postos na cidade do Porto. O lobby situa-se num dos pisos do topo, à medida que o elevador desce descobrimos o restaurante, os quartos, o ginásio e o spa.

Esta unidade hoteleira, já distinguida internacionalmente, alberga o primeiro Caudalie Vinothérapie Spa em Portugal, onde poderá usufruir dos tratamentos à base de uva que caracterizam esta marca francesa, como o Grand Facial ou o Crushed Cabernet Scrub. Destaque ainda para a piscina exterior, para a piscina interior (ambas aquecidas e panorâmicas) e para a área de relaxamento com banho romano, sauna e hammam. Experimente! Vale a pena...

Os preços mais acessíveis começam a partir dos 200 € para alojamento em quarto duplo. Para completar a visita ao Porto e a Vila Nova de Gaia, experimente os seus sabores e tradições gastronómicas. Poderá fazê-lo num dos muitos e afamados restaurantes locais ou no restaurante do hotel The Yeatman por cerca de 65 € por pessoa. Aqui poderá experimentar os pratos de Ricardo Costa, chef já premiado com uma estrela Michelin, expert em inovar e combinar ingredientes tradicionais para conseguir pratos de exceção.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Aboubakar-na-equipa-da-jornada-da-Liga-dos-Campeoes.aspx


(O Porto visto de Gaia e Deixa-me Olhar de João Pedro Pais)


(O PORTO visto de Gaia junto ao Cais e à Ponte D Luís I)


(Porto Visto de Gaia - Frentes Fluviais e Marítimas)


22/10/15

Portugal Turismo - Uma equipa de televisão do Canadá chega ao Norte de Portugal na próxima segunda-feira para produzir uma série denominada "99 Things to do in Portugal" (99 coisas para fazer em Portugal)".



«Canal de televisão do Canadá vai fazer série sobre Portugal
Hoje às 16:49

Uma equipa de televisão do Canadá chega ao Norte de Portugal na próxima segunda-feira para produzir uma série denominada "99 Things to do in Portugal" (99 coisas para fazer em Portugal)".

"Durante os dez dias em que estarão no Porto e Norte, a equipa terá a oportunidade de vivenciar algumas das principais experiências que fazem desta região um destino turístico único e diferenciador, percorrendo não apenas o Porto mas também o Minho e Douro", lê-se no comunicado de imprensa da Associação de Turismo do Porto (ATP), entidade responsável pela promoção e comercialização turísticas da região junto dos mercados externos.

A série de televisão, produzida pelo canal canadiano "Evasion", que tem uma programação em torno de temáticas como turismo, viagens e aventura, vai ter 13 episódios, com a duração de 45 minutos cada.

O objetivo é "promover a riqueza e a diversidade da oferta turística da região" e o programa da visita ao Norte destaca produtos distintos como o património tradicional e contemporâneo, a oferta cultural, o turismo de natureza, a gastronomia e os vinhos, explica a ATP, na mesma nota de imprensa.

A série televisiva vai filmar no Porto e Norte de Portugal até dia 4 de novembro, mas vai também filmar noutras regiões turísticas portuguesas, designadamente Lisboa, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores.

A iniciativa resulta de uma iniciativa conjunta organizada pelo Turismo de Portugal e pelas várias agências regionais de promoção externa.» in http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Media/Interior.aspx?content_id=4848968


(Turismo Porto - Portugal)


(Ruta por el patrimonio románico del Valle de Sousa, Portugal.)


(Portugal - do Porto ao Algarve - Documentário)

07/06/15

Cidade do Porto - Gavin Haines, jornalista que assina a crónica publicada, em meados de Maio, na National Geographic, diz ter conhecido o Porto pela primeira vez em 2003, quando as grandes cidades europeias, com os seus preços proibitivos, ameaçavam deixá-lo "com pouco mais do que um bilhete de Inter-Rail" e a sua mochila às costas.



«Porto é "inebriante", elogia a National Geographic

Embora mais conhecido pelo seu vinho, o Porto é, por si só, um "destino inebriante". O elogio é da revista britânica National Geographic, que, recentemente, dedicou um artigo à "emergente" cidade Invicta, que tem contrariado a crise económica com a oferta de novas diversões aliada à preservação do seu "velho charme".

Gavin Haines, jornalista que assina a crónica publicada, em meados de Maio, na National Geographic, diz ter conhecido o Porto pela primeira vez em 2003, quando as grandes cidades europeias, com os seus preços proibitivos, ameaçavam deixá-lo "com pouco mais do que um bilhete de Inter-Rail" e a sua mochila às costas.

"O Porto, uma cidade adorável e generosa, cuidou de mim. Colocou-me um telhado sobre a cabeça, comida na barriga e música nos ouvidos pelo preço de um café e de um bolo em Paris. Em suma, vendeu-me o fascínio e a sofisticação da Europa Ocidental aos preços da Europa de Leste", recorda Haines.

Desde então, afirma o cronista, o Porto passou por tempos difíceis devido à crise económica e à ascensão do desemprego, "mas, impulsionada pelo turismo, a cidade, em especial a zona da Baixa, tem vindo a transformar-se nos últimos anos".

"As novas rotas das companhias 'low-cost' e um novo terminal de cruzeiros tornaram mais fácil do que nunca visitar a segunda maior cidade portuguesa que, sinceramente, é um dos mais agradáveis locais de todo o Continente europeu para passar um fim-de-semana", garante Haines.

O jornalista da National Geographic destaca a "nova vida" da Invicta, que se movimenta, em especial nas ruas Galeria de Paris, Cândido dos Reis e Conde de Vizela, que costumavam ser reduto de "prostitutas e viciados" e, agora, "estão cheias de bares, restaurantes e lojas".

Mas não só ao centro do Porto se estende o amor de Haines: o cronista é, também, um apreciador dos subúrbios - de Gaia a Matosinhos e à Foz -, "que é preciso visitar para entrar, verdadeiramente, sob a pele da cidade".


Da Livraria Lello às francesinhas

Também para os amantes das compras a Invicta é uma boa escolha. "No Porto não faltam comerciantes independentes, o que torna a cidade uma alegria para os compradores", que ali podem encontrar tudo, desde 'souvenirs' artesanais a vinhos do Porto 'vintage' e queijos locais, frisa Haines. 

Entre as recomendações está, claro, a incontornável Livraria Lello, "provavelmente a loja mais famosa do Porto", que inspirou JK Rolling, autora da saga de livros britânica 'Harry Potter'. "[Entrar na livraria] é como entrar dentro de uma fantasia", descreve o jornalista da National Geographic.

"Quem estiver pela cidade aos Sábados não deve perder a legendária Feira da Vandoma, que tem crescido desde os anos 70" e que oferece "livros, antiguidades, roupa e vinis em segunda mão", recomenda ainda. Para levar para casa os sabores locais - vinhos, compotas e charcutaria -, o ideal é passar pelo "contemporâneo Mercado do Bom Sucesso".

Ao final da tarde, vale a pena apreciar "a vista icónica do rio Douro e da Ponte Dom Luís I" num dos bares da Ribeira. "A noite do Porto acontece, porém, em redor dos 'pubs', clubes e bares da Baixa", "onde o 'gin está cada vez mais em voga", escreve Gavin Haines. 

À mesa não pode faltar a francesinha, "prato de assinatura do Porto" e que, apesar de ter calorias suficientes para fazer tremer quem está de dieta, é "a materialização gastronómica de um prazer culpado", assegura o cronista, que explica que as iguarias tradicionais portuguesas - como o bacalhau - e o marisco são outras boas opções.

"Esteticamente, a francesinha inspira pouca confiança no panorama culinário do Porto, mas as aparências iludem: a cidade é uma alegria para os viajantes 'gourmet', com a sua seleção de cafés e pastelarias que vendem 'croissants' acabados de cozer e onde se empilham os pastéis de nata", a escolha ideal para a sobremesa e "aquilo de que são feitos os sonhos".» in http://boasnoticias.pt/noticias_Porto-%C3%A9-%22inebriante%22,-elogia-a-National-Geographic_23472.html?page=0


(Português faz vídeo completamente arrepiante da Cidade do Porto)


【HD】 (Cidade do Porto - Portugal)


(Sentir o Porto em 24 Horas - PORTUGAL)

31/03/15

Cidade do Porto - O Palácio de Cristal é a maior "maravilha desaparecida" do Porto, seguida da calçada portuguesa e dos jardins da Avenida dos Aliados, o "pódio" fica completo com a Ponte Pênsil.

«Conheça as sete maravilhas desaparecidas do Porto

Há uma cidade que já não existe, mas que ainda encanta. O projecto Porto Desaparecido fez uma eleição "online" para escolher as “maravilhas” desaparecidas da cidade. Conheça-as todas.

O Palácio de Cristal é a maior "maravilha desaparecida" do Porto, seguida da calçada portuguesa e dos jardins da Avenida dos Aliados. O "pódio" fica completo com a Ponte Pênsil. 

A página de Facebook Porto Desaparecido, com cerca de 70 mil seguidores, deu a escolher entre 32 candidatos. E o povo, através da internet, e escolheu as Sete Maravilhas Desaparecidas do Porto. 


1. Palácio de Cristal (1865-1951)

"Inaugurado em 1865 no campo da Torre da Marca, o palácio foi projectado pelo arquitecto inglês Thomas Dillen Jones, tendo o Crystal Palace londrino por modelo. Media 150 metros de comprimento por 72 metros de largura e era dividido em três naves. Concebido para acolher a grande Exposição Internacional do Porto, ao longo dos seus 86 anos de existência, o palácio acolheu largas centenas de grandes exposições, destacando-se a Exposição Agrícola de 1903 e a Exposição Colonial de 1934. O palácio foi também um importante espaço de cultura, ostentando um órgão de tubos, considerado um dos maiores do mundo, e onde se realizaram importantes concertos do compositor Viana da Mota ou da virtuosa violoncelista Guilhermina Suggia. A pretexto da realização do Campeonato Mundial de Hóquei em Patins no Porto, o palácio acabou por ser ingloriamente destruído em 1951, tendo-se erguido no seu lugar uma nave de betão armado, a que foi dado o nome de pavilhão dos Desportos (hoje pavilhão Rosa Mota). Dos velhos tempos ficaram os jardins e a designação de ‘palácio de Cristal’ ainda aplicada àquele espaço."


2. Calçada portuguesa e jardins dos Aliados (1882-2005)

"À semelhança do que, anos antes, tinha sido feito no Rossio, em Lisboa, em 1882, a placa central da então praça de D. Pedro, hoje da Liberdade, foi calcetada com pequenas pedras de calcário e basalto, justapostas em faixas de cor alternadas – a conhecida ‘calçada portuguesa’. Em 1915, aquando da abertura da avenida dos Aliados, a escolha recaiu sobre o mesmo tipo de pavimento para os passeios e placas centrais, aqui complementado com canteiros ajardinados. Em 2005, no âmbito de um projecto de arranjo urbanístico da chamada ‘sala de visitas da cidade’, este pavimento foi substituído por granito, conforme projecto dos arquitectos Siza Vieira e Souto Moura. Hoje, uma extensão considerável de calçada portuguesa subsiste ainda na rua de Sampaio Bruno e em poucos mais arruamentos da Baixa portuense."


 3. Ponte Pênsil (1842-1887)


"Oficialmente denominava-se ponte D. Maria II, mas era mais conhecida como ponte Pênsil. Começou a ser construída em 1841, sendo precipitadamente aberta ao público a 17 de Fevereiro de 1843, sem qualquer solenidade, na sequência de grandes cheias do Douro que obrigaram a desmontar com urgência a antiga ponte das Barcas. (…) Com pilares de cantaria de 18 metros de altura, o tabuleiro da ponte tinha 170 metros de comprimento e seis de largura, sendo suportada por oito cabos constituídos por fios de ferro. A ponte Pênsil veio assegurar uma melhoria significativa das comunicações entre as duas margens, substituindo a periclitante ponte das Barcas. Manteve-se em funcionamento durante 45 anos, até ser substituída pela ponte Luís I, construída ao seu lado. Actualmente restam apenas os pilares e as ruínas da casa da guarda, na margem direita, classificados como Imóveis de Interesse Público desde 1982."


 
4. Porta de Vandoma (séc. III(?) - 1855)

"Foi a principal porta da muralha primitiva da cidade, durante séculos encimada pela imagem de Nossa Senhora de Vandoma, padroeira da cidade. Segundo a lenda, D. Nónego, prelado francês de Vendôme, veio combater os mouros na sitiada cidade do Porto. Saindo vitorioso, o prelado terá colocado uma imagem da Virgem na porta principal da muralha que, por isso, se passou a chamar porta de Vandoma. Independentemente da verdadeira origem da estátua, o facto é que a Virgem de Vandoma na porta da muralha passou a assumir-se como o símbolo heráldico da cidade do Porto desde a Idade Média até aos nossos dias. A porta de Vandoma ficava na actual calçada de Vandoma e foi demolida em 1855. A imagem foi recolhida na Sé do Porto, com altar próprio."


5. Café A Brasileira (1903-2010)


"Foi fundado pelo 'brasileiro' Adriano Teles como pequena loja de venda de café, servindo gratuitamente a todos os clientes uma chávena do líquido aromático, assim como um pequeno jornal que ele próprio elaborava. Adriano Teles soube tirar o melhor partido das técnicas publicitárias, espalhando por todo o país o seu slogan "O melhor café é o da Brasileira". O sucesso ditou a ampliação do estabelecimento em 1916, pela aquisição dos prédios contíguos, entre as ruas de Sá da Bandeira e do Bonjardim. Na década seguinte, após profundas obras de remodelação, "A Brasileira" reabriu com uma decoração luxuosa, tornando-se no local de passagem obrigatória da elite portuense, acolhendo artistas, boémios, escritores, jornalistas e políticos que ali se reuniam para tomar café e para discutir os temas do momento. A partir da década de 1940, foi local de encontro de opositores ao Estado Novo. Virgínia Moura e Carlos Cal Brandão foram seus clientes assíduos."


6. Estádio das Antas (1952-2004)


"Construído para substituir o campo da Constituição, o ‘estádio do Futebol Clube do Porto’, na designação oficial, ocupava 63.220 m2, tendo inicialmente capacidade para 44 mil espectadores, distribuídos por três bancadas – duas superiores e uma lateral. O lado leste do campo não tinha bancada, sendo chamado porta da Maratona. O estádio foi inaugurado em 1952, numa pomposa cerimónia que contou com a presença do então Presidente da República, Craveiro Lopes. (…) Com a inauguração do estádio do Dragão em Novembro de 2003, o velho estádio das Antas acabou por ser demolido em Março e Abril de 2004. Nos 52 anos de existência, no estádio das Antas, o FC Porto sofreu 80 derrotas, empatou 119 vezes e venceu 803 jogos."


7. Estação de Recolha da Boavista (1874-1999)


"A chamada 'remise' dos elétricos foi uma das principais infra-estruturas de apoio ao sistema de transportes públicos do Porto. Foi edificada em 1874, para servir de sede e oficina da Companhia Carris de Ferro do Porto. O edifício original foi vítima de um grande incêndio em 1928, o que levou à construção de uma nova 'remise' com vinte portas. Este segundo edifício acabou por ser demolido em 1999 para dar lugar à Casa da Música."» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=182911


(Porto Cidade Invicta Monumentos Históricos)


(A Bela Cidade do Porto Portugal)


Cidade do Porto - (Oporto - Portugal)

24/02/15

Cidade do Porto - O Porto, o velho Porto tradicional e bairrista está a dar lugar a uma cidade cosmopolita e virada para o exterior e há um novo Porto a renascer e a impor-se a cada dia que passa, os estrangeiros que todos os dias aterram num dos melhores aeroportos da Europa, muitos vindos pela mão da Ryanair, circulam até ao centro histórico através do metro, que tem logo como cartão de visita as estações de um dos melhores arquitectos do mundo, Souto Moura.



«As pessoas que estão a deixar a sua marca no novo Porto

Número nunca antes visto de turistas, muita gente nas ruas, festas e festivais. Há um novo palpitar na cidade.

O Porto, o velho Porto tradicional e bairrista está a dar lugar a uma cidade cosmopolita e virada para o exterior. Há um novo Porto a renascer e a impor-se a cada dia que passa. Os estrangeiros que todos os dias aterram num dos melhores aeroportos da Europa, muitos vindos pela mão da Ryanair, circulam até ao centro histórico através do metro, que tem logo como cartão de visita as estações de um dos melhores arquitectos do mundo, Souto Moura. Já não procuram a cidade apenas pelo vinho e pelas varandas pitorescas da Ribeira, com roupa presa no estendal sob a égide do Douro. Hoje, os turistas procuram uma cidade reinventada que vai de Serralves- um dos maiores emblemas pós-moderno - à Casa da Música, ao Rivoli, ao Primavera Sound, sem esquecer o peixe fresco servido à mesa, ou até as tradicionais tripas e francesinhas. 

Paulo Cunha e Silva, vereador da Cultura da Câmara do Porto diz que esta é, aliás, a estratégia política e cultural da autarquia: "tentar conciliar dois vectores que parecem inconciliáveis: como podemos ter uma cidade muito popular e que gosta de si, das suas festas e das suas tradições e ao mesmo tempo é uma cidade cosmopolita". No fundo, como é que se pode articular "este Porto autêntico com o mundo, sem nos descaracterizarmos". Paulo Cunha e Silva diz que "temos que ter um elemento distintivo na marca Porto. E as sub-marcas são o vinho, a gastronomia, Serralves, Casa da Música, o barroco, o património mundial, o Nazoni, a escola de arquitectura, o desporto". É a cidade de Siza Vieira, de Belmiro de Azevedo, Rosa Mota, Manoel de Oliveira, Agustina Bessa Luís e Sobrinho Simões, mas já não é só isso.

Hoje, o mundo está de olhos postos no Porto e, mais do que nunca, fala dele. Os prémios, nomeadamente o European Best Destination 2014 deram uma ajuda que a cidade está a aproveitar. E o Porto "só consegue ser uma cidade internacional e atractiva para as pessoas de fora, se não for uma cidade artificial, se for uma cidade autêntica". O vereador da cultura, que já antes esteve envolvida na Porto Capital Europeia da Cultura em 2001, não tem dúvidas em dizer que "para que os turistas se sintam bem aqui" é preciso a cidade ser atraente para quem cá vive. 

A cidade hoje fervilha de gente. Há quarteirões inteiros requalificados, muitos bares, restaurantes e lojas a "pedirem" para ser visitadas. A baixa, outrora tão descaracterizada, é hoje procurada por míudos e graúdos. O São João, a festa das festas dos portuenses, parece saída à rua todos os fins de semana.

E não faltam festivais emblemáticos. É o caso do Primavera Sound. 

Pedro Moreira da Silva, responsável pela vinda do festival Nos Primavera Sound para o Porto diz que os responsáveis pelo festival em Barcelona apaixonaram-se pelo Porto, tendo considerado que a cidade era muito autêntica e que "havia um pulsar próprio". A caminho da quarta edição, Moreira da Silva diz que "estamos a falar de um espectáculo inteligente, que dá notoriedade à cidade, dá conteúdo cultural e é também um programa turístico". Pedro Moreira da Silva descreve o Primavera Sound como "uma plataforma de comunicação". A comprová-lo está a experiência que se fez na última edição onde se pôs à disposição do público o melhor que há no Porto, desde a Casa Guedes com as suas já míticas sandes de pernil com queijo da serra, passando pelos cachorros da Gazela, a Tasca da Badalhoca, e ainda pelos vinhos dos Douro Boys. Moreira da Silva diz que "pusemos milhares de pessoas [90 mil] a testemunhar o melhor que o Porto tem. Isto é identidade e fá-las apreciarem a cidade e sobretudo quererem repetir a experiência". 

Moreira da Silva não imagina, porém, que há 15 anos "existisse o Primavera Sound no Porto". "Há determinados factores que se alinharam e entre os quais está, claro, as companhia aérea ‘low cost'", refere. Mas esse factor não é o único factor. "Andamos pela Baixa e vemos estúdios de ‘design', de ilustração, há galerias, há vida, há movimento". Um movimento que já originou um problema aos promotores do festival. "Abrimos a conferência de imprensa ao público e este ano tinhamos 600 pessoas que queriam conhecer o cartaz do festival", conta Pedro a rir. 

Moreira da Silva adianta que "existe um novo Porto que está obcecado em mostrar o que de melhor se faz por cá. E eu diria que o Primaveria Sound se alinha com o pulsar diferente do "novo Porto".

Quem também parece cada vez mais entranhado na cidade é o vinho. O prestígio não é de agora, mas Beatriz Machado, directora de vinhos no The Yeatman Hotel, diz que o "fenómeno do Porto turístico começou há quatro anos, quando a cidade começou a ter as atenções internacionais". Hoje, salienta, "há pessoas que estavam fora e voltaram e começaram a dinamizar o centro do Porto". Sobre o sector que lhe é mais caro, diz que "o vinho sempre teve muita atenção em Portugal e no Porto, mas faltava um serviço de vinhos profissional que acompanhasse a nossa gastronomia, e aí apareceu o The Yeatman". Com a melhor vista da cidade do Porto, o hotel que está em Gaia é "procurado por quem gosta de conhecer o que é autêntico". A enóloga adianta porém que "apesar do Porto ser hoje uma cidade diferente há ainda muita coisa para fazer, nomeadamente ao nível de informação, que podia estar mais compilada" e sobretudo ao "nível dos mercados que nos procuram. Devíamos começar a abordar outro tipo de países".

Os aliados cada vez mais cosmopolitas

O ar cada vez mais cosmopolita do Porto é notório na Avenida dos Aliados. Marcas como a Fashion Clinic já se instalaram, no final do ano deve abrir um hotel de cinco estrelas do empresário Mário Ferreira e outros se vislumbram no horizonte. Luís Onofre, um dos mais conceituados estilistas do sector do calçado também já deu sinal de que poderá abrir ali uma loja a exemplo do que fez na Aveninda da Liberdade, em Lisboa. 

Paulo Cunha e Silva diz mesmo que "é legítimo que a Avenida dos Aliados pretenda ser uma rua semelhante às que existem em qualquer capital europeia, com uma loja Prada, Gucci, Louis Vuitton, mas só se a rua do Almada e a Rua das Flores se preservarem enquanto tal, com as suas lojas e o seu comércio característico". E salienta: "uma pessoa quando visita uma cidade procura as suas pluralidades e as suas singulariedades, e estas não se podem perder". É por isso que Cunha e Silva diz que na "Câmara temos a preocupação de ter um conceito mais amplo de cultura e consideramos que a cultura é um dos principais factores de desenvolvimento económico de uma cidade". 

Rui Moreira, o presidente da Câmara do Porto, que comanda os destinos da cidade há pouco mais de um ano, não gosta que se diga que o Porto está na moda. Para o autarca, esta nova dinâmica da cidade é já um crescimento sustentado. Uma opinião partilhada pelo seu vereador, que reconhece que "possa existir alguma euforia, mas há já uma sustentabilidade e o potencial de crescimento ainda não está esgotado". E acrescenta: "não há uma bolha turística que vá desaparecer, caso a Ryanair deixasse de ter uma base no aeroporto Francisco Sá Carneiro, o que alías, eu não acredito que venha a acontecer. Até porque temos que vender a marca Porto integrada num ‘cluster' em que se inserem os vários "Património Mundial" que temos à nossa volta, como seja o do centro histórico do Porto, o de Guimarães, do Douro e Foz Côa". 

Cunha e Silva diz que "há maior atenção no que se passa na cidade, mas o principal palco da cidade é a própria cidade e os principais agentes culturais são os seus habitantes".

Requalificação urbana.

Se há área em que o Porto tem apostado e está hoje de cara diferente é a da requalificação urbana, uma vertente que é particularmente visível na baixa do Porto. 

Álvaro Andrade, da SpacialAr-TE, tem 43 anos de idade e é professor da Faculdade de Arquitectura do Porto, sendo autor de um dos dois projectos portugueses candidatos ao Prémio Mies van der Rohe com o centro de remo de alta competição de Vila Nova de Foz Côa. Para este arquitecto, que está também a reabilitar alguns edifícios para alojamento local, na rua da Vitória, no Porto, juntamente com o gabinete de arquitectura Loftspace, "há aqui um nova oportunidade para a arquitectura e uma diversidade de projectos". Álvaro Andrade considera que foram os estudantes do Erasmus que iniciaram esta nova vaga à volta do café Piolho e que rapidamente se estendeu a toda a baixa, dando este aspecto cheio de gente que hoje se vê". Mas o arquitecto não esquece que à volta do investimento, sobretudo privado, que tem existido em reabilitação e requalificação de espaço, tem que existir investimento público, sobretudo no sector cultural".» in http://economico.sapo.pt/noticias/as-pessoas-que-estao-a-deixar-a-sua-marca-no-novo-porto_212616.html


(Sentir o Porto em 24 Horas - PORTUGAL)


(Porto Portugal)


(Porto Travel Video Guide)


10/12/14

Cidade do Porto - Os restos mortais de Nicolau Nasoni podem estar numa cripta por baixo da Capela-mor da Igreja dos Clérigos, no Porto.



«Obras nos Clérigos revelam restos mortais que podem ser de Nasoni

Na fase final das obras de reconversão foram encontradas cerca de uma dúzia de sepulturas, entre as quais se acredita estar os restos mortais deste arquitecto.

Os restos mortais de Nicolau Nasoni podem estar numa cripta por baixo da Capela-mor da Igreja dos Clérigos, no Porto. A descoberta aconteceu, por acidente, na semana passada.

O arquitecto foi quem, há mais de 200 anos, projectou o templo e a torre anexa, de 76 metros de altura e uma escada em espiral com 240 degraus, que é considerada o "ex-líbris" da cidade.

Na fase final das obras de reconversão dos Clérigos foram encontrados cerca de uma dúzia de caixões, onde se acredita poderem repousar os restos mortais deste arquitecto italiano, que desenvolveu grande parte da sua obra em Portugal, considerado um dos mais significativos arquitectos da cidade do Porto. 

O padre Américo Aguiar, juiz da Irmandade dos Clérigos, confirmou à Renascença a descoberta numa cripta por baixo da Capela-mor, acrescentando que após a inauguração das obras regressam as equipas de pesquisa e investigação para dissipar as dúvidas. 

O responsável da Irmandade está convicto de que os restos mortais de Nasoni foram localizados, até porque o assento do seu óbito revela que foi sepultado nos Clérigos. 

O trabalho deste arquitecto inclui uma parte importante da arte barroca e rococó nesta cidade, chegando a envolver alguns dos melhores e mais significativos edifícios do século XVIII do Porto e arredores.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=171595

30/10/14

Cidade do Porto - A Capela das Almas fica situada, no coração da baixa portuense, fazendo esquina com a Rua Santa Catarina e a Rua Fernandes Tomás, a sua construção data dos princípios do séc. XVIII sendo que a simplicidade das suas linhas por pouco não mostram a sua grande beleza artística.



«Capela das Almas

A Capela das Almas fica situada, no coração da baixa portuense, fazendo esquina com a Rua Santa Catarina e a Rua Fernandes Tomás, a sua construção data dos princípios do séc. XVIII sendo que a simplicidade das suas linhas por pouco não mostram a sua grande beleza artistica. 

Na fachada principal abre-se, a meio, uma porta, emoldurada e rematada, superiormente, por um frontão circular partido. No mesmo enfiamento e por cima desta, um janelão, também rematado, superiormente, por frontão circular. No tímpano, em amplo frontão triangular, fixa-se um brasão, bipartido, com as armas de S. Francisco, Chagas e de Santa Catarina, dentro de uma cartela rematada por uma coroa fechada. Nos extremos da cornija duas urnas e, ao centro, uma cruz de pedra. 

Separada por uma pilastra, à esquerda, ergue-se a torre sineira, em dois andares; o primeiro tem uma porta, ao centro, com uma pequena janela no seu enfiamento e, no segundo, quatro janelas sineiras rematadas por um varandim, com pirâmides aos cantos. A cúpula é rematada por uma cruz de ferro. " 

A capela tem dois corpos, sendo o segundo mais baixo, e sofreu obras de ampliação e restauro que modificaram o estilo original, em 1801. 

Data já do séc. XX (1929), todo o revestimento de azulejos do exterior, representando passos da vida de S. Francisco de Assis e de Santa Catarina, Santos adorados na dita capela. 

O altar-mor e os altares da nave são de estilo neo-clássico. Estes são dedicados a S. João e a Nossa Senhora da Conceição e a Nossa Senhora de Fátima, Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora das Dores, respectivamente à esquerda e à direita. 

O painel do altar-mor representa a Ascenção do Senhor. Em plinto, junto ao altar-mor, a imagem do Senhor Ressuscitado. 

À entrada, do lado esquerdo, podemos ver um painel de azulejos representando a imposição das Chagas a S. Francisco, à direita, as Almas, S. Francisco Santa Catarina. 

No janelão da fachada principal há um vitral, representando as almas (terceiro quartel do séc. XX). A imagem de Nossa Senhora das Almas é ainda do séc. XVIII, enquanto as outras são modernas. 

É no entanto de salientar a curiosa mistura de cenas da vida de Santa Catarina de Sienna com a de Santa Catarina de Alexandria, virgem e mártir, patente na fachada principal. A ultima vez que estes foram objecto de recuperação foi em 1982.» in http://www.portoxxi.com/cultura/ver_edificio.php?id=4




«Santa Catarina

Catarina  nasceu no dia 25 de março de 1347, na cidade de Siena, na Itália. Sua mãe, Lapa Benincasa, teve duas gémeas, mas apenas a futura santa conseguiu resistir ao parto. Ela era a vigésima quarta filha de um humilde tintureiro. Sua família, muito devota, era extremamente pobre, portanto ela não teve chance nem mesmo de aprender a ler e a escrever, e vivenciou uma infância difícil, sempre debilitada e enferma.

A garota cresceu tendo visões de santos e anjos, dedicou sua virgindade ao Mestre aos 7 anos, e aos 15 entrou para a Ordem Terceira Dominicana, embora conservando-se leiga. Catarina encerrou-se na clausura, mesmo este não sendo um costume destas irmãs, e prosseguiu desta forma seus severos jejuns, anteriormente já criticados por seus familiares. Alguns estudiosos consideram tão rigorosa esta prática, que a registam como um primeiro caso de anorexia nervosa.

Quando ela meditava e fazia suas preces, um estado de êxtase tomava conta dela, e desta forma ela conseguiu atrair inúmeros descrentes para sua fé, quando ainda era jovem. Dizem as vozes tradicionais da Igreja que ela trazia impressas em seu corpo as chagas adquiridas por Jesus durante a Paixão, o que enfraquecia ainda mais seu organismo e o crivava de dores intensas.

Durante a epidemia que devastou a Europa, em 1374, ela deixou o claustro e se dedicou à cura das pessoas atingidas pela Peste. A fé e a serenidade com que ela enfrentou estes terríveis momentos também transformou a vida de muitos infiéis. Nesta época, impossibilitada de escrever por ser analfabeta, ela ditava cartas e textos com mensagens a serem transmitidas ao clero, à massa, a pontífices, monarcas, lideranças de todas as espécies, a princípio convocando todos à prática da tolerância e da paz, depois se dedicando a convencer o Papa a reassumir seu papel em Roma, deixando assim Avignon, cidade francesa onde o clero passara a residir.

Catarina tornou-se assim personagem essencial na questão do Grande Cisma do Oriente, convertendo-se em uma significativa imagem feminina no interior da Igreja, quando as mulheres nem sonhavam ainda em conquistar um papel importante nesta estrutura clerical totalmente masculinizada. Em 1376 dois Papas disputavam entre si a posse do Pontificado, o que ameaçou cindir perigosamente a Igreja. Foi então que Catarina se dirigiu ao Papa Gregório XI e rogou-lhe que retornasse ao seu antigo núcleo de poder no coração da Itália.

Este gesto foi essencial para a paz e a unificação da Igreja, mais um gesto de Catarina que, para sua época, representa uma figura feminina muito tempo à frente dos que viviam neste mesmo período. Ela era profundamente admirada por todos, e até hoje sua obra Diálogo sobre a Divina Providência, também transmitida verbalmente por ela, é analisada e pesquisada, um exemplo de profunda devoção cristã e da mente privilegiada de Catarina.

Vitoriosa, a religiosa retorna à sua cidade natal, e aí tem um derrame cerebral, vindo a falecer no dia 29 de abril de 1380, aos 33 anos de idade, dia em que se festeja a futura santa, padroeira da Itália. Pouco tempo depois de sua morte ocorre, infelizmente, apesar de seus esforços, o temido Grande Cisma do Ocidente. Em 1970 ela é considerada Doutora da Igreja pelo Papa Paulo VI, embora fosse leiga. Seu corpo está até hoje dividido, a cabeça em Siena, sua terra natal; e o corpo em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva.

Fontes:
http://www.catolicosnaflorida.org/portal/especiais.asp?codigo=23&sobre=Santa%20Catarina%20de%20Siena
http://quiosqueazul.blogspot.com/2008/08/santa-catarina-de-sena.html» in http://www.infoescola.com/biografias/santa-catarina-de-siena/


(PORTO - Capela das Almas - Portugal)


(Porto - Portugal - Capela das Almas de Santa Catarina)


(CAPELA DAS ALMAS - PORTO)

24/06/14

Cidade do Porto - A Festa de São João e o Solstício de Verão, o que liga estes dois acontecimentos...



«O que é o solstício de verão e como é comemorado

Sabe o que é o solstício de verão? Sabe em que dia o Sol atinge o seu ponto mais alto? Sabe quando tem lugar a noite mais curta e do dia mais longo do ano? Tudo isto acontece no mesmo dia, o solstício de verão, no hemisfério norte, tem lugar no dia em que o Sol atinge a sua máxima altura, a 21 de junho, sendo então o dia com mais horas solares e ao contrário com a noite. Definitivamente, trata-se de um dia diferente dos outros, uma vez que desde os tempos ancestrais o homem, a natureza e as estrelas comemoram uma festa. É uma noite rodeada de magia, rituais e tradições que a fazem especial, dando entrada ao verão. Neste artigo de umComo.com.br contamos-lhe o que é o solstício de verão e como se comemora.

O que é o solstício?

O termo solstício, deriva do latim e significa "o sol fica parado" e durante os solstícios, o sol parece que para a sua atividade de fica quieto. No dia do equinócio o sol chega ao seu ponto mais alto em relação ao Equador, os raios solares caem em perpendicular sobre o trópico de Câncer.

Quando acontece?

Todos os anos temos dois solstícios, o de verão durante o dia 20 ou 21 de junho e o de inverno, a 21 ou 22 de dezembro. No solstício de verão do hemisfério Norte o sol atinge o zênite ao meio dia sobre o Trópico de Câncer, enquanto no solstício de inverno atinge o zênite ao meio dia sobre o Trópico de Capricórnio.

O que simboliza?

A celebração do solstício de verão é tão antiga como a própria humanidade, trata-se de um dia carregado de poder e magia. Segundo as crenças vindas do paganismo de tempos passados, fadas e divindades da natureza andam soltas pelos campos. Tradicionalmente, os agricultores davam graças pelo verão, pelas culturas, as frutas e por disporem de mais horas para cumprir as suas tarefas e se entregarem à diversão. Também é o momento certo para pedir pela fertilidade da terra e dos homens. Fogueiras e rituais de fogo eram iniciados na véspera do pleno do verão para simbolizar o poder do Deus pai Sol e ajudar a renovar a sua energia. Eram rituais para assegurar o renascimento do Sol.

Como se comemora hoje em dia?

Atualmente, em muitos casos juntam-se as celebrações do solstício com a noite de São João, a 23 de junho (o 24 é o dia que a igreja católica escolheu para celebrar o nascimento de São João Batista, do mesmo modo como escolher o 25 de dezembro para celebrar o nascimento de Jesus, próximo do solstício de inverno, embora estas festividades sejam anteriores ao natal do cristianismo).

Desta forma, podemos destacar as famosas fogueiras das festas de São João, que acontecem em Portugal e noutros países do hemisfério norte. Durante esta note, as pessoas reúnem se à volta do fogo, dançando à sua volta e saltando por cima da fogueira. Também é um dia de feriado e festival nas ruas de muitas localidades, por exemplo em Espanha na Catalunha e nas ilhas baleares, bem como em Portugal nas cidades do Porto e Figueira da Foz.

Se deseja ler mais artigos parecidos a o que é o solstício de verão e como é comemorado, recomendamos que entre na nossa categoria de A Terra e ciências espaciais.» in http://tempolivre.umcomo.com.br/articulo/o-que-e-o-solsticio-de-verao-e-como-e-comemorado-934.html#ixzz35aQHxCJ1

(São João 2013, Porto, Portugal)
(Solstício do Verão) - "Oração à Luz" - de Guerra Junqueiro
 
(ORAÇÃO Á LUZ de GUERRA JUNQUEIRO)

"Oração à luz

Bendito o cristo-sol na cruz ardente,

monstro-mártir, que infinitamente

Por nós expira, soluçando luz! (...)



Luz que nos enches de alegria, 

Luz que desvendas a harmonia, 

Que és o esplendor e a cor da Natureza.

Farei de ti, luz de um só dia, 

A luz perpétua da beleza!



Luz que iluminas a existência,

Luz que propagas a evidência,

Que dissolves o erro e a escuridade,

Farei de ti, da tua essência,

A luz augusta da Verdade! (...)




Farei de ti luz dum momento,

A luz eterna, a luz divina, a luz do Amor!

Farei de ti a luz do Amor que não se apaga,

A luz que tudo alaga

E tudo vê e tudo aquece. (...)




Luz onde tudo vai boiando imerso,

Luz Espírito e Alma do universo

Sol dos sois, incriado e criador. (...)



Farei da cega luz que me alumia

A luz espiritual do grande dia,

A luz de Deus, a luz do Amor, a luz do Bem,

A luz da glória eterna, a luz da luz. Amen!"


(Guerra Junqueiro, Oração à luz)
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