«Os Sonhos, por Anabela Borges!
Os sonhos deviam vir sempre revestidos de nuvens transparentes, nunca deviam ter a opacidade das coisas pesadas; deviam sempre trazer a luz das estrelas, nunca deviam ser turvos como a incerteza sombria dos pântanos.
Os sonhos não precisam de ser lúcidos, podem conter saltos para o desconhecido, passarolas voadoras e encantos impossíveis como nos encantamentos.
Nem todo o sonho nasce para se realizar na completude das coisas quotidianas, à flor da pele dos dias, ou na silhueta dos rituais que o mundo te impingiu.
Aceita esses sonhos como tão genuinamente teus, porque são o mais fundo de ti. É quando viajas e o corpo não te maça; é quando cais e não te dói; é quando o teu espírito vagueia, leve, e se ausenta para regressar renovado e preparado para (re)viver.
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