«O campeão voltou
O FC Porto é o novo campeão nacional de hóquei em patins, a duas jornadas do fim, após bater o Benfica por 7-3, no Dragão Caixa. Os portistas somam o seu 21.º título de campeão nacional e o 11.º em 12 épocas consecutivas, num encontro em que os lisboetas se tornaram meros figurantes da festa do título, chegando aos 15 minutos a perder por 4-0.
O capitão Reinaldo Ventura e Caio "bisaram", sendo os restantes golos da autoria de Hélder Nunes, Jorge Silva e Ricardo Barreiros, mas há ainda que destacar o papel do guarda-redes Edo Bosch nesta vitória. O espanhol esteve verdadeiramente intransponível.
O FC Porto entrou em campo com uma clara preocupação em não se desequilibrar defensivamente, jogando pelo seguro e tentando aproveitar o contra-ataque. Foi uma estratégia que se revelou mais do que adequada, até porque cabia ao visitante – três pontos atrás dos Dragões na classificação – ir atrás do prejuízo. Os lances de perigo repartiram-se nos primeiros 10 minutos, com o Benfica a atirar ainda uma bola ao poste, na melhor oportunidade até então.
O que se seguiu foi um vendaval ofensivo que durou cinco minutos e que deixou o adversário completamente desorientado. Reinaldo, aos 12 minutos, numa jogada individual finalizada com um remate cruzado, abriu o marcador. No minuto seguinte, o capitão converteu uma grande penalidade a castigar falta de Valter Neves sobre Caio. Em pouco mais de um minuto, Caio “bisou”, primeiro num contra-ataque em que foi assistido por Ricardo Barreiros e depois numa jogada individual pela esquerda. No marcador lia-se 4-0 que a reconquista do título estava perto.
O ataque portista era autêntica faca quente em manteiga e, do outro lado, Edo Bosch até defendeu um penálti e a respectiva recarga. Esteban Ábalos reduziu, num remate de meia distancia, aos 23 minutos, mas, logo depois, Hélder Nunes, num lance cheio de classe, recolocou a vantagem portista em quatro golos.
O campeão estava encontrado, mas a festa continuou logo no primeiro minuto da segunda parte, graças a um tento de Jorge Silva. O número de golos portista chegou ao mítico sete aos 31 minutos, por intermédio de Ricardo Barreiros. Com naturalidade, os Dragões foram optando por ataques mais longos e por conservar a posse de bola. Ainda assim, só o habitual guarda-redes suplente, Pedro Henriques, evitou uma goleada ainda mais histórica.
FICHA DE JOGO
FC Porto Império Bonança-Benfica, 7-3
Campeonato nacional, 28.º jornada
18 de Maio de 2013
Dragão Caixa, no Porto
Árbitros: Joaquim Pinto (Porto), Luís Peixoto (Lisboa) e Ricardo Leão (Lisboa)
FC PORTO: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira, Ricardo Barreiros, Reinaldo Ventura (cap.) e Jorge Silva
Jogaram ainda: Caio, Hélder Nunes, Vítor Hugo, Tiago Losna e Nelson Filipe (g.r.)
Treinador: Tó Neves
BENFICA: Ricardo Silva (g.r.), Valter Neves (cap.), Esteban Ábalos, Carlos López e Cacau
Jogaram ainda: Diogo Rafael, João Rodrigues, Luís Viana, Pedro Henriques (g.r.) e Marc Coy
Treinador: Luís Sénica
Ao intervalo: 5-1
Marcadores: Reinaldo Ventura (12m e 13m), Caio (13m e 14), Esteban Ábalos (23m), Hélder Nunes (24m), Jorge Silva (26m), Ricardo Barreiros (31m), Valter Neves (40m) e Luís Viana (47)
Disciplina: cartão azul para Jorge Silva, Valter Neves e Luís Viana» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/HoqueiPatins/Noticias/noticiahoquei_hoqfcpslbcro_180513_75483.asp
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