«Morreu o cantor francês Georges Moustaki
O cantor e compositor, que atuou em Portugal em 2008, teve uma carreira de mais de 50 anos, inicialmente inspirada na figura de George Brassens
O cantor francês de origem grega Georges Moustaki, um dos reconhecidos nomes da "chanson française", morreu hoje aos 79 anos em Nice, revelou o jornal Le Monde.
Nascido em Alexandria, no Egito, filho de pais gregos, George Moustaki tinha-se retirado dos palcos em 2009, por causa de uma doença incurável nos brônquios.
O cantor e compositor, que atuou em Portugal em 2008, teve uma carreira de mais de 50 anos, inicialmente inspirada na figura de George Brassens, marcada por êxitos como "Méteque" e "Milord", interpretada por Edith Piaf.» in http://visao.sapo.pt/morreu-o-cantor-frances-georges-moustaki=f731290#ixzz2U9AKlQTy
«Georges Moustaki
Georges Moustaki (Alexandria, 3 de maio de 1934 - Nice, 23 de maio de 2013), nascido Giuseppe Mustacchi, foi um compositor e cantor francês.
Nascido no Egito, de pais judeus gregos originários de Corfu, cresceu em um ambiente multicultural (judeu, grego, italiano, árabe, francês) e cedo se apaixonou pela literatura e pela canção francesas - particularmente por Édith Piaf.
Transfere-se para Paris em 1951, onde trabalha como jornalista e depois barman em um piano-bar, o que o leva a conhecer personalidades do mundo musical da época, como Georges Brassens, que terá grande influência sobre sua carreira e de quem adota o nome. Em 1958, encontrará Édith Piaf. Para ela escreverá uma das suas canções mais conhecidas - Milord - e com ela viverá um rápido e intenso romance. É autor da canção "Abril em Portugal".» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_Moustaki
(Georges Moustaki - Le Métèque)
"Le MéTèQue
Moustaki Georges
Avec ma gueule de métèque
De juif errant, de pâtre grec
Et mes cheveux aux quatre vents
Avec mes yeux tout délavés
Qui me donnent un air de rêver
Moi qui ne rêve plus souvent
Avec mes mains de maraudeur
De musicien et de rôdeur
Qui ont pillé tant de jardins
Avec ma bouche qui a bu
Qui a embrassé et mordu
Sans jamais assouvir sa faim
Avec ma gueule de métèque
De juif errant, de pâtre grec
De voleur et de vagabond
Avec ma peau qui s'est frottée
Au soleil de tous les étés
Et tout ce qui portait jupon
Avec mon cœur qui a su faire
Souffrir autant qu'il a souffert
Sans pour cela faire d'histoires
Avec mon âme qui n'a plus
La moindre chance de salut
Pour éviter le purgatoire
Avec ma gueule de métèque
De juif errant, de pâtre grec
Et mes cheveux aux quatre vents
Je viendrai ma douce captive
Mon âme sœur, ma source vive
Je viendrai boire tes vingt ans
Et je serai prince de sang
Rêveur ou bien adolescent
Comme il te plaira de choisir
Et nous ferons de chaque jour
Toute une éternité d'amour
Que nous vivrons à en mourir
Et nous ferons de chaque jour
Toute une éternité d'amour
Que nous vivrons à en mourir."
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