11/01/12

Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa, interpela-nos com a Glosa do Poema de Camões: "Eu cantarei d’amor tão docemente, em uns termos em si tão concertados"




"‘Eu cantarei d’amor tão docemente,
em uns termos em si tão concertados,
que os distantes ais rememorados
não deverão já mais nos ser presentes.
Olhos, mãos, vozes às claras madrugadas
lançando-se, repetindo-se, nos darão
o enlevo moído, saudoso, ausente.
Oásis indiciam brandos esgares.
Céu carinha, continuemos demanda.
Só do amor feridos figuram-se esquecidos
pousos a advir; aos quais indiferentes
vagabundamos tidos na pálida ideia
da luminosa estada; até a fim movidos
no livre acto refeitos nos alongamos."


(Glosa 2ª do Ângelo Ochôa a Luís Vaz de Camões)


(Glosa 2ª do Ângelo Ochôa a Luís Vaz de Camões)

2 comentários:

  1. Amigo Helder,
    na portuguesa língua,
    e em verso ou rima,
    depois de Camões
    só Pascoaes!
    Ochôa, Ângelo,
    11/12 i 012

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