"‘Eu cantarei d’amor tão docemente,
em uns termos em si tão concertados,’
que os distantes ais rememorados
não deverão já mais nos ser presentes.
Olhos, mãos, vozes às claras madrugadas
lançando-se, repetindo-se, nos darão
o enlevo moído, saudoso, ausente.
Oásis indiciam brandos esgares.
Céu carinha, continuemos demanda.
Só do amor feridos figuram-se esquecidos
pousos a advir; aos quais indiferentes
vagabundamos tidos na pálida ideia
da luminosa estada; até a fim movidos
no livre acto refeitos nos alongamos."
(Glosa 2ª do Ângelo Ochôa a Luís Vaz de Camões)
(Glosa 2ª do Ângelo Ochôa a Luís Vaz de Camões)
(Glosa 2ª do Ângelo Ochôa a Luís Vaz de Camões)
Amigo Helder,
ResponderEliminarna portuguesa língua,
e em verso ou rima,
depois de Camões
só Pascoaes!
Ochôa, Ângelo,
11/12 i 012
E o Amigo a dar-nos Poesia!
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