«LAR, DOCE LAR
Depois de seis jogos e dois meses de ausência, o regresso a casa, de tão fácil e doce, proporcionou o repouso da equipa e a impaciência do treinador. Ainda que demasiado tranquila e merecedora de vários reparos de Moncho López, a exibição diante do Lusitânia revelou-se suficiente para compor uma diferença acima dos 20 pontos (72-51) e distinguir Rob Johnson como MVP.
Mesmo nas ausências de Stempin e Marçal, ambos lesionados, o campeão foi igual a si próprio. Para o bem e para o mal. Rápido e intenso na entrada, mas excessivamente relaxado mais adiante, enquanto lidava com os efeitos produzidos durante o primeiro estado, que lhe garantiu uma vantagem de 16 pontos ao final do período inicial.
A certeza do controlo absoluto do jogo não gerou mais do que uma quebra acentuada da produtividade atacante e a soma de dois pontos ao longo de toda a primeira metade do segundo quarto, o que provocou o primeiro sinal de irritação de Moncho López e o inadiável pedido de desconto, que travou a contagem decrescente da vantagem portista.
Apesar de insuficiente para garantir a reconciliação com o técnico galego, a segunda parte recuperou a normalidade, acelerada por três triplos de Diogo Correia e a eficácia de Rob Johnson, que mantiveram as distâncias acima da fasquia dos 20 pontos. A diferença resistiu, inclusive, à rotatividade profunda do plantel, que não permitiu a nenhum dos 11 utilizados atingir os 30 minutos em jogos.
Com 15 pontos, 7 ressaltos e 4 assistências, Johnson distinguiu-se como o MVP da partida, que terminou com João Soares à beira de um duplo-duplo (11 pontos e 9 ressaltos) e no ponto exacto de uma boa exibição.
No final, durante a conferência de imprensa, Moncho López disse precisamente o que os seus gestos pressagiaram durante o encontro. “Vou para o balneário frustrado e chateado”, assumiu, ainda visivelmente desagradado com o desempenho da equipa e mesmo reconhecendo a atenuante das “dificuldades de leitura” provocadas pelo adversário.
FICHA DE JOGO
Campeonato da Liga, 14.ª jornada
28 de Janeiro de 2012
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 730 espectadores
Árbitro principal: Nuno Monteiro
Árbitros auxiliares: Pedro Maia e Jorge Cabral
FC PORTO FERPINTA (72): Reggie Jackson (6), Carlos Andrade (11), João Santos (5), Miguel Miranda (8) e Rob Johnson (15); Diogo Correia (9), João Soares (11), David Gomes (2), José Costa (3), André Boavida (2),Eduardo Guimarães (0)
Treinador: Moncho López
LUSITÂNIA (51): Ricky Franklin (16), Augusto Sobrinho (0), Mohamed Camara (14), Brian Mills (7) e Marcel Monplaisir (7); Brice Fantazia (7), Carlos Dias (0)
Treinador: Nuno Barroso
Ao intervalo: 35-20
Por períodos: 22-6, 13-14, 18-12 e 19-19» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcplusitania_280112_66547.asp
Depois de seis jogos e dois meses de ausência, o regresso a casa, de tão fácil e doce, proporcionou o repouso da equipa e a impaciência do treinador. Ainda que demasiado tranquila e merecedora de vários reparos de Moncho López, a exibição diante do Lusitânia revelou-se suficiente para compor uma diferença acima dos 20 pontos (72-51) e distinguir Rob Johnson como MVP.
Mesmo nas ausências de Stempin e Marçal, ambos lesionados, o campeão foi igual a si próprio. Para o bem e para o mal. Rápido e intenso na entrada, mas excessivamente relaxado mais adiante, enquanto lidava com os efeitos produzidos durante o primeiro estado, que lhe garantiu uma vantagem de 16 pontos ao final do período inicial.
A certeza do controlo absoluto do jogo não gerou mais do que uma quebra acentuada da produtividade atacante e a soma de dois pontos ao longo de toda a primeira metade do segundo quarto, o que provocou o primeiro sinal de irritação de Moncho López e o inadiável pedido de desconto, que travou a contagem decrescente da vantagem portista.
Apesar de insuficiente para garantir a reconciliação com o técnico galego, a segunda parte recuperou a normalidade, acelerada por três triplos de Diogo Correia e a eficácia de Rob Johnson, que mantiveram as distâncias acima da fasquia dos 20 pontos. A diferença resistiu, inclusive, à rotatividade profunda do plantel, que não permitiu a nenhum dos 11 utilizados atingir os 30 minutos em jogos.
Com 15 pontos, 7 ressaltos e 4 assistências, Johnson distinguiu-se como o MVP da partida, que terminou com João Soares à beira de um duplo-duplo (11 pontos e 9 ressaltos) e no ponto exacto de uma boa exibição.
No final, durante a conferência de imprensa, Moncho López disse precisamente o que os seus gestos pressagiaram durante o encontro. “Vou para o balneário frustrado e chateado”, assumiu, ainda visivelmente desagradado com o desempenho da equipa e mesmo reconhecendo a atenuante das “dificuldades de leitura” provocadas pelo adversário.
FICHA DE JOGO
Campeonato da Liga, 14.ª jornada
28 de Janeiro de 2012
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 730 espectadores
Árbitro principal: Nuno Monteiro
Árbitros auxiliares: Pedro Maia e Jorge Cabral
FC PORTO FERPINTA (72): Reggie Jackson (6), Carlos Andrade (11), João Santos (5), Miguel Miranda (8) e Rob Johnson (15); Diogo Correia (9), João Soares (11), David Gomes (2), José Costa (3), André Boavida (2),Eduardo Guimarães (0)
Treinador: Moncho López
LUSITÂNIA (51): Ricky Franklin (16), Augusto Sobrinho (0), Mohamed Camara (14), Brian Mills (7) e Marcel Monplaisir (7); Brice Fantazia (7), Carlos Dias (0)
Treinador: Nuno Barroso
Ao intervalo: 35-20
Por períodos: 22-6, 13-14, 18-12 e 19-19» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcplusitania_280112_66547.asp
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