18/01/12

Amarante - O Bispo Auxiliar do Porto, D. António Taipa, benzeu, no passado domingo, as obras de restauro da igreja de S. Domingos, depois de presidir à eucaristia dominical em que se assinalou o dia do padroeiro Beato Gonçalo!

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«D. António Taipa inaugurou Igreja de S. Domingos


O Bispo Auxiliar do Porto, D. António Taipa, benzeu, no passado domingo, as obras de restauro da igreja de S. Domingos, depois de presidir à eucaristia dominical em que se assinalou o dia do padroeiro Beato Gonçalo. No dia em que as paróquias de S. Gonçalo e S. Veríssimo dedicam à comunidade, as portas da igreja de S. Domingos abriram-se para mostrar as obras de restauro daquele templo também conhecido pelo Senhor dos Aflitos.


«Hoje fazemos a inauguração de um trabalho, que não começou há um ano, mas que tem vários séculos. Estamos numa Igreja que foi evoluindo mesmo no seu património arquitectónico, da pintura mural à talha, do órgão ao guarda-vento, passando pelo museu, do calvário ao sacrário, do altar da Senhora do Rosário, da iluminação ao telhado», referiu o pároco de S. Gonçalo, Pe. José Manuel Ferreira, considerando a igreja de S. Domingos «uma jóia pelo seu património, pela beleza que empresta à sala de visitas da nossa cidade, pela espiritualidade que irradia e pela memória que agora nos abre portas e caminhos de uma futura convivência com as mais variadas gerações, pelo museu paroquial de arte sacra».


O Bispo Auxiliar do Porto, D. António Taipa, realçou a grande satisfação por naquele dia participar da festa do padroeiro e da inauguração do restauro da igreja de S. Domingos, congratulando-se com a união de esforços de todos quantos contribuíram para a concretização daquela obra.


«Quero relevar a dimensão pedagógica dos dois acontecimentos que vivemos hoje na festa do padroeiro que nos faz voltar para o santo, S. Gonçalo, e nos faz sentir e ver aquilo que somos de facto, gente que vive em comunidade, e este rejuvenescimento da igreja de S. Domingos que compreende a colaboração de todos, das mais diversas entidades, de pessoas particulares, que se juntaram para conseguir concretizar o que hoje aqui constatamos», começou por dizer.


«A Igreja e as outras entidades civis dão as suas mãos ao serviço do mesmo, que é o Homem, e por isso, também fazem com que o Homem viva o seu património, que é religioso, artístico, cultural, mas fundamentalmente é humano. Ao refazer o património humano, restituí-lo à sua dignidade, estamos a colaborar para o engrandecimento do mundo, para que o homem possa crescer na sua própria perfeição”», continuou.


Sobre o restauro da igreja de S. Domingos, D. António Taipa, impressionado com o trabalho realizado, referiu que «quando todos nos unimos fazemos milagres, pois ninguém imaginava ver assim a igreja de S. Domingos».


«Estamos em crise e não é preciso dizê-lo, porque sentimo-lo, vivemo-lo, mas o importante é que nós somos capazes de ter força nesta esperança de que se todos nos unirmos acontecem milagres, coisas que nem sequer imaginávamos serem capazes», sublinhou, realçando a cooperação de todos na execução da obra.


A inauguração do restauro da igreja de S. Domingos, presidida por D. António Taipa, contou com a presença do presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu, do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Carlos Lage, do presidente da Assembleia Municipal de Amarante, Pedro Cunha, do Vogal Executivo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, Carlos Duarte, do presidente da Junta de Freguesia de S. Gonçalo, Artur Correia, dos vereadores Carlos Pereira e Abel Coelho e dos arquitectos Álvaro Carneiro e António Marinho.


A Igreja de São Domingos, contígua ao mosteiro de S. Gonçalo, foi fundada pela Ordem Terceira do Patriarca São Domingos e a sua construção remonta ao início do século XVIII, vivendo, mais de trezentos anos depois, de novo, um grande momento com a intervenção de recuperação e valorização do espaço e do património que integra e que contemplaram, no exterior, a recuperação integral das fachadas e do telhado, e, no interior, a reabilitação de tectos, pinturas, esculturas e os três alteres em talha dourada.


«O trabalho que nos traz até aqui foi imenso, que muitas pessoas foram incansáveis, diariamente, com o seu contributo e estima por esta obra. Se tudo isto foi grande nesta Igreja de pequenas dimensões, o esforço e desafio que nos espera não é menor. Antes pelo contrário é maior, pela dignificação, preservação, divulgação, utilização, potencialização, pela missão que é esta da evangelização permanente e sempre renovada com o ardor do mesmo Espírito, com a linguagem que aqui encontramos embora com outros métodos que aqui procuraremos performativar», realçou o Pe. José Manuel.


Durante vários meses, equipas de várias especialidades da empresa Signinum trabalharam para recuperar a igreja ao seu aspecto original, procurando corrigir debilidades estruturais e pôr cobro à degradação constante.


Em simultâneo tem decorrido o restauro integral do museu de arte sacra, contíguo à igreja, incluindo o restauro das suas peças, entre as quais quadros com vários séculos.


A empreitada também incluiu a recuperação integral do órgão de tubos do século XIX ao qual foi devolvida a sonoridade inicial.


Durante quase três meses, uma equipa chefiada pelo organista Nuno Rigaug trabalhou num órgão com 480 tubos, há muito inoperacional devido à sua elevada degradação.


A intervenção, coordenada pela paróquia de S. Gonçalo, implicou um investimento superior a 700 mil euros.


cyberjornal, 17 Janeiro 2012 » in http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=15679&Itemid=85
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Um dia ainda vamos descobrir o motivo que leva a que os anticlericais, andem muito clericais... quase beatos, Milagre de São Gonçalo de Amarante?!


(Amarante Restauro Igreja S. Domingos)

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