«CAMBALHOTA A 100 À HORA
Vídeos do jogoO centésimo golo de uma época ainda longe do final não foi só atingido, mas também superado. A chapa 100, a que Maicon fica intimamente ligado, passou rapidamente à história, resistindo apenas ao longo de 12 minutos de uma segunda parte fantástica, que ficou a dever outros números à exibição (3-1). Por falar em cifras, falta acrescentar que o FC Porto fica apenas a uma vitória do título.
Com o jogo embalado entre a persistência portista e a resistência adversária, num confronto de estratégias distantes que marcavam o ritmo, o golo da Académica, definido em contra-ataque, relançou a partida e elevou a dificuldade do desafio colocado ao líder, que não tremeu.
A desvantagem acelerou processos e a redescoberta de espaço foi praticamente instantânea, na resposta imediata conduzida por Guarín. Hulk, que, ainda com o resultado em branco, vira um defesa da Académica atravessar-se entre a bola e as redes, proporcionaria uma das melhores defesas da noite a Peiser, que evitava o empate com os pés.
Três minutos depois, Peiser forçava já a entrada par
a a história, negando o golo a Varela, que, num movimento sublime, se libertou da oposição de Hélder Cabral, fazendo-lhe passar a bola por cima, antes do remate. Primeiro com o pé direito, depois com o esquerdo, e sem que a bola tivesse tocado a relva.O empate, cada vez mais próximo, reduzira-se a uma questão de tempo, que só o intervalo ampliou. Nove minutos para lá do recomeço, Guarín desenhava o primeiro traço da reviravolta, marcando pelo quarto jogo consecutivo, depois de assistido por Belluschi e com um remate que combinou força e colocação, ao ponto de conferir à bola uma trajectória imparável. Até para Peiser, indiscutivelmente o melhor da Académica e um dos melhores do jogo.
A pressão incessante, que deixava o adversário confuso sobre a sua própria origem, quanto mais sobre a estratégia a adoptar, traria o centésimo golo da época em poucos instantes. Imperial, Maicon subiu e disse que sim ao pontapé de canto cobrado por Hulk. Mais 12 minutos e o jogo estava ganho, num remate cruzado de Varela, que respondeu, em poucos segundos, ao azar de Rolando, que vira a trave contrariar o golo.
O resto foi mais do mesmo, um massacre que deveria ter produzido uma vantagem mais ampla, na noite em que o recorde de 61 golos do FC Porto na Liga foi q
uebrado. Ainda com seis jornadas por disputar, os Dragões somam 63.FICHA DE JOGO
FC Porto-Académica, 3-1
Liga 2010/11, 24.ª jornada
20 de Março de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 46.006 espectadores
Árbitro: André Gralha (Santarém)
Assistentes: Luís Marcelino e Luís Cabral
Quarto Árbitro: Humberto Teixeira
FC PORTO: Beto; Fucile, Rolando, Maicon e Fucile; Fernando, Guarín e Fucile; Hulk, Falcao «cap.» e Varela
Substituições: Fernando por João Moutinho (60m), Varela por Rúben Micael (75m) e Hulk por Mariano (80m)
Não utilizados: Helton, Rodríguez, Sereno e James
Treinador: André Villas-Boas
ACADÉMICA: Peiser; Pedrinho, Berger, Luiz Nunes «cap.» e Hélder Cabral; Nuno Coelho e Diogo Melo; Hugo Morais, Addy e Sougou; Diogo Valente
Substituições: Hélder Cabral por Laionel (46m), Diogo Valente por Carreño (67m)
Não utilizados: Ricardo, Sow, Bischoff, Grilo e Pedro Costa
Treinador: Ulisses Morais
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Addy (31m), Guarín (54m), Maicon (62m), Varela (74m)
Disciplina: cartão amarelo a Diogo Melo (12m), Maicon (28m), Hugo Morais (38m), Addy (50m), Belluschi (53m), Diogo Valente (57m), Luiz Nunes (66m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcpacademicacro_200311_59999.asp
Mais uma Vitória dos Dragões rumo ao Título de Campeões!
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