«DRAGÃO MARCOU CEDO E NÃO ADORMECEU
O FC Porto está nos quartos-de-final da UEFA Europa League, depois de bater pela segunda vez os russos do CSKA. Os Dragões venceram agora por 2-1, com golos de Hulk e Guarín. O segredo foi marcar cedo e manter os olhos abertos para o perigo que veio de Leste.
É caso para dizer que os azuis e brancos entraram duplamente a ganhar. Por um lado, traziam um golo de vantagem de Moscovo. Para além disso, marcaram logo aos 50 segundos de jogo. Hulk apontou um livre junto à linha lateral, do lado direito, ainda muito longe da baliza russa, mas ninguém conseguiu impedir o esférico de beijar as redes de Akinfeev.
O «Incrível» já tinha o registo do golo mais «rápido» da época: na vitória caseira frente ao nacional (3-0), em Janeiro, marcou aos três minutos. Neste caso, limitou-se a melhorar a marca, aumentando, isso sim, a sua contabilidade em termos de tentos. Já lá vão 29 nesta temporada, seis deles na Europa League.
Curiosamente, do ponto de vista dos russos, pouco se alterava: continuava a ser necessário marcar dois golos para conseguir o apuramento. Por isso, os forasteiros não se refugiaram e discutiram o jogo cara a cara. O preço que pagaram foi uma maior exposição à rapidez do ataque azul e branco, que se mostrou implacável face ao erro do adversário.
Aos 24 minutos, Ignaschevich e o guardião Akinfeev desentenderam-se, James não desistiu e cruzou para a área, onde apareceu Guarín a finalizar. Num lance cem por cento colombiano, o médio concretizou o terceiro golo nos últimos três encontros. Agora, o CSKA tinha uma tarefa ciclópica pela frente: marcar três golos ao Dragão e não sofrer nenhum.
Estava cumprido apenas um quarto do tempo de jogo e, mesmo que Otamendi e Falcao tenham estado perto do 3-0 (apenas dois minutos depois, na sequência de um pontapé de canto), ficou claro que o CSKA não iria atirar a toalha ao chão. Aos 29 minutos, reduziram mesmo a desvantagem, na sequência de uma jogada de envolvimento concretizada por Tosic.
No segundo tempo, por certo que a vontade dos russos seria a de pressionar o FC Porto. Porém, nada feito. Os Dragões tomaram as rédeas da partida e não deixaram o CSKA pôr o pé em ramo verde. Controlando a posse de bola e explorando as saídas rápida paras o ataque, a equipa portista sentia-se confortável.
Seria Rolando, em dois momentos, aos 54 e 78 minutos, a estar perto do 3-1. No primeiro lance, cabeceou por cima; no segundo, introduziu a bola na baliza, mas o lance foi anulado. O CSKA apenas deu sinal de vida em cima do apito final, por intermédio de Vágner Love. Era tarde para contrariar clara superioridade do FC Porto.
FC Porto-CSKA Moscovo, 2-1
UEFA Europa League, oitavos-de-final, primeira mão
17 de Março de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.712 espectadores
Árbitro: Kevin Blom (Holanda)
Assistentes: Nicky Siebert e Patrick Langkamp
Quarto árbitro: Danny Makkelie
Assistentes adicionais: Tom Van Sichem e Reinold Wiedermeijer
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Fernando, Guarín e João Moutinho; Hulk, Falcao e James
Substituições: James por Belluschi (52m), Falcao por Varela (77m) e Hulk por Cristian Rodríguez (87m)
Não utilizados: Beto, Sereno, Souza e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas
CSKA MOSCOVO: Akinfeev; Nababkin, Berezutski, Ignaschevich e Schennikov; Tosic, Aldonin, Honda e Dzagoev; Doumbia e Vágner Love
Substituições: Doumbia por Necid (65m), Tosic por Oliseh (72m) e Dzagoev por Mark González (74m)
Não utilizados: Chepchugov, Semberas, Berezutski e Rahimic
Treinador: Leonid Slutski
Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Hulk (1m), Guarín (24m) e Tosic (29m)
Disciplina: cartão amarelo para Ignaschevich (30m), Fucile (37m), Tosic (45m), Aldonin (48m), Vágner Love (72m) e Honda (84m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futcrofcpcska_170311_59923.asp
O FC Porto está nos quartos-de-final da UEFA Europa League, depois de bater pela segunda vez os russos do CSKA. Os Dragões venceram agora por 2-1, com golos de Hulk e Guarín. O segredo foi marcar cedo e manter os olhos abertos para o perigo que veio de Leste.
É caso para dizer que os azuis e brancos entraram duplamente a ganhar. Por um lado, traziam um golo de vantagem de Moscovo. Para além disso, marcaram logo aos 50 segundos de jogo. Hulk apontou um livre junto à linha lateral, do lado direito, ainda muito longe da baliza russa, mas ninguém conseguiu impedir o esférico de beijar as redes de Akinfeev.
O «Incrível» já tinha o registo do golo mais «rápido» da época: na vitória caseira frente ao nacional (3-0), em Janeiro, marcou aos três minutos. Neste caso, limitou-se a melhorar a marca, aumentando, isso sim, a sua contabilidade em termos de tentos. Já lá vão 29 nesta temporada, seis deles na Europa League.
Curiosamente, do ponto de vista dos russos, pouco se alterava: continuava a ser necessário marcar dois golos para conseguir o apuramento. Por isso, os forasteiros não se refugiaram e discutiram o jogo cara a cara. O preço que pagaram foi uma maior exposição à rapidez do ataque azul e branco, que se mostrou implacável face ao erro do adversário.
Aos 24 minutos, Ignaschevich e o guardião Akinfeev desentenderam-se, James não desistiu e cruzou para a área, onde apareceu Guarín a finalizar. Num lance cem por cento colombiano, o médio concretizou o terceiro golo nos últimos três encontros. Agora, o CSKA tinha uma tarefa ciclópica pela frente: marcar três golos ao Dragão e não sofrer nenhum.
Estava cumprido apenas um quarto do tempo de jogo e, mesmo que Otamendi e Falcao tenham estado perto do 3-0 (apenas dois minutos depois, na sequência de um pontapé de canto), ficou claro que o CSKA não iria atirar a toalha ao chão. Aos 29 minutos, reduziram mesmo a desvantagem, na sequência de uma jogada de envolvimento concretizada por Tosic.
No segundo tempo, por certo que a vontade dos russos seria a de pressionar o FC Porto. Porém, nada feito. Os Dragões tomaram as rédeas da partida e não deixaram o CSKA pôr o pé em ramo verde. Controlando a posse de bola e explorando as saídas rápida paras o ataque, a equipa portista sentia-se confortável.
Seria Rolando, em dois momentos, aos 54 e 78 minutos, a estar perto do 3-1. No primeiro lance, cabeceou por cima; no segundo, introduziu a bola na baliza, mas o lance foi anulado. O CSKA apenas deu sinal de vida em cima do apito final, por intermédio de Vágner Love. Era tarde para contrariar clara superioridade do FC Porto.
FC Porto-CSKA Moscovo, 2-1
UEFA Europa League, oitavos-de-final, primeira mão
17 de Março de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.712 espectadores
Árbitro: Kevin Blom (Holanda)
Assistentes: Nicky Siebert e Patrick Langkamp
Quarto árbitro: Danny Makkelie
Assistentes adicionais: Tom Van Sichem e Reinold Wiedermeijer
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Fernando, Guarín e João Moutinho; Hulk, Falcao e James
Substituições: James por Belluschi (52m), Falcao por Varela (77m) e Hulk por Cristian Rodríguez (87m)
Não utilizados: Beto, Sereno, Souza e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas
CSKA MOSCOVO: Akinfeev; Nababkin, Berezutski, Ignaschevich e Schennikov; Tosic, Aldonin, Honda e Dzagoev; Doumbia e Vágner Love
Substituições: Doumbia por Necid (65m), Tosic por Oliseh (72m) e Dzagoev por Mark González (74m)
Não utilizados: Chepchugov, Semberas, Berezutski e Rahimic
Treinador: Leonid Slutski
Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Hulk (1m), Guarín (24m) e Tosic (29m)
Disciplina: cartão amarelo para Ignaschevich (30m), Fucile (37m), Tosic (45m), Aldonin (48m), Vágner Love (72m) e Honda (84m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futcrofcpcska_170311_59923.asp
Highlights - MyVideo
Imagens de um jogo que os Dragões geriram a seu belo prazer... e deram mais pontos a Portugal!
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Parabéns ao Braga pela espectacular eliminação do Liverpool e para o Benfica. Portugal tem 3 equipas nos quartos de final da UEFA Europe League... Noite Histórica para o Futebol Português!
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