«Portugal-África do Sul
"Equipa das quinas" regressa aos golos e aos triunfos
Portugal regressou aos moralizadores golos e vitórias, ao vencer por 2-0 a África do Sul, num desafio em que Carlos Queiroz lançou três novos futebolistas, com destaque para o avançado Edinho, que esteve no segundo golo.
Estavam decorridos 56 minutos quando o avançado do AEK de Atenas, titular, quase coroou a sua estreia na selecção com um golo, tendo importunado o defesa contrário, Twala, que acabou por introduzir a bola na sua própria baliza.
Mantendo a filosofia do "4x3x3", Carlos Queiroz, que deixou Cristiano Ronaldo no banco, estreou a titulares os laterais direito Nelson (Bétis) e esquerdo Gonçalo Brandão (Siena), que actuaram igualmente os 90 minutos.
Com o triunfo, Queiroz respira um pouco melhor (o técnico vai cortar a barba para cumprir a promessa feita dos dois golos), pelo que a equipa ganhou mais confiança para a visita à Albânia, a 06 de Junho, no sexto desafio luso no grupo 1 do complicado apuramento para o Campeonato do Mundo.
Frente à 72ª selecção do ranking FIFA, nitidamente de outro “campeonato”, Portugal (10ª) não precisou empregar-se a fundo para construir um resultado justo e normal: o técnico pôde solidificar processos e testar novas soluções para o futuro.
A jogar em "casa", com o apoio de quase 15 mil emigrantes, Portugal apontou à baliza adversária desde início e, um ou outro deslize dos africanos, permitiu adivinhar um golo prematuro: Deco (04 minutos) cobrou um canto na esquerda e Bruno Alves cabeceou para o fundo das redes, aproveitando um certo desnorte do guarda-redes contrário.
A equipa das "quinas" controlava uma equipa aguerrida, mas pouco consistente em termos colectivos: apesar disso, Parker (8 e 36) obrigou Eduardo a defesas incompletas e, mais tarde, em desequilíbrio, não acertou na baliza deserta, nos únicos lances de ataque dos pupilos de Joel Santana até ao intervalo.
Aos poucos, Portugal, que revelava natural falta de ligação entre alguns dos seus elementos, que nunca actuaram juntos, ia perdendo fulgor, mas, mesmo assim, o guarda-redes Khune estava em permanente atenção, pois sucediam-se os remates e cruzamentos lusos.
Edinho (20), Nani (21, 34 e 39) e Maniche (28) tentaram sacudir um jogo que se ia tornando insípido, mas o descanso surgiu com vantagem mínima portuguesa.
O figurino do desafio manteve-se na etapa complementar e, aos 56 minutos, Twala introduziu a bola na sua própria baliza, num lance em que se antecipou a Edinho, que se preparava para coroar a sua estreia na selecção com um golo.
No minuto seguinte, entraram Cristiano Ronaldo, Simão e Raul Meireles, mas não mexeram com o jogo. Pelo contrário, a equipa deu sinais de alguma displicência e até perdeu fulgor, recebendo impaciência e alguns assobios das bancadas.
Fonte: Lusa» in http://infordesporto.sapo.pt/Especiais/Mundial_2010/Noticias/noticiamundial_2010_futselportugalafricasulcro_310309_613058.asp
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