27/03/09

Amarante Ansiães - Freguesia de Ansiães em Amarante, lá bem nos altos do Marão!









«A Freguesia

São Paio de Ansiães merece que comecemos por louvar a sua beleza.

De Sant'Anna Dionísio, deixamos o seguinte excerto: "Entra-se na zona florestal. Passa-se pelo vilarejo de Ansiães".

Do granito transita-se para o lombo xistoso do Marão, propriamente dito.

A paisagem começa a ser grandiosa; os horizontes, vastíssimos. Em dado instante descobre-se ao cimo o miradoiro da Boa Vista, sobre o qual se encontra a Pousada de São Gonçalo.

Ansiães dista dezoito quilómetros da sede do concelho.

No sudeste do concelho, já no limite com o de Mesão Frio, é uma das maiores freguesias de Amarante. É delimitada por Aboadela, Várzea e Candemil.» in http://www.amarante.pt/freguesias/ansiaes/

«Igreja Paroquial de Ansiães

Tipologia
 
Igreja de uma nave e capela-mor retangular, ambas com tetos de madeira.
Tem torre sineira adossada pelo lado sul.

Cronologia

 
Fundação da Igreja - admite-se que o corpo atual remonte ao séc. XVIII.
Supõe-se que a torre sineira e o altar-mor terão sido acrescentados no séc. XIX e a sacristia no séc. XX.

Estilo

 
Singela e de parco ornato, tanto no exterior quanto no interior, exceto a torre sineira, um pouco mais elaborada, é predominante o espírito “chão”.

Intervenções

 
A intervenção mais relevante terá sido a construção da torre sineira bem como o altar-mor, no séc. XIX, e o acrescento da sacristia no séc. XX.

Dedicação

 
S. Paio

Descrição

 
Planta longitudinal composta de nave única, capela-mor retangular, torre sineira e sacristia adossadas no lado sul. Volumes articulados com coberturas diferenciadas de 2 águas, no corpo da igreja, e 3 águas na sacristia.

A fachada principal é singela e despida de adorno, sendo dominada pela torre sineira, volumosa e de grossa área de implantação.

O conjunto é rematado por cornija e o vértice da cumeeira é encimado por cruz de granito, sendo os cunhais rematados com pirâmides do mesmo material.
A obra da sacristia adotou um desenho pobre, prescindindo da cornija, bem como das molduras das janelas e cunhais.

O conjunto perde por ter sido removido o reboco, o qual permitiria realçar as molduras, cunhais, cornijas e demais lavores do granito, que desta forma ficam visualmente dissolvidos no irregular aparelho da pedra não trabalhada que constitui as paredes.

O interior é estruturado em nave única, dividida em dois espaços pelo arco triunfal, que é bastante amplo, embora de reduzida proporção face à altura da nave.

Um lambrim de azulejos em azul está aplicado nas paredes laterais.

O teto da nave principal é de três planos, em estafe pintado de branco, o da capela-mor é de volta perfeita, revestido a madeira, sem ornamentos.

A iluminação da capela-mor é feita por um óculo redondo, rasgado para substituir uma janela que foi encoberta pela colocação do altar-mor. A iluminação da nave faz-se por duas janelas laterais de pequena dimensão.

O altar-mor é de feitura recente, ao gosto barroco, com colunas salomónicas e profusão de aplicações de talha simples a dourado. Tem dois nichos, um dos quais tem Stº António com menino, encontrando-se o outro vazio (ocasionalmente?).

A nave apresenta cinco altares laterais, sendo um de granito incrustado, dedicado a Nossa Senhora de Fátima. Dos restantes, todos embutidos, os dois mais próximos do arco triunfal são de fábrica idêntica ao altar-mor, sendo os outros dois de feitura recente, simplesmente revestidos a madeira envernizada e de integração duvidosa. Um daqueles acolhe uma pintura representando o Inferno / Santa Rita e S. Cristóvão, tendo o outro uma representação de Cristo crucificado.
Os mais recentes acolhem uma representação do coração de Cristo e uma Senhora com menino.

O coro, muito singelo, tem acesso pela escada do campanário.
Sob o coro está o batistério, embutido, de apresentação dissonante, por ter sido retirado o reboco da parede que o enquadra.» in http://www.amarante.pt/freguesias/ansiaes/index.php?op=conteudo&lang=pt&id=23

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