Mostrar mensagens com a etiqueta Amarante Pintura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Amarante Pintura. Mostrar todas as mensagens

13/02/19

Amarante Pintura - No âmbito do Programa Evocativo do Centenário da sua morte, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso em Amarante apresenta “Máscara do Olho Verde” e “Casa do Ribeiro”, obras primas do precursor do modernismo.




«Obras do precursor do Modernismo Amadeo de Souza-Cardoso no Museu Municipal de Amarante

No âmbito do Programa Evocativo do Centenário da sua morte, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso em Amarante apresenta “Máscara do Olho Verde” e “Casa do Ribeiro”, obras primas do precursor do modernismo.

Até 25 de outubro, os visitantes do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso em Amarante têm a oportunidade de visualizar duas obras, de coleção particular, do percursor do modernismo, intituladas “Máscara do Olho Verde” datada por volta de 1915, e “Casa do Ribeiro” uma pintura a óleo, de 1913. 

Para José-Augusto França, historiador, sociólogo e crítico de arte português em a “Casa do Ribeiro” – figura entre as obras de referência do artista – Amadeo “(…) usou temas locais, ainda fantasiados cenograficamente, como a Casa de Manhufe, esta com o ar acastelado, a Cozinha de Manhufe, a Casa do Ribeiro e, de certo modo também, a Procissão do Corpus Christi, em Amarante. Se os anos de 1912 e 1913 foram decisivos para o cubismo parisiense, Amadeo estava lá (…)”. Amadeo transpõe para a sua obra a intensidade cromática inspirada na natureza, na terra e nas gentes que o rodeavam.

“Em 1915, as máscaras ora parecem ser inspiradas pela arte negra ora pela oceânica”, referiu o historiador e crítico de arte Rui Mário Gonçalves. Aqui se enquadra a obra “Máscara do Olho Verde”, considerada por Emídio Rosa de Oliveira, fortemente expressionista, revelando “através dos pontos de cor informais combinados com a violência de traçados angulares inspirados pelas máscaras africanas, a proximidade de Amadeo com os expressionistas que trabalham na Alemanha”.

O espaço expositivo do Museu fica, assim, enriquecido com mais duas obras da autoria de Amadeo de Souza-Cardoso, uma valorização que decorre no âmbito do Programa Evocativo do Centenário da sua morte.» in https://www.paivense.pt/cultura/2019/02/obras-do-precursor-do-modernismo-amadeo-de-souza-cardoso-no-museu-municipal-de-amarante/


(Documentário - "Amadeo de Souza Cardoso - À velocidade da inquietação" - emitido na rtp 2)

23/07/18

Amarante Pintura - A Exposição 
Os Modernistas, Amigos e Contemporâneos de Amadeo de Souza-Cardoso, que acaba de inaugurar em Amarante, no museu que leva o nome do pintor português da primeira geração de modernistas (do início do século XX).


(A obra "Rio de Janeiro", de António Carneiro) 

FLORBELA ALVES 

«Os modernistas que aprenderam a olhar e a ver em exposição no Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante

Seis dezenas de obras de 14 pintores modernistas da Coleção Millennium bcp chegam à terra natal daquele que é considerado o maior de todos eles: Amarante. A exposição Os Modernistas, Amigos e Contemporâneos de Amadeo de Souza-Cardoso pode ser vista até fim de outubro

A Pintura modernista ocupa um lugar importante na Coleção Millennium bcp, cujas obras nos têm sido apresentadas amiúde. Desta vez, chegam à cidade “do maior dos modernistas, Amadeo de Souza
-Cardoso”, congratula-se a historiadora Raquel Henriques da Silva, curadora da exposição 
Os Modernistas, Amigos e Contemporâneos de Amadeo de Souza-Cardoso, que acaba de inaugurar em Amarante, no museu que leva o nome do pintor português da primeira geração de modernistas (do início do século XX).

O que une estes 14 pintores, que nos apresentam 59 obras, “é a vontade de pôr em causa o modo como até então a pintura representava o que vemos à nossa volta”, sublinha a curadora no texto do catálogo da exposição. Estes artistas, que iniciaram as suas carreiras entre 1900 e 1930, “não pretendem que o espectador admire a perfeição, confundindo a arte com a vida, mas mostrar os processos de trabalho; para eles uma obra de arte é recriação, não cópia”, reforça. O circuito expositivo acompanha a disposição das salas do museu, obra do arquiteto Alcino Soutinho, e um dos primeiros espaços museológicos pensados para a Arte Contemporânea.

Raquel Henriques da Silva reconhece que estas obras da primeira metade do século XX, poucas vezes mostradas ao público, “não são fáceis de ver”. Têm uma variedade de técnicas e temas, desde as paisagens aos retratos ou às naturezas-mortas. De Amadeo de Souza-Cardoso, “o que morreu mais cedo desta geração tão promissora”, veremos duas pinturas: Paisagem (1912) e Montanhas (1910). Marçano (1939), de Almada Negreiros, será, aponta Raquel Henriques da Silva, uma das “obras inesquecíveis”, bem como Cavalos, de Dordio Gomes – uma das seis pinturas do artista em exposição –, Rio de Janeiro, de António Carneiro, as pequenas paisagens francesas de Francis Smith ou ainda “as figuras inquietantes” de Júlio [dos Reis Pereira, irmão de José Régio]. A exposição, que inaugura ao mesmo tempo que a cidade recebe o festival MIMO, pode ser visitada até 28 de outubro, mês em que se assinala o centenário da morte de Amadeo.

A curadora e historiadora de arte Raquel Henriques da Silva fará algumas visitas guiadas à exposição, em Amarante, em datas ainda a definir.

Museu Amadeo de Souza-Cardoso > Alameda Teixeira de Pascoaes, Amarante > T. 255 420 282 > 20 jul-28 out, ter-dom 10h-12h30, 14h-18h > €1» in http://visao.sapo.pt/actualidade/visaose7e/ver/2018-07-21-Os-modernistas-que-aprenderam-a-olhar-e-a-ver-em-exposicao-no-Museu-Amadeo-de-Souza-Cardoso-em-Amarante

30/12/17

Amarante Pintura - Acácio Lino, distinto pintor paisagista, com um vivo sentimento da natureza, é também um pintor histórico de alto valor.


«Acácio Lino - Nasceu em Vila-Meã em 1878. Distinto pintor paisagista, com um vivo sentimento da natureza, é também um pintor histórico de alto valor, como o prova o seu quadro sôbre Inês de Castro, «O grande desvairo». Professor da Academias Portuense de belas Artes. Dos seus quadros, podemos destacar «Jasmins do Cabo», «Lavoura simples», «Os moleiros de Travanca», etc.» in Portugal Económico Monumental e Artístico, Fascículo LIV, Concelho de Amarante.




"O menino e o burro", óleo sobre tela, assinado e datado em 1944, por Acácio Lino.



"Grande Desvario", óleo sobre tela, assinado e datado de 1916 por Acácio Lino.


(Teto de Acácio Lino, na Pastelaria "A Serrana")



("Moleiros de Travanca", Vila Meã - Amarante, óleo sobre tela datado de 1934, da autoria do pintor e escultor Acácio Lino)


#amarante    #pintura    #vilameã    #travanca    #acáciolino    

26/12/17

Amarante Pintura - "- Uma das personalidades amarantinas mais em destaque, que honra não só a terra em que nasceu, como o paiz a que pertence, é António Carneiro, pintor.", Teixeira de Pascoaes, 1917.




«Há tempos, no Club, em interessante cavaqueira com o nosso grande poeta e filosofo Teixeira de Pascoaes, passando em revista as individualidades amarantinas, antigas e modernas, que se tornaram notáveis, disse-me o poeta:

- Uma das personalidades amarantinas mais em destaque, que honra não só a terra em que nasceu, como o paiz a que pertence, é António Carneiro, pintor.

Em seguida, com a convicção d'um apaixonado, deu-me uma ideia da obra que este artista realizou nos últimos anos, obra que define o temperamento pessoalíssimo de A. Carneiro; temperamento de uma grande emotividade, toda alma, vendo sempre a realidade atravez da concepção do seu espírito.

Quem rabisca estas linhas não tem elementos para fazer critica à obra do grande pintor; mal a conhece. Ainda assim, algumas telas de pequenas paizagens que vi executar em Amarante, ha muitos anos, deram-me a impressão tão bem definida pelo nosso poeta. Paizagens em que tudo era vago, d'uma iluminação dolente, melancolica, indeciza, quasi tristes - talvez como a sua alma - tendo apenas umas tonalidades claras, longicuas, como raios d'alegria a quererem afuguentar a melancolia do conjunto, mas conseguindo apenas fazer entristecer mais o motivo principal. Eram pedaços da realidade vistos atravez do seu temperamento d'artista?

Quasi nada conheço de pintura; o meio e as luctas rasteiramente prosaicas da vida não me facultaram entrada nos dominios da arte; por isso, talvez só como herança ancestral o meu espirito se comove com a boa musica, com bons versos e com o desenho nas suas multiplas variantes.

Prosaica como me parece ser a  minha psicologia, o pintor Carneiro teve ocasião de me impressionar quandi vi a fotogravura d'uma sanguinea o «Baptismo» em que a figura toda ideal do Christo contrasta com as formas atleticas, masculas, pebeias do rude Baptista.

Quem o conhece em Amarante?

Poucos, muito poucos. É que... ninguém é profeta na sua terra. Quando o vemos passar nas ruas da vila, nas raras vizitas que nos faz, com o seu perfil nazareno, poucos calculam quanta tenacidade, quanta preserverança reprezenta esse rapaz velho - terá quarenta anos? - que confiado no seu valor e na sua boa estrela, venceu tantas contrariedades, e que o tornará uma glória nacional.» Editor Flor do Tâmega, Agenda - Almanach para Amarante 1917.



António Carneiro - "Contemplação"


19/05/17

Amarante Pintura - Foram recentemente concluídos os trabalhos de restauro de dois painéis retabulares seiscentistas “Anunciação” e “Apresentação do Menino Jesus no Templo”.





«Painéis retabulares restaurados regressam ao Museu Municipal

Foram recentemente concluídos os trabalhos de restauro de dois painéis retabulares seiscentistas “Anunciação” e “Apresentação do Menino Jesus no Templo”. A intervenção foi executada por uma empresa especializada e entretanto as peças já estão de regresso ao Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC).

De acordo com o relatório que resultou do restauro, as pinturas apresentavam patologias associadas ao envelhecimento dos materiais constituintes, a intervenções passadas e às condições ambientais a que estiveram expostas. Na superfície ostentavam um material extremamente escuro que impedia a sua correta visualização, inclusivamente a composição.

Após a limpeza foi possível perceber que a camada pictórica se encontrava em ótimo estado de conservação, apenas com pequenas lacunas na rede de estalados naturais que acompanham o sentido dos veios da madeira. Em ambas as peças existiam marcas de queimadura pontuais, provavelmente pela proximidade com uma vela, dada a forma de “lágrima” da queimadura resultante. Nessas áreas a camada pictórica estava escurecida e com pequenas bolhas e a madeira tinha partes carbonizadas.

A intervenção realizada tornou visível, em ambas as peças, a qualidade das pinturas, provavelmente realizadas a técnica de óleo. Como referido no inventário do MMASC estas duas pinturas integrariam um conjunto de cinco, pertencentes a um retábulo designado “Vida da Virgem Maria”. Os restantes três painéis relativos à “Visitação”, “Adoração dos Magos” e “Adoração dos Pastores” encontram-se, de momento, desaparecidos, não tendo sido possível apurar a sua proveniência original.» in http://www.cm-amarante.pt/pt/noticias/paineis-retabulares-restaurados-regressam-ao-museu-municipal

21/03/17

Amarante Pintura - A artista amarantina, Joana Antunes, interpela-nos com a sua mais recente obra: "Like a Bird".


(Joana Antunes, "Like a bird")

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10208970210912515&set=a.1123797575158.2018746.1233671008&type=3&theater


Nelly Furtado - "I'm Like A Bird"



"I'm Like a Bird
Nelly Furtado

You're beautiful and that's for sure
You'll never ever fade
Your lovely, but it's not for sure
And I won't ever change
And though my love is rare
And though my love is true
I'm like a bird
I'll only fly away
I don't know where my soul is (Soul is)
I don't know where my home is
And baby all I need for you to know is
I'm like a bird
I'll only fly away
I don't know where my soul is (Soul is)
I don't know where my home is
And I need for you to know
Is your faith in me brings me to tears
Even after all these years
And it pains me so much to tell
That you don't know me that well
And though my love is rare
And though my love is true
I'm like a bird
I'll only fly away
I don't know where my soul is (Soul is)
I don't know where my home is
And baby…"

02/03/17

Amarante Pintura - Dia 11 de março, às 21h30m, será a inauguração da Exposição "Retorno" da artista Patrícia Azevedo, A Gatilho, na galeria Porta 43.



«"Retorno" de Patrícia Azevedo

A valorização dos artistas amarantinos continua.

A Gatilho, apresenta assim mais uma exposição das várias que passarão na nossa Galeria na Porta 43.

Dia 11 de março, às 21h30m, será a inauguração da Exposição "Retorno" da artista Patrícia Azevedo.

Entrada Livre.» in https://www.facebook.com/gatilhodeamarante/photos/a.189510187899377.1073741832.181278372055892/618141161702942/?type=3&theater
Pin It button on image hover