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02/09/09

Convento de Mancelos em Amarante, visita da familia Babo da Casa do Convento ao Sr. Melo de Entre-os-Rios, Casa do Pedregal em Entre os Rios, Penafiel, em carro de bois!








































Esta viagem de carro de bois de Mancelos Amarante, até a Casa do Sr. Melo de da Casa do Pedregal, Entre-os-Rios, Penafiel em que a minha Mãe e a minha Avó participaram, deu brado na ocasião. Dos Babo's foi também o Tio Azuíl e a Tia Maria Amélia, padrinhos da Minha Mãe, da Casa da Calçada, Mancelos, cuja fotografia do casal se pode ver nesta postagem. Segundo a minha Mãe, quando chegaram a Penafiel, ouviram-se comentários do género: "olhem devem ser mineiros do volfrâmio", que vão ao Porto de carro de bois. Os bois do Sr. Joaquim foram muito cobiçados em Penafiel, tendo mesmo sido objeto de proposta de compra, tal era a imponência da junta de Bois do Senhor Joaquim. Pode-se ver também um menino a acompanhar a Junta de Bois, auxiliando o Sr. Joaquim, que é o Dr. Amadeu Sousa, irmão do Senhor José Sousa de Manhufe, pessoa que sei que vai gostar de mais uma estória de Mancelos de antanho! A minha Mãe refere que a visita serviu para conhecer a Ponte de Castelo de Paiva, Hintze Ribeiro, a tal que ruiu fatalmente para muita gente em 2003 e na qual atravessei diariamente nos três anos letivos anteriores, dado que lecionei na Escola Secundária de Castelo de Paiva e com a ponte sempre a abanar. Dedico esta postagem igualmente ao meu colega, Professor Quintas, de Castelo de Paiva, que tão bem me recebeu na Escola Secundária local e que foi Padre em Mancelos, como alguns mancelenses se devem recordar e a quem aproveito para enviar um abraço. Agradeço mais uma vez a amabilidade da Minha Prima, Dra. Júlia Babo, que guarda estas fotografias valiosas, pelo menos para mim e para a minha Mãe e as partilha connosco e com todos os mancelenses, que amam e vivem a sua terra com intensidade!

15/11/08

Amarante Mancelos - Convento de Mancelos, Amarante - Recordações dos Babo's!






























































































































































































Convento de Mancelos, Imagens de meados do Século XIX até meados do Século XX, repare-se que existia uma Casa de Guarda na Torre Militar da Igreja de S.º Martinho de Mancelos, o cruzeiro estava em baixo e a entrada da Igreja era caiada de branco. Na terceira foto podemos ver a minha Mãe, a Prima Júlia Mãe, a Prima Júlia Filha e o Primo Guilherme; dois infelizmente já não fazem parte do Mundo dos vivos...

25/10/08

Amarante Mancelos - Adro da Igreja de Mancelos, Amarante, passado, ano de 1945 e presente, 2008!

O passado e o presente de um local que diz muito às pessoas de Mancelos e a mim, mais à minha família, os Babo's! Veja-se aqui uma fotografia presente e outra que remonta a 1945, ano da Comunhão Solene da Minha Mãe, num ano marcante para a humanidade... de qualquer forma, este local é sempre mágico, para quem gosta dele, como eu!

22/10/08

Amarante Literatura - Familiares de Carlos Babo doam o Espólio Artístico do Escritor, ao Município de Amarante!

«Familiares de Carlos Babo doam mais espólio ao Município


Familiares do escritor e advogado Carlos Babo doaram ao Município de Amarante, na pessoa do Presidente da Câmara, Armindo Abreu, mais espólio do escritor e advogado, constituído por bibliografia activa, manuscritos e iconografia, designadamente cartões (inclusive o seu Bilhete de Identidade original) e fotografias várias.

Em Dezembro de 2007, a Municipal Albano Sardoeira havia já ficado depositária de espólio do escritor, constituído por livros, manuscritos e correspondência trocada com figuras suas contemporâneas, como Teixeira de Pascoaes e Raul Brandão, ao qual se juntará o agora doado.

Carlos Cândido dos Santos Babo nasceu em Figueiró, concelho de Amarante, a 4 de Setembro de 1882. Filho de Eduardo Pinto dos Santos Teixeira e de Isabel Cândida Teixeira Babo, nascida no Rio de Janeiro, de pais naturais de Amarante, ambos proprietários e com rendimentos no Brasil.

Os Babo eram família vinda da Idade Média, de Herzegovina, que se fixaram em entre Douro e Minho. Eduardo Teixeira era um homem educado e culto.

Carlos Babo ingressou na Faculdade de Direito, em Coimbra, em 1898 e concluiu em 1904 a sua formatura.

Em 6 de Outubro aceitou o cargo de chefe de Gabinete no Ministério do Interior, que acumulava com o da Instrução. Interveio na Repartição Pedagógica da Instrução Primária e foi Secretário-Geral do Ministério da Instrução, inaugurado em 1913.

Elevam-se a muitas centenas as crónicas e artigos que escreveu em Alma Nova, República, Pátria, Liberdade, Humanidade, Diário de Lisboa, Primeiro de Janeiro, Montanha, O Clarim, Voz da Justiça, Figueirense, O Raio, etc., jornais que foram silenciados pelo salazarismo.

Trabalhador infatigável, Carlos Babo passava muito tempo no seu escritório a escrever. Não ia ao cinema, ao teatro, nem a concertos. Um quarto interior com janela para o saguão, uma cama de ferro, uma cadeira, uma mesa de pinho e uma arca velha onde guardava os papéis. Trabalhava até altas horas.

Os homens da República, como Carlos Babo, foram certamente românticos e ingénuos mesmo. Mas resistiram contra a Monarquia Secular, proclamaram a República, edificaram as bases de uma nova nação que continuou e ainda hoje está em marcha.» in http://www.cm-amarante.pt/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=815541&id=1620
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Aqui na foto o meu Primo, Alexandre Babo, recentemente falecido, filho de Carlos Babo que, tal como o pai, mantiveram sempre uma grande amizade com os Primos de Mancelos, mormente a minha Mãe e Avó. Conheci no final da sua vida, o Primo Alexandre Babo, que muito tentou junto das entidades locais criar a Fundação Carlos Babo, mas tal não foi possível concretizar. 

No entanto para mim foi muito bom, li os seus livros que me ofereceu atenciosamente e adorei conversar e trocar correspondência com ele. Que a Autarquia de Amarante saiba dar bom fim a tão valioso espólio cultural. Alexandre Babo ficaria contente, se Amarante homenageasse o seu Pai, o Grande Escritor e Intelectual Republicano, Carlos Babo.

Este espólio foi oferecido ao Município de Amarante pela família Babo, mas pelos vistos há famílias com muito mais recursos, que vendem espólios ao mesmo Município, em tempos de escassez de fundos... lamentável! Continuamos como nas governações xuxalistas, a semear Fundações a esmo, à custa do Zé Povinho!!!

11/11/07

Arte Literatura - Morreu, o Dramaturgo, Jornalista e Escritor, Alexandre Babo!

«Alexandre Babo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alexandre Feio dos Santos Babo (Lisboa, 30 de Julho de 1916 - Cascais, 2 de Novembro de 2007) foi um dramaturgo, jornalista e escritor português.
Índice[esconder]
[editar] Biografia
Alexandre Babo ingressou em 1933 na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, licenciando-se em 1939. Foi desde muito novo militante anti-fascista e democrata. Em 1936 entrou para a Maçonaria, fazendo parte da Acção Anticlerical e Antifascista e do Bloco Académico Antifascista, onde lutou contra o salazarismo. Em 1941 fundou com Amaral Guimarães e Abílio Mendes as Edições Sirius que tiveram uma importante contribuição cultural. Após a Segunda Guerra Mundial, vai para Paris como delegado da revista Mundo Literário. Em Londres foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e, posteriormente, em 1960, foi correspondente do Jornal de Notícias e cronista da BBC.
Em 1943 ingressou no Partido Comunista Português. Como advogado interveio nos julgamentos do Tribunal Plenário do Porto e no Supremo Tribunal de Justiça em defesa de acusados políticos. Fez parte do Conselho do Porto do Movimento de Unidade Democrática e da Comissão Distrital da Campanha do General Norton de Matos.
Enquanto exercia advocacia no Porto fundou, junto com António Pedro e Egito Gonçalves, o Teatro Experimental do Porto. Separou-se deste para, em 1960, contribuir para a fundação do Teatro Moderno do Clube Fenianos Portuenses junto com Luís de Lima e Fernando Gaspar. Foi director do Círculo de Cultura Teatral e em 1964, de volta a Lisboa, fundou O Palco, Clube de Teatro. Fez crítica de teatro durante dez anos.
Entre 1961 e 1965 foi colaborador permanente do Jornal de Notícias, com uma crónica às segundas-feiras. Desde 1965 exerceu advocacia em Lisboa. No campo das letras dedicou-se ao teatro, à ficção, à crítica, ao jornalismo e à tradução. Foi um dos fundadores da Associação Portuguesa de Escritores, em 1973, tendo sido sócio honorário daquela associação e cooperante da Sociedade Portuguesa de Autores desde 1977. Foi co-fundador da Liga Para o Intercâmbio Cultural Social Científico com os Povos Socialistas, da Associação Portugal-URSS. Com outros, ajudou a fundar a Associação Portugal-RDA, sendo seu secretário-geral até à unificação das Alemanhas.
Várias das suas obras foram proibidas pela censura da PIDE. Recebeu a medalha de mérito cultural da Câmara Municipal de Cascais, vila onde vivia. Faleceu aos 91 anos, no dia 2 de Novembro de 2007, no Hospital de Cascais.
[editar] Algumas obras publicadas
[editar] Peças teatrais
1951 - Há uma Luz que se Apaga
1955 - Encontro
1961 - Estrela para um Epitáfio
1972 - Jardim Público
1977 - A Reunião
[editar] Contos
1957 - Autobiografia e Alguns Contos
1972 - Sem Vento de Feição
[editar] Ensaio
1958 - Problemas de Teatro» in Wikipédia.

«Morreu Alexandre Babo Fundador do TEP faleceu aos 91 anos O dramaturgo Alexandre Babo, 91 anos, um dos fundadores do Teatro Experimental do Porto, faleceu sexta-feira à noite, no Hospital de Cascais, disse à Lusa fonte familiar
Lusa
O velório decorre este domingo, de manhã, na Igreja Paroquial da Parede (arredores de Lisboa), efectuando-se o funeral segunda-feira. A cremação não tem ainda hora e local definidos, disse a mesma fonte. Natural de Lisboa, Babo licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa, em 1933, exerceu a advocacia, fundou com o poeta Egito Gonçalves e o jornalista João Maio o Teatro Experimental do Porto, convidando para encenador o pintor António Pedro. Daquele grupo separou-se em 1960 para dirigir, com Luís de Lima e João Apolinário, o Grupo de Teatro Moderno, também no Porto, no Clube dos Fenianos. Desde muito novo foi anti-fascista, tendo em 1936 entrado para a Maçonaria e em 1943 para o Partido Comunista Português. Entre as suas peças refira-se "Há uma luz que se apaga" e "Estrela para um epitáfio". Com o jornalista e escritor Orlando Neves escreveu "O mundo dos porquês" para jovens. Editou ainda dois livros de contos, o ensaio "Problemas de teatro" e uma autobiografia em dois volumes intitulada "Recordações de um caminheiro - entre duas guerras" (1984) e "Recordações de um caminheiro - a longa espera" (1993). » in SIC Online
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A família da minha Mãe, os Babo's, estão a desaparecer de forma acelerada. Agora foi o seu primo, Alexandre Babo, que só conheci pessoalmente, por duas vezes, a primeira, há cerca de 12 anos, em que ele foi recebido na Câmara Municipal de Amarante, no sentido de criar uma Fundação, em Figueiró, em honra do seu pai, o escritor, Carlos Babo. A segunda vez, foi no dia do meu casamento, em que ele já muito debilitado, fez questão de se descolar de Lisboa a Amarante, para assistir à cerimónia e me dar a honra da sua presença. Com a minha mãe, mantinha um ritual, de trocar correspondência mensalmente, pois ele sempre dizia que eram já poucos os Babo's, por isso queria perpetuar esse contacto familiar. Como presente, no meu casamento, ofereceu-me um quadro que coloquei na minha sala de estar e o seu excelente livro, "Memórias de um caminheiro". Que melhor prenda eu poderia receber de um homem das artes: obras de arte, que era o que ele mais estimava; a arte, sob qualquer forma de expressão. O Mundo fica infinitamente mais pobre sem pessoas assim, sem esta sensibilidade estética. Até sempre primo Alexandre Babo, paz à sua alma!


Peça que o falecido Primo Alexandre Babo me ofereceu, no meu casamento e que guardo com grande honra!


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